História O Apocalipse the walking dead - Preocupações ..... e Nova York?

Clarke Pov.

 

 

Chegamos à minha casa por volta de meio dia ou talvez duas, não sei muito bem a hora já que os celulares que estavam com a gente descarregou e a eletricidade não estava mais pegando.

Eu os levei para dentro, entramos e vimos tudo revirado, a minha sala estava uma zona junto com a cozinha que tinha comida até no teto.

 

Lexa: Clarke eu acho que tem alguém na sua casa. – disse em voz baixa.

 

“esperem-me aqui”

 

 

Lexa: O que você vai fazer?

 

 

“eu só vou ali e já volto”

 

 

Não dei chance para ela retrucar, fui para a garagem em passos rápidos, entrei e fui direto para onde ficam as coisas do meu pai e peguei a espingarda que ele tinha escondido para proteção, carreguei e peguei também a caixa de balas para prevenção, voltei para onde Alexandra estava ela levou um pequeno susto quando cheguei com a arma em minhas mãos.

 

 

Lexa: o que pensa em fazer?

 

 

“se tem gente mesmo na minha casa vou estar preparada”

 

 

Subi as escadas com cuidado em quanto Alexandra só olhava para mim com indignação estampado em seu rosto, em passos lento vou de quarto em quarto para ter certeza que ninguém mais estava aqui.

Depois de vasculhar todos e não encontrando ninguém desço para a sala novamente e encontro Alexandra e Aden tentando arrumar pelo menos um pouco da bagunça que deixaram minha casa, deixo a espingarda encostada na parede vou para perto deles.

 

“não tem ninguém, eu acho que só fizeram uma festa e foram em bora”

 

 

Lexa: ainda bem. – soltou um suspiro

 

 

“vou para a cozinha ver se sobrou algo para gente comer”

 

 

Lexa: Clarke onde posso tomar um banho... é que eu estou toda suja...e eu não....

 

“Ah é.... vem comigo”

 

Eles me seguiram para o andar de cima e os levei para o banheiro do quarto de hospede e pedi pra esperam lá, enquanto isso fui ligar o gerador para ter água quente e um pouco de luz, também peguei toalhas limpas para eles, voltei para o quarto entregando as toalhas.

 

 

 

“eu liguei o gerador então vocês podem tomar banho no quente, mas não demorem por que não sei quanto tempo vai ficar e eu também preciso tomar o meu”

 

 

Lexa: pode deixar, vamos ser rápidos.

 

[....]

 

Estava terminando o macarrão e a carne que achei na despensa quando Aden apareceu na cozinha já tomada banho e roupas novas em seu corpo e seu cabelo levemente molhado penteados para o lado.

 

“quer alguma coisa Aden”

 

 

Aden: é que a Lexa tá pedindo..... é...

 

 

“oque? Pode falar Aden não precisa ficar sem jeito!” – dou um mine sorriso.

 

 

Aden: Ela está pedindo shampoo e condicionador. – ele devolve o sorriso.

 

“tá bom! Faz o seguinte, fica aqui de olho nas panelas em quanto vou lá pegar as coisa para ela....

 

 

Aden: não, deixa que eu vou....é que e-ela vai...

 

“ qual é o problema?”

 

 

Ele fica levemente vermelho e gagueja.

 

 

Aden: e-eu não-se-ei se vo- você sabe... ela é di-fe-ferente.....

 

 

Nessa hora vem à imagem da Alexandra no banheiro tentando limpar o mousse de chocolate que derramei em suas calças, e descobri que ela é intersexual, meu rosto fico automaticamente vermelho de vergonha por cair à ficha, se eu fosse levar as coisas para ela eu iria ver ela nua. Para disfarça meu constrangimento me viro e finjo pegar algo nas prateleiras começo a falar sem parar.

 

“se-i-sei sim Aden... o shampoo e o condicionador estão no lado esquerdo da prateleira do banheiro”

 

Aden: você está bem com isso?

 

“como?”

 

Aden: é que nem todo mundo.... como se fala mesmo?

 

“aceita”

 

Aden: não! Como é que é mesmo?... – ele fica pensativo.

 

“tem preconceito, ou...”

 

Aden: não! Deixa pra lá quando eu lembrar eu falo...Ah é! Obrigado

 

 

“pelo que?”

 

 

Aden: por não rejeitar a Lexa e ajudar ela a me encontrar. – ele da um sorriso sincero.

 

“de nada” - eu devolvo o sorriso.

 

 

Aden: deixa-me ir se não a Lexa vai ficar brava...

 

 

“ok”

 

Depois da nossa breve conversa eu volto a fazer a comida, termino e começo a ajeitar a mesa quando Alexandra desse as escadas com Aden e vem até mim para ajudar.

 

 

Lexa: Clarke se você quiser ir tomar o seu banho... Pode ir que eu e Aden terminamos aqui.

 

 

Agradeci e fui tomar um banho relaxante, ligo o chuveiro e a água cai no meu corpo causando um pequeno arrepio, em quanto estava debaixo do chuveiro minha mente voltou para a casa do Bellamy, o que aconteceu com ele e Harper nunca mais vai sair da minha cabeça e minha maior preocupação era meus pais, que desde que isso tudo aconteceu não sei se eles estão bem ou estão mortos, ou se estão como a Harper, esse ultimo pensamento me aterroriza mais que os outros, por que se estiveram eu não vou saber como prosseguir.

Volto a mim antes que eu começo a chorar de novo, termino de tomar banho saio do banheiro em rolada na toalha, vou para meu closet e pego minha peças intimas e um pijama já que é mais confortável e volto para o quarto, estava me preparando para tirar a toalha quando a porta abriu me dando um susto.

 

 

“que Porra” – falo com a mão no meu coração.

 

 

Lexa: Ai Meu deus.... Desculpa, desculpa mesmo Clarke.... eu..é só quer-ia saber s-e –v-você es –esta-va pronta ag -ente comer jun-juntos.

 

Ela fala muito rápida e gaguejando, seu rosto estava vermelho, ela olhava para o chão constrangido.  

 

“Sai Alexandra”

 

 

É todo que consigo falar por está em vergonhada também, ela sai pedindo mil desculpas, assim que ela fecha a porta eu respiro mais aliviada, me troco rapidamente e saio do meu quarto e não á encontro mais, então desço e vejo que eles estão me esperando já sentados em volta da mesa.

Sento-me na ponta, começamos a comer em silencio e pelo canto do olho deu para ver que de vez em quando a Alexandra olhava para mim e ficava com suas bochechas levemente vermelhas e não sei por que, mas deu uma cessação boa de ver ela assim.

 

 

[...]

 

Estava no meu quarto quando a despertador começou a tocar, desligo o mesmo e levanto com tudo e acabo caindo no chão, me levando e vou para o bainheiro e me assusto com a imagem que vejo de mim mesma no espelho, eu estava mais velha e tinha pequenas pintas em meu rosto, meu cabelo estava levemente grisalho, assustada e confusa saio correndo escada baixo procurando pela Alexandra e Aden, mas não encontro nem um dos dois, vou para a área da piscina e vejo dos corpos sentados de costa para mim me aproximo e toco em seus ombros, eles se viram para mim e levo mais um susto, o susto foi tão grande que caio sentada no chão, minha respiração estava desregulada e as lagrimas começam a descer sem parar e começo a me desesperar.

 

“NÃO, NÃO , NÃO, NÃO.... NÃO PODE SER VERDADE...NÃOOOOOOO”

 

Acordo Assustada e toda suada com Alexandra me sacodindo de leve, olho em volta e estou de volta no meu quarto com a diferença que Alexandra e Aden estavam comigo agora.

 

 

Lexa: Clarke você está bem?

 

 

Alexandra estava sentada na minha frente, seu rosto demonstrava preocupação e medo, olho mais uma vez em volta para ter certeza que aquilo foi um sonho.

Aden abre a porta do quarto e vem até mim com um copo de água, ele me entrega e se senta do lado da Alexandra.

 

Lexa: Clarke....

 

“eu estou bem! Eu só tive um pesadelo com meus pais, não precisam se preocupar comigo”- tento deixar eles tranquilos.

 

 

Lexa: quer que dormimos aqui com você?

 

 ela pergunta com receio de eu não aceitar, mas para falar a verdade eu estava com medo de dormir sozinha depois do pesadelo então por que não?!

 

“sim! De preferencia os dois”

 

 

Aden da um sorriso contido tentando me confortar enquanto Alexandra está um pouco em choque por eu aceitar sua sugestão, acho que ela estava esperando um xingamento de mim.

 

Lexa: ok! Eu e Aden vamos pegar as cobertas e mais travesseiros para nós.

 

Eu concordo com a cabeça, eles vão pegar as coisas, olho pela janela e percebo que está escuro, nossa eu dormi tanto assim, nós depois de comer jogamos um jogo de tabuleiro que eu tinha e Aden pediu para jogar e passar o tempo, depois disso só me lembro que falei que estava com sono então eu ia tirar um cochilo no meu quarto, os dois concordaram e ficaram jogando na sala.

Desperto dos meus pensamentos com Alexandra e Aden entrando no quarto com cobertores e travesseiros nas mãos e lanternas, pra que precisam de lanternas? Essa pergunta passava pela minha cabeça.

 

“para que precisamos de lanternas?”

 

 

Lexa: AH! é que o gerador parou... Eu tentei fazer funcionar mais não consegui... Então estamos sem luz.

 

 

“deixa eu ir lá ver”

 

 

Lexa: deixa Clarke, já esta de noite... Vamos dormir e a manhã você resolve isso.

 

 

Meio relutante concordo com ela.

 

Aden: vamos dormir nós três na mesma cama? – Aden pergunta com uma carinha confusa.

 

“tem problema Aden?”

 

 

Aden: não é que gosto de espaço... por se mexer muito – diz envergonhado.

 

 

Uma ideia passou pela minha cabeça, olho para os dois com um sorriso de lado.

 

 

“então porque não pegamos os colchoes das camas de hospedes?!” – falo para eles que aceitam na hora.

 

 

Então levantamos trouxemos os colchoes para o meu quarto e colocamos no chão.

Estávamos deitados já faziam uns quinze minutos e eu nada de voltar a dormir, Aden foi o primeiro a capodar no colchão, tadinho ele estava muito cansado, Alexandra também estava dormindo, eu achava que sim, mas ela se levantou.

 

 

“aonde você vai?” – pergunto curiosa.

 

 

Lexa: eu só vou ao banheiro.

 

 

“Hum” – é só o que respondo.

 

 

Dez minutos depois Alexandra sai do banheiro e caminha até seu colchão, quando ela estava preste a deitar chamo sua atenção.

 

 

“Alexandra”

 

Lexa: oi....

 

“Você acha que meus pais podem ainda estar vivos?” – pergunto com medo das respostas que ela poderia dar. E antes da resposta ouso um suspiro.

 

 

Lexa: sinceramente Clarke, eu não sei o que responder... Eu achava que minha mãe estaria viva e olha no que deu.... Mas pode ser que eles estão seguros em algum lugar lá fora e você só precisa procurar saber se sim ou não.

 

 

Começo a pensar no que ela acabou de falar e para falar a verdade ela tem razão, para saber se eles estão vivos, preciso ir até Nova York procurar por eles se não nunca vou saber se estão vivos ou mortos ou pior.

 

 

“você tem razão! Eu vou procurar meus pais em Nova York” – falo com determinação na voz.

 

Continuação.....