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História O Oráculo - A Última McGarden


Escrita por: Lady_G

Notas do Autor


Hey, hey! Desculpem o atraso galera.

Obrigada á todos por sempre esperarem e me empolgarem. Penúltimo capítulo de O Oraculo!

Divirtam-se!

Capítulo 7 - A Última McGarden


Depois de polida, Gajeel observava atentamente a pedra em suas mãos. As cores formavam um degrade entre branco, rosa e roxo, sendo o ultimo mais predominante. No antigo ferreiro do vilarejo, Usu mostrou alguns antigos equipamentos que os antigos usavam para forjar. Tudo parecia novo de tão bem guardado.

- Sabe fazer uma espada agora? – questionou curioso, levando um avental de ferreiro com bolsos na frente.

- Não, mas, vou aprender. Devo aprender. – respondeu, sem ao menos ver Usu. – E no caso seria um punhal... Ele está quebrado e esta pedra, vai me ajudar.

- E já diziam os antigos: “por amor, não há dor”. – Gajeel desta vez encarou Usu, este abriu um sorriso. – Um homem não vai tão longe assim, se não for por uma boa causa.

- Usu?

- Sim, Gajeel-san?

- Já que sabe sobre historias, lendas e outras coisas chatas, sabe dizer sobre a lenda da Oráculo? – Usu observou se a pergunta do mago era real. Obteve a resposta só de olhar o mago.

- Sim, claro. Existem neste mundo tão cheio de magia e poder, muitas criaturas. Uma delas torna-se praticamente um tipo de deus chamado O Oráculo. Seus poderes resgatam o passado, mantém o presente e guarda o futuro. Mas, há séculos isto não se segue á risca. Quando se sabe de muito, torna-se um ser acima de qualquer pessoa.

- Para um poeta, você é bem esperto. – Gajeel estendeu a mão para Usu, que não entendeu muito bem de inicio, mesmo assim apertou a mão. – Normalmente não faço isso, mas... Obrigado.

- Não precisa agradecer. Ajudar a quem precisa, é o meu dever!

- Sem rimas.

- Ok, desculpe. – deu um típico sorriso amarelo e se despediu de Gajeel. – Estarei na taverna se precisar de algo há mais!

- Obrigado...

Depois de um bom tempo analisando os materiais na ferraria e imaginando como recuperaria o punhal, ele esperou para que seu “fantasma-guia” pudesse falar algo. Nada. Era como se tivesse adormecido ou simplesmente sumido.

A noite estava se aproximando e ele ainda não tinha nem se quer acendido a fornalha. Estava se irritando muito, quase quebrou o lugar pelo menos umas três vezes. Muitos se ofereciam para ajudar, mas, ele dizia que só ele poderia fazer. Foi para a parte interna da ferraria, - onde ficavam mais materiais e algumas armas enferrujadas, e sentou-se no canto, onde pudesse ficar sozinho. Ouviu uma voz masculina chamar por ele. Gajeel não respondeu. Estava xingando demais para responder.

- Eu sei que você está ai... Vamos lá, sou eu, o Lily.

- Estou aqui dentro.

- Ah... Está se... Escondendo? – observou com a pouca iluminação que o lugar podia permitir.

- Não. Eu... Não sei o que fazer Lily.

- Olha não vamos ficar desesperados agora! – Gajeel deu um leve sorriso, achou que poderia ser verdade, que estava enlouquecendo. - Eu trouxe isto. – Lily tirou de uma pequena mochila o punhal quebrado.

A base era feita de um material denso como o metal e sobraram algumas lascas de ametista. O mago pegou o punhal e a pedra. Eram como se combinassem por algum motivo. A beleza consistente da pedra e a brutalidade do punhal o faziam lembrar-se de algo. E se levantou ainda encarando os itens em cada mão e Lily o acompanhou, conjurando as asas e voando até uma prateleira mais alta. Gajeel ergueu mais um pouco e viu que existia muito mais que apenas a estética. Ele sentia uma espécie de magia vinda do punhal que ele não tinha percebido antes.

- Lily, está sentindo isso?

- Isso, o que?

- Uma pulsação. Ou sei lá, um... Imã. – Gajeel colocou as peças sobre uma mesa de serviço. Como estava escurecendo foi pegar uma lamparina para iluminar o máximo que podia do local.

- Eu não sinto nada.

- É que como se a pedra me guiasse, e-eu... Misteriosamente sei como terminar. - Lily percebeu que o mago não daria mais atenção, então, resolveu sair e deixá-lo concentrado.

Não muito distante de Theriem, no castelo Fotune, Levy estava sentada em um chão de pedra escuro e úmido, dando entender que estava em uma espécie de prisão, entretanto era apenas o altar onde pegara  página velha. Abraçava os joelhos e tinha uma de suas pernas presas por correntes encantadas, que mantinham a pessoa presa, sem poder usar qualquer magia.

 Chloe levou para Levy comer, algumas frutas e agua. Levy, com o seu novo poder, jogou a bandeja com força contra a parede usando uma magia de telequinese, quebrando as correntes instataneamente.

- Gajeel vai chegar e vai destruir você.

- Eu estarei o esperando... Ah, alias, nós estaremos. - Chloe fez uma movimento com os dedos para que Levy se ergue-se contra sua força. - Vamos começar o processo de transferência final. Seremos como uma só!

- Não! - Levy foi para cima da maga negra, esta por sua vez, teleportou Levy para um altar com pilares de um metro cada lado. Estes possuíam correntes magicas que sugavam magia. - Me solte! - as correntes desta vez não quebraram e o medo e raiva tomaram conta de seu corpo.

Lembrara dos momentos iniciais na Guilda, sua amizade com a Shadow Gear, sua amizade com Lucy, Exame Classe-S, Gajeel. “Não pude ao menos dizer o quanto o amo”. Levy parou de lutar e fitou Chloe. Ela estava com uma adaga de prata em mãos, murmurou palavras desconhecidas até mesmo para Levy e depois se cortou. Uma quantidade significativa caia ao chão e, em vez de cair e esparramar, direcionou-se para Levy e à envolvia como serpentes. Levy começou a gritar de dor, pois, o sangue transformou-se em runas que brilhavam.

- Esteja pronta para o seu novo presente... Levy McGarden! A ultima de sua linhagem!

Et nunc trado in te fortitudinem meam, et onus meum novum.
Suscipiant fiat praeteritum, praesens, futurum!

- Ga-Gajeel... - depois deu outro grito de dor. Pouco tempo depois, escuta-se uma enorme explosão do lado de fora. - Parece que não previu isso... Não é? - e abriu um sorriso forçado.

- Mas, será tarde! Et nunc trado in te fortitudinem meam, et onus meum novum. Suscipiant fiat praeteritum, praesens, futurum!

Levy teve sensações fortes emanar por todo o seu corpo: formigava, sentia frio, sentia calor. Toda que sentia passava e diversas visões, lembranças começavam a ocupar sua mente em vez das as que ela já tinha.

Et nunc trado in te fortitudinem meam, et onus meum novum. Suscipiant fiat praeteritum, praesens, futurum!

Então, sobrou apenas uma parcela de sua alma, via antes de desacordar, seus amigos correrem em direção à Chloe. Seu corpo desaparece após uma risada maligna ecoar por todo ambiente e Gajeel corre em sua direção.

E tudo fica escuro, sem vida, sem lembranças. Nada.

- Gajeel? - uma voz meiga e inocente confundiu Gajeel. Na situação que Levy estava, com certeza está não seria sua voz. Levy levantou a cabeça e deu um sorriso assustador para o Dragon Slayer. Empurrou Gajeel há pelo menos três metros de distancia.

Levy se levantou, estralou o pescoço e andou entre os amigos, - que simplesmente pararam ao sentir uma presença diabólica emanar da pequena maga. E com um estralo, todos os magos presentes caíram em distancias semelhantes a de Gajeel.

- Não há mais Levy aqui, apenas, O Oráculo!

- Droga, Nanica...

Continua...

 


Notas Finais


Aah estamos chegando ao fim u.u

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