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História O Filho do Presidente - Vinte e dois


Escrita por: bokunobyun

Notas do Autor


Bom dia, ola, vocês estão bem? Eu estou um desastre. Queria dizer aqui que estou MUITO triste com o que está acontecendo no mundo kpop, pois bem, eu sou VIP, não sei se sabem, mas acredito que meu user diz tudo “exo s bang”. Tem sido muito doloroso para mim ficar pelo twitter ou forçar uma escrita e justamente por isso, talvez não tenha uma atualização próxima semana, mas eu poderei avisar em meu twitter sobre isso. Enfim, eu espero que gostem do capítulo de hoje.

Betado pelo meu doce @dulceveiga ❤️🤠

Capítulo 22 - Vinte e dois


O dia estava escurecendo e Soojin finalmente havia conseguido ir embora daquela casa. Seu peito estava agitado por ter feito algo errado, mas não se arrependia, porque sentia tanta dó de Baekhyun, pois sabia bem o que ele passava e entendia partes daquela fuga dele.

 

Um dia com o garoto e percebeu que nada na vida dele funcionava como deveria.

 

Pensou sobre ter esquecido de pegar o número de telefone dele. Saco. Poderia saber notícias, pelo menos acalmaria seu estado.



 

Chanyeol teria que ir embora da casa. Após repassar todas as instruções para os novos seguranças e o novo guarda-costas de Byun Baekhyun, não poderia ficar por ali, o senhor Kwan deu ordens para que ele voltasse para as forças armadas. Por um lado, era consideravelmente bom, pois só assim poderia tentar entender aquela confusão que o ruivo fez em sua cabeça, mas por outro.. Bom.. Iria sentir falta daqueles olhinhos espertos.

 

Baekhyun... Como ousa ser tão cativante com tão pouco.

 

Park entrou na casa já na intenção de avisar ao presidente e ao Chung que finalmente estaria indo embora. Esperava pelo menos poder ver o mordomo com o qual criou um vínculo muito positivo. Mas assim que entrou, notou que estava tudo um caos, e se assustou quando a primeira pessoa que veio a sua cabeça foi Baekhyun. Correu para onde Chung se encontrava e o puxou para a cozinha para entender que confusão era aquela.

 

─ Chung, ei! O que está acontecendo aqui? O Baekhyun está bem?

 

─ Senhor Park, não sabemos. Ele sumiu da casa e não está com a Soojin. Liguei para todos os amigos que conheço dele e eles não tem notícias também. Estou muito preocupado com meu menino. O senhor Kwan já pediu reforços e encaminhou uma equipe de busca para ele.

 

─ Estranho que ele não me comunicou nada... ─ Apertava os dedos em seus olhos como se aquilo fosse o fazer pensar.

 

─ Desculpa relembrar, mas você tecnicamente não trabalha mais com os assuntos desta casa.

 

Chanyeol olhou para Chung como se tivesse tomado um choque de realidade. Era verdade, ele não tinha mais a ver com os assuntos da casa em si, nem com Baekhyun.

 

─ Eu vou indo Chung. ─ Seu braço foi segurado pelo mordomo.

 

─ Eu sei que você vai procurar por ele. Vai na casa do Sehun, ele tem um carro. Ele é o melhor amigo do Baekhyun, será bom não ir sozinho, já que ele aparenta estar decepcionado contigo.

 

─ Obrigado. Irei fazer isso sim. Hum, mas por favor não comente com ninguém que eu vou procurá-lo. Vou tentar conversar com ele.

 

─ Não posso mentir, mas não falarei. Tome cuidado, meu filho.


 

Chanyeol saiu da casa o mais rápido possível, pegando sua moto e indo em direção à casa de Sehun.

 

Parando em frente, apertou a campainha várias vezes até que ele abriu a porta com Jongin ao lado.

 

─ O que você quer Chanyeol? ─ Jongin cuspiu as palavras em cima do ex guarda-costas que não teve nem uma resposta para dar, já tendo que ouvir um sermão. ─ O Baekhyun fugiu por sua causa! Ele não nos contou para onde ia, porque ele quer ficar sozinho! Isso é culpa sua! Acha que não era visível que estava rolando algo e você apenas o usou, para se aproveitar da bondade dele? Eu odeio você e odeio que tenha machucado meu anjo.

 

─ Jongin... Eu sinto muito. Mas eu preciso que me ajudem a encontrar ele.

 

─ Por que eu faria isso? ─ Sehun entrou no meio da conversa, finalmente.

 

─ Porque eu me importo com ele e eu não vou fazer nada que ele não queira. Só preciso saber se ele está bem.

 

─ Ele sabe se virar sozinho.

 

─ Sehun... Jongin... Eu sei que me odeiam agora, mas eu realmente preciso encontrá-lo.

 

─ Eu não te odeio, nem sei o que vocês passaram, mas sei que o Baekhyun ficou triste desde que você deixou a função e sei que tem a ver com você o sumiço.

 

─ Por favor...

 

─ Espero que eu não me arrependa Chanyeol, senão comerei seu cu virgem à força. Pegue as chaves Kai, vamos procurar o Baekhyun.


 

Entraram no carro e começaram a procurar pelo garoto, eram exatamente oito da noite e ficaram cerca de três horas sem intervalos à procura de Baekhyun. Chanyeol já estava mais que desesperado por não conseguir encontrá-lo. Ele realmente não o levaria de volta caso ele não quisesse, só precisava saber se ele estava bem.

 

O caminho estava em silêncio, todos pareciam muito aflitos para falar algo.

 

Após algum tempo em silêncio, Jongin se pronunciou.

 

─ Sehun! O Baekhyun costumava ir na loja que o avô dele tinha, ele pode estar lá. Apesar de estar fechada há anos, ele tem acesso e ninguém o procuraria lá, exceto eu.

 

─ Qual o caminho?

 

─ Não me recordo bem... Mas tenta pegar a avenida principal e entra na esquerda, deve ser por ali

 

─ Eu espero que ele esteja realmente lá, porque não temos mais opções de lugares.

 

─ Você acha que ele já pode estar em casa, Chanyeol?

 

─ Acredito que não. O Chung avisaria. Eu acho...

 

Após andar lentamente com o carro pela rua que imaginavam abrigar a loja, acharam o lugar.

 

A pintura estava velha, os portões enferrujados e parecia não ter ninguém no local.

 

─ Tem certeza que ele pode estar aqui, Jongin? Eu vou arrombar o portão, pois ele está muito bem trancado.

 

─ Certeza eu não tenho, né Chanyeol! Mas eu sinto que ele pode estar aqui. E NÃO, FORA DE COGITAÇÃO VOCÊ ARROMBAR ISSO AQUI! É um lugar muito especial para ele.

 

─ E o que vamos fazer? Bater? Chamar? Até parece que ele responderia.

 

─ O Sehun chama, vai que ele abre para ele, caso esteja aí mesmo.

 

Ambos olharam para Sehun, que ficou com uma interrogação na cara, como se não tivesse escutado toda a conversa.

 

─ Ah, primeiro meu carro e agora querem me usar para gritar por ele, mesmo sem saber se ele está aqui?

 

─ Deixa de ser assim, Sehun! Você é o melhor amigo dele.

 

─ Justo. Sou pelo fato que o deixo em paz quando ele quer. E ele sabe se virar, se ele tiver correndo risco, ele vai ligar.

 

─ AGORA SEHUN, CHAMA!

 

─ Tá, tá! ─ Pigarreou para limpar a garganta e soltou o primeiro tom alto chamando pelo amigo, mas tudo continuou em silêncio. ─ Ele não está aqui.

 

─ Chama mais uma vez, anda.

 

O melhor amigo novamente gritou pelo nome de Baekhyun. E mais outra vez, e assim chamou cinco vezes, até que ouviu um cadeado ser aberto e por ali sair um rapaz de cabelo preto.

 

─ B-baekhyun? ─ Chanyeol foi o primeiro a falar o nome quando viu o rosto familiar. ─ Uh, como se sente?

 

─ Bem. Entrem, Jongin e Sehun. ─ Virou as costas e saiu caminhando, sendo seguido pelos três, mesmo que não tenha convidado Chanyeol.

 

─ Que mudança foi essa, Baek? Eu gosto muito do seu cabelo preto, onde pintou? Não saiu nada no noticiário. ─ Sehun estava empolgado demais

 

─ Aqui sozinho, tinha tinta preta na loja e eu pensei: por que não? O vermelho me cansou rápido.

 

─ Ficou muito gato.

 

─ Valeu. ─ Empurrou o ombro do amigo. ─ E então, o que querem?

 

─ O Chanyeol foi na minha casa pedir ajuda para lhe encontrar, mas ele não vai te levar de volta... Eu acho... Ele que disse. Mas voltando ao cabelo, onde aprendeu a pintar sozinho?

 

─ Eu aprendi muitas coisas sozinho, idiota ─ deu um riso fraco. ─ Eu saí duas vezes e ninguém me reconheceu, pois eu estava usando um boné e esse moletom velho, gostei de não ser notado.

 

─ Eu gosto de seu cabelo assim, fica com um tom sério demais.

 

Chanyeol pigarreou chamando a atenção dos demais, que o olharam rápido.

 

─ Baekhyun. Eu poderia conversar com você um minuto? A sós.

 

Jongin e Sehun, ao ouvirem o pedido, logo se afastaram sem dar tempo de Baekhyun pensar no que responder.

 

─ Já está aqui. Fale.

 

─ Eu queria me desculpar. E-eu não sei exatamente quais palavras deveria usar e eu sou ruim nessa coisa toda.

 

─ O que você sente por mim, Chanyeol?

 

─ Eu... ─ Passou os dedos pelo cabelo em uma tentativa de arrumar os pensamentos. ─ Não sei. Eu não sei, Baekhyun. A única coisa que eu sei é que quero te proteger, mas eu não posso devolver seus sentimentos por mim, porque eu não sei o que eu quero, eu não posso lhe dar coisas boas, e eu tenho a certeza que isso é apenas uma confusão na sua cabeça e que vai passar logo. Eu não tenho nada para lhe oferecer, você entende isso? ─ Puxou o braço de Baekhyun e o abraçou, podendo sentir o cheiro de seus cabelos que estavam tão escuros, como os olhos que brilhavam ao ouvir tais palavras. ─ Me perdoa. Eu só queria que as coisas pudessem ser melhores para você, mas eu não sou o melhor para você, então eu me excluo. ─ Empurrou o corpo que estava estático em seus braços de forma lenta. ─ Eu realmente só precisava saber se estava bem, agora preciso ir.

 

Chanyeol foi se afastando de Baekhyun, que continuou parado absorvendo tudo que lhe foi dito. Os amigos acenaram para se despedir notando o estado que o amigo ficou após a conversa. Eles chegaram a ouvir tudo, e precisaram fingir que não estavam tão chocados com aquilo.







 


Notas Finais


Me digam o que acharam, estamos indo para o final dessa fanfic! Qualquer coisa falem no twitter @exosbang. Um beijo e bom final de semana.


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