1. Spirit Fanfics >
  2. O Capítulo Final >
  3. A pasta

História O Capítulo Final - A pasta


Escrita por: LordeUnderworld

Notas do Autor


Encontrem a Equipe Rocket! KKKKK :D

Então, eu sei que é meio errado usar a conta dos outros para postar, mas por motivos de "vocês vão ler ali embaixo", o Lorde está se ausentando do Spirit por um tempo. Acabei achando a senha dele e vim aqui para alimentar o blog. Ah, não, não é blog o nome disso aqui, né? Acho que é só site mesmo. Mas tanto faz... O site nem é tão bom assim. Digo, o Lorde gosta, e provavelmente vocês também gostam já que estão aqui.

Merda. Melhor eu deixar de falar tanto e deixar vocês lerem logo.

Ah! Esqueci de me apresentar! Meu nome é Nico. Nicolau, na verdade, mas ninguém me chama assim, então me chamem de Nico mesmo.

Droga. Tô me alongando de novo, né? Vão lá! Leiam, gritem comigo por eu não estar lá na hora, mas bora que bora e espero que gostem desse capítulo que o Lorde escreveu antes de... Ops. Quase contei KKKKKKK - Vão lá! Vocês tem que ler para saber
;)

Capítulo 15 - A pasta


Fanfic / Fanfiction O Capítulo Final - A pasta

POV Thomas

 

— Nico!!! Precisamos de você, PORRA! Atende a merda desse celular antes que mais alguém morra! - gritei, deixando o recado na caixa eletrônica e desligando o celular com um baque, jogando ele no corredor em seguida e correndo o mais rápido que eu podia com o kit de primeiros socorros nas minhas mãos.

Tinha sido um desastre.

Um desastre completo, e ainda por cima um de nós acabou morto.

Como isso foi acontecer? Como o Bernardo chegou tão longe nesse plano maluco dele de exterminar a magia?

Entrei no elevador e cliquei incessantemente no botão da cobertura. A espera pelos um minuto e dois segundos que o elevador demorava para subir foi um martírio, e quando finalmente a porta se abriu parti o mais depressa que pudia, encontrando no caminho o James.

— Você deveria estar deitado! - falei, pegando ele pelo ombro e colocando-o para andar/correr comigo.

— Eu fiquei sem magia, mas ainda posso andar. E parece que sou o único aqui que entende de primeiros socorros.

— Tínhamos o meu namorado, mas o traidor está na Alemanha e provavelmente me traindo.

— Acho que esse não é o melhor momento para problemas amorosos.

— Com certeza não.

Entrei no quarto de supetão, a cobertura do Bernardo era bem mais luxuoso do que eu me lembrava, mas não tinha tempo para admirar nada dali. Ao invés disso eu só parti para o quarto onde o garoto estava deitado, com a cama ensopada de sangue.

— Diga que ele não morreu ainda - falei, chegando com a caixa do kit e abrindo na beirada da cama. Peguei a gaze e fiquei ao lado do Jessie, que pressionava a ferida no ombro do Lorde.

— Isso não faz nenhum sentido, ele deveria estar acordado - disse Jessie, com as duas mãos impedindo que o sangue escorresse em abundância. - O James acordou assim que saiu da câmara, mesmo perdendo a magia.

James fingiu que não ouviu e foi até o Symon, que estava coberto com um edredom em volta dos ombros, encolhido em um canto. Ele tremia de frio, e por mais que na câmara a água fosse gelada, aquilo não parecia normal.

— Calma, amor. Vai ficar tudo bem, vou arranjar mais para você.

— Ele está passando mal? - perguntei, limpando o ferimento do Lorde enquanto Jessie ia para o kit buscar por algo para cortar a gaze.

— Symon não é um bruxo normal, ele precisa recarregar a magia senão morre. Deve ter perdido muita magia na câmara, nunca vi ele ficar tão ruim desse jeito - James se abaixou para abraçar o marido. - Acho que temos um problema agora que eu não tenho mais magia para te dar.

O corte do Lorde não era tão profundo, mas mesmo assim ele precisaria de um médico. Percebi isso quando comecei a dar os pontos e eles não pareceram muito ‘corretos’. Tive medo de estar fazendo besteira, e internamente apenas reclamava do porquê do Nico não estar ali. Acho que isso começava a virar uma obsessão minha, mas eu simplesmente não conseguia parar de pensar nele e nem no motivo dele estar tão distante.

— Puta que pariu, alguém me ajuda aqui? A minha mão está tremendo - falei, passando a agulha para o James, que veio rápido para ajudar.

Symon começou a chorar assim que se viu sozinho. Decidi ir até ele, mesmo que eu fosse uma lástima para ajudar as pessoas. Deixei Jessie e James cuidarem do Lorde, que não estava dando nenhum sinal de que iria acordar.

— Ei, se acalme - pedi, pegando em seu ombro.

Symon era um pouco parecido comigo, tanto fisicamente, quanto no jeito mais duro de agir. Ele pareceu querer ficar sozinho, pensei se não era o melhor, mas resolvi falar algumas palavras de consolo.

— O Damon vai pagar por isso - falei, e isso era o melhor que eu podia falar para consolar alguém. - Vamos amassar o crânio dele de tanto socar

— A minha câmara quebrou e eu simplesmente não me mexi. Não consegui me mover, apenas fiquei vendo o Damon se levantar com os olhos negros como carvão e matá-lo!

— Se não fosse por você o Lorde estaria morto também. Você agiu rápido quando o Damon tentou esfaquear o Lorde com aquela gosma. Jessie me contou que você se jogou contra o Damon para que ele não acertasse o coração do Lorde, tudo teria se perdido se ele tivesse morrido.

— Lorde e eu éramos amigos, é o mínimo que eu podia ter feito. Mas veja só o que aconteceu, mesmo com a minha intervenção Damon conseguiu acertar o Lorde e agora ele não acorda! Aquela coisa devia estar envenenada.

— Thomas - interrompeu Jessie, chegando perto de mim e me puxando para perto dele.

Deixei o Symon, piscando e falando que tudo ficaria bem.

Jessie pediu que eu o seguisse até fora do quarto e então se aproximou do meu ouvido para falar baixinho.

— Acho que o Lorde está em coma.

Arregalei os olhos quando ouvi aquilo.

— Coma?? Tem certeza disso?

— Não sou médico para dar um diagnóstico, mas acho que sim. - falou. - Agora temos um garoto em coma no quarto, o Felipe desaparecido, um corpo no laboratório e um andar inteiro destruído! Estamos recebendo várias ligações da recepção do hotel e a polícia e os bombeiros foram chamadas. Provavelmente já estão lá embaixo e se subirem estamos ferrados!

— Okay - respirei fundo. - O que eu faço?

— Precisamos de alguém para limpar isso tudo.

— Oh, não! Não, não, não, não, não! Já se esqueceu do que ele fez??? Foi ele quem causou essa bagunça, só pra começo de conversa.

— A Rachel não está nos obedecendo, Nico não está está atendendo o celular e nossa situação apenas piora. Vai lá, liberta ele e deixe-o fazer a mágica de sempre.

— Só você mesmo para falar em mágica numa hora dessas - revirei os olhos. - Mas tudo bem, só porque agora nós somos amigos.

— Amigos só até o Nico voltar - ele falou, com um sorriso.

— Tá bem, só até o Nico voltar - repeti.

Girei o corpo e dei as costas para ele, seguindo caminho para o cofre que ficava bem escondido atrás de uma passagem secreta numa parede do quarto. Girei a tranca, entrei no escuro e acessei o painel do cofre, colocando a senha.

Assim que abri encontrei Bernardo. Com pulsos e pernas amarradas, faixa na boca e a camiseta suja de sangue por conta de todos os socos que levou. Fiquei feliz por ver que seu olho estava roxo por conta do gancho de direita que eu consegui dar.

— Não se preocupe, não vim aqui para te machucar outra vez - falei, com um meio sorriso. Depois dei um chute no estômago dele que o fez urrar de dor. - Na verdade, só um pouquinho. Mas esse não é foco aqui.

Me abaixei, pegando seu cabelo e virando seu pescoço para que ele olhasse nos meus olhos.

Era estranho, porque mesmo eu estando no controle da situação, os olhos dele ainda davam um certo medo. Como se a qualquer momento ele pudesse revidar.

— Devia ser você morto naquele laboratório, não o Oswald. - continuei. - Se dependesse de mim eu te matava agora mesmo, mas o Jessie acha que precisamos de você para limpar toda a bagunça, então se levante! Tem muito o que fazer.

 

POV Lucas

 

Oswald estava morto.

Oswald está morto.

Oswald morreu e a culpa em parte foi do Chris.

Por mais que eu me esforçasse eu não conseguia tirar a imagem dos ouvidos do Oswald sangrando e ele caindo para trás. O grito do Chris fez algo com ele, o primo do Symon estava surdo e por isso não ouviu quando o Damon se aproximou e cortou sua jugular com um pedaço de vidro da câmara. O importante é que ninguém percebeu que o grito do Chris fez com que Oswald não conseguisse se defender, ninguém notou o sangramento. Então estava tudo bem.

Acho que ninguém culparia uma criança por gritar, mas com aquelas pessoas era melhor tomar cuidado.

— Pai? - disse Chris, enquanto eu fechava a torneira e via se a água na banheira não estava quente demais para ele.

— Diga, anjo.

— Eu quero ir pra casa.

Vi seus olhos brilhantes e contive minhas lágrimas, mesmo com meus olhos marejando e eu querendo muito chorar para aliviar a tensão no peito.

— Eu também, Chris. Mas o Lorde está doente e precisa da nossa ajuda.

— O que o tio Lorde tem?

— Não sabemos ainda, mas ele está dormindo e enquanto estiver assim precisar de proteção. Você e eu vamos ajudá-lo, está bem?

— E o tio Jess?

— O que tem ele?

— Eu gosto dele. Quando o Lorde melhorar ele vai morar com a gente?

Detestava ter que falar do Jessie com ele, mesmo que eu estivesse começando a gostar do cara. Ele queria tirar o Chris de mim e isso era algo que eu não podia aceitar. Amava aquela criança como se fosse meu filho e ninguém podia me afastar dele

Decidi não responder à pergunta, apenas o ajudei a tirar a roupa e entrar na banheira.

— Vou deixar você sozinho, mas nada de trancar a porta dessa vez, okay?

— Okay.

Saí do banheiro, deixando uma toalha perto da banheira para quando ele terminasse e peguei as roupas sujas para jogar no cesto. Vi que eu estava com um arranhão enorme no braço então andei em direção ao guarda-roupas para pegar algum curativo. Usei água oxigenada e um algodão para tratar meu braço, já que não estava sangrado.

Fui para perto do espelho para limpar o arranhão e meu corpo inteiro tremeu de susto quando encontrei o reflexo do Felipe.

— Uauuj! Você me assustou! O louco psicopata do Damon está à solta, então nada de aparecer de fininho por aí, tá bem?

Ele estava sujo de poeira, os olhos fixos em lugar nenhum e com uma cara esquisita. Como se estivesse doente.

Felipe se sentou na beira da minha cama e olhou para o chão.

— Felipe? - chamei, largando a roupa suja do Chris em um canto junto com o algodão e a água oxigenada. - Desculpe, sei que não nos conhecemos direito, mas acho que sabe que eu sou o Lucas… - esperei que ele dissesse algo, mas ficou em completo silêncio. - Fomos buscar você depois que libertamos o Chris, mas não te encontramos em lugar nenhum.

— Parte da minha parede foi destruída com uma espécie de tremor que tenho certeza que teve algo a ver com magia - contou, ainda observando o chão. - Eu rastejei e consegui escapar para fora do quarto.

A forma como ele falou, de um modo inexpressivo e ainda sem fixar os olhos em mim, fez com que eu começasse a ficar na defensiva. Dei um passo para trás e pela porta entreaberta consegui ouvir a voz baixinha do Chris cantando enquanto tomava banho.

— E depois que escapou, o que aconteceu?

— Estava sozinho, imaginei que todos tinham se reunido na cobertura e fui para lá - ele se levantou, arrumou a roupa e só então percebi que tinha alguma coisa nas mãos. Uma pasta cinza que deixava à mostra alguns papéis. Consegui ver minha foto ali.

— O Thomas estava na cobertura, até onde eu sei.

— Eu não o vi quando entrei, e ele não percebeu a minha presença . Acabei indo para o quarto do Bernardo para tirar a limpo o fato dele ter me trancado, mas tudo estava vazio. Foi então que tive a brilhante ideia de dar uma olhada nas gavetas dele e encontrei vários arquivos. Dados detalhados sobre os membros da Força-Tarefa e de todos os bruxos que já encontramos pelo caminho. Inclusive você.

Olhei para aquela pasta com ainda mais atenção. Meu olhar mudou completamente nesse instante e percebi que o Felipe de fato era uma ameaça para mim, e bem maior do que eu podia imaginar.

— Devolva - mandei, estendendo a mão para pegar a pasta, mas ele simplesmente a afastou de mim.

— Eu li tudo.

Sondei o lugar buscando por algo que pudesse se transformar em arma, mas não tinha nada que pudesse me ajudar naquela situação. Felipe tinha quase o dobro do meu tamanho e  era bem mais forte.

— Como podem te deixar perto de uma criança depois de tudo o que você fez?

— Sofri amnésia, perdi minhas lembranças e algumas pessoas tentaram se aproveitar disso. Tudo o que eu fiz foi para me defender.

— Você matou duas pessoas - ele disse, e então as lembranças vieram à tona com todo o sangue e o fogo das bocas do fogão ligado. Foi como um flashback assustador. - Escondeu os corpos no freezer do seu restaurante e depois… Você as cozinhou.

Fechei os olhos e respirei fundo, depois fui até a porta do banheiro onde estava o Chris e a fechei.

— O que você quer? - perguntei, com a voz autoritária.

— Você é um canibal.

— Eu não comi eles, se é isso o que está pensando - falei, encarando o Felipe com ódio. - Eu tinha que me livrar dos corpos, então os piquei, cozinhei e depois joguei na lixeira para que achassem que eram sobras do restaurante. - cheguei perto dele. - E nunca ninguém soube disso.

— Às vezes eu me impressiono com as coisas que o Bernardo é capaz de descobrir.

Fechei o punho, meu rosto começou a ficar vermelho e uma das minhas tatuagens ardeu um pouco mostrando o meu estado de espírito.

— Aqueles homens mereceram. Um deles era o meu namorado e o outro meu garçom, eles tentaram me roubar e iam me matar. Eu só me defendi, fiz o que era necessário.

— Me diga o que o Jessie acharia disso - Felipe jogou a pasta em cima da cama e chegou seu rosto para perto do meu. - Quando ele descobrir que um assassino está cuidando do Chris acha mesmo que ele vai deixar que você encoste ou sequer veja aquela criança novamente?

— Isso não é justo.

— Se a vida fosse justa você estaria apodrecendo numa prisão, ou numa cadeira elétrica de preferência.

— O que diabos você quer de mim??? - quase gritei, mas lembrei do Chris e falei baixinho. - Sei muito bem que não está aqui para jogar isso na minha cara e se quisesse mesmo me prejudicar teria ido direto mostrar esse dossiê pro seu amiguinho. Então fala! O que você quer?

Felipe sorriu. Pegou a pasta de volta e então brincou com ela no ar, virando de um lado para o outro e então a escondendo atrás das costas.

— Tudo o que eu quero é meu noivo de volta - contou.

Então ele partiu para cima de mim, me pegando pelo colarinho da blusa e me prensando contra a parede. Aproximou o rosto do meu, de modo que senti sua respiração e pude ver um pouco da sua raiva.

— Liam está desaparecido há mais de um mês, ele precisa de mim, e eu quero ele de volta não importam as consequências. - ele sorriu. - Foi aí que eu entendi que tenho magia, e que talvez isso possa me ajudar a vê-lo de novo.

— Eu não tenho mais magia.

— Mas seu “filhinho” tem - e olhou para a porta do banheiro. - Então você vai usá-lo para localizar o Liam e trazê-lo até mim ou então vou me certificar de que essa pasta caia nas mãos do Jessie.


Notas Finais


Então é isso, galera \o/ Espero que tenham encontrado a equipe rocket KKKKK
E para dar aquela resumida, infelizmente o nosso Lorde ainda está em coma. Vou estar postando o conteúdo enquanto isso, pelo menos os capítulos que eu tenho aqui já que ele não deixou tanta coisa assim. Não sei se vai ter um final para essa fanfic, mas fiquem de olho, né. Quem sabe... Acho que essas histórias eram importantes para ele, então vou estar postando mesmo com o Thomas dizendo ser besteira aqui do meu lado.

Como eu não estava na hora do ataque não sei o nível de precisão da escrita dele, mas me contaram que quando o Chris gritou as câmaras do Symon e do Damon de fato se quebraram, o Damon matou o Oswald e tentou matar o Lorde que estava inconsciente dentro da câmara. O que o Lorde não contou foi que o Damon subiu no teto e entrou numa espécie de buraco negro de gosma preta, fugindo e evaporando como sempre.

Estou escrevendo aqui, do lado do corpo do Lorde, que pode não sobreviver, e cara... Ele é bem legal. Não merecia um destino assim.

Opa, deu fome! Vou ali comer "açaí" e já volto. TÔ AMANDO açaí. Não tem isso onde eu moro, então vou lá... Como que vocês falam aqui pra se despedirem mesmo? kissuco? kiss? Kissuss! Acho que é isso.

Kissus to everyone!!!!!!!!!

#Nico


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...