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História O cataclisma pós-guerra - O plano e a emboscada


Escrita por: iNatch

Notas do Autor


Olá meus amores <3

Sei que estou atrasada mais de uma semana, me perdoem por isso, mas, minha semana não foi das melhores, minha TPM me abalou feio dessa vez :v


Aproveitem a leitura :3

Capítulo 17 - O plano e a emboscada


Todos estavam tensos na sala. Os incêndios eram criminosos, mas, nada tinham haver diretamente com Riven. Os oficiais Ionianos descobriram que eles só estavam servindo de distração para Darius. Alguns dias atrás eles estavam na mesma sala debatendo sobre isso, só que sem nenhuma pista do porquê. Agora, com informações concretas eles estavam atrás do responsável por tudo aquilo. Com ele capturado conseguiriam informações a respeito do que o mandante pretendia.

- Então, faremos assim. O incendiário não tem um padrão para atacar, porém, as únicas casas atingidas são as que a Riven ajudou a reconstruir. O último incêndio foi a dois dias. A última residência de pé é a do Sr. e Sra. Konte. Ele geralmente age nos horários em que a movimentação é reduzida, ou seja, tarde da noite ou de manhã bem cedo. Precisamos estar preparados. - A magistrada estava decidida quanto a isso. Depois da última reunião onde o conselho não quis se envolver com Darius, ela os liberou e aceitou a ajuda da Mão de Noxus. Precisava que tudo fosse feito com discrição e agilidade. Não queria causar alarde na população. - Posso confiar em você? - Ela encarava Darius seriamente. Ele assentiu. Não estava fazendo isso por Ionia e seu povo, estava fazendo porque precisava descobrir o que realmente estava acontecendo. Riven estava sendo afetada de uma forma muito negativa. Seus pesadelos haviam voltado e agora o casal de idosos morria num incêndio. Darius não aguentava vê-la sofrer daquele jeito. Quem quer que estivesse por trás daquilo iria pagar.

- Lhe dou minha palavra, mas, que fique claro, não estou aqui por Ionia, e sim por Riven. - Darius estava inexpressivo. Seus pensamentos borbulhavam.

- Sim general, eu compreendo. Não quero que se alie ao meu povo, só quero que descubra quem está por trás disso e o faça parar. - A magistrada conseguia ser extremamente fria. - Se possível, traga-o vivo até mim. - Darius soltou uma gargalhada.

- Não garanto, mas, farei o possível. - Ele sabia que Riven não permitiria que ele matasse alguém com ela vendo, faria de tudo para que ele levasse o sujeito até a magistrada.

            Darius se levantou e foi em direção a saída, Riven o esperava do lado de fora. Não permitiu que ela entrasse por conta dos pesadelos recentes. Apesar de terem descoberto certas informações sobre o incendiário, ainda não havia pista de quem estava observando o casal. Conforme caminhava notou que tinha algo molhado no chão pois suas botas faziam um barulho diferente quando pisava. Se deparou com um líquido escuro, pegajoso e quente. Ao respirar fundo se deu conta do que era e correu seguindo o rastro. O rastro era extenso, seguia da sala do conselho até uma viela próxima. Darius corria o mais rápido que conseguia. Chegou a um beco sem saída. Não tinha nada e o rastro acabava ali. Seus pulmões clamavam por ar. Deu uma boa olhava em volta até ouvir o som de pedra ressoando contra metal. O barulho vinha do próprio beco, mas, mais a fundo. Como Darius não tinha seguido até o final, não percebera que o beco se estendia mais um pouco fazendo uma curva. Quando chegou a origem do ruído não acreditava no que via. Riven estava coberta de sangue. Ele não sabia dizer se era dela ou não. Do outro lado havia uma figura encapuzada também coberta de sangue. A figura usava uma espada de metal, bem comum até, o que indicava que não era nenhum oficial ou algo do tipo. Riven arfava, seu peito se mexia num ritmo frenético. A figura usava um manto cinza escuro, não tão escuro, pois era nítido as manchas de sangue sobre ele. A espada de ambos estava banhada em vários tons de escarlate. Os dois estavam em posição de defesa. Por mais que Riven estivesse cansada, seu corpo era treinado para esse tipo de situação, já não podia se dizer o mesmo em relação a figura misteriosa, seu corpo demonstrava os sinais de cansaço e exaustão. Quem quer que o tivesse mandado, não havia lhe avisado de que Riven era uma guerreira nata. Notou que a figura segurava um dos braços, provavelmente o sangue espalhado pelo chão vinha dali. Riven tinha um ferimento leve sobre o ombro, porém, não era grande o suficiente para jorrar sangue. Darius chegou a conclusão de que ela havia sido pega de surpresa, mas, não deixara barato. Antes que pudesse reagir a figura o avistou e avançou na sua direção. Darius estava distraído e não conseguiu pegar o machado. Colocou os braços a frente do rosto no instinto. Entre seus braços pode ver Riven levantar sua espada, juntar seus pedaços quebrados e disparar um golpe que cortou o ar e atingiu em cheio a figura estranha. Ele caiu de joelhos segurando o abdômen que vertia sangue. Riven havia cortado-o ao meio. Darius olhava a cena perplexo. Não sabia que Riven era capaz de fazer tais coisas. Viu a baixinha sentar no chão. Os olhos estavam cheios de lágrimas. Ele se aproximou e a abraçou. Ficaram agarrados um ao outro durante um tempo. Riven estava descontrolada, chorava e soluçava. Seu espírito ainda estava quebrado. Darius se manteve em silêncio até ela se acalmar. Ele não deveria ter deixado-a sozinha. Pensamentos ruins invadiram sua mente. Ele se culpava pelo ocorrido.

- Darius? - Riven chamou baixinho. Ele a encarou. Seu rosto estava inchado de tanto chorar e lágrimas ainda percorriam seu rosto. Trincou os dentes. Era dolorido vê-la naquele estado. - Eu estou bem. - Ela disse calmamente com um sorriso no rosto. Darius não conseguia compreender como ela era tão forte.

- Me perdoe por lhe deixar sozinha. Se eu não tivesse… - Antes que conseguisse terminar Riven colou seus lábios aos dele. O cheiro forte de sangue não o incomodava, afinal, já estava acostumado. Ele precisava dela. Sua língua rapidamente foi ao encontro da dela. As duas dançavam em sincronia. Ele ansiava por mais, mas, ali não era o local apropriado para isso. Se desvencilhou do beijo. Pode ver Riven fazer um biquinho em protesto. - Aqui não é um lugar apropriado para isso. Vamos para casa, vou te ajudar com o banho e então te dou o que você quer. - Viu um brilho surgir no olhar da baixinha.

            Estava escurecendo. A reunião com a magistrada havia sido mais longa do que o planejado. Chegaram a sala do conselho por volta das duas da tarde. Darius tinha muitas perguntas para fazer a ela, mas, decidiu levá-la até em casa primeiro e quando estivesse ajudando-a com o banho sanaria sua curiosidade. Ele levantou-se e pegou Riven no colo. Não deixaria que caminhasse naquele estado. Ela a princípio não aceitou muito bem a ideia, porém, com o tempo, passou seus braços envolta ao pescoço de Darius.  Antes de deixarem a horrenda cena, ele caminhou até o cadáver. Com os pés tirou o capuz da figura e a chutou para ver seu rosto. Era um homem, jovem, de cabelos escuros e pele clara. Seus traços era suaves e não havia cicatrizes em seu rosto. O pobre rapaz nem ao menos fora treinado o suficiente deduziu Darius. Não era um guerreiro e muito menos um oficial.

- Você o conhece? - Darius perguntou a Riven. Ela analisou o corpo por um instante.

- Não. Você sabe quem é? - Riven continuava olhando para o rapaz desfalecido. Darius balançou a cabeça negativamente.

- Provavelmente é só uma cobaia. - Darius encarava o cadáver.

- Ele sabia quem éramos Darius. - Riven disse baixinho. O grandão quase não a ouviu. - Tivemos uma breve conversa. Ele sabia de tudo, de nós. - Ela parecia atordoada com aquilo. - Quem quer que o tenha mandado, quer te atingir. - Darius já esperava por isso, na verdade, estava demorando para que algo assim acontecesse.

            Darius deu mais um boa olhada no corpo em busca de qualquer pista a respeito de quem o teria enviado. Quando virou as costas e se afastou com Riven ainda em seus braços, um corvo parou sobre o corpo gralhando. Ele então entendeu quem o tinha enviado. Riven não notou a presença do animal e Darius preferiu não avisá-la sobre aquilo. Ela já tinha problemas suficientes, não precisava de mais um. Fazia todo o sentido. Swain não poderia usar alguém da própria nação para ir atrás de Riven e Darius, afinal, ele ainda era o general do exército noxiano e Riven sua esposa, logo, se algum assassino, oficial ou guerreiro fosse delegado para tal, o Mestre da Estratégia poderia e seria acusado de traição do mais alto nível. O pobre rapaz era realmente só uma cobaia. Depois de algumas horas de caminhada, ambos chegaram a fazenda. Como já era noite, todos já tinham se recolhido. Darius entrou em casa e Shava estava preparando a janta. Quando os viu naquele estado a idosa arregalou os olhos e correu para verificar se estavam bem.

- Afinal, o que aconteceu?! - A senhora não conseguiu disfarçar a preocupação em sua voz. - Dyeda, você está ferida! - Shava passava as mãos onde a espada tinha causado um ferimento superficial.

- Emai, eu estou bem. Você poderia preparar aquele banho de ervas milagroso enquanto te conto tudo que aconteceu? - A senhora assentiu e saiu. Shava tinha ido até sua horta buscar algumas folhas. Enquanto esquentava a água para o banho de Riven, a baixinha lhe contou tudo. Desde a chegada na sala do conselho até como ficou daquele jeito. A idosa suspirou aliviada quando descobriu que aquele sangue todo não era dela. Enquanto as duas conversavam, Darius foi até o quarto pegar algumas roupas limpas para Riven. Yasuo apareceu na porta.

- Nós precisamos conversar. - Darius estava sério. O samurai assentiu e continuou recostado na porta. - O incendiário atacará essa residência. Eu estava contando com Riven para me ajudar, mas, depois do incidente de hoje não quero a envolver nisso. - Yasuo continuava em silêncio. - Precisamos de um plano. Ele ataca nos horários de menor movimentação, isto é, de noite ou de manhã bem cedo. Devemos estar preparados quando ele chegar. - Darius não gostava muito da ideia de pedir ajuda a ele. Darius lembrou-se do que a magistrada havia pedido. - Ah, e precisamos deixá-lo vivo. - Ele revirou os olhos. Queria extrair o máximo de informações que conseguisse com o infeliz e depois executá-lo, mas, a magistrada o queria vivo. Viu Yasuo torcer o nariz.

- A magistrada quem pediu, não foi? - Ele deu uma risada. - Bem, não sei você, mas, por mim, ele pode acabar se queimando, não acha? - Yasuo deu uma piscadela para Darius. Ele entendeu o sarcasmo do samurai e um sorriso de canto moldou seus lábios. O homem não era tão careta afinal de contas.  

            Os dois então bolaram um plano. Yasuo e Darius montariam tocaia, um na parte da frente da casa, e outro na parte de trás. Quem o encontrasse primeiro haveria de lutar com ele e induzi-lo até onde o outro estava. Caso ele viesse pelas laterais, os dois iriam até ele o cercando. Um plano simples, mas, se executado com maestria, sem chance de falha. Antes que pudessem falar mais alguma coisa, Shava os interrompeu.

- Darius, dyeda está te esperando. - A mais velha parecia chateada. - Me ofereci para lhe ajudar, mas, ela prefere você. - O rosto da senhora corou e ela fez um bico. Darius riu. Achou uma graça a expressão dela. Ele tinha dificuldade com o dialeto Ioniano, apesar de dominar a língua comum, eles usavam palavras das quais não estava acostumado. Pediu licença, pegou as roupas que havia separado para Riven e foi até o banheiro. Ela estava tentando tirar a armadura, mas, com o braço ferido tinha dificuldade em se soltar. Ele se aproximou e a ajudou.

- Isso pode doer um pouquinho. - Estava tentando ser o mais delicado possível. Riven não sentia dor nenhuma antes por conta da adrenalina no sangue. Quando as coisas esfriaram começou a reclamar do ombro atingido. Ele ergueu seus braços e puxou o peitoral. Riven fechou os olhos e trancou a respiração. Quando jogou parte da armadura no chão, pode ver a baixinha relaxar e suspirar. O restante da roupa fora fácil de tirar. Enquanto tirava suas roupas de baixo aproveitara para acariciar seu corpo. Ela suspirava e gemia a cada toque. Darius apenas sorria e continuava. A noite iria ser divertida. 


Notas Finais


Gosto de terminar os capítulos com esses dois se pegando kkkk sei que não está tão bom assim, mas, as coisas irão melhorar... ou não ><


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