História O Marquês Uzumaki - Capítulo Único

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Londres,1820

Era uma tarde chuvosa como tantas outras nas ruas de Londres. Hinata estava prestes a ficar sem a sua casa, pois seu pai estava atulhado* em dívidas, deixando a ela, sua mãe e irmã mais nova sem um teto, após o seu falecimento repentino.

A única resolução* que ela encontrou foi ir ao encontro de uma das mais famosas prostitutas de toda a sociedade de Londres. Esta casa não era só conhecida como casa de prostituição, era conhecida também, por oferecer proteção às meninas. Assim, os homens que as adquirissem eram chamados de protetores; tomando conta da menina que escolhesse ou que a Miss Terumi tivesse em vista. Por vezes, Miss Terumi juntava homens e mulheres que combinavam.

Hinata, antes de tomar esta decisão, ponderou muito. Mas pela saúde e pelo bem-estar da mãe e irmã, chegou à conclusão de que a melhor coisa a fazer era procurar Miss Terumi.

Enviou um mensageiro pedindo uma carruagem para ela conseguir chegar à outra ponta de Londres e encontrar o famoso bordel.

Quando entrou na carruagem, a viagem foi mais curta do que a mesma imaginava. Assim que chegou ao seu destino, começou a bater à porta.

-Eu não quero fazer isto! – Hinata dizia para si enquanto alguém abria a porta muito rápido.

Uma mulher de cabelo loiro, alta e de olhos cor de caramelo, recebeu Hinata. A mesma ficou deslumbrada com a beleza da mulher e chocada com o tamanho do decote que ela usava. Não era normal as mulheres daquela época se vestirem assim. Ela até pensou que morreria de vergonha se se vestisse assim.

- A menina vai ficar à porta ou vai entrar? – A senhora de Cabelo loiro pergunto-lhe.

-Peço desculpas, estava distraída em pensamentos. – a menina prontamente respondeu – Estou aqui para falar com Miss Terumi. Ela estaria disponível para uma reunião?

A mulher olhou-a um bocado desconfiada.

-O que uma menina como você iria querer com Miss Terumi? Tem uma reunião marcada com ela pelo menos?

Hinata ficou assustada e muito nervosa. Será que tinha que marcar uma reunião com Miss Terumi antes? Se fosse esse o caso, ela achava que não conseguiria voltar ali.

A mulher loira se vira para Hinata e diz:

-Qual é o seu nome menina com olhos perolados? O meu é Tsunade, mas todos aqui me tratam por Tsu. Vou chamar a Miss Terumi, só não posso garantir que ela a receba.

-Tsu, não é preciso nada disso. Eu recebo a menina, mas assim como a Tsu eu gostaria de saber o seu nome, menina que tem os olhos de uma cor peculiar... Por favor, acompanhe-me até a casa de chá, teremos mais privacidade e podemos falar descontraidamente sobre tudo o que a trouxe cá.

Hinata acompanhou Miss Terumi a uma sala. O local era de uns tons de vermelho e tinha várias imagens de homens com mulheres, em diversas posições, ela corou ao perceber do que se tratava.

A castidade nesta época tratavasse como todas as anteriores, na qual a mulher deve ser virgem até o casamento. A própria Hinata era virgem, mas ela sabia o processo das coisas, pois falava com as suas amigas casadas. Até tinha perguntado uma coisa ou outra a sua mãe, mas aquelas pinturas estavam fora do que ela conseguia imaginar. Eram eróticas, algo que ela nunca pensou ver na casa de alguém, fazendo a mesma até ruborizar.

-Por favor, menina, sente-se. As criadas já já trazem o chá, mas o que traz uma menina como você aqui? -Miss Terumi

- O meu nome é Hyuuga Hinata, sou filha legítima de Hyuuga Hiashi. Meu pai era o conde de konoha. O que me fez procurar a senhora foi o facto* de eu querer ser como uma de suas meninas. Eu fui arruinada e preciso de dinheiro. Preciso de alguém que me proteja e nada melhor que um trabalho na sua casa, pois sei que somos protegidas e bem tratadas por homens de classe alta, a única exigência que peço é o sigilo. – Hinata esperava que a sua mentira não fosse descoberta, pois tinha a ligeira impressão de que se fosse descoberta, Miss Terumi não a aceitaria como uma das suas protegidas.

-Interessante Hinata, como chegou até a mim? Acho que tenho a pessoa indicada para ti. Falarei com ele ainda hoje, pode ficar aqui e iremos tratar de tudo.

As criadas entraram e serviram o chá. Todas elas olhavam para Hinata de uma forma estranha como se tivessem pena de que ela estivesse ali. Pensavam no porquê de uma menina tão pura e de boa família ir parar em um bordel e pedir ajuda a uma prostituta.

-Hinata, agora que as minhas criadas saíram eu tenho que lhe perguntar, é mesmo isto que quer fazer? Sei que vem de boa família. A menina é muito linda e sei que lhe arranjo um protetor bom, mas tem que ter a certeza que é mesmo isso que quer fazer. Eu farei tudo para que o seu protetor a trate bem, com carinho e que se assegure das finanças da sua família. Então, esteja descansada. Agora vou pedir a uma das minhas criadas que a leve ao seu quarto.

Assim que se levantou, Hinata olhou mais uma vez ao redor da sala, deslumbrando-se com a cor vermelha que emoldurava todo aquele ambiente, todo aquele aposento; representava a luxuriaria* pura, nua e crua.

-Obrigada Miss Terumi, por tudo e por se disponibilizar a me encontrar um protetor tão rápido. – Hinata disse muito agradecida.

- Hinata, nós agora somos como família, por isso trata-me por Mei por favor. – Mei disse-lhe com carinho e ternura na voz .

-Obrigada por tudo Miss Mei.

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Hinata estava atrás da criada. Atravessaram o salão que dava para os quartos. Todo o salão era enorme, e o corredor, todo adornado com cenas sensuais nas paredes. Tudo sempre em tons de vermelhos e tons que relembravam a luxúria. Era quente e sensual. Era isso que a casa queria transmitir e o transmitia bem.

A empregada chegou a um aposento e abriu a porta para Hinata, dizendo:

-Aqui menina é o seu quarto, se precisar de algo, de um banho ou o que quer que seja, estarei aqui para preparar.

-Agradeço, mas agora só quero descansar. Fiz uma longa viagem até aqui.

O Quarto era diferente de todos os outros locais que tinha estado. As paredes eram brancas, os lençóis eram de seda, sensuais, mas num tom creme. Era algo inocente e delicado. Hinata pensou que nada podia combinar mais, os homens gostavam de luxúria, mas também gostam de inocência assim gostava ela de pensar.

Olhou para o relógio de cabeceira e viu que já daria oito horas da noite. Achou melhor repousar, porque amanhã a sua vida iria mudar, mas o mais importante era que o estava a fazer pela sua família, as pessoas que mais amava. Ela só esperava que o protetor que Miss Terumi lhe arranjasse, tratasse-a bem e também a sua família. Era o mais importante de tudo.

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Miss Terumi tinha falado com o seu lacaio para convocar um dos Marqueses mais influentes de toda a Londres e agora o esperava em seu escritório.

Mei pensava para si mesma: “Acho que vou fazer muito bem em juntar o Marquês com esta menina. Desde que perdeu a Asumi, ele nunca mais foi o mesmo, e esta menina parece precisar muito de ajuda, então, acho que eles podem se ajudar mutuamente e fará bem um ao outro!”. Ela já estava acostumada a juntar muitas protegidas dela com grandes protetores, alguns já tinham até acabado em casamento e esperava que pelo menos conseguisse curar o coração do Marquês. Um pouco de Luxúria ajuda sempre os homens a voltar ao desejo e talvez até ao amor.

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Naruto achou muito estranho ser chamado por Miss Terumi. Ele já tinha frequentado a sua casa, antes do seu casamento com Asumi, todo o cavalheiro de Londres respeitável, já tinha ou frequentava a casa de Miss Terumi, mas desde a morte da sua mulher ele não sentiu mais desejo de frequentar uma casa assim. Havia se isolado numa casa de campo e só vinha à cidade quando o chamavam ou tinha algum negócio importante a tratar. Então, quando recebeu uma missiva* de Miss Terumi. Dirigiu-se de imediato à cidade, pois devia muito a esta mulher e sabia isso. Quando Asumi morreu ela foi uma boa amiga, dando apoio e ajudando com as suas finanças enquanto ele não recuperava do luto. Devia-lhe o facto de não ter perdido o negócio a ela, por isso mal recebeu a missiva dela, se dirigiu de imediato a casa mais conhecida de Londres pelos homens londrinos.

-Boa Tarde Miss Terumi! – disse Uzumaki Naruto.

-Boa Tarde Naruto, como tens passado?

-Bem, e você?

-Quando é que vai perder essa sua mania de me tratar por Miss Terumi, somos amigos de longa data, eu conheço metade dos seus segredos, então pare com essas formalidades comigo menino.

-Mei, como estamos na casa que forneces proteção às meninas, pensei que querias um pouco mais de formalidade, mas por que me mandaste chamar com tanta urgência? Vejo que você está bem e acho que não há nenhum problema ou há? - Naruto perguntou um pouco confuso.

- Naruto! Sente-se, por favor, uma menina hoje veio pedir a minha ajuda e eu não acho ninguém melhor que você para ser o protetor dela. Ela é muito bonita, tem uma cor de olhos tão invulgar*.

Naruto ficou em choque. Mei sabia que ele não tinha tido nenhuma mulher depois de Asumi, nem tinha procurado o serviço de nenhuma das meninas dela e ela sabia que isso estava fora de questão para ele. Agora lhe propõem uma coisa dessas? Sua única reação instantânea foi rir das palavras de Mei.

- Mei, por favor, você melhor que ninguém conhece a minha história, a minha vida e sabe que eu tenho muito que tratar dos meus negócios do meu marquesado. Uma mulher está fora de questão e não venha com a história de ter herdeiros porque eu já deixei bem claro isso.

Mei suspirou, Uzumaki Naruto era sempre tão teimoso, ela bem tentara mais que uma vez, mas desta vez ela não ia deixar que as palavras dele fossem as finais.

-Naruto, pelo menos olhe para ela e tire as suas conclusões, pode ser que mude de ideia. Venha comigo até a janela, ela está sentada no jardim a ler um livro desde a manhã bem cedo. Se depois de olhar para ela e decidir que não quer nem trocar umas palavras com ela, eu o deixo ir.

Naruto suspirou. – Mei eu devo-lhe a minha vida, então é o minino que posso fazer, vamos lá ver essa menina que tanto fala e tanto quer que eu seja o protetor dela.

Mei se dirigiu a janela e apontou: – Vê ali... Aquela menina de cabelo azulado... É ela.

Naruto se dirigiu calmamente a janela e olhou para quem Miss Terumi falava, ele não conseguia ver muito, os olhos não estavam visíveis, pois ela estava concentrada a ler o livro que tinha no colo, mas uma coisa que conseguiu aperceber, ele sentiu desejo por alguém em anos. O cabelo comprido azulado dela, o busto altivo, a serenidade e inocência que ela aparentava, o fizeram desejá-la. Deus! Ele não desejava uma mulher em anos e agora o seu desejo estava bem visível, a única coisa que ele fez foi aclarar a garganta e dizer numa voz rouca: – Me apresente a sua nova menina, eu talvez possa ser o protetor dela, mas não lhe dou garantias de nada.

-Certo, mas primeiro antes de conhecê-la, vamos tratar de negócios Marquês Uzumaki.

Mei apenas sorriu, porque metade do que tinha planejado, estava a dar certo e ela esperava que no fim tudo desse certo.

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Hinata tinha acordado cedo pela manhã. O sol iluminava a sua habitação, assim que se levantou, a mesma encontrou um livro no seu quarto. A criada entrou e lhe vestiu um lindo vestido roxo, só que a parte de cima se parecia mais com uma camisa de noite, ela corou quando se viu com aquilo e agradeceu a sua criada de quarto, a qual ela descobriu que tinha o nome de TenTen. Conversou um pouco com ela e depois caminhou para o jardim, onde se sentou para ler o livro. O conteúdo do mesmo estava deixando-a muito nervosa, aquele era um livro cheio de cenas eróticas entre um homem e uma mulher, mas ela achou por bem ler, sendo que ela teria de fazer aquelas coisas com o seu protetor e ela não queria ir ignorante para o quarto com um homem. Ela não podia deixar a irmã e a mãe passar fome, ela tinha que fazer isto por elas.

-Miss Hyuuga – Tenten a sua criada de quarto a chamou – Tem uma visita junto de Miss Terumi.

Hinata achou muito estranho, ninguém sabia que ela tinha vindo para aquele lugar, mas depois pensou se Miss Terumi queria falar com ela só podia ser um protetor. Engoliu em seco e se levantou, respondendo um

“- Obrigada TenTen! ”

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Naruto já tinha falado tudo com Mei. Primeiro queria conhecer a menina em questão e queria ver se poderiam conversar. E, se com issosaber se o desejo que sentiu ao olhá-la ao longe ainda permeneceria ou se poderia esmorecer.

Ouviu-se uma batida na porta e ele sabia que era ela que havia chegado. Eentão se compôs o máximo que pode em frente à Mei.

Assim que a menina entrou no quarto Naruto ficou sem ar, ele já a tinha desejado antes de vê-la tão próximo, e agora, seu desejo aumentou ainda mais. Ela era mais baixinha que ele, mas o seu cabelo era de um tom ainda mais azul do que lhe pareceu e os olhos eram de uma cor púrpura, quase como se fossem violetas. O tom de pele era um branco. Ela parecia uma boneca de porcelana. Ele sentiu tanto desejo por aquela mulher que não sabia como isso era possível. Depois de Asumi, não tinha desejado mais ninguém. Ele conhecia o procedimento, tinha que esperar que Mei os apresentasse, e aí ficaria sozinho com ela. Estava tão perdido em seus devaneios que nem ouviu quando Mei se dirigiu a ele.

- Marquês Uzumaki está a ouvir? Peço que veja se quer ser o protetor desta menina. Ela chama-se Hyuuga Hinata, era filha do falecido conde Hyuuga. – Mei falou

-Encantado em conhecê-la Miss Hyuuga! Espero que não se importe em ter uns meros minutos comigo para que nos possamos nos conhecer. E, agradeço desde já a Miss Terumi por nos proporcionar tanto tempo neste primeiro encontro. Espero que se sinta confortável a partilhar algumas das suas situações comigo.

- O prazer de conhecê-lo é todo meu, Marquês Uzumaki. Já ouvi falar grandes coisas sobre ti e terei todo o prazer de partilhar algumas coisas contigo.

-Por favor, Miss Hyuuga... Para ti é apenas Naruto. Deixemos as formalidades, se sentir-se à vontade, claro. Também a tratarei pelo o seu primeiro nome.

-Com certeza Sir, como preferir. – Respondeu Hinata

-Bem agora que as apresentações estão feitas eu já não sou mais necessária, boa sorte com o Marquês Uzumaki ,Hinata ele é um homem encantador. – Mei disse.

Bem agora que estamos sozinhos Hinata me fale de ti, por favor.

- Bem, eu sou filha do conde Hyuuga como a Miss Terumi disse. Sou a filha mais velha, tenho 23 anos e resolvi procurar os serviços de um protetor para me ajudar em diversos aspetos. Primeiro, se quiser ser meu protetor, precisa saber que preciso de dinheiro para ajudar a minha família, nomeadamente a minha mãe e minha irmã. E, quero ser apenas bem tratada e respeitada por ti, apenas isso que lhe peço, caso decida ser meu protetor.

Naruto olhou para ela e sentiu-na nervosa, mas apenas lhe disse:

- Se aceitar ser seu protetor, saiba que será muito respeitada e nunca lhe faltará nada, Hinata. Sou um homem que se aprofunda nos negócios e que viaja bastante, mas tudo o que precisar eu estarei disponível. A única coisa que lhe peço é que se eu for seu protetor não quero que procure outro. Como você já se apresentou agora é a minha vez de me apresentar. Eu me chamo Naruto, sou o Marquês Uzumaki, dono de diversas propriedades em Londres. Os meus pais eram Uzumaki Kushina e Namikaze Minato, ambos faleceram quando eu tinha os meus 18 anos, assim herdando toda a fortuna do meu pai. Sou cinco anos mais velho que a senhorita, mas acho que isso não tem importância.

E ambos continuaram a conversar sobre coisas da vida. Um do outro às vezes riam, outras vezes brincavam. Nem Hinata nem Naruto tinham estado tão perto de alguém para partilhar coisas tão íntimas.

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O Marquês Uzumaki tinha posto Hinata muito a vontade, eles estavam sentados no sofá a conversar, ela nunca pensou ver um homem tão lindo. Ele era uns bons 30cm mais alto que ela e tinha um cabelo loiro e uma pele bronzeada. Aquele olhar azul profundo a deixava desconcertada. Ele era lindo por fora, mas quando começou a conversar com Naruto, ela ficou encantada. Questionou-se se era este o tipo de atração que toda a mulher devia sentir por um homem.

Eles estavam a conversar e do nada ele fez algo inesperado. Ele a beijou, deixando-a tensa, pois nunca tinha beijado antes. Mas achou que ele não reparou porque o beijava com a mesma intensidade. Ela sentiu as mãos dele sobre as pernas, adentrando pelo vestido. Não sabia o que ele ia fazer, mas estava curiosa. Ele puxou o saiote dela para o lado e os dedos dele começaram a penetrá-la no local sagrado onde nenhum homem havia mexido. Ela não sabia que sensação era aquela, só sabia que era uma sensação fantástica. Mesmo assustada, sentia que queria mais, então incoscientemente, começou a se mexer e quando deu por si, rebolava nos dedos dele. Ele lhe falava palavras sujas enquanto isso. Ela teve uma sensação pelo corpo e tremeu inteira. Havia atingindo o devido orgasmo e estava ofegante, desejosa. Se isto não era nem metade do que se passava entre um homem e uma mulher ela estava ansiosa para conhecer ainda mais e seria com ele, com este Marquês lindo que mexeu com ela.

Depois de se recompor, ela lembrou-se de uma coisa que tinha lido no livro erótico de manhã e queria experimentá-la com Naruto. Então, colocou-se de joelhos, ele olhou para ela e perguntou: – O que vais fazer?

Ela nada respondeu, apena começou a desapertar as calças dele e a tirar o seu pênis para fora. Assim como na imagem que tinha clara em sua mente, vista no livro, ela ia chupá-lo. Começou com dificuldades para por em sua boca, já que era enorme. Mas, com tímidas sucções para cima e para baixo, percebia que mesmo em sua inexperiência, estava proporcionando prazer a aquele homem. Com a ajuda de sua mão ela intensificava o movimento. Enquanto o chupava, perguntava-se a si mesma, como aquilo iria caber dentro de si. Mesmo assim, continuou com o seu trabalho e sentiu Naruto a puxar-lhe pelos cabelos e a mandar a cabeça para trás. Sentiu jatos na sua boca, que não sabendo bem o que fazer, acabou por engolir. Seu pensamento foi sobre o gosto dele ser salgado.

-Hinata, meu deus que oral incrível, obrigado por isso, mas agora eu vou compensá-la. – Naruto pegou-a trazendo ao colo e a deitou na cama. Começou a se despir, e depois a despir Hinata. Já estava louco de desejo e sem avisos, a penetrou.

Ela gritou e ele entrou em choque. Ela era virgem. Ele não sabia. Ficou tenso e preocupado. Como uma menina de boa família e virgem acaba numa casa destas?

Retornou do seu pequeno choque inicial e devagar, começou a penetrá-la de novo, e de novo, até que a dor que ela tinha desaparecesse. Pode ver em seu rosto que agora estava a sentir prazer. Então, sem mais aguentar, aumentou a velocidade e ela começou a gemer. Os gemidos o afetavam, ele estava adorando. Pois os gemidos dela eram música para os ouvidos dele. Sentiu ela a tremer debaixo de si, e sentiu-a chegando ao orgasmo. O que o fez gozar também, se derramando dentro dela.

Naruto, nunca tinha sentido tanto prazer com uma mulher como o que sentiu com Hinata. Havia atração física como era óbvio, e das grandes. Mas ele precisava conversar com ela antes de tomar qualquer decisão.

-Hinata antes de decidir algo eu quero saber, por que mentiste a Miss Terumi? É óbvio que tu vens de boa família, tu eras filha de um conde e és virgem, reformulando, eras virgem, e só meninas que pensam em casar e são de boas famílias se mantém virgens. O que a levou a procurar os serviços dela?- Ele olhou sério para ela.

Hinata nunca pensou que fosse descoberta logo na primeira vez que eles estiveram juntos, então se desesperou e as palavras que lhe saíram da boca:

- Naruto! Eu peço-lhe por tudo... Não conte nada a Miss Terumi. Irei explicar tudo. O meu pai morreu e nos deixou um monte de dívidas e está difícil para nós. Nem temos quase dinheiro para comer, temos uns criados que por pena continuaram a trabalhar para nós e eu resolvi procurar os serviços de Miss Terumi pela minha família.

- Hinata, você tem um bom coração. Eu entendo isso, e não se preocupe que eu não direi nada, mas eu preciso saber quem sabe que procurou os serviços de Miss Terumi?

- Ninguém sabe, eu vim sozinha. A minha mãe pensa que eu fui à cidade a procura de trabalho, talvez quem sabe, um marido, mas eu deixei esta minha viagem sigilosa.

- É bom saber. Hinata eu não quero ser seu protetor. Eu vou ser seu marido e antes que diga que não, é o correto a se fazer a uma menina que é virgem e de boa família. É óbvio que não nos amamos, mas sentimos desejo um pelo outro e isso pode muito bem ajudar num casamento. Consigo até me imaginar apaixonado por uma pessoa como você. Obrigado por ter aparecido na minha vida quando eu menos esperei. - Naruto lhe disse com ternura

- Obrigada por ter aparecido no momento que eu mais precisei. E, eu aceito casar contigo. Verdade que podemos não nos amar, mas o amor é algo gradual, se tivermos que nos amar, nos amaremos.

Miss Terumi não teve nem que apresentar Miss Hyuuga como sua protegida, Naruto lhe pediu sigilo e disse que ia casar com a mesma. Não queria que ninguém soubesse que eles estavam juntos. E foi uma das pessoas mais felizes com esta união dos dois, porque Naruto precisava de amor e Hinata podia lhe dar.

O amor de ambos foi gradual, não se amaram instantaneamente, mas à medida que os anos foram passando foram se apaixonando, e se tornando um dos casais mais invejados da sociedade, porque o seu amor, ofuscava tudo e todos. Onde eles passavam o casal era falado, mas eles não queria saber das pessoas eles só se queriam amar intensamente e amaram-se intensamente durante anos e anos.

O Amor pode demorar a aparecer, mas quando aparece, quebra as nossas barreiras e nos faz ver a vida de outra maneira.

FIM