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História O que será de nós? - "Não converse com estranhos"


Escrita por: SraRezende

Notas do Autor


Oi amores, a titia esta de volta!
Fui bem rápida hein?
O capitulo ta bem bapho!
Eu espero não demorar para postar o próximo, mas se eu demorar vocês ja sabem o motivo né...
Então eu acho que isso é tudo
Espero que gostem.
ps: MUITO OBRIGADA POR COMENTAREM!

Capítulo 6 - "Não converse com estranhos"


O que será que Fernando queria? Eu realmente imaginei que depois da discussão com o Bruno ele fosse manter distância, mas ali estava ele dois dias depois na porta do prédio onde eu estava hospedada.

         Fiquei um pouco assustada com tudo isso, mas decidi descer, já que ele sabia onde eu morava, e se fosse pra acontecer merda a maior parte já estava feita. Coloquei um shorts preto, uma regata larga, uma alpargatas branca, e fui.

         Ao chegar à portaria vi Fernando encostado em um carro preto, com suas mãos no bolso, quando ele me viu ele sorriu, eu forcei um sorriso de volta, as palavras do Lucarelli ainda estavam em minha mente. Tudo bem que isso não diminua a culpa do Bruno, mas sim aumente a do Fernando.

-Senhorita Scopelli. –Ele disse ao abrir a porta do carro e estender a mão para mim.

         Eu só me lembrava de quando eu era pequena, minha mãe vivia por ai dizendo “Não converse com estranhos”. O que diria ela hoje se me visse entrando no carro do Fernando, pois além de eu não saber muita coisa sobre ele, o mesmo ainda precisa me explicar muita coisa sobre como me achou.

-Fernando. –Eu disse ao olha-lo e estender minha mão a ele. Logo ele entrou pela porta do passageiro e logo após afivelar o cinto de segurança ele deu partida no carro.

         Não sabia como puxar conversa então um silêncio desconfortável tomava conta de nós. Até que então ele coloca sua mão na minha perna, e começa:

-Desculpas por aquele dia! –Eu tiro a mão dele da minha perna. –Eu não sabia que ele estaria lá.

-Qual o seu problema com o Bruno? –Eu disse ignorando o seu pedido de desculpas.

-Meu problema com ele? Você quer mesmo saber? –Ele diz, tirando por um momento seus olhos do caminho e olhando pra mim. Eu apenas balancei a cabeça. –Meu problema com ele é que pra ele tudo é perfeito, qualquer pessoa se apaixona por esse babaca, ele tem tudo.

         Eu parei por um segundo para raciocinar o que ele estava dizendo, o problema todo era inveja?

-Eu conheço o Bruno, e te digo nada pra ele foi fácil, todos se apaixonam por ele, pois ele é carismático, ele só leva alegria por onde passa, só quer o bem das pessoas!

-Tá vendo ai, o defenda mesmo! –Ele começou a esbravejar.

-Eu vou defender ele sim, pois por mais que eu e ele não tenhamos dado certo, não é justo você desmerecer tudo o que ele lutou pra conquistar... –Eu disse.

-Lutou pra conquistar? Se meu pai fosse técnico eu também estaria na seleção, e eu nem jogo vôlei. –Ele disse sarcástico.

         Nesse momento eu me estressei com ele desmerecendo o Bruno, eu mesmo antes de pensar em namorar o Bruno eu já o defendia desse tipo de comentário, eu não suportava e nem suporto quando dizem isso dele.

-Você sabe que ele não dependeu do Bernardinho para isso! O Modena veio pra acabar de vez com isso, quem tem duvida do talento do Bruno são apenas pessoas frustradas em busca de motivos para ofusca-lo. –Eu gritei. Ele estacionou o carro próximo à sorveteria. Mas continuamos a nossa discussão dentro do carro.

-Não vejo nada de mais nele, todos que falam que ele tem talento são essas adolescentes iludidas, Marias fundo de quadra.

-Ele é levantador não líbero! –Eu disse revirando os olhos.

-Não interessa qual a posição, não sei o que te faz achar que ficar falando vai conseguir me convencer.

-É eu parei, pois não vale discutir com gente de mente pequena! –Falei ríspida. –Qual o real motivo de você se aproximar de mim?

-De inicio eu realmente cheguei pois eu queria ficar com você, mas quando você me disse que era Anne Scopelli, o meu único desejo era mostrar para o Bruno que ele não pode ter tudo! –Ele disse me deixando confusa. –Você acha mesmo que ele vai acabar com todas as chances de eu ficar com o amor da minha vida e depois da um jeito de voltar com o amorzinho dele? Não, não mesmo! Se depender de mim vocês nunca serão felizes juntos.

         Nesse momento meus olhos se encheram de lágrimas, como uma pessoa poderia ter tanto ódio no coração, e o pior de tudo esse ódio todo é voltado para uma pessoa de coração tão incrível. Eu só queria entender o motivo!

-Qual o seu problema Fernando? Por que todo esse ódio pelo Bruno? Não pode ser só por inveja de tudo o que ele tem! –Perguntei olhando pra ele.

-Inveja? Quem te disse que eu tenho inveja do Bruno? –Ele disse e quando eu fui falar ele apenas continuou. –O que você faria Anne se pegasse o seu melhor amigo na cama com a sua mulher? Sim o Bruno me traiu das piores formas possíveis.

         Eu fiquei estática, do que ele esta falando, meu Deus!

-Eu e o Bruno éramos amigos, mas não tão próximos, até que ele foi pra Itália, onde um estava o outro também estava. Quando ele chegou eu trabalhava há dois anos em uma emissora italiana, sou jornalista esportivo, então eu estaria ainda mais ligado a ele. –Eu continuava só escutando atenta. –Eu como tinha um carinho ao Bruno dei alguns conselhos a ele. O cara tinha acabado de chegar à Itália, onde ele tinha sim reconhecimento, mas não era tão grande, ele precisava de alguma coisa pra mantê-lo no alto, nem que fosse apenas no Brasil. Eu sou publicitário, então disso eu entendo. Eu precisava ajudar minha namorada a estar na mídia também, e como em uma das clausulas do meu contrato com a emissora eu não poderia ser visto de pegação em publico, muito menos assumir um relacionamento com ela, então eu apenas uni o útil ao agradável.

         Eu estava perplexa com tudo o que ele estava me contanto, eu não acreditava que ele estava me dizendo tudo aqui naquela calma. Esse cara não tem algo que chamamos de escrúpulos!

-Eu não acredito que você teve capacidade de fazer isso! – Eu disse. E ele pigarreou e continuou:

-Como eu estava dizendo, eu uni o útil ao agradável. Minha namorada manteria um relacionamento que renderia pra ela muitas entrevistas e quem sabe até patrocínios pra ela, e o meu melhor amigo vai continuar em alta no Brasil, mesmo antes das olimpíadas.

-Eu ainda não entendo o porquê o Bruno não me disse nada antes, sendo que até você esse babaca sabia.

-Fazia parte do contrato Scopelli, o Bruno contestou querer te contar, mas eu não deixei, pois eu não poderia correr o risco de você estragar tudo. Pelo menos não até as noticias do relacionamento aparecer. Eu, a Ana e o Bruno fomos os únicos a saber. –Ele falou.

-Como ele pode aceitar algo assim?

-Anne você realmente não deve me conhecer! Quando eu quero algo, eu consigo! –Ele sorriu. –Continuando... Adoraria que parasse de interromper! Eles começaram a postar fotos juntos ir a lugares juntos. Então a noticia chegou a você e vocês terminaram, ele quis acabar com tudo, romper contrato e essas coisas, mas eu não deixei, e fiz entender que a merda já estava feita. Ele e a Ana começaram a ficar cada vez mais próximos, em um belo dia eu cheguei na casa dele e os dois estavam bêbados e pelados, logo depois a Ana terminou comigo, e daquele dia em diante eu declarei guerra á Bruno Rezende. Voltei ao Brasil, fui contratado pela rede Record de comunicação, nas minhas matérias eu faço o possível para que percebam a minha insatisfação com o jogadorzinho, já escrevi muitas matérias polêmicas sobre ele, adorava quando surgia margens da qual eu podia trabalhar em cima, tais como quando a Ana curtiu o carnaval sozinha aqui no Brasil, quando eles postaram foto com o álbum da copa eu enfatizei o passado relacionamento dela com o Fred, quando ela apagou fotos que eles tinham postado. Eu prometi fazer da vida deles um inferno e aquilo foi só o começo. E agora você é a prova disso!

-O que eu tenho a ver com isso? –Perguntei.

-Eu te trouxe aqui para te dizer que você e o Bruno nunca serão felizes juntos!

         Eu não consegui pensar em nada, quando me dei conta minha mão já estava atingindo em cheio o rosto do Fernando, eu me virei em direção a porta do carro, mas ele segurou meus braços. E disse:

-Você vai me pagar por isso! Sua vagabunda!

         Eu tentava me soltar mas sem sucesso, ele era bem maior e mais forte do que eu. Senti as minhas lágrimas rolarem por meu rosto, eu estava me sentindo a pessoa mais impotente do mundo. Ele me dizia:

-Você não gosta de bater? Vai apender a gostar de apanhar.

-Socorro! –Eu comecei a gritar. Ele segurou minhas duas mãos em uma única mão e a outra ele segurou em meu pescoço, eu estava ficando sem ar, e ainda mais sem forças. Até que meu anjo da guarda decidiu agir e eu apenas vi a porta se abrir e o Fernando ser puxado para fora e desmaiei.


Notas Finais


Isso é tu tu tudo pessoal!
Logo estou de volta, beijão!
Digam o que estão achando.


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