1. Spirit Fanfics >
  2. O misterioso viúvo virgem >
  3. O golpe

História O misterioso viúvo virgem - O golpe


Escrita por: Jcette

Notas do Autor


Olá meus amores, para compensar passei para deixar com mais um capítulo.
Desejo boa leitura 😘

Capítulo 5 - O golpe


Fanfic / Fanfiction O misterioso viúvo virgem - O golpe

Capítulo 5— O golpe

“Quase sempre é preciso um golpe de loucura para construir um belo destino. M.Y.” 

Kagome não esperou Sesshoumaru abrir a porta do carro para ela sair, simplesmente ela voou assim que seus olhos pairou em frente ao jardim e exibia as mais belas flores.

Em um piscar de olhos Sesshoumaru estava impressionado ao ver que a humana dando chilique por causa de rosas. Ele suspirou balançando a cabeça em negativa ao vê-la se pendurando no chafariz para fazer pose. Pensou: seus dias não vão ser os mesmos.

Fitou para seu pequeno servo que aproximava-se da humana de forma encabulado, mas não deixando de ouvir ele repreendê-la por tais comportamentos.

— Ei humana, isso são modos de uma dama? Desça daí!

Kagome estava muito eufórica, sempre sonhou em fazer belos jardins, era seu ponto fraco, as rosas, e aquele jardim lhe deixou bobamente apaixonada.

— Minha nossa! Além de o dono ser lindo de morrer tem um maravilhoso jardim, ai meu coração assim eu infarto de tanta beleza. — Ela ficou de pé na borda do chafariz e levou a mão no peito enquanto suspirava.

Jaken revirou o olhar assim que seu mestre se aproximava com as mãos no bolso.

— Tem certeza que o maldito não fez uma lavagem cerebral nela antes?

Sesshoumaru passou o olhar feio para seu servo, que se encolheu.

— Cadê o Inuyasha?

O pequeno tremeu, decidiu se ajoelhar para falar.

— Foi sondar se tem como quebrar a barreira. 

— Hum! Já providenciou o quarto da escandalosa?

— Sim, mestre Sesshoumaru! Enquanto a outra humana?

Sesshoumaru sabia que não seria fácil fazer Rin aceitar e mudar para o lado dele, tem certeza que Takemaru está modificando todo o cursor dos fatos. Virou as costas intencionado ir para dentro de casa, mas respondeu:

— Darei uma chance de vê-la, agora cuide dessa humana!

Kagome ficou piscando enquanto Sesshoumaru se afastava, voltou a gritar por ele.

— Ei, não pode me deixar aqui! Quero ser levada no colo, não posso deixar para depois de provar esses belos braços, ande ou vou desmaiar, e esse ser miúdo não pode me carregar.

Jaken arregalou os olhos e balançou os braços de forma agitada, que humana abusada.

— Aquieta sua maluca, não envergonhe a sua amiga.

Kagome piscou algumas vezes para Jaken, deu de ombro, contudo ao olhar para a entrada. Seu olhar brilhou quando viu outro prateado adentrando, deixando duas orelhas felpudas no topo da cabeça se mexendo, foi a cena mais profunda que viste. Ela estufou o peito e eriçou toda igual uma galinha choca e tratou de disparar em direção.

Inuyasha chegava totalmente cansada mentalmente, não tinha conseguido arquitetar muita coisa, mas tentaria quebrar a barreira unindo seu poder com o de Sesshoumaru, cabisbaixo, sobressaltou ao ouvir vozes.

— Ai minha santa da fertilização, que maravilha foi esta que geraste? Que gatão com G maiúsculo. E essas orelhas, deixa eu tocar?

Jaken caiu de susto ao ver Inuyasha pendurado em cima do portão e Kagome pulando para tentar alcançá-lo.

De dentro de casa, Sesshoumaru fechava as cortinas da janela assim que viu a cena, caminhou até a poltrona, sentou enquanto encarava para a garrafa de uísque, tentando iniciar a beber logo. Trava seus movimentos, pela entrada de Toutousai.

— Diga?

— Terminei de polir as espadas, pode salvar teu irmão da maluca indo lá na casa.

— Quando anoitecer faremos isso.

— Preciso que seja rápido, quanto mais tempo o Takemaru ficar com ela, pior será para você recuperar a confiança.

Sesshoumaru sentiu o aperto no peito, pegou o chapéu e saiu do escritório deixando Toutousai.

— Como tu deixou isso acontecer? — Takemaru ouvindo que o Taisho interceptou Kagome, ficou irrado. Ele esperava Rin para almoçar, mas com a informação, virou a mesa, derrubando todo o alimento, fazendo Tsubaki dar um passo para trás e Rin que acabava de chegar na sala gritou assustada pela violência do homem que tentou se recuperar.

— Oh! Rin, não fique assim? A comida estava estragada, vamos almoçar fora!

Rin concordou, postou um sorriso e aceitou o braço de Takemaru que guiou-a até o carro estacionado do lado de fora.

Ele não planejou jantar fora, entretanto precisava manter o controle para continuar a ter o poder sobre ela.

Não demoraram muito, chegaram à padaria que oferecia refeição. Foram atendidos por Kagura que estava vestida elegantemente com o uniforme vermelho, usava sandálias alta. 

— Traga um arroz branco com bife acebolado e salada, para comemorar nosso primeiro almoço como casal, um vinho tinto. — Takemaru segurou a mão de Rin que tremeu e desviou o olhar para o lado. Foi quando ela se estremeceu ao vê-lo um deus grego andando no meio deles. O homem estava com o cabelo longo prateado solto, seu rosto parecia esculturado com uma marca de nascença nas bochechas e o olhar dourado que derretia qualquer coração. Ela ficou rubra quando ele fixou o olhar nela e acenou com a cabeça em forma de cumprimento.

Seu coração acelerou. Sem contar, sua cabeça tinha acompanhando o movimento até vê-lo sentar elegantemente.

— Rin! Está me ouvindo? — Takemaru a chama, fazendo-a piscar e voltar sua atenção.

— Oi! Disse alguma coisa? — ela sentia fagulhas em seu coração e não negava que a figura era demais interessante.

— Você não pode olhar assim para outros homens, sabe que o povo pode comentar. Não fica bem para sua reputação e nem para a minha.

Rin sentiu calafrio pelo tom de voz de Takemaru.

— Desculpe-me, nunca tinha visto youkai. — ela tenta contornar a situação, mas Takemaru estava enciumado demais.

— Vamos embora. Se quiser comida, que faça quando chegar. — Ele se levanta puxando-a contra si.

— Ei, solte-me, não sou sua propriedade para me tratar assim, não fiz nada. — Rin fica indignada, pois ela sabia que o homem está com ciúmes.

Takemaru encarou feio para ela e antes de falar, a voz grave de Sesshoumaru soou.

— Esse cavalheiro está importunando, senhorita?

— Saia do meu caminho Taisho! — Takemaru vocifera alto puxando Rin para trás de si.

Sesshoumaru sabia que os demais moradores estavam olhando, soltando seu sonoro “hump”.

— Takemaru, por que o medo com a minha presença? 

Takemaru trincou o maxilar, puxou o fôlego e falou:

— Olhe aqui seu cachorro que não saiu das fraldas, não se atreva a ficar em meu caminho, ou já sabe quem vai pagar as consequências, aliás...— Ele sorriu vitorioso.

— Minha querida, Rin! Sabia que sua amiga está mantida como refém na casa desse youkai? 

Rin arregalou os olhos em direção a Sesshoumaru, que a fitou sem nada a dizer.

— A Kagome! Eu imploro, solte minha amiga, ela não tem nada com isso! Faça alguma coisa Takemaru? — Ela puxa a manga da camisa social dele que sorriu vitorioso para Sesshoumaru que fechou a mão em punho.

— Não se preocupe minha amada! O Sesshoumaru vai conosco até sua casa, em breve sua amiga voltará.

— Seu maldito!

Com o impacto na parede do outro lado, Rin levou a mão na boca totalmente assustada por Takemaru ter levado um soco. Quando Sesshoumaru partiu para cima dele com suas garras afiadas, ela correu em direção, no gesto impensado se jogou na frente, fazendo Sesshoumaru petrificar seu movimento.

O prateado ficou sem cor pensando que na certa tinha ferido. Olhou para Takemaru limpando o sangue do canto da boca e falou sarcástico.

— Ora, ora, não teve coragem de ir adiante, Sesshoumaru! Será que esse tempo todo que matou sua adorável esposa o fez descongelar esse coração frio?

Rin suspirou forte já em choque por ver os olhos do prateado totalmente em vermelho.

Sesshoumaru já estava sem paciência, avançou em Takemaru, não deixando de empurrar Rin para o lado e voltarem a ter luta corporal.

Rin sentou com tudo no chão, levando a mão na boca totalmente desnorteada por notar que ninguém ousava se entrometer.

Alguns minutos, Rin olhava para os escombros da padaria, seu coração batia a mil galope por segundos e seus poros estavam totalmente dilatados em compreender que os dois destruíram a padaria. Só não sabe o motivo de não ter sido machucada. Ela entrou em crise nervosa assim que viu o prateado ajustar suas vestes e virar em sua direção. Ela pronunciou o nome de Takemaru baixinho e tentou se levantar para correr dali. Quando engatinhou para se afastar, sentiu seu corpo ser erguido da sujeira e repousar nos ombros largos.

— Vamos para casa, minha pequenina!

Ela tinha ouvido essa frase antes, sabia que não foi sonho, tentou erguer a cabeça para questionar, perdeu a fala ao ver a boca de Sesshoumaru saindo um líquido tingido e pelo ombro uma espada cravada.

— Ela vai, mas comigo? — Takemaru larga o cabo da espada e toma Rin dos ombros do youkai, virando as costas na hora que a parede de músculo cair de joelho sobre os escombros devido ao golpe recebido.




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...