História O que aconteceu naquela noite? - O que você fez Lucy?

 

Uma bela tarde de sábado para procurar por uma amiga desaparecida.

 

Com o calor do sol da tarde, sem nenhuma brisa e completamente sem disposição, Lucy  começará a sentir dor em suas pernas, a temperatura de seu corpo subia a fazendo suar e o desconforto aumentava, ela só queria parar por alguns minutos e tomar um sorvete. Para sua sorte a dor de cabeça havia sumido graças ao remédio, infelizmente seu efeito colateral era cansaço e sonolência, sensações que a loira já sentia se espalhar por seu corpo em recuperação.

— Cana — chamou manhosa. A morena que andava mais a frente de sua amiga, olhou para trás, observando a Cara de cansada de Lucy e sua postura que entregava o quanto precisava se sentar.

— Não podemos parar! Temos que achar a Levy — Lucy fez uma careta, expressão que carregava seu cansaço e desespero.

 — Pelo menos um sorvetinho — A morena bufou.

— Não! A Levy primeiro —

— Vadia sem coração — Praguejou

— O que disse? — indagou Cana.

— Você tem razão, foi isso que falei — Lucy sorriu travessa para sua amiga que revirou os olhos.

 

Lucy era uma sedentária de ressaca, andando mais algumas quadras, ela já  estava se arrastando como uma moribunda pelas paredes dos edifícios da cidade.

— Você não deveria manter o rosto tão perto dessas paredes, a noite as pessoas fazem coisas estranhas aí — sinalizou Cana, sua amiga se afastou rapidamente ao ligar os pontos do que ela falava.

— Ah, não vai me dizer que você....— A morena sorriu de canto — Que nojo cana!

— Pelo menos eu lembro do que eu fiz — Lucy deu de ombros — E ai que história é essa de saborear o cara do bar?

— Eto... — Ela juntou seus dedos indicadores e fez bico envergonhada.

— Are, Are, Lucy, não lembra dele? — Ela nega — Hm....mas imagino que deve ser o cara que você me mandou foto, com a legenda ‘’meu futuro marido’’ — Cana deu uma risada.

— Para de me tirar uma com a minha cara — Lucy deu um tapa no ombro da morena, que mesmo assim continuo rindo.

Elas caminharam por mais alguns longos de minutos, aquela estava sendo a segunda caminhada da vergonha de Lucy, só naquele dia. Sua mente se dividia entre vergonha, confusão, preocupação e cansaço, ela rezava para quê aquela dolorosa e longa deambulação de penitência a fizesse perder a memória, já que nenhuma alma viva havia inventada uma máquina de voltar no tempo, não uma que funcionasse pelo menos.

Se aproximando da bela boate ‘’Fire and Lux’’, localizada no centro da cidade, na parte mais badalada e frequentada pelos mais jovens. A inauguração foi comentada durante semanas, todos da cidade queriam entrar e conhecer a nova e luxuosa boate, Lucy era uma dessas pessoas, mas seus planos para o dia da inauguração eram passar com seu namorado, iriam completar um ano de namoro quando a loira descobriu a sua traição. Nem poderia imaginar que naquela festa ela faria uma das maiores loucuras da sua vida.

— Não sei se quero entrar! — comentou Lucy nervosa, estava levemente pálida e ela contorcia seus tornozelos.

— Ah, mas tu vai, nem que eu tenha que te arrastar — Cana a fuzilava.

— Me obrigue — cruzou os braços e fez bico para sua amiga.

— Vai ser assim? — A loira assentiu. Com um sorriso no  rosto. Cana se aproximou mais da balada onde estava um segurança alto, albino, parecia um armário — Ei moço a minha amiga  aqui tá com uma coceira lá embaixo, sabe acho que noite passada ela deve ter colocado algo inap.....— Lucy correu até sua amiga tampando sua boca.

— Caralho, Cana! Não precisava pegar pesado porra! — A morena deu de ombros voltando a olhar para o segurança que as observava confuso.

— Bem, a coceira passou pelo jeito — Lucy lhe dá um leve soco no braço da garota que dá uma risada — Mas e aí querido, nós precisamos entrar — O homem fez um careta.

— E quem são vocês para entrar? — Cana estreitou os olhos, ela notou o tom de sarcasmo na voz do albino e ela odiava quando falavam daquele jeito com ela.

— Não notou? Sou a Rihanna e essa é a Taylor Swift – Falou em tom de deboche. Lucy queria se esconder, sabia que o barraco estava por vir.

— Não me diga, infelizmente não temos nenhuma de vocês na lista — Afirmou com um sorriso de canto.

— Que lista? Ela ta tatuada na tua bunda por acaso? — O albino fechou a cara, Lucy notou que ele estava prestes a enxotar as duas dali.

— Desculpe pelo jeito dessa daqui — Cana a olhou de cima a baixo. ‘’Como assim essa daqui? ‘’ pensou a morena — Mas nossa amiga sumiu e precisamos saber se vocês  tem alguma informação so....

— Desculpe não fazemos caridade! — As duas se entreolharam.

— Teu chefe sabe que você fala assim com clientes? Por que eu faço questão de dar a pior avaliação para esse lugar — falou Lucy estressada, a poucos minutos estava calma e disposta a ter uma conversa civilizada, mas sua amiga precisava de ajuda e não tinham tempo para aturar grosseria.

— A gente pode acabar com essa merda, sou colunista da Times! — O albino arregala os olhos — Ah agora o anfíbio acéfalo ta começando a entender né! — O armário.... homem, cerrou os dentes, mas controlou sua raiva.

— Olha garota....

— O que está acontecendo aqui? — Um homem de cabelos róseos, com uma roupa casual, jeans e blusa branca, apareceu ao lado do segurança.

— As duas garotas querem entrar e....

— Nossa amiga sumiu e o último lugar que ela esteve foi aqui, queremos informação — Exigiu Cana, fazendo o rosado fazer uma careta engraçada.

— Cana se controla! — A loira pediu quase como um sussurro atrás da de Cana.

— Já disse para tirar a rola da boca quando for falar Lucy! — A morena se virou para a amiga que estava envergonhada olhando para ao lado oposto — E que tu tem? Deu dor de barriga? Falei para você tomar....

— Não é isso! — Ela atravessou a fala de Cana desesperada, a loira estava rubra com tamanho constrangimento. Cana olhou para o rosado, o analisou por alguns segundos.

— Aaah entendi, você é o homem com que a Lucy vai casar — Nessa hora o coração da loira oscilou, senti-o querer saltar do peito. O rosado sorriu, achando toda situação hilária.

— Eu não sabia que tinha uma noiva — Ele encarou a loira que desviou o olhar — Mas se minha querida futura esposa precisa de ajuda eu não posso negar não é mesmo!?

— Se todos os homens tivessem essa educação — Cana encarou o segurança que fingiu não ser com ele.  

— Bem, vamos entrar, aqui fora está muito quente — As duas garotas assentiram e internamente Lucy deu graças a Deus por um lugar fresco. 

Ao adentrar no grande salão de paredes de cimento queimado, com painéis de led espalhados, Lucy suspirou em alívio, sentindo o choque do calor de sua pele com a fleuma do local, muito bem climatizado.

— Então, no que eu posso ajudar minha noiva e sua amiga? — indagou energético.

— Uma amiga nossa, ela sumiu e.... — Lucy foi interrompida pelo rosado.

— Ela é baixinha com cabelo azul! — As garotas o olharam esperançosa.

— Sabe onde ela está? — Perguntou Cana.

— Sim....quer dizer não exatamente — Elas os encararam confusos — Ela apareceu ontem no final da festa, muito bêbada, aí eu deixei ela dormir no escritório e essa manhã o amigo a levou para comer alguma coisa — Explicou calmamente.

— Se o seu amigo fizer alguma coisa com a minha amiga, ele vai ser um homem castrado — O rosado arregalou os olhos, mas logo abriu um sorriso brincalhão.

— Relaxa, Gajeel nunca tocaria em uma garota sem permissão — Cana semicerrou os olhos desconfiada.

— Bem...qual o nome do noivo da Lucy?

— Cana, para de chamar ele assim — implorou Lucy envergonhada, queria fugir dali correndo o mais rápido que suas pequenas pernas conseguissem.

—  Natsu Dragneel, sou o dono do local — Elas ficaram pasmas de tão surpresas que estavam.

— Achei que tu queria dar pro bartender!

— Cana! — Chamou sua atenção revoltada.

— Eu sei me virar no bar, ontem a noite a garota que ia servir os drinks passou mal e eu tive que assumir

— Vix empata foda inconsciente — Brincou Cana deixando os dois constrangidos.

Os três ficaram conversando durante um tempo, Cana insistiu para que o rosado lhe contasse sobre as peripécias de sua amiga bêbada, que se encolhia cada vez mais na cadeira desejando nunca ter saído de casa.

— Então a Lucy te ofereceu um boquete — Ele coçou a nuca sem saber o que dizer. — E você negou? Assim eu sei que ela é meio infantil, chata, mau humorada, mas assim, ela não é de se jogar fora e tem uma bela bunda....— Lucy chuta sua amiga para que parasse.

— Bem, eu concordo — sorriu sem graça — Mas eu estava trabalhando e ela estava bêbada, não faria isso — Cana sorriu de canto.

— Fez uma boa troca Lucy, um moreno gótico por um dono de boate extrovertido — Lucy suspirou.

— Você namora? — indagou Natsu um pouco nervoso. Lucy negou.

— Corna, veio aqui ontem para afogar as magoas....Bem, quando eu posso marcar a fod...quero dizer o encontro de vocês? — Lucy a chutou com mais força e Natsu gargalhou.

— No domingo, eu tenho uma festa na minha casa… se vocês quiserem....

— Eu vou estar ocupa....— Lucy é interrompida por sua amiga.

— Marcado! — Cana falou animada. A morena era fuzilada pela loira que internamente a matava de várias maneiras.

O diálogo deles fora interrompido por Levy e Gajeel que adentraram o salão sorrindo despreocupadamente.

— Sua grande vaca sem teta! — Lucy esbravejou indo em direção a azulada que tinha uma feição assustada.

 

— Bom te ver Lu-chan, Cana-chan! — Disse Levy.

— Bom nos ver? Você não tem celular não sua puta manca? — Os garotos se entreolharam com estranheza, ‘’aquilo era carinho entre amigas?’’ se perguntavam.

— Se acalmem, eu esqueci o celular aqui, nem lembrei dele, sinto muito — Cana e Lucy bufaram.

— Você está bem? — indagou Cana desconfiando de Gajeel.

— Sim, os meninos foram muito simpáticos....quer dizer o Gajeel é meio ranzinza no começo, mas já consegui melhorar o humor dele!

— Ah só eu vou ficar encalhada, ótimo! — comentou a morena fazendo bico.

— Levy! — Chamou Lucy sem jeito. — Você sabe o que eu fiz ontem? — sua voz saiu quase como um sussurro.

— O quê? — indagou Levy.

— Ela quer saber quais merdas ela fez ontem a noite! Natsu já contou algumas — Cana sorriu maliciosa.

— Aaah, antes que eu conte você tem certeza de que quer que eu conte? — Lucy recuou um pouco engolindo seco, imaginou as coisas terríveis que teria feito.

— Sim, ela quer e já conta aqui mesmo, para passar a vergonha tudo de uma vez — decidiu Cana.

— Nós podemos sair se vocês quiserem...— Comentou Gajeel, mas a ideia de Natsu era outra.

— Ah, mas eu to curioso! — Lucy se envergonhou ainda mais, imagina se eles ouvissem algo terrível?  — Posso ficar para ouvir Lucy? — Os dois se encararam por um momento, a loira sabia que se arrependeria da sua escolha, mas o que seria um peido para quem já estava todo cagado?

— Pode — Suspirou — Vamos conte tudo de uma vez Levy, termina com esse sofrimento!

— Começando — Ela limpou a garganta — Nós viemos para a festa e Lucy começou a beber como se não fosse ver o dia de amanhã.

— Tá, isso nós já sabe....

— Se me interromper, eu vou dar na tua cara Cana — A moreno segurou o riso e assentiu. — Como eu dizia, nós duas bebemos, mas a Lucy passou dos limites bem rápido, começou a da em cima do Natsu com uma cara de pau que eu nunca vi, até agarrou ele em cima do balcão — Todos encararam Natsu que desviava o olhar envergonhado.

— Fui pego desprevenido, gomen! — Sorriu de canto com as bochechas avermelhadas.

— Eu sou uma depravada — Retraída, Lucy baixou a cabeça.

— Uma mulher frustrada querendo uma foda eu diria — O homem que até agora estava quieto comentou inconscientemente, lembrando as outras pessoas que existia.

— Continuando...difícil contar uma história aqui! — Bufou —  No meio da festa Lucy começou a dançar com uma ruiva muito bonita e o...Gray — Lucy quase desmaiou ao ouvir o nome do garoto, Cana não conseguiu disfarçar a cara de surpresa.

— Vocês conhecem o Gray? — indagou Gajeel.

— Melhor amigo do ex da Lucy! — Disse Levy e os garotos arregalaram os olhos em total espanto.

— Garota, como tu não o reconheceu hoje de manhã? — perguntou Cana.

— Olha eu tava mais preocupada em pegar minha calcinha na cabeça dele e sair correndo, mas infelizmente não deu tempo para analisar a cara dele! — retrucou nervosa.

— Como sua calci....Aaaah — Normalmente, Natsu poderia ser um pouco lerdo, mas sua imaginação deu conta do trabalho.

— Eu vou continuar, se não saímos daqui só amanhã! — Levy umedeceu seus lábios antes de retomar a história — Bem vocês começaram a dançar e depois de vários foras que você levou do Natsu — Lucy e Natsu desviaram os olhares, fingindo que não era com eles — Bem o trisal decidiu ir a algum lugar e eu fui arrastada junto — suspirou ao se lembrar.

— Meu deus foi uma suruba e não um ménage? — Cana estava cada vez mais animada com as informações, implicaria com sua amiga para o resto da vida.

— Eu não participei! — Exclamou com um timbre alto e autoritário.

— Graças a Deus — Comentou Lucy e Gajeel juntos. Cana olhou desconfiada para o moreno que pigarreou.

— Bem, Lucy acho melhor você se sentar...

— Fala eu aguento, eu acho!

— Tá...acabamos indo pro escritório do Rouge! — Lucy de um berro abafado, ela estava quase decidida de mudar de país e mudar de nome depois de tudo.

— Contextualizando garotos, Rouge é o ex que colocou chifre na Lucy com a prima Minerva...e puta que pariu agora coloquei fé nessa história, teve até vingança.

As coisas começaram a ficar cada vez mais tensas, Cana estava adorando, seu espírito estava lépido cheio de novas informações para torturar suas amigas. Lucy que quase nunca cometia algum infortúnio para sua honra, já estava fazendo uma lista para pedir perdão a todas as suas gerações, aquelas que passaram e as que viriam.

Os meninos não entendiam bem o que estava acontecendo, mas era engraçado ouvir aquela fanfic anormal.

— Nós fomos para o escritório dele, eu não lembro bem como invadimos, mas alguém é um larápio de maestria, as coisas começaram a ficar estranhas depois que entramos — Levy fez uma careta com as lembranças invadindo sua mente.

— Mais do que já estavam? — indagou Gajeel espantado.

— Sim, bem pior — Nesse momento Lucy gemeu como se tivesse batido o dedinho do pé na quina de algum móvel — Bem eu me joguei no canto da sala observando vocês fazerem merda, tais como a ruiva espancar as estantes, o Gray fazer xixi na cadeira do Rouge — Eles franziram suas faces com um leve nojo do ato — Lucy passou um belo tempo falando como o ex era péssimo de cama e as duas... meu deus...vocês duas chuparam o Gray — Cana berrou entusiasmada

— Aí meu ouvido — comentou Natsu massageando as orelhas.

— Ah eu não acredito que eu fiz isso — Choramingou cabisbaixa.

— Fogo no cu né amiga — provocou Cana que recebeu uma fuzilada cheia de ódio de Lucy, mas a morena não temia nada e nem ninguém, ignorou completamente as ameaças mentais — Continua Levy que tá ótimo.

— Depois do belo boquete, Lucy e a ruiva ficaram se beijando em cima da mesa enquanto eu berrava para continuarem e Gray batia uma vendo vocês — Os ouvintes – exceto Lucy – não conseguiam conter suas imaginações, e nos piores momentos nossas mentes podem ser traiçoeiras e nosso corpos reagirem as criações de perversões dos pensamentos. Felizmente para Cana, se sua animação aumentasse ninguém notaria sua excitação.  — Vocês iriam transar ali no chão mesmo e eu quase fui junto, mas graças ao bom Deus o segurança chegou, nós saímos correndo, mas eu me separei de vocês e acabei voltando para a festa.

— Meu deus, agora a mensagem do Rouge faz sentido — Lucy passou a mão na cabeça e suspirou — Ele deve achar que eu sou uma ex louca e vingativa

— Não é bem assim....— Tentou completar Natsu, mas foi interrompido por Cana.

— Ex louca nada, mulher muito mais feliz sexualmente e decidida do que antes, talvez rancorosa, mas quem não é depois de um chifre?

— Eu só quero ir para casa — Levy concordou com a Loira — Preciso dormir e fingir demência pelo resto da minha vida!

Suas amigas assentiram, mas antes que saíssem, o rosado parou a frente de Lucy, a encarando por alguns segundo.

— Posso falar com você? — indagou.

— Cana-chan, vamos até o escritório comigo e o Gajeel para pegar meu celular? — Levy já havia notado o clima que pairava no ar, a tensão era indescritível.

— Ah mas eu queria ver — a azulada lhe dá um peteleco na orelha — Itai, sua mini ogra...só porque eu tava sentindo cheiro de sexo — última parte saiu mais baixo para que apenas Levy ouvisse.

Quando os dois ficaram sozinhos, Natsu pigarreou, suas bochechas estavam levemente coradas, ele não era um homem tímido pelo contrário, mas seu interesse pela loira o deixava cismado, causando uma pequena confusão em sua mente.

— Então você vai no domingo? — se referia a sua festa.

— Bem...— Lucy não sabia disfarçar nem um pouco seu nervosismo, talvez com alguns goles de vodka, mas não queria chegar perto de  álcool tão cedo. — E-eu vou...as meninas também — sorriu absorta em nervosismo.

— Bem você pode me passar seu número, para passar meu endereço? — a loira assentiu ditando os dígitos de seu celular. — Te vejo lá, vamos nos divertir

— Ah depois de toda a diversão que eu tive ontem? — Falou ironicamente sorrindo.

— Bem a minha diversão você não vai querer esquecer — Ele sorriu a deixando vermelha.

Erros foram cometidos na noite passada, Lucy teve pequenos flashes durante a história de Levy, por mais que estivesse levemente arrependida, sabia bem que havia sentido prazer. Talvez não fosse tão ruim assim ser uma pervertida, uma mulher decidida com total liberdade sobre seu corpo e seu prazer, ela estava aprendendo a se soltar,

Lucy sabia de uma coisa, ela queria mais diversão, mesmo que isso lhe causasse uma lista enorme de deselegâncias, o prazer valia a pena.