1. Spirit Fanfics >
  2. O Drama de Luna (2 Temporada) >
  3. Por quê?

História O Drama de Luna (2 Temporada) - Por quê?


Escrita por: dannypereira_

Notas do Autor


Olá gente, quem estava ansioso para segunda? Euuuuuu.
Bom, preparem os lencinhos, porque esse capítulo promete.
Então sem mais delongas, vamos para o capítulo.
Boa leitura!

Capítulo 35 - Por quê?


A cena que eu havia visto era terrível, Bryan estava todo amarrado nos trilhos e parecia inconsciente, não dava para saber se estava vivo ou morto. Não Luna, que bobagem! É lógico que ele está vivo. Nick e eu corremos para desamarrar Bryan, e de repente escutamos um barulho de trem, acabei me desesperando mais do que eu já estava. 

-Não vai dar tempo. -Nick começava a ficar tão apavorado quanto eu.

-Vai sim. -Falei aos prantos enquanto tentava desamarra-lo. -Ou eu salvo ele ou eu morro com ele, mas não o deixarei, você faz o que quiser.

-Eu só saio daqui contigo.

Desamarramos as cordas dos pés e nisso vimos uma luz ainda longe, mas que não demoraria para se aproximar da gente. Nicolá desamarrou uma das mãos, mas eu estava com dificuldade para desamarrar a outra mão e nisso o trem vinha se aproximando cada vez mais.

-Não vamos conseguir. -Falou Nicolá.

-Vai, meu irmão, se salva, mas eu vou ficar com ele. 

-Nunca, ou nós três saimos daqui ou nós três morremos.

Finalmente havíamos conseguido desamarrar a outra mão. Nicolá pegou os pés de Bryan e eu peguei as mãos, e aquele barulho e aquela luz se aproximavam cada vez mais, corremos para sair dos trilhos e nisso o trem passou. Foi por dois segundos, por muito, muito pouco que não morremos. 

Meu irmãos e eu colocamos Bryan no chão, ele estava desacordado, o abracei e chorei muito, sentia tanto medo de perdê-lo.

-Foi ele. -Falei me referindo ao mascarado.

-Eu sei. -Nick me abraçou.

Levamos -o para o carro e corremos para o hospital, Nick que teve que dirigir, pois eu não estava nada bem. No caminho liguei para papai para lhe avisar do ocorrido, obviamente, ele ficou muito abalado, e me garantiu que iria no mesmo instante para o hospital.

Chegamos quase junto de meus pais. Os médicos colocaram Bryan em uma maca e o levaram para um quarto. Aos prantos, abracei papai.

-O que houve? -Ele perguntou.

-Não sabemos. O mascarado. Ele o prendeu nos trilhos de uma estação de trem, por pouco Bryan não virou picadinho, e ele estava desacordado. Tô com tanto medo.

-Vai ficar tudo bem, meu amor. -Mamãe me abraçou.

Ficamos na sala de espera aguardando por notícias, mas ninguém nos falava nada, não nos diziam nada e isso me deixava cada vez mais aflita e mais nervosa, morria de medo que o pior acontecesse, eu não podia nem cogitar essa hipótese.

De repente o médico que estava atendendo Bryan se aproximou da gente, nós levantamos e então ele disse:

-O paciente está muito machucado, possui diversas lesões por todo o corpo e até algumas queimaduras.

Meu Deus! Mas como assim? Certamente por conta das roupas eu não havia visto nada. Pobre Bryan. Ah, mas se eu descubro quem fez isso com ele… Que ódio! O que fizeram com o meu amor? Por que fizeram isso com ele? 

-Ele vai se salvar, né? -Perguntou papai já começando a chorar.

-Não posso lhe dar essa informação com certeza, mas faremos o possível. Com licença.

Ele se retirou nos deixando mais aflitos. Me sentei novamente e voltei a chorar. Eu só queria matá-lo, queria matar quem tinha feito isso com o amor da minha vida. 

Mamãe me obrigou a ir pra casa descansar, eu realmente precisava descansar um pouco, mas não queria sair dali nem um minuto, pois eu queria estar no hospital quando Bryan acordasse. 

-Amor, vai pra casa, dorme um pouco, você está tão abatida, e eu prometo que te ligamos assim que tivermos alguma nova informação. -Me disse mamãe.

-Promete?

-Prometo, querida. -Ela se virou para meu irmão. -Filho, vai com ela, por favor?

Nick e eu fomos para a minha casa, embora eu preferisse ir pra casa dele, mas lá teriam as crianças e eu não queria que eles me vissem no estado em que eu me encontrava e eu não estava com cabeça para ver ninguém.

Ao chegarmos em casa, me sentei no sofá e desabei a chorar novamente. Nick se sentou de frente para mim, pegou em minhas mãos e olhando em meus olhos, disse:

-Eu te prometo que ele vai ficar bom, entendeu?

-Você não pode me prometer isso, não está ao meu alcance.

-Eu sei, mas eu sinto que ele ficará bom. Agora vá tomar um banho, tenta relaxar um pouco.

-Eu não quero banho. -O abracei aos prantos.

-Toma um banho rapidinho. -Me ajudou a levantar. -Quer ajuda?

-Não, obrigada, eu consigo. 

Fui tomar banho, e minhas lágrimas se misturavam com a água, eu só conseguia pensar no pior como se eu estivesse me preparando para aquilo que poderia acontecer, eu tentava não pensar nisso, mas era inevitável, eu só conseguia chorar e chorar.

Após me arrumar, Nick e eu fizemos um lanche, eu não tinha vontade de comer, mas eu sabia que precisava para estar forte quando ele acordasse, e eu sabia que ele acordaria, ele precisava acordar.

Eu não estava com cabeça para ficar em casa, por isso acabamos voltando para o hospital, Bryan ainda não tinha acordado, o que me deixou mais desesperada.

-Eu quero vê-lo. -Falei ao médico.

-Eu também, ele é meu filho. -Disse Cadu.

-Só pode entrar um por vez. -Falou o médico.

Olhei para papai, eu sabia o quanto ele queria ver o filho, mas eu também queria muito, eu estava me sentindo muito culpada, pois foi após a nossa briga que ele sumiu e tudo isso aconteceu.

Eu entrei no quarto e ele estava lá, desacordado, cheio de aparelhos ligados nele, me aproximei vagarosamente e peguei em sua mão.

-Vai ficar tudo bem, meu amor. Por favor, não me deixa. Eu preciso de você. As crianças e teu pai também precisam de você. Não nos deixe, meu amor.

O abracei e dei um beijo no seu rosto, ele nem se mexeu. De repente o monitor multiparâmetro começou a apitar, alguns médicos entraram correndo e pediram para eu me retirar, não entendi nada do que estava acontecendo, só deu tempo de ver um médico pegar o desfibrilador, (aquele aparelho que dá choque), sai às pressas e voltei para a sala de espera.

-O que aconteceu? -Perguntou mamãe.

-Eu não sei. -A abracei aos prantos.

Alguns minutos depois, o médico se aproximou da gente, estava cabisbaixo e com as mãos no bolso do jaleco. Ficou de frente para gente, tirou as mãos do bolso, e nos disse:

Sinto muito. Fizemos o que podíamos. 

  

 


Notas Finais


E ai gente, me digam, o que acharam desse capítulo?
Quem tbm está sofrendo com a Luna?
Bom, por hoje ficamos por aqui, nos vemos novamente na sexta - feira.
Beijinho, beijinho, tchau, tchau.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...