“E se não fosse por mim, tu não viveria, pois, eu te gerei, e assim, sou denominada mãe; porque ser mãe é possuir a capacidade de gerar uma vida” ela falou seco, tocando o rosto pálido do filho com suas mãos frias.
Estas foram as asneiras que saíram de seus lábios podres. Hipocrisia, diria; ela nunca se importou com seu filho.
Nunca lhe deu um abraço sincero
Nunca lhe deu uns beijinhos pelo rosto
Nunca quis se interessar pelo seu bem estar
Nunca quis saber de seus gostos, das suas paixões, nunca.
Nunca.
Ela talvez não saiba que ser mãe é muito mais que isso, ser mãe não é só gerar uma vida
É se preocupar com o filho
É dar sermão nele pelo próprio bem
É dar amor.
Porém, a ignorância dá-se para ouvir em todo lugar.
(Afinal, nós sabemos que a ignorância se faz pela sociedade, que logo a reproduz para os tolos acreditarem nela.)
O garoto lacrimeja, não aceitava a mãe lhe tratar dessa forma tão distante, o fazia sem piedade, mostrando que seu coração é como uma pedra. Mas, e ela?
Bem... Ela apenas o fizera sentir-se mais desestabilizado com sua típica frase
“Estou indo. Fale a seu pai que eu peço para ele cuidar bem de ti... Adeus”
E o garoto, então, tem o típico pensamento
“Não sei dizer quantos adeus me dera nessa vida, mas sei que começo por quando abandonou-me para meu pai...”
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