1. Spirit Fanfics >
  2. O Atendente >
  3. Brasileiro e Francês

História O Atendente - Brasileiro e Francês


Escrita por: imakinox

Notas do Autor


Oioioi, gente. Como vão? Espero que todos bem.
Essa one era pra ser de dia dos namorados, mas atrasei alguns minutos FGKGDDGHJDDN o que vale é a intenção e como não dormi, pra mim ainda é dia 12 KDJDKSKDJSK.
Tive a ideia e compartilhei com a linda da @luzinanda, nós rimos muito e ela me ajudou como sempre com as ideias dela. Obrigada, mo, te amo. 🤍
A fanfic tem legenda dessa vez: quando estiver em ITÁLICO o Eren vai falar em PORTUGUÊS/BR com o Levi, quando estiver normal é em francês.
Sim, o Eren é brasileiro aqui. OSKFKSKFKDJ Com o Jean ele vai estar falando sempre português também.
Enfim, é isso, boa leitura e feliz dia dos namorados atrasado 🤍

Capítulo 1 - Brasileiro e Francês


 Eren havia acabado de sair da aula naquele dia e estava caminhando rumo à uma cafeteria que ficava próxima do apartamento que dividiam. Já havia passado por ela diversas vezes no caminho, mas por algum motivo nunca havia entrado nela.  

Estava fazendo intercâmbio há seis meses em uma universidade na França, cursando Engenharia Civil. Como bom intercambista no exterior, Eren misturava os dois idiomas como ninguém, pois ainda estava se habituando com a língua francesa. Nada demais, claro, a época de perrengues já havia passado. O último que se lembrava foi perguntar para um colega de turma onde era o banheiro e ser encaminhado para a direção com acusação de tentativa de assédio; só depois foi entender que havia trocado as palavras e dito — sem querer — para o cara mamar ele. Fala sério, ele nem fazia o seu tipo.

Seus olhos verdes piscaram e brilharam assim que entrou na cafeteria consideravelmente vazia e pararam no atendente que estava atrás da caixa registradora: cabelos pretos lisos em um corte moderno, pele branca como a neve e olhos estreitos tão afiados que poderiam fazer o próximo comercial da marca famosa de facas: “corte rápido, Tramontina”. 

Aquele cara sim fazia o seu tipo. 

— Só falta babar no cara, tenha santa paciência — a voz de Jean, seu amigo que também estava fazendo intercâmbio da mesma cidade e país que o seu, o tirou dos pensamentos. Eren só revirou os olhos e o ignorou. 

Arrumou a jaqueta jeans que usava e prendeu os dois grampinhos pretos que usava na franja, colocou o melhor sorriso no rosto e caminhou até o balcão. 

— Boa tarde, em que posso ajudá-lo? — a voz rouca daquele atendente somada ao idioma francês fez Eren arrepiar inteiro. Até a voz do cara era bonita, como podia?

De repente, Eren teve a certeza que aquele seria o amor da sua vida.

— Eren, ele tá perguntando, caralho! — Jean resmungou, no idioma do país de origem, olhando para o atendente que os encaravam confusos. — Fala logo que você tá caidinho por ele e que é um emocionado de merda. 

— Que tal você ir ver se eu tô lá na esquina, babaca? — Eren rebateu e escorou o braço no balcão. Nos seus sonhos, ele estava sendo muito sexy. 

— Já sabem o que vão pedir? Posso ajudá-los com alguma coisa? — a voz do atendente gatinho os chamou de volta da pequena discussão, Eren riu malicioso e falou:

— Queria uma informação, poderia informar que ônibus eu pego para ir ao encontro da sua boca? — óbvio que ele falou aquilo no próprio idioma e não no francês. 

O atendente apenas piscou os olhos, confuso e neutro, Eren levou o olhar para o crachá pequeno escrito “Levi”. Jean apenas bufou ao lado.

— Retardado mental, ele não fala a nossa língua! 

— Essa é a graça, mesmo que ele seja um gatinho, está na cara que ele não fala nosso idioma e que me daria um fora na primeira oportunidade. Eu ainda quero ter a chance de ver esse rosto bonito mais vezes — Eren deu de ombros, olhando para o cardápio. — Quem sabe um dia eu tome coragem, né?

— Cagão mesmo, puta merda. 

 

(•••)

 

— Eu sinceramente não acredito que você me fez sair nesse frio para vir aqui falar com o seu crush platônico — Jean resmungou irritado enquanto entrava na cafeteria vazia pelo horário. — E ele nem está aqui, puta merda, Eren! 

— Eu tenho certeza que hoje não é a folga dele — Eren coçou a cabeça, confuso. — Acho que ele deve estar fazendo alguma pausa ou ainda não chegou. Pede o mesmo de sempre, vou me sentar no mesmo lugar.

— Pede você, não estou afim.

Eren não entendeu o motivo das orelhas de Jean estarem vermelhas junto do seu rosto. Olhou para o balcão e para o amigo, rindo igual uma criança em seguida. 

— Oh, vai dizer que logo você está apaixonadinho no atendente loirinho? — cuspiu as palavras com desdém. — Hipócrita!

— Vai se foder.

— Estou esperando o meu cappuccino com chantilly, ok? 

Jean xingou e Eren riu igual o merdinha que era enquanto ia se sentar na mesa próxima à janela. Ao se sentar, algo chamou sua atenção: na calçada, do outro lado da rua, o atendente gatinho descia de um táxi. Foi automático levantar e gritar para Jean um “já volto” antes de sair do estabelecimento e ir até o beco que ficava ao lado, tendo ciência que ali ficava a entrada e saída de funcionários. 

Escorou na parede de forma descontraída, como se fosse fumar um cigarro e, para a própria surpresa, viu Levi puxar um maço do bolso e colocar na boca, acendendo em seguida. 

O atendente passou despreocupado por ele, se escorando na outra parede enquanto tragava o cigarro. Ao soltar a fumaça para cima e olhar pra frente, Eren viu os olhos estreitos o encararem profundamente e engoliu seco. 

— Você quer? — ele estendeu a caixinha de cigarro, a voz soando rouca novamente, o sotaque gostoso francês dançando em seus ouvidos. Eren queria, mas outra coisa. 

Na verdade, queria estar colocando a boca em outra coisa — um sorriso malicioso adornou seu rosto enquanto mordeu o lábio inferior, falando no seu próprio idioma. 

Eren notou o atendente piscar enquanto tragava mais uma vez e soltava a fumaça. 

— O que? — falou confuso em francês, fazendo Eren rir. Fofo, ele era muito fofo. Se divertia tanto falando aquelas coisas e saber que ele não sabia que estava sendo cantado tornava tudo ainda melhor. 

— Quero — Eren apontou para o cigarro, falando francês agora, e estendeu a mão, vendo o atendente gatinho rir nasalado ao estender o maço junto do isqueiro. — Obrigado, neném.

Eren pegou um cigarro e acendeu com o isqueiro, devolvendo para Levi em seguida. Saiu do beco sem sequer colocar aquilo na boca e riu de si mesmo por ser tão idiota e cagão. 

Por que havia pegado um cigarro? Ele nem fumava!

 

(•••)

 

— Se você não chegar nele logo eu juro que dou um murro nisso que você chama de cara — Jean resmungava enquanto tomava um milkshake na mesma cafeteria, sentado na mesma mesa, vendo Eren suspirar de forma nada discreta rumo ao balcão onde o atendente gatinho número 1 estava destratando alguém que era inconveniente. 

— Ele parece tão selvagem — Eren quase ronronou, Jean piscou os olhos e olhou para o local, vendo aqueles olhos tão estreitos que poderiam matar alguém enquanto fazia uma das bebidas quentes com certa agilidade. — Imagina como aquelas mãos ágeis não são espertas para fazer outra coisa?

— Pelo amor de Deus, não me faça chamar o Raul no meu milkshake! Caralho, Eren! — o Yeager apenas piscou e olhou para o amigo, ainda tendo a decência de corar ao ver que havia dito aquilo em voz alta. — Você não vale um mísero real.

— Claro, estou mais para valor dólar ou euro — ele riu sacana, Jean só revirou os olhos. — Ou talvez libra.

— Que seja. Agora segura tua onda porque o atendente sanguinário está vindo aí com seus croissants — resmungou.

Eren viu Levi sair do balcão ao ter uma pequena discussão com o outro atendente loiro e aproximar-se com o seu pedido. Esbanjou o seu melhor sorriso para o atendente que, sendo bem direto ao ponto, estava cagando e andando para sua pessoa. Na verdade, o atendente parecia estar no ápice do seu estresse. Eren não ligou, pois Levi ficava muito charmoso daquele jeito.

O pedido foi deixado na mesa diante de um silêncio constrangedor e ensurdecedor, Eren observou o prato com os pãezinhos ser deixado na sua frente e sorriu sedutoramente para o atendente.

— Obrigado — falou. — Desejo a você tudo de bom e melhor nessa vida, ou seja, eu — apoiou o rosto na mão, vendo Levi o encarar por dois segundos antes de se virar para Jean e estender um papel. 

— Para você — o Kirstein nem conteve sua expressão surpresa ao abrir a pequena folha e ver um número de telefone anotado ali. Olhou para Levi com o olhar repleto de dúvida, vendo a boca de Eren se abrir e cair até o chão. Aquilo era sério? 

— Seu telefone? — perguntou, na verdade, Jean gaguejou igual uma criança e Eren quis rir da cara dele se não estivesse chocado com a situação. 

Desde quando escolhiam o seu amigo ao invés dele? 

— O quê? Não, imediatamente tenho crise de ansiedade — o jeito que Levi olhou para Jean com certo nojo e disse aquilo repentinamente fez Eren tossir  para não rir. — Esse é o telefone do meu amigo, o outro atendente do balcão. O nome dele é Armin e ele tá louco pra dar a bundinha seca dele pra você. Então boa sorte aí. 

E dizendo isso saiu, simplesmente saiu, deixando Jean com uma cara chocada olhando para o papel, e Eren com cara de tacho. Tão mortificados com o que aconteceu, não notaram que Levi saiu da mesa com um sorrisinho no rosto após dar uma última olhada para Eren. 

 

(•••)

 

— E aí, rolou? 

Eren tentava tirar alguma informação do date que Jean teve com Armin, mas o amigo parecia tímido demais para falar qualquer coisa. 

— Não tinha o que rolar. 

— Qual é, você parecia um idiota olhando pra ele toda vez que vinha na cafeteria. Agora adivinha? Ele tá te comendo com os olhos nesse exato momento — Eren não foi discreto ao olhar para o loiro e piscar, vendo ele ficar vermelho e desviar o olhar. Então olhou para Jean com um sorriso de merdinha no rosto. — Vocês foderam, né?

— E que tal você ir se foder e parar de se intrometer?

— Não sabia que você era do tipo tímido, quer dizer… jamais pensei que você fosse o passivo alguma vez, ainda mais com o loirinho ali. 

Jean corou tanto que Eren sentiu o calor até onde estava e riu com a afirmação silenciosa. 

— Vai tomar no seu cu, filho da puta. 

— Bom, eu fiz isso ontem, se quer saber. Usei um vibrador enorme e fiquei de quatro enquanto sentia aquilo acabar comigo e fantasiei bastante com o atendente delícia até que…

— Seu pedido, senhor — a voz rouca do atendente trouxe a sanidade para Eren no mesmo instante, que congelou no lugar e o encarou em choque. 

Levi estava com o rosto neutro enquanto observava de camarote suas bochechas corarem automaticamente. Aqueles olhos eram tão profundos e frios, será que seriam assim em quatro paredes também? Se Eren não estivesse ficando louco, poderia dizer que havia rolado um clima entre eles e tudo aquilo terminaria com ele sendo jogado em cima daquela mesa, suas calças abaixadas e sendo empalado como a vadia que era enquanto seus cabelos eram puxados com força. Como será que o atendente era na cama? Bruto? Carinhoso? Vocal? Silencioso? Será que curtia algumas torções? Pois Eren gostava de coisas bem depravadas. 

O calor se estendeu não apenas para as bochechas, como para o meio das suas pernas também. 

Merda, estava ficando excitado. Duro como uma pedra. 

— Onde você vai, caralho?! — perguntou Jean com as sobrancelhas arqueadas ao ver Eren quase fugir do olhar do atendente. 

— Banheiro, eu preciso ir ao banheiro!

Foi rápido ao chegar ao pequeno banheiro e parar em frente à pia, suas mãos apoiaram no mármore branco enquanto a água caía na cuba bonita após a torneira ser aberta. Eren respirou fundo algumas vezes e torcia para que Jean não tivesse visto o seu pequeno momento, caso contrário seria infernizado pelo resto da sua vida. 

Jogou água no rosto para tentar diminuir o calor e quando abriu as duas esmeraldas, encontrou um par de olhos felinos o encarando. Engoliu seco, vendo seu corpo ser analisado pelo outro de forma nem um pouco discreta antes de vê-lo ir até a pia ao lado lavar as mãos. 

Sabe, gatinho, eu não sou ovo, mas sempre que te vejo eu fico todo mexido — Eren esbanjou um sorriso malicioso antes de sair do banheiro, jurando ter visto o atendente gatinho dar um riso nasalado mínimo. 

Estava enxergando coisas mesmo. 

 

(•••)

 

Fazia um mês praticamente que Eren estava no impasse de cantadas ridículas em outro idioma com o atendente gatinho. Havia tomado coragem para chamá-lo pra sair? Não, mas ainda gostava de curtir as expressões confusas que Levi lhe lançava sempre que dizia algo. 

Só que havia algo que não estava preparado e que o deixou em choque: ali, no ponto de ônibus próximo ao campus, estava Levi mexendo no celular ao lado de uma mulher de cabelos castanhos presos em um rabo de cavalo e óculos redondo. A mulher tagarelava muito e ele simplesmente a ignorava enquanto fumava. Os dois com moletons da fraternidade do curso de Direito. 

Eren piscou os olhos com a cena ao seu lado e queria muito que Jean estivesse com ele. O amigo sequer havia ido na aula aquele dia simplesmente por ter ficado a noite toda batendo a merda da cabeceira da cama na parede. Aquele barulho não saiu da sua cabeça, nem mesmo seus fones de ouvido abafaram o som por todo o apartamento que dividiam. Foi assustador e traumático, por assim dizer. 

Jurou ter ouvido a mulher falar algo como “é ele?” para Levi antes de subir na garupa da moto de um homem e sair gritando. Eren piscou e olhou para o atendente, vendo-o revirar os olhos e xingar antes de voltar a atenção para o celular. 

Se aproximou e parou ao lado dele, se sentando no banco, observando que ele parecia estar lendo alguma coisa no celular. Mexeu as mãos ansiosas e abraçou a mochila que carregava, balançando os pés inquietos no lugar ao sentir o perfume que Levi exalava. Era forte e suave ao mesmo tempo, como podia? 

O atendente bufou irritado antes de desligar a tela e tragar mais um pouco. 

Não perdendo a oportunidade, Eren ajeitou a coluna e bateu os cílios na direção dele, sorrindo maroto em seguida. 

Acho que seu celular está com problema, neném, porque meu número não está aí — falou malicioso, vendo o atendente olhar na sua direção. 

Foi então que o impensável aconteceu: Levi parou na sua frente e estendeu o próprio celular. 

Então conserta aí. 

A boca de Eren abriu e caiu no chão, o baque foi tão grande que foi ouvido até no outro quarteirão. Durante meros segundos pensou que havia dito em francês, mas falou no idioma de seu país e foi respondido nele também. 

C-Como? — perguntou e gaguejou, apenas para ter a certeza. 

Você disse que meu celular estava quebrado, então conserta e coloca seu número, baby — Levi respondeu no seu idioma e Eren corou muito. 

— Desde quando? — se referiu a quanto tempo Levi entendia, recebendo um sorriso em resposta. Se arrepiou no mesmo momento. 

— Desde o primeiro dia. Sabe, a área que a cafeteria e o bairro estão é dominada por gente do seu país. Inclusive, meu pai é brasileiro — falou simplista e deu de ombros. — Sei falar o idioma desde criança porque nasci lá, mas depois meus pais se mudaram pra cá por ser a cidade da minha mãe. Enfim, coincidências. 

— Você sabia o tempo todo… — Eren falou após um tempo, ainda desacreditado. — Por que não me disse nada?

— Eu queria ver até onde iria a sua insistência e se seria apenas fogo no rabo — deu de ombros. 

Eren corou até o colo ao se lembrar do seu repertório ridículo de cantadas e flertes, incluindo revelações íntimas e vergonhosas, se sentindo idiota por usa-los com alguém como Levi. 

— Mas acabei me interessando também. 

Eren parecia embasbacado. 

— Isso significa que…

— O ônibus que você pode pegar para vir de encontro a minha boca é aquele da linha “beija eu”, ele vai te deixar direto no ponto “na minha cama” — Eren piscou ao ver o sorriso malicioso estampado no olhar do atendente, ainda sem acreditar que seus flertes tinham atraído o interesse daquele homem. 

Vestiu sua máscara da sem vergonhice e passou óleo de peroba na cara antes de falar:

— Só pego se o ônibus me levar sempre para esse mesmo ponto — ao falar isso pegou o celular de Levi que ainda estava estendido e anotou o próprio número de telefone, devolvendo-o em seguida. 

— Se você for um bom passageiro, vai ganhar o vale-transporte com o nome “volte sempre”. 

Eren riu de Levi que se sentou ao seu lado e passou a mão no seu ombro, puxando-o para perto. 

— E qual o seu nome? Já deve saber o meu.

Eren sorriu charmoso e se aproximou mais de Levi, assentindo com a cabeça. Ele não deixaria o seu último flerte passar, não mesmo. 

— Sim, seu nome é Levi — falou, recebendo um aceno com a cabeça. — O meu é Eren. Poderia dizer que é uma satisfação te conhecer, porque prazer vai ser quando eu descer no ponto que você falou. 

Levi riu e balançou a cabeça, a mão indo de encontro a bochecha de Eren, aproximando os rostos.

— Você é uma coisinha surpreendente, sabia?

— Na verdade eu acho que sou igual aquele banco — Eren riu e passou a unha na parte raspadinha da nuca do outro, sentindo-o arrepiar com seu toque. — Feito pra você. 

— Me diz que você gosta de aula de canto — Levi falou, passando o polegar nos lábios cheinhos e vendo como eles eram macios. 

— Não, nunca foi minha praia…

— Vamos resolver isso então. Me deixa te levar em um canto pra te dar uma aula, aposto que vai passar a adorar a partir disso. 

Eren não pensou duas vezes quando concordou e agora ele estava ali, relembrando de tudo um ano depois enquanto estava deitado no peito do, agora, namorado. 

Depois desse mix de cantadas bregas e flertes idiotas, saíram por um tempo e começaram a namorar meses depois. A relação deles era normal, brigavam como qualquer outro casal e se divertiam na mesma intensidade. Opostos que, com certeza, se atraíram em circunstâncias e coincidências duvidosas. 

— Amor, eu nem te contei… comprei um shampoo anti-queda — Eren falou após um tempo, vendo Levi olhar para si. 

— Mesmo? Seu cabelo está caindo? Você nem me disse nada. 

— Sim, mesmo. Só que eu passo o shampoo, passo e passo, mas ainda continuo caindo de amores por você. 

Levi riu e beijou Eren na têmpora. 

— Agora fecha os olhos e me fala o que você vê. 

— Nada. 

— Sim. Esse é meu mundo sem você, agora depois dessa cafonice do caralho pode continuar com eles fechados. Vamos dormir.

Eren resmungou antes de se aconchegar mais no outro. 

— Eu te amo, idiota. 

— Eu também amo você, neném. 


Notas Finais


Eren dando cantada pique “Vai dar namoro” UUUUUI ELE GOSTA DEMAISSSS TOME CAVALO 👺👺 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk parei gente, mas acho a carinha dele ser sem noção assim em outro país. O importante é dar certo e no fim ainda levou uma comida de rabo do Levi, credo que delicia.
Espero que tenham gostado da tentativa de comédia, gente. Até a próxima 🥰🤍


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...