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História O Chanceler da República - O Novo Governo


Escrita por: Rapdiass

Capítulo 2 - O Novo Governo


Meu pai porém não chegara alegre em casa naquele dia. Minha mãe não sabia o que transpirava na alta corrente política da República, mas ela conhecia meu pai o suficiente para saber que ele estava preocupado com algo. Bem de madrugada meu pai levantou da cama e foi ao seu escritório, ele estava assistindo a um holograma sem áudio de Akira conversando com Worrik. Minha mãe levantou da cama e o acordou pedindo pra que ele voltasse a dormir. 

Ele então disse: 

-Conspiradores. Jogam eu contra Kosh, Kosh contra mim. Acham que assim vão chegar ao poder. Mas eu vou atacar primeiro. 

  

1 semana depois. 

O juiz batera o martelo. 

-Gus Kosh, você foi sentenciado ao exílio pelo Alto Estado Republicano, por conspiração e fraude, falsificando a carta testamento de Valorum, para que você pudesse tomar o poder durante uma revolta parlamentar. Será apenas permitido que você leve parte de seus bens que são decididos pela Chancelaria.  

-Não por favor.-Chorava a Filha de Valorum 

Kosh então foi levado a uma nave cargueira do exército da República para ser deixado em um planeta neutro. 

Meu pai observava tudo de longe. 

-Ele era amigo do meu pai, um homem de honra.- A Filha de Valorum prosseguia. 

Um grupo de soldados então começou a segurar ela e removê-la do local. 

Mau pai foi então numa reunião com seu novo governo formado. Ele então proclamou que todas as funções do presidente seriam fundidas com a do Chanceler Geral, criando então o cargo de Chanceler Supremo da República Galática, em outros termos um poder ditatorial. 

Ele então sentou com alguns homens de confiança em uma mesa. Ele relia a carta testamento de Valorum. 

- "Dressen é muito rude..."- ele então começou a rir.- Que papel teve Akira nisso tudo. 

-Akira? -perguntou Kraht- Ele apoiou você contra Kosh. 

-É apenas temporário, ele quer tomar o poder da República. Já deve estar planejando isso agora.  

-Porque você mandou exilarem Kosh?- Cleeg perguntou- O tribunal ia conceder pena de morte se deixasse... 

- Um homem morto não serve pra muita coisa -Respondeu meu pai- Mas não é isso que quero falar com vocês. Surgiram alguns problemas que preciso que vocês resolvam. 

-Qual seria?-Erodine perguntou 

-Você Erodine quero que Organize nossas missões de exploração. Encontre fontes de recursos, principalmente Gás Tibana e terras férteis para agricultura. Não se envolva em políticas locais só catalogue. E precisaremos alguém que substitua a função de Akira como em Alderaan. Temos que encontrar um dos nossos. 

- Que tal Turan?-Erodine respondeu 

-Turan? Você já serviu com ele não? 

- Fazíamos parte da comissão do povo em Alderann, ele é uma figura popular. 

-Boa ideia, vou mandar chamá-lo. Vá para Alderaan e resolva tudo com ele.  

- E quanto aos Mandalorianos e os Sith? Eles podem chegar a qualquer momento.- Disse Kraith 

-Eu tenho um plano para eles, até lá temos que aceitar os termos deles para não sermos invadidos. E quanto a você Cleeg, você vai para Ossus. 

-Ossus? Mas não tem nada lá. 

-Existe alguém que quero que você encontre lá. 

-Certo então.  

Todos saíram da sala. Apenas um homem permaneceu. Galleous Igs, um dos homens mais leais ao meu pai. 

-Vá para Alderaan e fique de olho neles, especialmente Turan. 

-Sim. 

Ossus. 

Cleeg estava descendo sua nave diplomática em Ossus quando finalmente viu o templo onde os Jedi se refugiaram após a Queda da República. Um jedi veio recebê-lo: 

-A quem devemos a honra?-disse o homem 

-Sou representante da República Galática.-Respondeu Cleeg- Vim para negociarmos. 

-Acha que sou tolo?- O homem respondeu- A República caiu a anos. 

-Não somos a velha República. Se tivessem comunicações decentes saberiam que o Governo Central foi derrubado. O Chanceler Supremo Dressen me pediu para entregar-lhe este Datapad. 

-Certo então, vamos entrar. 

Os Jedi estavam trancados em Ossus por muito tempo. Como o planeta não tinha muito que oferecer, a agricultura era escassa. Os Jedi então tiveram que racionar comida. Meu pai lhes ofereceu então um acordo que eles não poderiam recusar. Ele prometeu reconstruir o templo de Coruscant. Dar poder político e Religioso e proteção aos Jedi em troca de seu suporte. 

Erodine então já encontrara várias fontes que recursos pudessem ser extraídos. Meu pai usaria s Gás Tibana para alimentar sua frota, enquanto o metal serviria para construção de sua armada estelar. 

Quando eu tinha 8 anos, meu pai, minha mãe e eu então fomos para Dantooine, meu pai queria garantir o apoio do governo local para que pudesse recolher os grão. Os fazendeiros independentes não queriam que a República controlasse todo o comércio da região. O Governador Regional, Gallius Tien chamou os líderes de cada estado de Dantooine para uma reunião local. 

Meu pai chegou na reunião aplaudido por todos os homens. 

-Eu vi campos cheios de grãos. A colheita foi boa. Mas vocês não estão entregando a mercadoria. Por acaso é porque os fazendeiros acham que segurando os grãos eles aumentarão os preços e por isso vão ficar ricos as custas do Estado? Alguém tem alguma solução? 

-Chanceler. Perdão dizer.-Levantou um fazendeiro- O Estado não paga muito pelos grãos e acabamos sendo ameaçados se não aceitamos os preços. 

- No meu estado. Os Fazendeiros reclamam que não conseguem comprar nada com o preço do Estado. Eles acabam tendo que vender para Companhias Intergaláticas e outras Facções. 

Meu pai levantou da Mesa calmo.  

-Eu pedi soluções e vocês só apresentaram problemas. Então vai ser a minha solução. Todos os fazendeiros deverão entregar suas plantações ao Estado conforme ordenado e pagarão os preços tabelados. Quem se recusar terá seus bens confiscados, punido segundo o Código Lei Geral da República.   

Ele então saiu da sala de reuniões. Nesse momento minha mãe viu pela primeira vez como era o Governo de meu pai. Ele estava esperando numa nave pronta pra decolar quando ela viu vários Fazendeiros reclamando para Gallius e logo depois sendo presos por soldados Republicanos.  

Ela estava então com sua amiga, a esposa de Erodine na casa de campo de meu Pai em Dantooine. 

-Ele quer que fiquemos aqui mais uma semana. Não aguento esse lugar parece que me prende. E aquele Gallius parece ser um assassino.-Disse minha mãe. 

-Ele é pior que isso. Ele é um canalha completo. Erodine trabalhou com ele uma vez em Kuat. Ele voltava e contava várias histórias horríveis que se te contasse você iria vomitar. Ele enche a cara em bares e depois obriga meninas mais jovens a saírem com ele, e se elas não aceitam ele ameaça as famílias. 

-Porque Erodine não disse isso a Dressen. 

-Ele disse. Seu marido disse. "Cuida da sua vida". 

-Eu converso com ele. Vai ser difícil. 

-Talvez ele te escute. 

-Ele não confia em mais ninguém. Só se cercou de suas criaturas. Winston. Kraith. Gallius. Cleeg. Nem em Erodine ele confia mais. 

-No meu querido Erodine. São amigos desde jovens. 

-Ele fica acordado de noite vendo hologramas de pessoas conversando. Dizendo que estão conspirando, planejando. Ele não ama mais ninguém. 

2 meses depois. 

Meus pais estavam em Coruscant. Quando minha mãe brigou com meu pai por causa de política. Minha mãe então revoltada. Saiu de casa e foi comigo para a casa de meus avós em Alderaan. 

-Filha? O que faz aqui em Alderaan? 

-Eu o deixei- disse minha mãe- quero divórcio. 

Ela então derrubou um vaso no chão nervosa. Enquanto isso minha avó me colocava para dormir em um quarto. 

-Filha mas o que aconteceu? 

-Ele está cruel e suspeita de todo mundo. Não é mais o homem amoroso que me casei. 

Minha avó então foi para a sala. 

-Mas ele precisa ser assim, onde estaria a República se não fosse Dressen. Sabotadores, Espiões Sith, Mandalorianos.-disse meu avô 

-Filha você tem que entender que você é a esposa do Chanceler Supremo. Não tem mais uma vida comum. Já pensou o que pode acontecer com você? Com a Vanden? Com todos nós?-Disse minha avó. 

-Ele sabe que está aqui?- Perguntou meu avô 

Nesse momento uma ligação holográfica na sala. Meu avô foi atender. Depois de alguns minutos ele voltou e disse a minha mãe. 

-Você tem que voltar a Coruscant. 

Minha mãe me deixara na casa de meus avós e foi para Coruscant, seria a ultima vez que eu a veria. 

Minha mãe então pegou o transporte em Alderaan. Lá ela encontrou várias pessoas sendo levadas em naves de carga. Um senhor gritou a ela enquanto ela estava olhando pela janela da sua nave. 

-Você vai a Coruscant? Diga ao Chanceler Supremo Dressen o que está acontecendo. Diga que estão tirando nossas terras e nos mandando para longe. Estão nos tirando tudo. Por favor diga a ele.  

Um grupo de soldados então retirou o homem da plataforma a força e a nave da minha mãe decolou. 

Quando ela chegou em Coruscant meu pai comemorava com um grupo de políticos o aniversário da República Galática. 

Minha mãe furiosa entrou numa discussão com meu pai bem alí e ele a expulsou. 

Meu pai aquela noite entrou em casa e chamou por minha mãe. 

-Hera? Hera? 

Ele então entrou no quarto e viu minha mãe morta na cama. Ela havia tomado uma cápsula de veneno, ela morreu na hora.  

Algumas horas depois: 

Erodine conversava então com sua esposa após o velório de minha mãe. 

-Meu amigo enterrou seu coração hoje. -Disse Erodine 

-O coração dele? Ele nem foi ao funeral. 

-Sim, ele disse a todos que ela morreu em um acidente doméstico. Sim ele amou ela, sim ele matou ela. Sim ele está matando vários fazendeiros e sim Fingimos estar cegos. Ele falou que ela o deixou como uma inimiga. O que nós somos? Cadê todas aquelas ideias revolucionárias? Se Valorum estivesse vivo... 

No túmulo de minha mãe: 

-Porque você me traiu? Porque?-dizia meu pai ao deixar um único buquê de flores em cima do túmulo. 

Aqui jaz Hera Dressen. Esposa, e mãe dedicada. Era a única coisa que estava no túmulo.

 

Com a morte de minha mãe meu pai cuidava de mim todo o seu tempo livre, o que era pouco. Mas ele garantiu que eu tivesse as melhor educação e os melhores tutores. 

No ramo de economia ele vendia a outras facções o alimento que seria do povo da República. Ele acreditava que vendendo alimento aos Sith e aos Mandalorianos iria evitar que eles acabassem invadindo cedo. Ele usou os créditos para aumentar a sua frota estelar. Que estava sendo desenvolvida em segredo longe de Coruscant.  

Ele alimentava seus estoques de Tibana para manter a frota viva. Por trás dos panos o exército Republicano treinava arduamente para superar as Forças das Potências Imperiais. meu pai sabia que a paz não duraria muito tempo, mas ele não queria admitir isso aos seus seguidores. 

Os Jedi recebiam suprimentos de comida e começaram a ter mais informação. Meu pai garantiu também que as crianças sensíveis a Força fossem mandadas para Ossus para treinar com eles, muitas vezes sem consentimento dos pais. 

Um dia meu pai decidiu fazer uma visita diplomática a Ossus, ele acabou me levando junto. 

-Papai, onde estamos indo? 

-Ossus. Minha querida. Os Jedi prepararam boas vindas só para nós.  

Quando nossa nave pousou meu pai saiu com seus guardas e foi recebido por vários Jedi que aguardavam do lado de fora em uma comitiva. 

-Supremo Chanceler Dressen, Bem vindo a Ossus.-O guia dizia.- O Conselho Jedi já se reuniu e aguarda pelo Senhor na câmara do Conselho. 

-Não vamos perder tempo não é. 

-Mas é claro. 

Eu seguia o meu pai. Ele sempre andava de Coluna ereta e rosto calma, com um ar de superioridade, parecia saber de tudo que acontecia. Meu pai sempre preferia usar seus uniformes militares em público para mostrar poder. Mesmo tendo 12 anos na época eu me lembro muito bem do que passava. Meu pai andando calmo observando tudo, e o nosso guia Jedi do lado, percebia-se pela mão suada dele que ele estava com medo. 

Meu pai então ao chegar próximo da Câmara do Conselho, olhou pro guia e disse:  

-Vou entrar sozinho- Ele então apontou pra mim- Cuide dela enquanto estou fora. 

O guia Jedi então esperou meu pai entrar na sala com o conselho e olhou para os guardas azuis de meu pai, eram os guardas da Chancelaria. O guia então disse pra mim: 

-Porque não vamos lá em baixo ver se tem algo pra comer. 

... 

Dentro da sala meu pai entrou e encarou o conselho. Todos estavam de pé e se curvaram quando meu pai entrou: 

-Supremo Chanceler, você nos disse que queria falar algo importante.-Disse o já idoso Mestre do Conselho. 

-Eu quero dois de seus Cavaleiros Jedi para entrar no governo da República.- os Jedi se espantaram.-De preferência que eles aceitem usar roupas mais comuns por um tempo. 

-Mas é claro. Mestre Yung e Surik vão acompanhar você.  

... 

Na semana seguinte eu estava me preparando para o casamento de Turn. Meu pai ainda estava dormindo naquela manhã. Eu o acordei então. 

-Papai, Papai. Acorda dorminhoco. 

-Que isso onde você vai? 

-A vovó vai me levar no aniversário de Turn. Você esqueceu. 

-A sim querida, eu vou mais tarde. Pode ir com sua avó. 

-Thau papai. 

Vários amigos estavam no aniversário de Turn. Inclusive Akira, Worrik e Turan. Estava com os filhos de Worrik brincando em um canto quando meu pai chegou na festa.  

Todas as atenções se voltaram a ele. Eu então corri na sua direção e o abracei.  

Turn chegou ao meu pai.  

-Nossa, entre na festa velho amigo. 

-Você se esqueceu disso. -Disse meu pai dando a Turn uma garrafa do melhor e mais caro drink da Galáxia. 

-Nossa Obrigado. 

Meu pai então se voltou a Turan. 

-Turan, podemos conversar só um minuto. 

Meu pai e Turan foram para um canto da sala. Turan era um togruta muito popular, as pessoas que não concordavam com os métodos de meu pai, viam em Turan sua única esperança, já que este era o segundo na linha de sucessão do cargo de Chanceler. Meu pai sabia disso. 

-A situação é mais desesperadora do que pensávamos. Uma espiã Sith foi capturada ontem, antes de revelar aos Sith as coordenadas de Ossus. Parece que um dos nossos está entregando informações sigilosas.-Disse meu pai. 

-Você sabe quem é? 

-Não mas vamos descobrir. Outra coisa que temos é que parece que existem pessoas de sua confiança querendo te matar. Acredite. Mandamos um homem do serviço secreto Republicano a Alderaan. Ele vai ser leal a você e seus homens. 

-Um dos seus? 

-Um dos seus. 

-Enviou um homem a Alderaan sem me consultar? 

-Ele será leal a você e seus homens. O comitê de segurança classificou isso como questão de segurança. 

-Obrigado Supremo Chanceler. Se o que diz é verdade, devo voltar o mais cedo possível a Alderaan.. 

Naquele Mês meu pai alterou todo esquema de segurança da República. Colocando no comando um de seus velhos aliados, Galleous Igs. 

Meu pai o convocou para o seu apartamento um certo dia. Ele chegou logo quando eu e meu pai estávamos assistindo alguns filmes. 

-Sente-se Igs, vamos assistir. 

Igs sentou-se nervoso e assistiu ao filme.  

Meu pai então no final do filme se levantou e pediu para que saísse. 

-Encontrei com Turan semana passada. Preciso saber. Acha que ele sabe da conspiração? 

-Que conspiração, Chanceler? 

-Da conspiração para fazê-lo Chanceler Supremo no meu lugar. 

-Difícil dizer. 

-É seu trabalho saber.  

  

2 meses depois 

Alderaan. 

Turan chegava ao seu escritório calmo. Como todo dia normal. Até que um homem surgiu e com um único tiro acertou a cabeça de Turan. 

Meu pai então foi a Alderaan. 

Descendo de sua nave escoltado por Igs, Winston e Kraith. 

Meu pai então acompanhado com Igs foi até a cela em que estava o assassino de Turan. Apenas os dois entraram na sala sozinhos. 

-Senhor Kader, porque fez isso porque matou Turan? Porque. Você é um dos homens de Akira certo? 

-Sim- O homem tremendo de medo respondeu 

-Porque fez isso. Porque matou Turan? Não pode mentir para nós. 

-Foi o Comandante Igs que me mandou. 

Igs então deu um soco na cara de de Kander. Meu pai então disse: 

-Você nunca viu Igs antes de hoje. Quero que você escreva tudo que se lembra nesse papel. Tudo que combinamos. 

-Certo -Disse o homem na cadeira. 

-Lembre-se que estamos com sua família. Sua esposa. Seu filho. Depois disso podemos mudar o seu nome. Encontrar uma fazenda boa bem longe. Vai tudo ficar bem.  

Meu pai então saiu da cela e encontrou Kraith. Igs saiu para o corredor. Meu pai então disse a Kraith: 

-Pegue o depoimento dele, apontando pra cela. E depois mate ele. 

1 mês depois. 

Akira e Worrik estavam na frente de meu pai em seu escritório.  

Ele então se voltava para eles: 

-Você Akira. Um de seus homens. Como quer que eu confie numa palavra sua? 

-Dressen você nos conhece. Sabe que não fizemos nada. 

-Evidências apontam que vocês dois andaram conspirando com Kosh. Entraram em contato com ele e planejam um golpe de Estado. É certo? 

-De onde vieram essas provas? 

-Testemunhas. E muito mais. Talvez não saibam a gravidade da situação. 

-Que situação. 

-Lei para menores infratores. Igs.- Igs estava num canto da sala- informe a Worrik sobre o filho dele. 

- Crianças a partir dos 13 anos podem sofrer qualquer penalidade dentro do código penal. Incluindo a morte.- Dizia Igs friamente 

- O que isso tem a ver?- gritou Worrik preocupado 

-Seu filho foi visto perto da Residência de Dressen. Com uma Holocamera...- Disse Igs. 

-Planejando um assassinato a vida de Dressen- Disse meu pai. 

-Impossível, ele só tem 15 anos!-Gritou Worrik 

-Como quer que confessemos que estivemos conspirando com Kosh para tomar o poder. Quem acreditaria?- Perguntou Akira. 

-Qualquer um na galáxia que ler sua confissão. E todos lerão acreditarão e por aí vai.- Disse meu pai. 

Kraith então estava em outro canto da sala e disse: 

-Traidores miseráveis. Mate os dois!- Ele gritou 

Meu pai calmamente disse a Kraith: 

-Não vamos derramar sangue. Acalme-se Kraith. 

Akira então disse: 

-Se confessarmos, promete que mais ninguém vai ser perseguido? 

-E que nossas vidas e famílias serão poupadas?- Worrik completou. 

-Sim as famílias também.-Disse Akira. 

-Claro, é só assinar - Meu pai disse. 

Os dois duros saíram da sala derrotados mas não completamente. Eles acreditavam que tinham uma chance. Foram levados de volta as suas celas de prisão. Até que o momento chegou. 

-Ele mentiu. Mentiu para nós.- Worrik era conduzido por guardas a uma sala; 

Junto a ele Akira gritava por ajuda e relutava a ser levada. 

-Ele disse que nossas vidas seriam poupadas, ele nos prometeu.- Chorava Worrik- Ele disse que nossas familias ficariam bem. 

Os dois então foram levados a uma sala. 

Dois homens aguardavam eles do lado de dentro. Um era Kraith e o outro era Nar, o Neymoidiano chefe da segurança da República. Eles os aguardavam com blasters carregados. 

Worrik então disse para eles: 

-Ele nos disse que nos pouparia se confessassemos. 

Nar respondeu: 

-Bem, o Chanceler Dressen, voltou atrás. 

Worrik então voltou para Akira que estava ajoelhado ao seu lado. 

-Akira levante-se. Se recomponha. E mostre a eles como um homem que luta pela democracia morre. 

... 

Algumas horas depois. 

Meu pai organizava um banquete com os líderes da República. Apresentando os novos membros Jedi de seu governo para os outros líderes. Eles riam e se divertiam na mesa. Meu pai então se levantou. 

-Quero agradecer a Kova e a Mestre Yung por estarem aqui hoje. Eles integrarão a Ordem Jedi a República. Um brinde. 

Kova tinha apenas 17 anos e era um Cavaleiro Jedi que recebeu muitos méritos pelo seu trabalho. Já Yung tinha pouco mais de 50 anos e já era uma Mestre do Conselho. 

-A República está crescendo, atraindo assim atenções indesejadas de fora e de dentro. É bom ter dois Jedi para compor o governo. 

Os dois Jedi saudaram sua integração a República. Os Jedi sabiam que meu pai era autoritário e tirano, mas não sabiam a que ponto ele chegaria para cumprir seus objetivos, eles o temiam e meu pai se aproveitava disso.  

Conheci Kova logo nesse dia, com 12 anos de idade. Ele se tornaria um amigo para vida toda. Meu pai estava conversando com Igs na entrada do apartamento. Eu encontrei Kova batendo na porta de casa procurando por meu pai. Uma coisa que eu percebi em Kova na primeira vez que o vi, era que ele não era igual os outros homens e mulheres que faziam parte da corte de meu pai. Nem a Mestre Yung era como Kova. Pela voz dele eu sabia que ele estava preocupado com o bem universal, e que ele não estava ali por vontade própria. 

... 

Meu pai estava com Igs na plataforma onde os Speeders pousavam em meu apartamento. Meu pai então disse: 

-Não achei que você teria estômago para ver a execução de Worrik e Akira. 

-Não seria a primeira execução que presenciaria. 

-Sim, mas eu conheço você. Por trás dos panos você prepara conspirações e faz parte delas. Acha que eu não as descobriria? 

Igs ficou pálido naquele momento. Não conseguiu abrir a boca para falar nada. 

Kraith então saiu de um carro estacionado próximo. 

Meu pai então disse: 

-Kraith vai tomar seu lugar. -então apontou a um Speeder parado próximo- Pegue aquele Speeder para o Centro de Operações. 

Um motorista já estava aguardando Igs entrar no Speeder. Meu pai voltou para nosso apartamento. 

Igs então se voltou para Kraith. 

-O que você disse a ele seu traidor miserável?- Kraith começou a rir- Sua hora, virá- Disse Igs. 

Igs então entrou no Speeder e foi direto a uma prisão Repúblicana. 

... 

Meu pai recebia naquela semana um Lorde Sith visitante que iria "averiguar" a situação dentro da República. Meu pai encontraria o Lorde Sith em pessoa. 

-Lorde Nixus a que devo a honra.-Disse meu pai na plataforma de pouso. 

-Estamos muito interessados nos números recentes da sua República. Soubemos que vocês tem tido o melhor desempenho econômico da Galáxia nos últimos anos. 

-Só estamos tentando recuperar o tempo perdido. Por favor vamos à Chancelaria. 

Meu pai mostrou ao lorde Sith toda a estrutura da República, é claro que ele era inteligente o bastante para esconder a maior parte de suas operações.  

Lorde Nixus era o chefe do Serviço de Inteligência do Império Sith. O império Sith mandava algumas comitivas para tentar impor medo em meu pai. Mas meu pai nunca teve medo dos Sith. Quando os Sith viram que meu pai estava levando a República a um estrondoso crescimento econômico, eles decidiram enviar alguém mais apavorante que poderia causar medo em meu pai, só que foi em vão. 

Meu pai então entrou em sua sala para conversar com Nixus em particular. 

-Impressionante o que criaram em tão pouco tempo. 

-Sim, nós estamos aproveitando os recurso e o trabalho que encontramos por aí. O povo da República tem muito que oferecer.-disse meu pai. 

-Boa sorte com o seu progresso. Lembre-se que estamos de olho. 

Nixus não sabia, mas a Inteligência Republicana superou a Inteligência Sith a muito tempo. Meu pai sabia quem era cada espião Sith em Território Republicano, e tinha seus próprios espiões dentro das camadas mais altas do Império Sith, Mandaloriano e Zhygeriano. 

1 mês depois. 

Nar chegou ao meu pai preocupado aquela noite. Meu pai não costumava chamá-lo em estranhos horários . Nar chegou no escritório de meu pai e eles começaram a conversar um dos assuntos que definiriam o futuro da República. 

-Mandou me chamar?-Perguntou Nar. 

-Sim Nar. O que tenho pra dizer é muito importante. 

O neymodiano se sentou preocupado. 

-Nossa Inteligência no Império Sith, descobriu que eles estão usando cristais Kyber para potencializar suas armas. Eles criaram uma nave que com um único disparo destrói qualquer fragada inimiga. 

Nar ficou pensando sério sobre isso. 

-Quero que você Nar desenvolva algo parecido. Crie um Destroyer que se alimente de cristais Kyber e seja um dos mais letais da Galáxia. Conto com você. 

-Mas é claro, Chanceler Dressen. 

2 Anos depois. 

Meu pai foi visitar seu velho amigo Erodine naquele dia. Ele chegou no escritório de Erodine aquele dia e sentou-se na mesa a frente. 

-Preciso de sua ajuda Erodine.-disse meu pai. 

-Claro, pode contar comigo. 

-Sabotadores, Inimigos por toda parte dentro de nossas próprias forças. Nesse momento preciso de alguém em quem confiar. 

-Claro, diga. 

-Eu quero que você vá a tribunal, e denuncie Turn por crimes contra a República. - Meu pai então se levantou da cadeira.-Você é bem próximo, e temos pistas que ele pode estar envolvido com algo maior. 

-Turn? Então você quer que eu denuncie Turn. Para que você possa julgá-lo e matá-lo numa prisão qualquer? Isso é muito inteligente. E o Chanceler Dressen mantém o povo unido dentro de um regime totalitário. Muito esperto. Quer saber, mais fácil. -Erodine então tirou um blaster de uma gaveta em sua mesa, ele levantou e o deu a meu pai- Vai lá e mata ele você mesmo. 

-Abaixe isso. Eu já usei armas e elas não me assustam. Ponha-a na mesa. 

Erodine fez conforme meu pai disse e colocou a arma em cima da mesa. 

-Então você não vai denunciar Turn?- Meu pai então disse andando pela sala- Enquanto temos provas de você comtendo traição. 

-Provas? 

-Um Testemunho dado pela sua prima. Ela era chefe da equipe de exploração na fronteira do Império Sith não? Bem suspeito. 

-Você permitiu que minha prima fosse levada a uma cela, e deixou que a torturassem? -Erodine ficou muito nervoso- Faça o seguinte. Traga ela aqui. Quero que nós dois a questionemos. 

-É tarde demais... 

-Seu canalha. Vai matar a todos nós.- Erodine naquele momento sacou sua arma- Vou ver se paro isso. 

Meu pai calmamente segurou a arma da mão de Erodine e disse: 

-Você quer mesmo fazer isso? Você vai matar o Chanceler da República bem aqui. Deixa eu contar o que vai acontecer. Os Sith vão invadir. Os Mandalorianos vão invadir. A República vai perder anos de esforço e tudo construído até hoje vai ser destruído por você, e as pessoas. Imagina o que farão com você e com seus filhos? 

Meu pai então calmamente se afastou de Erodine que pensativo repousou a arma sobre a mesa de novo. 

-Você quer a melhor saída para isso. -Meu pai então tirou uma pílula do bolso e colocou sobre a mesa- Vamos dizer que você morreu de parada cardíaca, que chegamos muito tarde para atendê-lo. Que ele morreu como um herói da República. Ninguém saberá da sua traição -Meu pai dizia calmamente- E é claro que sua família estará a salvo. Eu prometo. 

-Promete? 

-É a única opção. 

Meu pai então abriu a porta do escritório e estava pronto para sair quando Erodine disse 

-Espere! Você vai ter que ouvir algumas palavras.- Erodine disse com calma- "Naqueles providos de más intenções só se encontra sofrimento e medo. Hão de viver uma vida morta, e morrerão no esquecimento eterno" 

-Leu o livro dos Whills? 

Meu pai então saiu da sala e voltou para nosso apartamento. Naquele dia ele não falou comigo, ele estava estranho. 

Alguns dias depois. 

-Turn, levante-se. - O juiz dizia no tribunal- Evidências apontam que você foi o responsável pelo esquema que assassinou Turan a sangue frio. E... 

O juiz pronunciava as acusações e meu pai assistia tudo de um Holograma. Ao seu lado estava Kraith nervoso. 

-Conspiradores, traidores, assassinos. -dizia meu pai. 

-Eles vão ter o que merecem. 

O juiz então disse. 

-Acusado Turn, como se declara? 

-Inocente. Eu não sabia de nada e de nenhum plano para matar Turan. 

Meu pai então se virou para Kraith. 

-Era para você fazê-lo confessar. Você disse que conseguiria fazê-lo contar toda a verdade. 

-Eu fiz tudo que me pediu, tudo. Até acusei alguns Generais de traição ao seu mando. 

-Seus generais conspirando contra mim e você não sabe de nada? 

-Você mesmo disse que eu deveria me livrar de vários oficiais para chamar gente leal a República. Para que pudéssemos vencer qualquer batalha que viria. 

-Quer dizer que você deliberadamente deixou com que pessoas fossem mortas e assassinadas. 

Um guarda que estava na sala colocou a mão no ombro de Kraith. 

-Como você pode fazer isso Kraith. Como vai pagar pelos seus crimes. 

O guarda levaria Kraith a uma prisão, onde ele seria executado, o que Igs havia dito acabou vindo a tona. 

Turn seria fuzilado em uma prisão alguns dias depois, acusado de ser um dos conspiradores de um golpe de Estado para entregar o poder da República aos Sith. 

Meu pai então veio me visitar na casa de minha avó em Alderaan. 

Quando a campainha tocou, eu fui animada atender.  

-Papai. Você veio.- Eu o abracei com muita força. 

-Sim, é claro que eu viria.-ele disse- arrume suas coisas, vamos para Coruscant. 

Eu subi correndo para pegar minhas coisas e me preparar. 

Meu pai então entrou na sala e apertou a mão de meu avô. 

-Como você está Werk? Me avisaram que você está doente. 

-Não é nada. Eu só não estou muito bem. 

-Sabe que não posso te perder Werk. Você é um dos únicos amigos de verdade que me sobraram. 

-Sim. Estão todos falando. Que longa lista de traidores .-Meu avô disse 

-Longa lista de traidores uma ova.- disse a minha avó ao entrar na sala. -eram pessoas que conhecíamos desde muito tempo. Amigos de confiança. Estão sendo enviados para prisões e sendo executados aos montes. 

-Querida pare por favor .-Meu avô respondeu. 

Nesse momento eu desci calmamente a escada e escutei os últimos momento da conversa. 

-Foi por culpa sua que minha filha se matou. Eu não tenho mais nada a perder. 

Nesse momento minha avó olhou pra mim e cobriu a cara em pranto. Meu pai então se virou e olhou pra mim.  

Ele então colocou a mão no meu rosto e disse: 

-Minha querida rainha. Meu precioso convour. 

Ele então saiu da casa de meu avô e me deixou lá. Minha avó começou a chorar e meu avô foi acalmá-la. Eu não consigo descrever o que passou pela minha cabeça e pelo meu coração naquele momento. 



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