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História O Príncipe e o Sol (em ajustes) - "1001 maneiras de ser empalado."


Escrita por: LV_356

Capítulo 15 - "1001 maneiras de ser empalado."


Lutar contra as guerreiras de Ártemis foi um pesadelo. Fui empalado várias e várias vezes e não foi uma sensação boa. Apollo parecia querer intervir em alguns momentos, sua expressão de preocupação misturada com deboche não deixou muito claro o que ele havia achado de meu desempenho, ele tinha que dizer isto na minha cara.

-- Andreas, isto foi um puta desastre!

-- Não diga. -- o encarei, meio sem paciência.

-- Eu sei que são muitas guerreiras, você consegue, Andrê.

-- Será mesmo, Apollo? Estou começando a achar que sou a pessoa errada para isto...

-- Ei, nada de se auto-humilhar! Esta é a minha função!

Isto me fez dar uma risadinha. Me encolhi, abraçando minhas pernas.

-- Eu me sinto fraco. Eu queria ser forte igual as querreiras, igual a Ártemis! -- olhei para ele. --...Igual a você.

-- Andreas...

-- Vou voltar a treinar.

Me dirigi até as guerreiras, começando a batalha novamente. Algumas usavam espadas e outras arco-e-flecha, eu desviava das flechas e me defendia dos ataques das espadas, porém, não foi o suficiente. Devo ter durado meia hora, no máximo! As garotas devem ter notado minha frustração, parando o treino por ali. Resolvi me banhar em um lago perto dali, tentei ao máximo relaxar, deixar a água amenizar o estresse, mas estava irritado por não conseguir. Eu me sentia fraco e patético. Senti a água esquentar ao meu redor, olhei para baixo e pude ver Apollo saindo da água e apoiando os braços em minhas coxas.

-- Quer um boquete?

--... Por que você é assim? -- questiono enquanto encaro os olhos cor de mel do deus.

-- É que.. você parece mal e eu não sei bem o que fazer, então...posso te pagar um boquete gostoso. -- ele dá um sorrisinho para mim, chegando até a ser fofo.

-- Que fofo, se preocupando com o escravo. -- brinquei.

-- Você é mais do que isso, você sabe... -- ele beija minha coxa.

-- Apollo...

-- Hmm? -- ele vai subindo seus beijos pela minha coxa.

-- Eu não disse que queria.

-- Mas também não disse que não queria.

--... -- segurei os cabelos do Deus. -- Você tem um ponto.

Ele abriu um sorriso enquanto pegava meu membro e o estimulava. Sem ao menos um aviso prévio, ele colocou meu membro em sua boca, assim o chupando um tanto rápido, me fazendo soltar um gemido. Ele sabia usar bem a língua, me fazendo entrar em êxtase rapidamente. Naquele momento eu não pensava em mais nada, apenas em como a boca de Apollo engolia meu pau rapidamente. Apollo mantinha seus olhos fixos em mim, eu amava esse olhar manso que ele dava quando estavamos em algum momento íntimo. Ali, não éramos Deus e humano, não eramos Apollo e Andreas, não havia uma profecia a se concretizar onde nem sabíamos se sobreviveriamos. Eramos apenas dois homens, do qual aproveitavam o toque do outro e eu não via nada de errado nisto. Meus gemidos aumentavam na mesma intensidade que Apollo movia sua boca contra o meu membro. Pude sentir meu corpo endurecer, indicando que estava perto de atingir o ápice. Joguei minha cabeça para trás, dando um gemido um tanto alto enquanto tinha um orgasmo.

-- Andreas, pegou no meu olho! -- O Deus reclama enquanto limpa o olho, pude ver que não havia melado apenas o seu olho.

Ele fez beicinho, o que me fez querer rir, mas essa vontade logo passou quando olhei para cima e vi Ártemis.

-- Oi Ártemis! -- diz o Deus sorrindo para sua irmã, com o rosto ainda lambuzado.

-- Vocês sabem que não estão em um ambiente fechado, né...? -- a Deusa cruzou os braços.

-- Ah, querida irmã... a possibilidade de sermos pegos é o que torna tudo mais excitante.

Eu me afundei na água, estava morto de vergonha e Apollo não aliviava. Porém, ele tinha razão, era excitante. Após aquela situação vergonhosa, fomos até as guerreiras, que estavam se preparando para mais uma batalha, não, correção.. mais uma vez me empalar e me furar em várias regiões do corpo com as flechas. Apollo se aproximou de mim e envolveu seu braço em volta do meu pescoço.

-- Ei. Eu sei que você consegue... Não pense muito em "tenho que conseguir de qualquer maneira" e passe a pensar "Eu fui melhor dessa vez, estou indo bem!" -- ele puxa a minha bochecha. -- não quero te ver depressivo, a menos que queira que eu te "coma".

-- Isso foi muito animador. -- falei num tom meio sarcástico. -- Obrigado, Apollo. -- dou um selinho nele e me vou até as guerreiras, que tentam me animar o máximo possível.

Ao início da batalha, tentei dar o meu melhor, defendendo a minha guarda e abrindo brechas para derrubar as guerreiras. Desviava das flechas e das espadas, o espaço que tinhamos era pequeno para tanta gente, pensei em usar isso ao meu favor, fazendo as guerreiras se atrapalharam e muitas vezes se baterem umas nas outras. Aguentei mais tempo dessa vez, mas ainda assim sem sucesso. Uma das flechas me atingiu no peito, o atravessando. Apollo teve que me curar o mais rápido possível para que eu não morresse. Dessa vez, não me sentia tão fraco, eu havia melhorado em combate, mesmo que só um pouco!

-- De novo! -- disse me levantando e ficando em pose de batalha.

Ficamos nisso durante toda a tarde até o início da noite. Perdi mais umas 3 vezes, mas consegui me manter mais tempo ali e derrubar mais guerreiras do que antes, já era um avanço. Durante o jantar, revisamos o plano de combate, onde os deuses aliados a nós e as guerreiras iriam dar conta dos outros deuses para eu e Apollo chegarmos em Zeus e Hera.

-- Mas.. Zeus e Hera, além dos outros deuses, são imortais. O que faremos para derrota-los? -- questionei aos Deuses.

-- Bom... nós ainda não sabemos como, mas daremos um jeito, Andrê. -- Disse Apollo tentando me tranquilizar, o que não funcionou muito.

-- Irei até Gaia ao amanhecer, para atualiza-la de tudo, além de pedir orientações. Deixo o acampamento nas mãos de Zhelia e de você, Andreas.

-- Ué e eu?! -- Apollo resmugou, encarando a irmã.

-- Você realmente acha que eu confio em você pra tomar conta de várias guerreiras que juraram castidade? Você fica pra curar os feridos no treino.

Apollo se calou, fazendo um biquinho enquanto olhava irritado para a gêmea. Me senti honrado de Ártemis confiar em mim para isso, mas estava nervoso. Por mais já tivesse experiência com liderança, aquele grupo em específico era único e diferente. Por isso, deixei a liderança apenas para Zhelia. Mais tarde daquela noite, Apollo me levou para um lugar mais afastado da floresta.

-- O que está tramando? -- arqueei a sobrancelha enquanto o seguia.

-- Apenas quero um local mais privado. -- ele sorri.

-- Sinto como se fosse me comer vivo.

-- depende do tipo de "comer" que você está falando.

Eu ri de nervoso. Paramos em um local com água cristalina, que era iluminada pela luz da lua, fazendo o lugar brilhar. Eu estava vidrado com o ambiente, era lindo. Mas antes que pude dizer qualquer coisa, Apollo me empurrou contra a água, pulando na água logo em seguida.

-- Porra Apollo! -- disse tirando o cabelo do rosto.

-- Você fica lindo com o cabelinho molhado. -- ele abre um sorrisinho.

Eu me aproximo dele, colocando minhas mãos em seu ombro e o olhando nos olhos. Ele aproxima o rosto do meu, rapidamente eu o afundo na água, o deixando ali até ele usar sua força para ir a superfície.

-- PORRA! -- ele diz cuspindo o cabelo que havia entrado em sua boca.

-- Isso é por ter me jogado aqui, "mestre".

-- Não me chama de mestre, isso definitivamente me excita. -- ele se aproximou de mim, agarrando minha cintura.

-- O que vai fazer se eu chama-lo assim novamente? Me comer?

-- É uma das alternativas.

--... Mestre.

Rapidamente ele me coloca no colo e me tira da água. Nos deitamos na grama, o abraçava com força enquanto o beijava. Confesso que estava nervoso, afinal nunca havia feito algo assim... mas se fosse com Apollo, estaria tudo bem. Ele segurava minhas coxas com firmeza e me beijava um tanto desesperado, mordendo meus lábios sempre que podia.

-- Apollo.. -- chamei a atenção dele. -- O que exatamente nós somos?

-- O que você quiser que sejamos. Amantes, namorados.. -- ele beija meu pescoço, me trazendo arrepios.

-- Amantes.. isto me parece tão antiquado.

-- Acho que devia rever seus conceitos do que é antiquado, Andrê. -- ele começa a tirar minha roupa. -- afinal.. estamos prestes a transar ao ar livre. Isso sim seria antiquado.

-- Vai mesmo...

-- Te comer? Sim. Se você deixar, claro.

--Bem...

                              ○ ○ ○

No início doeu pra caramba, mas depois de um tempo, a dor se tornou excitante. Apollo definitivamente não sabe o que é ir devagar, ele pode ser bem intenso quando quer. Trocamos de posições várias vezes, até mesmo trocamos de "papéis", ele achou que seria justo comigo, embora eu não iria reclamar de ficar apenas em baixo dessa vez. Ao fim de tudo, eu não conseguia andar, então ele teve que me levar no colo de volta para o acampamento. Acabei dormindo na metade de caminho, acordando apenas no outro dia, com uma dor terrível na coluna.

-- Eu devia te dar um soco. -- Disse pra Apollo que estava me ajudando com a dor.

-- Não me culpe, você poderia ter recusado o convite!

Ele estava certo, me arrancando uma careta.

-- Deveria tirar o dia de folga, pelo menos desse treino. -- Ele diz me abraçando.

-- Como assim?

-- Você tem muito poder aí dentro que precisa colocar pra fora... e eu vou te ajudar com isso.

-- oh.. as vezes esqueço disso.

Ele ri. Ficamos ali conversando sobre como iríamos treinar, de vez em quando recebendo olhares constrangidos e curiosos das guerreiras, o que me deixava meio envergonhado. Ártemis já havia partido e assim que pude, deixei a liderança com Zhelia, mas ainda iria ajudar com o que fosse preciso, obviamente.

Ver as guerreiras trabalhando em conjunto me fez lembrar do meu povo. Sentia falta dos passeios com minha mãe por meio reino, aqueles pensamentos pareciam tão distantes que me fez encolher no abraço de Apollo.

 Será que um dia poderei ter uma vida tão tranquila novamente?



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