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História O Desejo do Tigre - Shots


Escrita por: lohitomm

Notas do Autor


Re-postando capitulo Shots, logo eu posto a continuação da historia apartir de onde parei.

OOOOOIII MINHAS PROJETO DE AMORAS MARAVILHOSASSSSSSS
quem achou que eu fui sequestrada estava certo, mas agora estou bem e vamo que vamo meu povo.

Capítulo 26 - Shots


Fanfic / Fanfiction O Desejo do Tigre - Shots

Uma vez, Kelsey me disse que nossa história não havia acabado.

E não acabou

Ainda Não.

 

I’m sorry for everything

Oh everything I've done

 

oOo

 

   Era quente? Sim, minha pele formigava, estava quente. Minha cabeça doía. Estava imóvel caído no chão quente quase borbulhante cheirando a enxofre, parecia que estava de volta ao inferno e dessa vez mais cedo.

   Levantei meu dorso com dificuldade, olhei em volta, estava tudo muito escuro e abafado, como se estivesse trancado dentro de uma sauna, não conseguia focar em nada, mas aquele calor, aquela sensação ruim estava ali. Apertei os olhos e olhei em volta, tudo estava esfumaçado e não conseguia perceber nem ver nada.

   Com muita força consegui ficar de pé. Estava praticamente derretendo de suor. Joguei minha camisa longe, dobrei a Barra da minha calça mais uma vez e comecei a andar. Minhas mãos estavam secas e ásperas, assim como minha língua. Eu ansiava por água como ansiava por ela.

   Para onde ir? Não sabia que direção seguir. Parecia um pesadelo, aquela solidão. Aquela sensação estranha. Estava sozinho. Olhei para os lados mais ainda era imperceptível qualquer sinal de vida ali.

   Parecia tudo tão errado. Estava tão confuso, tão perdido.

 

–AAAHHHH!

 

  Um grito abafou o ambiente, me virei para trás com o coração na mão e pela minha cabeça só se passavam coisas como “Quem estava gritando”,” Quem”,” Kelsey”, ” Seria ela?”. Corri com mais rapidez, com todas as minhas forças, Não sabia para onde, eu apenas corria. Meus músculos doíam e achava que iria cair de joelhos. O chão era quente, e estava com as canelas queimadas. Pequenos fechos no chão espirravam gotas de lava derretida para todas as direções, essas pela qual atingiam a mim. Eu me contorcia, mas não parava de correr. Não podia. Não antes de saber que tudo estava bem com Kelsey.

 

–Ren!

   Uma voz me chamava. Olhei para todas as direções procurando quem seria. Mais gostas de lava me atingiram e cai de joelhos. Minhas mãos entraram em atrito com chão queimado, era quente, borbulhante, fervente. Machucava-me.

 

–Ren?

   O desespero me tomou. Não era possível dessifrar a dona da voz, mesmo aguçando meus sentidos, mesmo lutanco contra possíveis ilusões, eu não sabia oque poda me esperar.

–Kelsey!

Desesperado gritei. Precisava dela mais do que nunca, a minha esposa. Eu a queria, eu a desejava, eu faria tudo para ter a sã e salva nos meus braços. Levei minhas mãos a cabeça, as lagrimas de desespero vieram nos meus olhos e eu as enchuguei. Onde a estaria?

–Ren! Sou eu!- uma sombra vinha se aproximando lentamente, fui vendo sua silhueta criando uma cor, algo brilhante me chamava a atenção na altura dos olhos, era um pingente na testa. O sorriso perfeitamente alinhado, cabelos negros e longos estavam ao vento e o véu caído pelo corpo – Yesubai!

 A falta ar me abrandou e fiquei imóvel por segundos que pareciam infinitos. Um arrepio na espinha me fez quando notei algo diferente em mim. Um novo sentimento me veio e mente. Um amor incontrolável por Yesubai.

  Seu sari magenta e Dourado ofuscava o meu olhar, e era sedutor. Não queria, mas, era impossível resistir aquele calor que me ardia por ela.

  Com relutância, e usando a parte do meu cérebro que pensava coerentemente, tentava não obedecer aos comandos que meu corpo faziam, estava movendo-me por impulso. No automático. Ela estendeu sua mão conforme fui me aproximando e um olhar assassino surgindo.

  Ela virou o rosto para o lado oposto a mim e começou a retirada do véu de seu corpo, Ele prendia na sua cintura, mas não acabava ali. Seu top brilhante chamava a atenção para seus seios medianos e um desejo alucinante estava tomando conta de mim. Eu poderia resistir aquilo, mas até quando? Suspirei quando virou se na minha direção e agarrou a minha mão.

–Nunca deixei que me beijassem -ela se aproximava - sei que também me quer.

–Eu...

–Não resista você me deseja, tigre - suas mãos suaves subiram pelo meu rosto - beije-me. Agora!

  Conforme seu rosto ia se aproximando do meu era cada vez mais difícil resistir. Minhas mãos instintivamente subiram até a cintura dela. Estava quase caindo naquele feitiço quando algo clareou minha mente como um farol no meio do nada. Kelsey. Rudemente a afastei de meus braços, mas, a minha maior surpresa estava por vir.

  A forma de Yesubai começou a derreter como se fosse uma vela. Fiquei em guarda, algo ruim estava por vir. Eu podia sentir. Algo grudou em minhas costas com força, e prendia os meus braços, era quente e vistoso. Uma forma degradável e derretida de Yesubai me puxava. Era um desafio. Teria que enfrentá-la.

  Apertei os punhos, agarrei com força aquela coisa deformada e a joguei longe. A figura desingonsada levantava desajeitada, conseguindo ganhar tempo corri olhando para os lados a procura da minha mochila, felizmente jogada a pouco mais de dez metros de mim. Ela vinha se arrastando em minha direção, parecendo que estivera conjurando algum feitiço. Transformei-me em tigre e sai a toda velocidade ate a mesma caída no chão, voltando à forma humana abri o zíper e puxei a primeira coisa que vi.

Uma onda de lava borbulhante veio a minha direção. Apertei o passo e me joguei na direção dela, a lava me seguia, eu poderia morrer, mas antes que algo acontecesse, uma camada de água surgiu encima de mim. Minha Santa Durga! Estava salvo!  Através da bolha que se formou a minha volta pude ver o vapor formado se esvaindo por todo o lote.

  Abri a mochila e lá estava, o colar de pérolas negras de Durga. Não me lembrava de ter ficado com ele. Mas, essa seria a minha arma mais importante enquanto estivesse aqui, disso eu tinha certeza.

 A imagem retorcida de Yesubai vinha em minha direção com muita rapidez e então seu corpo começou a pegar fogo e criar uma forma horrível de demônio de fogo. Ela soltou um grito ensurdecedor e pulou na minha direção.  

A água entrou em choque com o fogo e pude ver a imagem de Chloise refletia na água, e eu sabia que em algum lugar ela estaria torcendo e me ajudando. Eu teria a força de todos os deuses dos mundos dos elementos ao meu lado. E eu iria conseguir.

–Príncipe Dhiren. Vamos ajudar você. – Corifeus apareceu ao meu lado em uma brisa gelada e envolvente- você precisa salvar a sua esposa.

 

–Sim, mas eu não sei como

–Não tenha medo, estamos ao seu lado querido- Frien apareceu ao meu outro lado, com as mãos ajudando na bolha assim como corifeus. Uma brisa refrescante de natureza se juntou ao ar gostoso que corifeus proporcionava - Vamos salvar todos.

–O que esta acontecendo?- olhei assustado para os lados.

–Temos que acabar com essa visão e salvar os seus queridos. Logo Dhiren!- Chloise dizia me dando confiança

Imensas bolas de fogo eram lançadas na nossa direção e Chloise, corifeus e Frien me ajudavam a desviar. Os jatos de água de Chloise eram lançados para todos os lados apagando as labaredas de fogo. Corifeus umedecia e limpava o ar para poder respirar, acabando, assim com o horrível cheiro de enxofre. Frien colocava terra no meu caminho para poder andar. E não demorando muito consegui chegar a uma porta gigante de ouro.

–Cuidado, esta quente – disse Chloise, ela estendeu a mão para a maçaneta e colocou a minha por cima - tente agora.

Girei com cautela e logo estava aberta.

–Antes de ir. – comecei – sei que lá dentro terá um desafio maior, mas preciso perguntar. Porque estão aqui?

–Nunca saímos do seu lado – Corifeus colocou a mão sobre o meu ombro – todos precisarão estar juntos para vocês voltarem para casa. Mas nosso querido amigo Sirius – ele olhou para Chloise que revirou os olhos – é um pouco mais teimoso do que certa pessoa aqui- ele sorriu.

–O que ele vai fazer?- pergunto.

–Ele vai testá-lo – Chloise disse – ele vai fazer ilusões assim como Corifeus, só que essas, são ilusões reais. Você irá ver o que esta acontecendo com aqueles que amam. Apenas você ira poder salvar seus amigos.

–Eles vão conseguir fugir por conta – Frien disse – Sua amiga Nilima, Sunil e Anamika fugiram, e estão à procura de Kishan e Kelsey – ela revirou os olhos dando um aspecto fantasmagórico – você não precisa se preocupar com eles no momento. Apenas com Kelsey. Ela esta pior que todos.

O silencio foi feito e então Corifeus se manifestou.

–Vamos mostrar para ele.

–Não podemos – disse Chloise – ele tem que ver por ele mesmo.

–Ele nunca irá encontrá-la assim, sabe disso.

Corifeus a empurrou com desprezo e parou ao meu lado. Ele abaixou na minha frente e estendeu uma mão colocando no meu ombro e a outra a minha frente.

–Você precisa ver. – uma bola de fumaça foi feita em sua mão e formas escuras também. Elas mostravam Kelsey, que estava em uma espécie de fogueira prestes a queimar. E tinha alguém de costas que não conseguia ver o rosto. Era assustador e ele parecia rir da cena.

–Só posso mostrar isso. Lamento

Uma ira tomou conta de mim. Ele iria queimar kelsey!

Meu coração subiu ate a minha boca.

–O que farei?- perguntei para eles

–Corra. Você precisa encontrá-los.

–Irão comigo?- Perguntei

–Infelizmente não querido. – disse Chloise – você precisa ir sozinho.

Olhei para o breu dentro da porta e depois para os três deuses na minha frente.

–Desejem-me sorte – disse fazendo uma reverencia

–Avashyak! *- disse Frien

–Mein aapka raksha Karunga!*- disse com firmeza e vesti a mochila nas costas- Até breve

 

Entrei na sala escura. Quando pisei na mesma, luzes na lateral foram acesas. Parecia um grandioso templo. Uma mulher estava caída no chão. Corri a ate. Era Nilima. Ela chorava, seus olhos estavam inchados e ela estava debruçada sobre um corpo que parecia com Sunil. Estreitei os olhos e vi que na verdade era um demônio de fogo tentando abocanhá-la.

–Venha Nilima!- a puxei pelos braços e ela tentou lutar conta mim – ele não é real!- chacoalhei seu ombro. – Vamos! Temos que procurar o verdadeiro Sunil, Kishan e Kelsey!

–Dhiren... Vamos- ela limpou os olhos e pegou sua mochila no chão

No mesmo momento uma onda de lava borbulhante se elevou do chão. Nilima gritou e levantou, saímos correndo em linha reta e a onda nos seguia, joguei jatos de agua gelada para a onda de lava, ganhando um tempo.

Um abismo aparecia na frente e Nilima ia direto para ele.

–Nilima!

 Corri o mais rápido que pude e a puxei pela cintura, fazendo escorregarmos. Ela caiu no chão e eu por cima dela. Quando vi a onda chegando mais perto, criei uma bolha de gelo para ficarmos dentro. Nilima tremia debaixo do meu. Ela estava muito assustada.

–Vai ficar tudo bem. Eu prometo.

–Onde esta Sunil, Ren?- ela me perguntou com dor na voz. E enterrou o rosto no meu pescoço. Eu a segurei a amparando e senti as lagrimas escorrendo de seus olhos.

–Eu não sei... Mas creio que não muito longe.

Ajudei-lhe a levantar e olhei ao redor. O chão estava coberto por lava derretida, a maioria do caminho era cinza porem era tão quente, se ela colocasse seus pés ali iria se queimar seriamente.

–Como vamos atravessar?- perguntou-me

–Eu tive uma idéia. Vou ficar na forma de tigre e você vai ficar nas minhas costas. Vamos atravessar.

–Ren você vai se queimar!

–Não ligue para mim. Você não pode morrer e eu posso salvar a sua vida com esse recurso. Vamos.

Entreguei-lhe nossas mochilas, ela esperou o meu comando. Olhei de longe e a porta não estava tão distante de nos.

–Quando chegarmos à porta, você a abrirá imediatamente.

–Sim- disse ela

Entreguei o colar para ela e disse que jogasse uma camada de água sobre a lava para não me queimar tanto. Ela concordou e em seguida metamorfoseei em tigre branco. Nilima hesitou em subir em mim, o que me fez bufar e rosnar para ela. Logo que estava pronto comecei a minha caminhada lenta para o outro lado.

Mesmo com um pouco de proteção nos pés, ainda me queimava muito, hora ou outra cambaleava e aprecia que nunca chegaria à porta. Desta vez comecei a correr máximo que minhas patas aguentaram e enfim cheguei ao meu destino.

Assim que Nilima desceu das minhas costas sai da condição de tigre e a ajudei a tentar abrir a porta. Outra onda de lava veio na nossa direção. Não estávamos conseguindo abrir a porta

–Rápido Nilima!- gritei

–Estou indo o mais forte possível!- ela se afastou um pouco e fechou os olhos.

–O que vai fazer?

–Corifeus- ela olhou para mim

A porta começou a congelar e ficar dura. Mesmo com o calor em volta não ameaçava derreter. A onda estava mais próxima e então sem hesitar. Abracei o corpo de Nilima e me bati contra a porta que no mesmo instante quebrou.

Caímos do outro lado da sala e observamos a onda se chocar contar a parede. Ela ocupou todo o espaço da porta e como se ali existisse um campo de força invisível nem uma gota de lava pingou em nós dois.

–Parece que estamos seguros- disse para ela que estava agarrada e tremendo ao meu corpo. A confortei nesse abraço lhe transmitindo segurança.

–Eu fiquei com tanto medo Dhiren... Quando vi Sunil... Morto... Eu, eu me desesperei.

–Faria o mesmo no seu lugar – confessei.  Coloquei seu cabelo para trás e enxuguei uma lagrima que escorria pelo seu rosto e sorri – vamos achar eles.

Levantamo-nos e continuamos a nadar pela sala escura.

A iluminação era pouca e não dava para ver por onde estávamos pisando. Nem o que estava a um palmo da nossa frente. E então rudemente algo trombou em mim.

–Ai!- ele disse

–Kishan?- estreitei os olhos.

–Ren!

–O que é isso?

–Não sei. Ana e eu estávamos procurando uma saída e então achei você.

–Viram Sunil?- perguntou Nilima

–Vimos. Ele esta com Ana procurando uma saída.

–E você?

–Eu estava fugindo. Mas parece que não tem mais do que fugir.

–Como?

Um barulho ensurdecedor foi feito e um grito horripilante em seguida. O chão começou a tremer e só percebi quando Nilima começou a gritar.

–O chão!- ela praticamente pulava.

Eu e kishan não sentíamos mais a dor das feridas no pé, pois cicatrizavam. Más Nilima era humana e aquilo estava queimando seus pés. Kishan agilmente a pegou no colo.

–Ren de uma olhada se é muito grave. Temos pouco tempo – ele falava

Os sapatos de Nilima já haviam sido corroídos e a sola do seu pé estava cheia de bolhas estouradas. Certamente da hora em que a achei. Se tivesse demorado um pouco mais... Não queria nem pensar.

–Ela não vai poder andar kishan – disse- Nilima, suas mãos também?

–Um pouco – ela disse chorando

–Ok. Kishan pode levar ela?

–Claro. – ele olhava preocupado para Nilima. – Vou colocá-la nas minhas costas esta bem? Segure firme.

O cheiro insuportável de enxofre voltava e os tremores no chão eram maiores.

 

Uma espécie de monstro de lava ardente apareceu jogando rochas na nossa direção.

–Porque não o impediu?- disse gritando enquanto corria

–Nada funcionava. O meu pedaço do amuleto é inútil aqui, e eu estava com o fruto. Sorvetes não adiantavam. –ele corria ofegante por causa do cheiro.

Nilima começou a tossir.

–O ar vai danificar os pulmões dela. Ren. Faça algo!

Minha mente trabalhava a mil. Todos tinham ficado com um pedaço do lenço divino, pedi um pedaço de pano maior e o umedeci com a água do colar de perolas.

–Cubra a boca com isso – entreguei para Nilima e continuamos a correr.

Hora ou outra jogava jatos de água para trás, o que fazia o monstro se aproximar ainda mais. Kishan notava a minha frustração e como em um estalo ele parou.

–O que foi?

–Tem um abismo aqui perto. Anamika e Sunil foram para lá. Vamos pular ele. O monstro é meio burro às vezes, não vai reparar e possivelmente irá cair.

–Que idéia maravilhosa – disse sarcástico – ela vai perceber seu idiota!

–A menos que você o encha com água- Kishan sorriu maldoso e eu concordei. Ate que esse panaca tem umas idéias úteis às vezes.

Kishan nos guiou em direção ao abismo e como dito eu o cobri com água. Quase que instantaneamente.

–Como vamos atravessar?

–Colar, algo que boie.

Uma concha foi feita e subimos nela. Kishan colocou nilima com cuidado e sem seguida eu subi.

–Esperem!

Alguém gritava longe.

Era Sunil.

–Siunil!- Nilima gritou e estendeu a mão sobre a concha.

O monstro se aproximava e apertando o passo Sunil e Anamika chegaram salvo o nosso barco.

–Vamos de pressa.

Zarpamos e rapidamente nosso barco tomou velocidade. De longe víamos o monstro afundar.

Sunil abraçou Nilima e ambos trocaram palavras de conforto e amor. Ela lhe contou sua visão e ele apenas a abraçou e disse que nunca a deixaria. Anamika também abraçava Kishan e eu estava apreensivo. O meu medo me tomava e não sabia no que pensar. Só sabia que Kelsey estava em perigo.

Anamika, depois de um longo tempo abraçado a kishan, o soltou e parou na frente de Nilima. Que estava confusa.

–Vou ajudar.

Sua mão começou a brilhar e ela tocou os pés de Nilima que instantaneamente começaram a se curar. Ela observava tudo fascinada e agradecia a deusa a sua frente.

–Obrigado minha senhora – Nilima caiu de joelhos na frente de Ana, que imediatamente a impediu de tocar seus pés.

–Por favor. Não faça isso. Somos amigas, é o mínimo que posso fazer por você – ela disse – e além do mais, você é minha única cunhada – ela sorriu.

–Lamento estragar o momento, mas chegamos do outro lado- Disse Kishan.

Descemos do barco e eu e kishan os ajudamos a descer. A porta a nossa frente cintilavam aos nossos olhos. Aproximei-me para abrir e atravessar

–Vamos.

Com firmeza na voz começamos a caminhada para o outro lado, e Assim que pisamos um clarão foi feito e pude olhar de longe. Kelsey estava presa a uma espécie de tora e rodeada por uma gigantesca fogueira.

 

–Kelsey!

 

 

Gritei com todas as minhas forças. O fogo começou a crepitar a fogueira e kelsey se contorcia para livrar-se da dor. Como uma bruxa julgada a séculos ela estava sendo queimava viva. Seus gritos desesperados me machucavam por demais.

Cai de joelhos e tudo seguiu em câmera lenta. Ouvi longe um grito de Kishan vindo em minha direção. Nilima estava no colo de sunil que olhava tudo chocado.  Anamika espantada vinha na minha direção.

Tudo estava ficando claro. O feitiço que havia sido jogado em mim estava se esvaindo e agora mais do que nunca eu sabia que aquela era a minha kelsey!

Uma força sobre humana me foi dada. Levantei do chão. As memorias de Kelsey estavam voltando mais intensas e aquilo me fez acordar.

Quando me libertou no circo senti algo parecido, menos intenso. Mas agora era algo sobre humano.

A primeira lembrança foi a do avião: Quando ela me deu uma barrinha, pois pensava que ia morrer de fome àquelas horas de voo. Ela me fez companhia e me fortaleceu mais do que nunca.

A segunda: quando ela desmaiou no lago, pela pedra que caiu em sua cabeça. Iria beija-la naquele momento se não fosse a pedra.

Corri mais rápido. Não estava ligando para o ar, apenas queria salvar o amor da minha vida.

Lembrei-me do nosso primeiro beijo. Nunca pensei que ela fosse me dar àquela surpresa. Em seguida quando voltei a sua procura no Oregon, e o melhor verão de nossas vidas antes de ser capturado por Lokesh.

Kelsey se contorcia e o fogo estava chegando a seus joelhos.

A próxima lembrança foi de quando ela queria me fazer lembrar-se dela. O soco que dei em sua face quando foram me resgatar, e mesmo depois disso ela nunca me abandonou. ate eu pedir. Pior erro. Quando me lembrei de que era ela que eu amava, não descansei ate tela comigo.

Kelsey era a coisa mais importante para mim. Era o meu porto seguro. E eu á magoei diversas vezes, mas dessa vez, iria fazer o certo.

Toquei-me que apenas ela eu amava, e que nem uma ilusão iria me dizer o contrario. Eu vivia por ela. Só ela. Apenas ela.

–AHHH!

Joguei uma onda de Agua cristalizada com gelo na fogueira. Usando toda a minha força pulei na mesma. Kelsey tossia e seu corpo cicatrizava lentamente. Assim que a desamarrei ela caiu nos meus braços.

Minha ultima lembrança foi do nosso casamento: Ela estava divinamente bela. E trocar palavras recíprocas com ela aquele dia tão especial me motivou a estar aqui hoje. Não seria nada sem essa mulher.

Se não fosse por ela eu ainda estaria no circo, sendo maltratado. Ela foi à luz na minha vida. Foi o céu e o inferno. Levou-me a lugares que não iria sozinho. Mostrou-me como é amar.

Ajoelhei-me com ela nos braços e sussurrei apenas para nós dois ouvirmos.

 

–Iadala... Por favor. Acorde.

 

 

 

oOo

 

 


Notas Finais


AEEEEEEEEEEEEEEEEEE
muito obrigado por tudo meus tesouros, vou deixar para no próximo falar mais um pouquinho, grande beijo e obrigado de novo sz


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