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História O Filho da Empregada - Um Vilão


Escrita por: lixsdetails

Notas do Autor


ㅤㅤBoa leituraa!!

Capítulo 30 - Um Vilão


Nam-joon estava bêbado em uma festa, dançando com uma garota no bar.

— Você ainda não me disse seu nome, gatinha... — disse sorrindo para a garota que estava dançando junto à ele a um tempo.

— Se formos para um quarto, eu te digo isso e mais outras coisas. — diz, com um sorriso safado nos lábios.

— Não posso, eu tenho namorada. — diz e ri logo em seguida.

— Ele não precisa saber... — O puxa pela gravata e ele sorri, completamente bêbado.

Ela o joga na cama do quarto do hotel e fica por cima dele, ambos sorrindo.

— Meu nome é Jennie. E eu te conheço porque saí com o Jung-kook. — explica, abrindo uma taça de champanhe.

— Você ficou com ele? — pergunta e ela assente. — Aquele garoto é o maior pegador. Claro, antes de começar a namorar. Agora ele é totalmente de quatro pelo garoto! — Leva a mão à cabeça, pensativo, sem nem se dar conta do que estava falando.

— É mesmo, é? — Sorri ladino. — E você sabe o que ele vai estar fazendo essa noite? Talvez, se ele saísse, eu poderia encontrá-lo. Eu preciso entregar uma coisa à ele.

— Acho meio difícil, ele ficou muito caseiro. Só vai da escola pra casa, depois que arranjou esse menino. — Suspira.

— Então, ele está em casa agora? — Arqueia as sobrancelhas.

— Com certeza. — diz, segurando sua cintura. — Agora, vamos fazer ou não? — pergunta, fazendo-a sorrir ladino.

...

— Certo, isso é o suficiente, Kim. Obrigado. — ele desliga a escuta da garota, já que agora ela estaria fazendo outra coisa, ao invés de ser espiã.

...

Mais tarde, Jung-kook recebe uma mensagem do celular de Momo. A mensagem era um endereço de uma rua, em frente à um ponto conhecido por lá. Aquela rua era pouco movimentada.

Jung-kook franze o cenho.

— E agora? O que essa... garota pode estar aprontando? — se pergunta, quando Ho-seok entra no quarto.

— Amor, lembra que disse que gostou do bolo que fiz no nosso aniversário? Então, eu tentei fazer outro... — diz, adentrando com o mesmo em mãos.

— A-ah, que bom, amor! Mas, olha, o que acha de eu ir dar uma caminhada e comer logo depois? — diz, se levantando.

— Não está com fome? — Deixa o bolo sobre a mesinha de cabeceira.

— Vou estar quando eu voltar, ok? Tenho que ir, gatinho... — Deixa um beijo em sua testa e deixa o quarto.

Ho-seok estranha, mas deixa para lá e se senta na cama, pegando um pedaço do bolo.

...

Sem querer pedir a ajuda do motorista àquela hora da noite, ele pega o carro e segue para onde o endereço da mensagem indicava.

Assim que chegou, ele vê um acidente de trânsito, com apenas um carro capotado. Ninguém havia visto, o que era estranho. Preocupado pelo por que foi chamado ali, por Momo, ele sai do carro, correndo até o veículo.

Um choro de bebê soa pelo local, um som familiar. Jung-kook corre ainda mais rápido e, ao chegar no local, Yong-sun estava jogada ao lado de fora do carro, desembalada de seu manto. Ele arregala os olhos. A garota não estava em casa?! Aquilo era muito estranho...

Ele a pega no colo. Por mais que tivesse passado por tudo aquilo, tinha apenas alguns arranhões. Jung-kook tem medo de olhar dentro. Mas é quando ele vê Momo, completamente machucada, soltando seus últimos suspiros de vida.

— M-Momo?! — Arregala os olhos, tentando a tirar daquela situação, mas apenas parecia causar mais dor à ela.

— Kook... — o chama, com dificuldade. — Cuide da... Sol... — diz, e seu rosto parece relaxar.

Algumas lágrimas escorrem pelo rosto de Jung-kook.

— M-Momo... M-Momo! Momo, acorda! Acorda, por favor... — A sacode, implorando para que ela respondesse, mas já era tarde demais.

Yong-sun continua chorando e Jung-kook enxuga suas lágrimas, acalmando-a.

— Vou cuidar dela, Momo... — diz, se levantando e voltando para o carro.

Jung-kook volta para a casa, com a garotinha nos braços.

...

Ao abrir a porta do quarto, Ho-seok estava comendo mais uma fatia de bolo, parecendo inqueito.

— Kook? O que a Sol está fazendo aqui? — Franze o cenho. — Kook, tem algo errado, não tem? — Fica de pé, nervoso.

— Momo está morta... — Solta um suspiro, sentando-se em uma poltrona, encarando o chão, enquanto sua cabeça estava à um milhão.

— Morta?! — Arregala os olhos e corre até ele, ajoelhando-se. — O-o que houve com ela? — pergunta, preocupado.

— Um acidente de carro. Não conte para ninguém que eu estive lá... Eu fui o único que a vi morrer... não havia ninguém... — diz, paralisado.

— E-eu sinto muito,Kook... — O abraça.

Jung-kook retribui, mas, naquele momento, tudo que ele precisava era ficar só para poder processar tudo aquilo.

— Amor... — Se separa dele. — Pode cuidar da Sol um tempinho? — pede, o olhando sério.

— Posso sim... — Pega a garota, já mais calma, em seu colo e deixa o quarto, entendo que ele precisava pensar sozinho.

Jung-kook permanece parado naquela poltrona por alguns minutos, até que um bilhete “entra” pela janela. Era o segundo andar! Como um bilhete estaria “voando” por ali? Bem, era que ele se perguntava, quando chegou na janela, correndo, para ver quem era o responsável por aquilo. Mas, adivinha? Nada!

Ele solta um suspiro, frustrado, e volta para dentro, pegando o bilhete no chão.

“Se você quer saber quem é que está por trás disso tudo, acho melhor ir me encontrar no endereço abaixo, no horário marcado. Caso contrário, sua filha sofrerá as conseqüências.”, dizia, e logo havia o endereço, que não era muito longe, indo de carro, e o horário... bem, era daqui a vinte minutos. E a última coisa que Jung-kook queria, era que alguém machucasse sua filha. Ele iria até o inferno por isso.

Ele pensa... Se passasse pela sala, Ho-seok iria vê-lo, então, sua única opção é escapar pela janela, assim, Ho-seok e Yong-sun ficariam juntos e seguros. Bom, era o que ele pensava.

Ele se joga, torcendo para não acaba quebrando nada.

— Ai... porra... — Tenta colocar as mãos nas costas, por ter caído de costas.

Ele sai correndo, com medo de não dar tempo. Novamente, ele pega o carro e Ho-seok o olha do lado de dentro, franzindo o cenho. Ele já imaginava ter algo estranho. Agora, ele tinha certeza. Só torcia para que Jung-kook não fizesse nada estúpido. Mas, infelizmente, era exatamente isso que ele estava fazendo.

...

Ele chega perto do local e estaciona um pouco atrás receoso por ser visto. Ele procura por todos os cantos, atento. Ao chegar no local, era um galpão velho. Ele gira a maçaneta, sendo a coisa mais idiota e óbvia a se fazer. Mas, para sua surpresa estava aberta, o que só aumenta suas suspeitas que aquele lugar não era algo nada bom.

Ele adentra, pisando devagar e lentamente. Era um lugar escuro e parecendo com um cheiro de “guardado”. Ele entra, sem fechar a porta atrás de si, caso precisasse sair dali.

Mas, infelizmente, ele não teria tanta chance e sorte. Alguém o segura por trás, colocando um pano sobre seu nariz, que o deixa tonto. Uma risada ecoa pelo galpão, uma risada familiar, mas que Jung-kook não pôde identificar, pois acabou desmaiando.

— Você é mesmo um idiota, Jeon Jung-kook... — Park Ji-min diz, observando-o cair no chão.

...

Ho-seok tinha acabado de colocar Yong-sun para dormir e estava no quarto com ela. Estava apreensivo, mexendo no celular e torcendo para receber uma mensagem de Jung-kook dizendo “Tive que sair por tal motivo e estou bem!’.

Mas, quando seu celular apita com uma notificação, não era exatamente o que ele esperava. Ele recebera uma foto de Jung-kook beijando uma garota numa festa, vindo do mesmo número anônimo que lhe enviou a foto de Momo e Jung-kook, que parecia querer sempre lhes ferrar. Ele estava sorrindo como sorria para ele, quando estava juntos, e pareciam estar se divertindo.

Ho-seok sente um aperto com aquela foto. Algo parecia errado, ou talvez tudo naquela situação. Mas talvez ele estivesse apenas não querendo acreditar que Jung-kook mentiu o tempo todo para ele...

...

Jung-kook acorda, sentindo-se tonto. Ao abrir os olhos, ele enxerga aquele garoto de cabelos azuis à sua frente.

— Ei, Jung-kook... — Sorri.

Fora a coloração nova dos cabelos, que eram iguais as de Jung-kook, ele tinha as mesmas expressões que Jung-kook sempre odiou, desde que o viu invadir seu quarto pela primeira vez e o separou de Ho-seok.

— Deve estar se perguntando o que estou fazendo aqui, não é? E, olhe só, de cabelos azuis! Hobi disse que ficou o máximo em mim. Será que ele acha que ficou tão bom em você como ficou em mim, hum? — o provoca, sorrindo, andando de um lado para o outro.

Jung-kook ia responder com seu velho e eficiente “Vai se foder!”, mas percebe que, além de estar amarrado, estava amordaçado.

— Não consegue falar, hein? Deixa que a minha faca fala contigo... — Tira uma faca do bolso.

O olhar do garoto se transforma de ódio para medo, de acordo com que o menor aproxima a arma de seu rosto. Ele desliza pela sua bochecha, mas sem fazer nenhum corte. Ele corta apenas o que amordaçava sua boca, deixando-o livre.

Os movimentos do maxilar de Jung-kook estava tão estranho que ele imaginava já estar assim à muito tempo.

— Você é tão medroso! — Ri, se afastando. — Sabe, Ho-seok não precisa de alguém como você... Ele precisa de um homem! Precisa de alguém que mande a ver com ele, sabe? — Faz movimentos explícitos, despertando todo seu ciúme que Jung-kook sempre sentiu de Ho-seok com aquele doente.

— Seu imbecil... O que fez com minha filha?! — grita.

— A pirralha vai ficar bem... Já você... Bem, só posso te garantir o dia de hoje vivo, porque tenho que convencer o Ho-seok que você mentiu sobre Momo estar viva e que você está traindo ele nesse exato momento, com um garota que, vejam só, está morta! — Cai na gargalhada. Aquilo dava tanto nojo em Jung-kook...

— Você não... — Cerra os olhos.

— Foi uma sorte enorme minha de ela ter aquelas fotos contigo... Só precisou mandar uma para Ho-seok ficar todo abalado. A expressão facial dele foi a melhor! — diz, rindo.

— Hackeou o celular do meu namorado?! — Força as cordas que o prendiam.

— Não vai o chamar de seu quando ele estiver revirando aqueles lindos olhos castanhos comigo! — Ri, se afastando dali.

— Você não ouse, seu doente! — grita.

— Ah, esqueci de avisar... Você está no subsolo da minha casa, percebe? Pode fazer o barulho que quiser que ninguém irá de ouvir... — Sorri e deixa a sala.

Quando Ji-min sai, Jung-kook pode perceber que aquela era uma sala de uma casa. Estava cheia de sangue pelo tapete.

— Doente do caralho... — Murmura, tentando não ficar apenas ali tremendo de medo.

Jung-kook observa seu celular um pouco longe dali, mas dando para ele se esticar e o alcançar, se soltasse as pernas e passasse as mãos para frente. Teria um longo trabalho ali...

...

Ho-seok acabara de passa a noite em claro, sentado no sofá, esperando ouvir Jung-kook chegando para explicar aquilo tudo. De manhã, ele acabou cochilando. Era segunda-feira e ele estava matando aula.

Então, ele desperta com a campainha tocando, dando um pulo. Ele dá alguns tapinhas no rosto para se manter acordado e vai até a porta, abrindo-a.

— Ei, Hobi! — era Ji-min, abrindo seu sorriso que, antes confortava Ho-seok, mas agora ele soava tão pesado... Talvez fosse o clima em que Ho-seok já estava.

— Ei, Ji... — Abre espaço para ele entrar.

Ji-min vai direto para o quarto de Ho-seok, sentando-se em sua cama de solteiro.

— Então, como você tá? — diz, parecendo mais feliz do que sempre.

— Meio mal... Jung-kook saiu no meio da noite e me enviou uma mensagem, beijando uma garota. E-ele disse que a sua ex, mãe da Sol, havia morrido num acidente de carro e depois desaparece... Não faz sentido... — diz, esfregando sua testa, na esperança frustrada de tentar entender aquilo tudo.

— Bom, eu costumo acreditar apenas no que eu vejo... — comenta. — Acho que essa é uma maneira de ele dizer “Cansei de você.”. — Ho-seok o olha, estranhando a maneira cruel com que ele explicava sua maneira de pensar. Ele nunca foi assim.

— Não, Ji-min... Tem algo estranho... — diz e logo seu celular recebe uma notificação.

Ji-min parece ter a lido em frações de segundos e, quando Ho-seok ia pegar, para ler, ele o repreende e o abaixa, tampando a tela.

— O que houve? — Ho-seok o olha, observando-o se aproximar.

— Heh... não se preocupe... — diz, à centímetros de seu rosto. — Não esteja nem aí como ele não está... — diz e o beija.

— Ji-min?! O que está fazendo? Eu estou esperando o Jung-kook chegar para nos acertarmos! — diz, alterando-se um pouco.

— Desculpe... — Ri, o que era muito estranho. — Acho que me empolguei... Mas acho que sempre tive vontade de fazer isso... E... olha só essas coxas... — Ji-min olha para o mesmo. Ho-seok parece tão incomodado e invadido em seu espaço pessoa.

— J-Ji-min... — Tenta o afastar.

— Ah, que isso?! Eu quero ser o cara que você divide se abre... — Morde os lábios.

— P-por favor... — pede, sem reconhecer o cara ao seu lado.

— Tudo bem... — Solta um riso e ri. — Acho que eu me empolguei, não? — Se levanta.

Assim que Ji-min se levanta, Ho-seok pode perceber algo que não havia notado antes. Algo... muito importante para entender tudo aquilo que, à cinco segundos, não fazia o menos sentido.

— Bem, acho que vou indo. — o desperta de seus pensamentos, o olhando por um breve tempo e deixando o quarto, saindo pela porta.

— O-ok... — Assente, olhando para um ponto fixo, amedrontado.

— Nos vemos em breve. — Sorri ladino e desaparece de sua visão.

Ho-seok pega seu celular e observa uma mensagem de Jung-kook.

Amor, socorro... Eu acabei de pegar meu celular, estou na casa de Ji-min, ele me seqüestrou... Eu estou tentando ser forte por você e Young-sun, mas... caso eu não saia daqui vivo, quero que seja o homem mais feliz do mundo e cuide da nossa, Solar... Saiba que meus planos sempre foram te levar ao céu em toda felicidade... — digita.

— Jung-kook, não diga isso! — digita, já em prantos. — Por favor, diga que está bem...

Estou aqui... Hobi, ele chegou... Eu te amo... — diz e desliga.

 

Ho-seok começa a chorar, largando o celular na cama.


Notas Finais


ㅤㅤGALERAA! É isso, espero que estejam gostando! Não se esqueçam de favoritar para mostrar que estão gostando, adicionar à biblioteca para receber notificações de atualizações, adicionar à lista de leitura de sua preferência e comentar o que estão achando e dar sugestões também! Até o próximo capítulo, se cuidemm!!


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