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História O Drama De Luna (Uma História Sobre Abuso Sexual) - Surpresas Inesperadas


Escrita por: dannypereira_

Capítulo 77 - Surpresas Inesperadas


-Está uma delícia! -Digo ao dar uma garfada naquela lasanha deliciosa.

-Gostou mesmo ou está falando isso só para me agradar? -Perguntou.

-Só para te agradar. -Brinco notando sua cara de surpresa. -Tô zuando, essa é a melhor lasanha que eu já comi na vida.

-Sério? -Me questionou com um largo sorriso.

Apenas acenei a cabeça em um gesto afirmativo enquanto saboreava aquela comida deliciosa.

Após o almoço, Bryan e eu fomos para seu quarto. Ao entrarmos nos sentamos na cama e ele já foi logo dizendo:

-Tenho um presente pra você!

-Presente para mim? -Pergunto meio sem crer.

-É, tomara que você goste. -Ele diz ao se dirigir para sua escrivaninha.

Bryan pega uma caixa e me dá. Ele senta do meu lado com um olhar curioso, esperando que eu abra logo para ver minha reação. E então eu abro. Era lindo. O mais lindo que eu já havia visto.

-Meu Deus! -Digo sem tirar meus olhos dele. -É deslumbrante. É pra mim mesmo?

-Não, é para uma garota que eu conheci, só queria ver o que você acha pra eu dar pra ela.

Olho para ele com cara de reprovação, Bryan ri.

-Claro que é pra você. Gostou?

-Eu amei! É lindo. -Digo fascinada.

Era um vestido vermelho com manga regata e um pouco de decote, mas discreto, e tinha pedrinhas brilhantes por volta do busto.

-É pra você usar hoje no nosso jantar.

-Jantar?

-Sim, hoje à noite sairemos para jantar.

Nossa, Bryan havia me pegado de surpresa, não esperava por nada disso, primeiro o vestido e agora o jantar, ele sabia mesmo como me impressionar, não posso dizer que eu não gostava disso tudo, porque na verdade eu adorava.

-Por que tudo isso?

-Porque eu te amo. -Ele diz me olhando fixamente nos olhos.

Não conseguia acreditar em tudo de bom que estava acontecendo comigo. As vezes ficava me perguntando ´´será que eu mereço tudo isso?´´ Não sabia o que Bryan tinha visto em mim, mas eu sabia perfeitamente o que eu havia visto nele. Bryan havia conseguido me transformar, com muita persistência havia me provado que nem todos homens são como o Luan, e que há sim maldade no mundo, mas também há muitas pessoas boas, que se importam com o próximo, como ele, que está sempre demonstrando me amar muito, e está querendo sempre cuidar de mim. Não é a toa que a cada dia que passa eu me apaixono mais e mais por ele.

-Tá, será que eu não ganho nem um beijinho de agradecimento? -Perguntou.

-Claro que sim. -Falei.

O beijei. E aos poucos fomos caindo lentamente na cama.

-Espera! -Digo.

Coloco o vestido na caixa e a ponho no canto da cama. Volto a beijá-lo. Ficamos nos beijando, sinto meu coração bater cada vez mais e mais rápido.

Ele coloca a mão em minha cintura, sinto um certo calafrio, não entendo direito o que sinto naquele momento, era uma sensação tão estranha.

Bryan beija meu pescoço, sinto um certo calafrio e resolvo recuar.

-O que houve? -Me pergunta.

-Nada. -Digo. -Só acho melhor pararmos.

Ele dá um meio sorriso meio sem jeito, mas concorda comigo.

Nisso, Cadu bate na porta do quarto de Bryan, e entra após a nossa permissão. Ele nos informa que terá que sair e como Bryan também terá compromisso, ele me pede que Analu e Fred fiquem em minha casa.

-Eu já falei com a Maria e ela não se importou. Tudo bem por você?

-Claro, a May vai adorar brincar com eles. -Digo.

Cadu dá um sorriso e se retira do quarto. Olho para Bryan, que me olha e sorri. Ele me beija. Sei lá, mas acho que Bryan gostava de ver como eu mudei desde que ele me conheceu, e querem saber? Eu estava tão feliz com essa minha mudança, estava me sentindo uma nova pessoa, mais tranquila, serena e feliz. Bryan era a paz que eu procurava.

Cadu nos levou para minha casa, assim que May viu Analu e Fred, ela já abriu um enorme sorrisão e já foi logo levando os dois para conhecerem seu quarto.

-Oi amor. -Disse Cadu ao dar um selinho na minha mãe. -Tenho umas coisas pra resolver agora, depois venho buscá-los, qualquer coisa me liga.

-Pode deixar, querido. -Disse mamãe.

-Tchau Luna. -Falou Cadu ao se despedir de mim com um beijo no rosto.

-Tchau!

Ele foi embora e eu ajudei a mãe com a louça. Nicolá estava em meu quarto como sempre e aquele ali não ajudava a fazer nada, tadinho do meu irmão, mas a verdade tem que ser dita, serviço doméstico não é com ele.

De repente vem um mini furacão que nem sei da onde surgiu, e quando menos esperava, ela solta um:

-Mãe, eu posso mostrar pra eles o joguinho que baixei no teu celular?

Quando escutamos a palavra ´´mãe´´, mamãe e eu paramos na hora com a louça e olhamos para May, pude perceber os olhos vermelhos de minha mãe. E foi tão lindo porque saiu muito natural. Era a primeira vez que May chamava a minha mãe assim, nunca a pressionamos para isso, sabíamos que se um dia ela quisesse, acabaria chamando e acho que essa hora havia chegado.

Mamãe se aproximou dela, se abaixou ficando da altura da May, e perguntou:

-Do que você me chamou?

-De mãe, ué. Afinal, você é minha mãe, não é?

Mamãe olhou para mim, derrubou uma lágrima e voltou a olhar para May.

-Claro que sim. -Respondeu.

-Por que você está chorando? -Perguntou Maytê docemente. -Se você quiser eu não te chamo mais de mãe.

-Quê? Como eu não vou querer? Claro que eu quero. Eu tô chorando é de alegria.

Mamãe a abraçou super emocionada e eu fiquei ali quase chorando com a cena.

-Então, eu posso mostrar o joguinho pra eles?

-Claro, claro que sim. -Falei.

May saiu em disparada e mamãe foi até mim e me abraçou. Quando achávamos que May não tinha mais como nos surpreender, ela nos aparecia com uma dessas. Com certeza ela foi nosso melhor presentinho desse ano.



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