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História O pianista - Lutteo - Capítulo Oito - As coisas que ele me faz fazer


Escrita por: Thoppia

Notas do Autor


Sé que no existe el miedo, oh
Si no dejo de intentar
La emoción que me mueve
Es la fuerza de un huracán🎶❤️

Capítulo 8 - Capítulo Oito - As coisas que ele me faz fazer


LUNA 


Levantei e senti minhas pernas bambas, e teria caído se ele não tivesse me sustentado. Eu corei e ele riu beijando meu pescoço. 


- Nunca deixei uma mulher zonza depois de fazê-la gozar. – Ele se gabou, e eu ri sem humor 


- A falta de equilíbrio é minha. Não fique se achando. – Ele riu e me colocou de pé. 


- Sei, maas seu equilíbrio pareceu pior depois que eu te beijei. 


- Ok, já entendi você é o cara. Podemos ir agora? – ele riu alto e me levou até a garagem onde peguei meu carro. 


Entrei no volvo e ele me entregou a chave depois de fechar a porta para mim. 


- Tem certeza que consegue dirigir? 


- Rá, rá muito engraçado. – Ele sorriu e me deu um selinho. 


- Já estou louco de saudade do seu corpo – Eu fiz cara feia e ele riu. – De você também, de você toda – Ele sussurrou no meu ouvido e mordiscou o lóbulo. 


- Também estou de você – Seu sorriso aumentou 


- É claro que está. 


- Idiota – Eu o empurrei e ele riu 


- Gostosa. – Virei a chave e o carro ronrou, e ele se afastou me dando um aceno. – Pensa no meu convite. – Ele gritou enquanto eu manobrava para fora do estacionamento. 


O caminho até em casa foi agonizante, sentia meus seios pesados e roçavam na camisa por estar sem sutiã e toda vez que lembrava corava. Eu dirigi rápido e assim que cheguei em casa, corri a tomar um banho gelado. Vesti uma roupa confortável e saí do banheiro, quase infartei ao ver minha mãe sentada na minha cama. 


- Nossa mãe, que susto. – Ela sorriu e me chamou até lá, sentei e ela me puxou colocando a minha cabeça em seu colo e afagou meus cabelos. 


- Me diga querida, você não vai mesmo ao baile? 


- Mãe!! 


- Não temos visitas agora, conte pra mamãe. – Eu suspirei. 


- Eu não quero ir mãe, eu não gosto de ninguém em especial, e Xavi e Sebastian estão fora de cogitação. 


- Tudo bem, mas não existe nenhum rapaz que te faça sentir especial? – Eu corei ao lembrar de Matteo, e agradeci por minha cabeça estar em seu colo, impossibilitando de ver meu rosto. 


- Bem, é ninguém que me lembre agora. Mas sabe, Ámbar disse que eu podia ir com ela e Simon. 


OMG, o que eu estou fazendo? 


- Mesmo? 


- É, Simon disse que dança comigo, e tipo eu teria hora pra voltar? 


- Claro que não, na verdade já que vai com Ámbar achei que você dormiria lá. 


- Verdade, nem pensei nisso. – Ela riu. 


- É só você deixar o celular ligado o tempo todo. – Eu sorri e agradeci. 


- Eu acho que vou comer, estou faminta. 


- Oh claro, bebê sempre que quiser fale com a mamãe. 


-Obrigada mãe. 


Senti-me mal por não ser totalmente honesta com ela, mas como contar que um músico famoso, estava tentando me levar pra cama. Ela ía proibi-lo de se aproximar de mim, talvez exigir uma ordem de restrição. Apesar de tudo eu estava me apaixonando por ele, sabia que ia me arrepender, mais já não podia evitar. 


Assim que minha mãe saiu me joguei na cama, e peguei meu celular, e procurei a ligação dele e nomeei o número dele. Meu Matteo, sério tinha que esconder esse celular, ri do meu pensamento e me assustei quando o telefone tocou, e identifiquei a chamada. 


Meu Matteo piscou na tela, e sorri atendendo. 


- Alooou. – Ouvi a risada dele. 


- Pensou que fosse Ámbar? 


- Não, sabia que era você. 


- E fez o alô pra mim? 


- Sim. – Falei corando e ouvi sua risada. 


- Se soubesse que você ficaria tão gentil assim, teria te beijado antes. 


- Ew, seu... Seu... 


- Amor pode falar. 


- Pervertido, tarado, safado. Desliguei o telefone na cara dele, e suspirei frustrada, o celular voltou a tocar e “Meu Matteo” piscou na tela. 


- Alô. – Falei mal humorada. 


- Luna, não desligue na minha cara novamente, ou vou castigá-la de novo. 


- Ora seu... 


- Desculpe. – Ele falou com voz mansa, e eu suspirei. 


- Matteo, eu... – Eu era uma idiota, era só ele amansar a voz que eu amolecia. 


- Então pensou no meu convite? – Suspirei. 


-É eu pensei. 


- E? 


- Eu vou. – Falei de uma vez. 


- Tudo bem, eu vou te buscar... 


- Nem pensar. 


- Então? 


- Você quer que meus pais saibam? 


- Luna, eles me adoram... – O interrompi. 


- Matteo, uma coisa é serem seus fãs, outra bem diferente é saberem que um homem mais velho está de agarra, agarra com a filha menor de idade deles. – A ligação ficou em silêncio, depois de um minuto, eu não agüentei mais. – Ainda está aí? 


-Sim, acho que tem razão. – Ele falou por fim, e suspirei aliviada. 


- Posso ir pro seu hotel, só me diga a hora. 


- Tudo bem. – Voltamos a ficar em silêncio, e acho que ele ficou chateado com o negócio dos meus pais, ou será que ficou com medo por estar se envolvendo com uma menor? Senti-me desconfortável e acabei falando baixinho. 


- Se você quiser desfazer o convite, tudo bem. 


- Não seja absurda, esteja às sete no hotel. 


- Ok. – falei mais animada e ouvi sua risada baixa. – Bem melhor desligar agora. 


- Tudo bem, sei quando não sou querido. – rolei os olhos. 


- Tchau, Matteo. 


- Até amanhã, Luna. 


- Amanhã, como assim, amanhã? 


- Amanhã, Luna, eu vou te buscar na escola. 


- Mas... – Ele desligou antes que eu argumentasse. Inferno. Desci a escada e fui para a cozinha e fiz um sanduíche, não estava a fim de jantar, e amanhã ainda tinha que falar com Ámbar, e pedir sua ajuda sem revelar muito. 


Cheguei na escola e logo vi Ámbar acenando pra mim, liguei o alarme do carro e corri até ela. 


- Oi miga. 


- Bom dia Ámbar. – caminhamos em silêncio até nossa primeira aula, e eu torcia minhas mãos nervosamente. 


- Quer me contar algo, Luna? 


- O que? 


- Bem, você está torcendo as mãos, e parece muito nervosa, e está um pouco corada. 


- Hehehe. Sabe o que é Ámbar, eu bem, eu... 


- Sabe que pode me contar tudo, não é? 


- Eu sei miga, na verdade eu queria te pedir um favor. 


- Pode falar. 


- Ok, bem eu não vou ao baile, mas para minha mãe parar de me encher eu disse que ia, aí você poderia fingir que eu fui com você e Simon? – Falei tudo de uma vez e ela sorriu. 


- Claro que sim Luna, mas agora respira e me diga. O que você vai fazer enquanto estou no baile? – Eu corei e evitei olhá-la. 


- Miga eu..Você se importaria se eu não te contasse agora? – Ela suspirou. 


- Você não está fazendo nada de errado, não é? 


- Claro que não. 


- Então sem problemas. 


- Obrigada. – Falei baixinho, antes que ela me respondesse, o professor chamou nossa atenção e não conversamos mais. 


Na hora do intervalo nem parecia que pedi algo a ela, fui em silêncio até a cantina e comprei meu almoço, assim como Ámbar, nos sentamos e logo vieram Xavi e Sebastian. 


- Oi Luna. 


- Hey Lu, então estou perdoado? 


- Olá Sebastian. – Fiz um charminho e depois joguei uma bala pra ele. 


- Sim, por enquanto. – Ele riu alto e conversamos sobre bobagens, logo Simon chegou e o resto do grupo. Assim que o sinal bateu, eu e Ámbar começamos a levantar, mas Xavi segurou meu pulso. 


Ámbar saiu andando com Simon, e eu olhei confusa para Xavi. 


- O que foi? 


- Eu queria falar com você? – Dei de ombros e caminhamos juntos até minha sala. - Luna, eu... bem, você vai ao baile com quem? 


- O que? Eu não vou ao baile. – ele coçou a nuca e me olhou confuso. 


- Mas sua mãe disse... – Olhei brava pra ele, ele levantou as mãos em sinal de rendição. 


- Hei, eu não fiz nada, ela somente falou ao seu pai, que contou pro meu. 


- OMG só tem fofoqueiro nessa família. – Ele deu uma risadinha, e suspirou ao ver meu rosto sério. 


- Desculpe, eu só fiquei curioso. 


- Xavi, posso confiar em você? 


- Claro, sabe que sim. 


- Bem, eu menti pra minha mãe. 


- Então aonde vai... 


- Eu vou sair com um cara. – Ele me olhou desconfiado. 


- Luna, eu acho que você devia pensar bem, ele não é pra você. 


- De quem você está falando? 


- Do Balsano, sei que gosta dele. 


- Xavi, isso é ridículo. – Falei meio nervosa, e podia sentir meu rosto extremamente quente. Já estávamos na porta da minha sala, e ele segurou meu pulso. 


- Luna, eu falo sério, ele vai te magoar. 


- Xavi me solte, eu já disse que não tem nada haver. Ele é um músico famoso, e eu estou no ensino médio, ele nunca olharia pra mim. 


- Luna... – Não o deixei terminar. 


- Eu tenho que entrar. Xavi, se você é meu amigo de verdade, não vai contar a ninguém sobre o baile, e o que eu vou fazer. – Ele suspirou e colocou as mãos nos bolsos da calça. 


- Eu não sou fofoqueiro. – Eu ri e ele também. 


- Obrigada. – Sussurrei e entrei na sala, Ámbar me olhou desconfiada e sorri pra ela. As aulas passaram rapidamente, e assim que acabou a educação física, e por sorte consegui sair de lá sem muitos arranhões e vítimas pelo caminho, corri para fora antes do sinal bater, e o vi encostado em meu volvo. 


Ele sorriu quando me viu, e acabei sorrindo de volta, já me aproximava dele e joguei a chave do carro e ele a pegou no ar sorrindo. Abriu a porta pra mim e entrou no carro. Ele se aproximou de mim, e o empurrei de leve, ele fez um biquinho, e ri. 


- Aqui não, alguém pode ver. – Ele me olhou arqueando uma sobrancelha. – Depois, eu prometo. – Ele sorriu. 


- Vou cobrar então. – Ele pôs o carro em movimento, e logo estávamos na estrada. 


- Aonde vamos hoje? Cinema ou sorvete? – ele riu. 


- Não, hoje vamos para o meu hotel. 


OMG!!



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