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História O Que Eu Sou? (Hiatus) - Para a Fairy Tail


Escrita por: JustKuro

Notas do Autor


Yo, voltei.

Se tiver algum erro ou contradição me avisem...

Espero que gostem, boa leitura.

Capítulo 12 - Para a Fairy Tail


Fanfic / Fanfiction O Que Eu Sou? (Hiatus) - Para a Fairy Tail

A casa por dentro parecia ter sido bem mais cuidada, as paredes estavam sem musgo ou sujeira, não havia cipós ou teias de aranhas que uma cabana abandonada geralmente teria, o chão reluzia como se tivesse acabado de ser encerado e um candelabro todo decorado brilhava no centro da sala. O lugar consistia de cinco cômodos, um banheiro, uma cozinha, uma sala de estar e dois quartos. O local no qual o grupo acabou por ir foi à cozinha, onde uma mesa estava arrumada a espera do prato principal. Alguns móveis velhos estavam presentes no local, todos na mesma cor que a cabana tendo a pia de pedra rachada e o forno como as únicas de coloração diferente. Talheres estavam a secar enquanto outros esperavam para serem lavados dentro da pia, ingredientes ainda estavam postos em cima do balcão prontos para serem usados na confecção de algo que parecia ser um bolo.

Eles haviam se sentado à mesa enquanto esperavam pelas explicações vindas dos dois novos conhecidos, Natsu foi o único que se manteve em pé, encostado na parede com os olhos fechados, apenas ouvindo tudo a sua volta.

– Bem, por onde devemos começar? – Wendy perguntou inquieta enquanto sua cauda se movia rapidamente para os lados, nervosa com a situação constrangedora.

– Antes de tudo, Laxus falou a vocês que nos viríamos, certo? – Erza falou enquanto tinha seus braços cruzados, recebendo como resposta o aceno dos dois – Mas por que exatamente tínhamos que encontrar vocês, qual o objetivo de levá-los até a escola?

– Aparentemente, Makarov-san nos deu vagas na escola para estudarmos e conseguirmos controlar nossos poderes da melhor forma possível, tendo também constante supervisão para que ninguém nos incomode, em troca, ele quer nossa ajuda. Laxus-nii disse que os dois tinham um assunto de extrema importância que precisavam tratar conosco juntamente a Natsu-nii – Respondeu.

– Natsu-nii? – O rosado abriu os olhos estranhando o modo como o chamou, sendo que ter laços sanguíneos com ela era algo que julgava impossível.

– Não posso? – Inclinou levemente a cabeça mostrando uma feição incerteza.

Gajeel ao ver aquilo abanou os braços rapidamente de modo que ela não visse, sinalizando a Natsu que concordasse.

– Hã... claro. Sem problemas – Respondeu confuso pelo desespero do moreno. Qual seria o motivo de tanta euforia, se perguntava. A garota sorriu meigo após isso.

– Espera, quer dizer que o Natsu tem uma irmãzinha agora? – Gray se virou olhando para o amigo.

– Esse não é o foco aqui, idiota – O rosado zangou-se com o comentário do Fullbuster e acabou por tira pequenas risadas vindas de Erza e Lucy.

– Então esse assunto que o diretor quer tratar com vocês, o que seria exatamente? – Erza voltou a falar.

– Não sabemos, ele falou que iria nos contar assim que nos reuníssemos com esse fósforo ambulante – O moreno dos pregos apontou para Natsu, fazendo o mesmo se irritar outra vez.

– Quem é fósforo ambulante seu monte de lata velha?! – Indagou bravo e indignado pelo apelido repentino.

– Quer brigar algodão doce? – Gajeel rosnou se levantando.

A pequena discussão dos dois não chegou a ir muito longe após verem Erza e Wendy os olhando sombriamente.

Gray sorriu enquanto via o desespero do amigo, e Lucy tinha um pequeno sorriso sem graça perante a pequena confusão. Assim que todos acalmaram os ânimos, ela se lembrou de um detalhe importante naquela historia. Curiosa igual era, acabou por perguntar algo que mudaria completamente o humor do local:

– Como vocês vieram parar aqui, no Reino dos Humanos?

Os olhos de Wendy e Gajeel acabaram por perder o brilho, um grande desconforto pairou sobre eles dando a certeza de que aquele assunto era algo que não os agradava.

– Bem... algumas coisas aconteceram – Wendy falou abaixando a cabeça enquanto sua cauda parava os movimentos.

– Se não quiserem falar não tem problema, sabemos como o passado pode nos fazer mal ao lembrar – Erza falou.

– Não, nós estaremos estudando juntos a partir de agora, então é normal que vocês saibam. É só que... – A pequena garota acabou por hesitar, com medo de relembrar.

Gajeel suspirou impaciente, aquilo tudo era um grande incomodo para si, falar de sua antiga vida, aquela cujo ele abandonou e desejou que fosse apenas uma memória guardada no fundo de seu coração.

– Eu sou de uma das quatro famílias nobres do Reino dos Vampiros, Joya. Elas são conhecidas por comandarem os quatros cantos do reino em nome do rei. Fazendas, cidades, comércio, tudo o que acontece eles são os primeiros a saberem e estão encarregados de passar qualquer problema de grande porte para família real – Ele olhava para a mesa enquanto tinha seu braço apoiado no encosto da cadeira, havia decidido que, quanto mais rápido ele falasse, mais cedo aquilo teria fim – Bom, vou começar explicando o que cada família é...

 

As quatro famílias e a realeza possuem algo que os torna diferente dos demais vampiros: A cor dos olhos. Cada família é portadora de uma cor diferente, cada uma com um poder ocular diferente e único, passado apenas por laços sanguíneos de geração a geração.

A família real, os Godorul, tem os olhos dourados. Também chamados de Olhos da Lei, permite ao portador que ao encarar alguém diretamente, pode ordenar qualquer coisa que a vitima terá que obedecer, mesmo que a ordem seja absurda. A realeza é conhecida por governar com punho de ferro, sendo firme em suas decisões. E às vezes um pouco sádicos em seus castigos.

Os Redfox são os detentores dos olhos azuis, os Manipuladores das Sombras. Além dos poderes normais que todo vampiro tem, eles são magos altamente habilidosos que conseguem controlar as trevas e sombras a seu bel prazer, alterando sua forma da maneira que querem. São muito orgulhosos de sua força e também de sua beleza, conhecidos por serem encantadores ao ponto de persuadir alguém apenas usando seu charme e lábia.

Os Violete têm a cor lilás, são chamados de Juízes da Verdade, seus olhos possuem a capacidade de descobrir se alguém está mentindo ou escondendo algo. Uma família mais voltada à política e a jurisdição.

Os Lemerci são olhos verdes, conhecidos como Curandeiros Milagrosos, conseguem ver o chamado “Fio da Vida”, e com isso, são capazes de dizer se o seu tempo de vida é longo ou curto, eles são incríveis magos de cura, podendo até mesmo remover maldições inquebráveis. Tem um grande estabelecimento conhecido por todo o reino em seu nome, onde ajudam a tratar dos feridos e doentes, salvando vidas de extremo risco.

Por fim a família Boretos é a cor vermelha, os Guerreiros de Sangue. Seus olhos têm o poder de lhes mostrar uma fração de tempo do futuro quando estão em uma luta, lhes permitindo saber onde o inimigo pretende atacar. São incríveis combatentes e experientes nas artes marciais, junto à enorme força e resistência de vampiro, se tornam quase invencíveis. Mas são grandes cabeças-duras e demonstram não ser a família mais inteligente.

Eu sou o décimo terceiro filho da família Redfox, o caçula de seis irmãos e seis irmãs. O meu nascimento foi o mais difícil no qual minha mãe teve que enfrentar, aquilo quase custou à vida dela. No começo, eu era tratado como um recém nascido normal, meus irmãos e irmãs viviam me carregando de um lado para o outro, brincando e irritando minha mãe, podemos dizer que éramos uma “família feliz”. Até o dia em que eu finalmente abri meus olhos.

Ao verem minha íris vermelha, meus pais ficaram incrédulos por um de seus filhos ter a coloração diferente, algo que era impossível.

Furioso e assustado, meu pai acusou minha mãe de ter o traído com alguém da família Boretos, ela claramente revidou, afirmando que tal coisa era impossível vindo por parte dela. Brigas e mais brigas assolaram a casa, durante um bom tempo.

Nesse momento, os Redfox começaram a ruir e a família começou a se desmembrar.

Cansado de tudo, meu pai decidiu encerrar as suspeitas ao ir perguntar diretamente aos Boretos. Ele tinha amigos de confiança entre os Violete, contratou os serviços deles com o objetivo de usá-los para descobrir a verdade. Por mais que os Guerreiros de Sangue fossem fortes na hora do combate, ainda tinham desvantagens quando o assunto era algum movimento que não envolvia luta. Isso acabou por gerar uma grande rivalidade entre os Boretos e os Redfox e Violete.

Não querendo cuidar de um garoto que eles não considerassem filho, decidiram me abandonar na floresta próxima a uma caverna. Achavam que seria mais fácil simplesmente fingir que eu nunca existi a ter que passar pelas dificuldades que cairiam sobre suas costas. Deixaram-me em uma pedra em frente à Caverna Amanai, um lugar considerado amaldiçoado, a espera que alguma criatura terminasse o trabalho que eles não conseguiram. Porém, eles não contavam que lá era o lar de um dragão.

Aquele que me adotou e me criou: O Dragão de Ferro, Metalicana.

Ele me ensinou a magia de Dragon Slayer de Ferro, e me treinou para ser forte e conseguir sobreviver. Um dia antes de seu desaparecimento, ele me contou sobre meus pais e o que havia acontecido comigo. Como ele conseguiu as informações eu nunca soube.

Depois dele subitamente sumir sem explicação, decidi ir até a família Redfox, em busca de respostas.

Tive sucesso ao encontrá-los, mas o jeito como aconteceu foi bem pior do que pensei.

Eu lhes disse contei o que havia acontecido comigo, e quando percebi, suas expressões mudaram para algo que não consegui descrever. Ao saberem quem e o que eu era acabaram por fazer uma grande confusão chamando a atenção dos guardas. Ao saberem da historia que apenas meus pais contaram, eles me prenderam e me usaram como objeto de treino. Dia e noite eu tinha sido o boneco para eles baterem.

Um dia, enquanto eu estava preso em uma cela, meus pais foram me visitar a fim de checar se eu já estava morto. A face que eles demonstraram aquele dia, meu pai com um sorriso sarcástico e minha mãe com o puro desprezo, me fez ir à loucura. Eu fui até eles no intuito de conseguir ajuda, mesmo sabendo que eles não gostavam de mim, mas ao me tratarem daquela forma, eu não consegui manter a sanidade.

Quando que me dei por mim, eu havia destruído completamente o lugar, alguns guardas estavam no chão enquanto outros protegiam aqueles que me deram a luz, em seus rostos, o terror reinava como se eu fosse...

 

– A própria encarnação do mal – Natsu completou o olhando de canto – Você não sabe o que fez ou como fez, apenas sentiu um grande poder trasbordar de seu corpo e sua consciência se esvair. Quando acordou, haviam algo parecido com escamas pelo seu corpo, estou certo?

Gajeel assentiu.

A lembrança não era nada agradável, os olhares que recebeu após fugir do local, o medo que ele transmitiu a todos a sua volta, aquilo o deixou apavorado, e assim como Natsu na infância, ele se tornou uma criança que vagava por ai sozinho, não tendo um rumo ou direção para seguir.

O clima ficou um pouco tenso com o rumo da conversa, ninguém sabia ao certo o que deveria dizer.

O moreno de piercings olhou para o lado, tendo a visão de Wendy o olhando preocupada enquanto mantinha sua cauda e orelhas caídas.

– Por que está me olhando desse jeito? – Perguntou apoiando sua cabeça na mão enquanto seu cotovelo estava fixo na mesa – Já lhe disse que deixei esse passado para trás, não tem por que ficar assim.

Depositou a mão livre na cabeça da pequena gata e bagunçou um pouco os cabelos dela, fazendo-a sorrir minimamente.

– Depois disso, comecei uma jornada a procura daquele idiota. Como ele pode simplesmente abandonar o filho que eles adotou no meio da floresta com tantos perigos a solta? Tsc, aquele velho dragão maldito sempre se preocupou apenas com a própria bunda – Resmungou bufando enquanto estava incrédulo com o que o pai adotivo havia feito.

Natsu de certa forma simpatizou com essa parte da história de Gajeel, procurar pelo pai dragão no qual desapareceu misteriosamente sem deixar qualquer vestígio, assim fazendo-o caminhar a deriva sem ter noção de coisa alguma.

– E você conseguiu algo? – Tomado pela curiosidade, Natsu perguntou.

– Não, nem uma pista para onde ele foi, como se sua existência tivesse sido apagada de todos os lugares – Gajeel respondeu encarando Natsu, ele sabia que o rosado também queria respostas, sua intuição de dragão o dizia isso – Você tem alguma pista do seu?

Natsu suspirou fechando novamente os olhos.

– Eu não o procurei.

E com essas simples palavras, o assunto sobre o paradeiro de Igneel havia sido encerrado.

Gajeel o analisou, parecia ler os pensamentos de Natsu, a vontade ir procurá-lo e achar as respostas, conseguir algo que lhe desse uma esperança. A chance do rosado ainda não havia chegado, e isso o deixava cada vez mais angustiado.

– Você ainda está procurando ele? – Lucy indagou curiosa.

– Eu não sei mais se o procuro ou simplesmente espero. Só sei que quando achá-lo, vou dar as boas vindas com muito gosto – Socou sua mão direita com o punho esquerdo fechado enquanto tinha um sorriso largo.

Com os pensamentos malignos contra o pai dragão, Gajeel encerrou sua história. Wendy tentava a todo custo reunir coragem, mas as sombras do passado dela estavam como se a todo o momento cochichando em seu ouvido desde que o assunto se deu inicio.

Assim como os outros dois, ela também viu e sentiu o sangue nas mãos quando ainda era criança.

Respirando fundo e em um olhar determinado, começou a dizer:

– Minha história começa, quando O Dragão do Céu, Grandeeney, me encontrou quando eu ainda era apenas um bebê...

 

Eu sou do Reino dos Homens-Feras, Bosco. Eu nunca soube quem foram meus verdadeiros pais, Grandeeney disse que fui abandonada logo após o meu nascimento, deixada perto de um lago onde era sua casa, ela havia saído para encontrar comida e quando voltou me encontrou chorando.

Ela se tornou como uma mãe para mim e me educou sempre dizendo para ser gentil com os outros, pois infelizmente, eu teria de enfrentar um difícil futuro e precisaria de ajuda. Aos meus quatro anos, ela desapareceu, me lembro muito bem da sensação da solidão.

Eu acabei por vagar sem rumo enquanto a procurava, por sorte consegui encontrar uma pequena vila da tribo Cait Sith, uma tribo composta inteiramente por homens-feras gatos, que ficava ao norte da capital do reino, como eu nunca havia visto outros iguais a mim, fiquei com medo e comecei a chorar.

Um casal que passava me ouviu e veio ao meu encontro, não sei ao certo o que aconteceu aquele dia, mas quando percebi, eles haviam me levado para sua casa e me adotaram como sua própria filha. O homem, Sizu, e a mulher, Emilia se tornaram a minha segunda família.

Algum tempo se passou, em meus oito anos eu resolvi ir perguntar aos moradores sobre Grandeeney, quando lhes disse sobre ela ser um dragão, o modo como eles reagiram foi assustador, aqueles que um dia eu considerei como amigos apontaram suas lanças e forquilhas em minha direção, enquanto outros tinham tochas e pedaços de madeira em mãos. Começaram a gritar enquanto vinham em minha direção no intuito de me atacar.

Emilia e Sizu foram desesperados ao meu encontro e me pegaram enquanto corriam para longe deles comigo em seus braços. A vila toda estava atrás de nós enquanto gritavam enfurecidos.

No final, acabamos por sermos encurralados por eles, Sizu se colocou na frente para proteger nós duas, ele começou a gritar contra os aldeões, dizendo que eu era apenas uma criança, que aquilo já era demais até mesmo para eles.

Mas ninguém o deu ouvidos, apenas diziam que haviam cometido um enorme pecado ao abrigar um monstro em sua casa e isso os condenou. Eles o mataram fincando uma lança em seu coração, antes de morrer ele olhou para mim e sorriu, Emilia foi à próxima, eles a mataram brutalmente enquanto eu assistia tudo, e assim como Gajeel-nii, senti minha visão escurecer e apaguei.

Quando acordei, eu já estava na entrada da vila, enquanto a mesma se encontrava em puras chamas, corpos estavam espalhados e eu tinha sangue em minhas mãos. Meus pais estavam mortos juntos a todos do vilarejo, e aquilo havia sido culpa minha.

 

Wendy parou subitamente sua fala, enquanto apertava as mãos que se apoiavam nas coxas, finas lagrimas escorriam de seus olhos, caminhando pelas bochechas e caindo ao chegar ao queixo.

– Não sei quanto tempo se passou, mas enquanto eu atravessava Bosco para vir a Fiore, acabei encontrando a vila, não havia sinais de que alguém ainda vivia naquele lugar, então decidi ficar por lá para descansar – Gajeel olhava para os outros, enquanto tinha seus braços cruzados – Enquanto comia senti alguém me olhando e foi ai que nos encontramos pela primeira vez, uma pequena gata com a roupa toda aos trapos olhava para minha comida com voracidade. No final, descobrimos sobre o que cada um era e decidimos procurar pelos dragões juntos.

– Podemos dizer... que nos tornamos uma família – A pequena gata disse com um pequeno sorriso nos lábios, olhando para o moreno que acenou com a cabeça.

O rosado até então calado, se desencostou da parede e aproximou-se da pequena garota colocando a mão em sua cabeça dizendo enquanto sorria:

– E ela pode aumentar se vocês permitirem – Ele olhou para os amigos, fazendo os outros dois o acompanharem, vendo os três  amigos de Natsu acenarem com a cabeça enquanto sorriam – Porém devo dizer vocês terão que enfrentar olhares perversos e cochichos estranhos a todo o momento, mas nós só precisamos olhar medonhamente para assustá-los.

Ele riu fazendo os outros dois o acompanharem. Erza balançava a cabeça ainda com um sorriso, mesmo sendo um conselho, não era algo que ela aprovaria.

– Então, há quanto tempo você tem enfrentado esses olhares? – Gajeel perguntou, estava um pouco relutante perante a essa questão, não por que isso o incomodaria, mas sim por que tinha medo que afetasse negativamente Wendy, fazendo-a sofrer ainda mais.

– Não sei direito, talvez cinco anos? Mas como eu disse, é sempre fácil afugentá-los, além de ser ainda mais fácil fazer pegadinhas e assustá-los – Respondeu esfregando as mãos enquanto tinha um sorriso maldoso.

– Não seja um mau exemplo para eles Natsu – Erza socou levemente a cabeça do rosado após se levantar – O pessoal da escola pode não gostar de vocês, mas a nossa classe é diferente. Afinal convivemos com um Dragon Slayer desde pequenos.

– Acha que nos daremos bem com eles? – Wendy perguntou insegura.

– Pode apostar o pessoal da Fairy Tail não costuma menosprezar os outros apenas por serem diferentes, mas eles podem se assustar a primeira vista – Gray os alertou.

– Eu também sou nova lá, eles me trataram como uma companheira normal e não como a princesa dos anjos, a Fairy Tail é o melhor lugar para vocês ficarem – Lucy falou sorridente.

– Princesa?! – Wendy e Gajeel foram pegos de surpresa pela noticia, nunca imaginaria que frente a eles, estaria à futura herdeira do trono.

– Agora que penso, como você conseguiu vir conosco em uma missão sendo que nem ao menos fez o Teste de Classes? – Natsu cruzou os braços e tombou a cabeça confuso.

– Bem, apenas sei que meus pais conversaram com o diretor Makarov – Colocou o dedo no lábio enquanto tinha um ar de pensativa – E após isso, fui designada para ser uma maga Classe-A.

– Já descobri o motivo – Falou se lembrando de como o diretor o ameaçou no caso de algo acontecer com Lucy, ele sentiu um arrepio percorrer seu corpo fazendo tremer. Suspirou para enfim direcionar a fala aos outros dois que assistiam tudo: – E então, aceitam o desafio?

Gajeel e Wendy se entreolharam, o moreno sorriu de canto juntamente a sua risada estranha e acenou. O imitando, ela olhou para Natsu e assentiu. O rosado sorriu largo e esticou a mão a eles.

– Então vamos...

 

 

 

 

Para a Fairy Tail.


Notas Finais


Oi
Queria dizer que irei usar os nomes dos países do continente de Ishgar, mas a localização de cada uma será diferente do anime/mangá.

Quero dizer que estou pensando em fazer alguns capítulos extras para comemorar dias especiais e outras coisas, mas eles não terão muito haver com a história principal, então serão bem estranhos. Digam o que acham ^^

Acho que é só isso, até o próximo :3


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