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História O Segredo Daquela Noite. (Xiumin) - 38


Escrita por: EXOfics

Notas do Autor


Ia postar amanhã mas fiquei com vontade de escrever e aqui está! Desculpe por postar tarde e boa leitura!

Capítulo 38 - 38


Fanfic / Fanfiction O Segredo Daquela Noite. (Xiumin) - 38

 

- E como vamos conseguir isso Xiumin? Perguntei me sentando na cama. 

Fiquei surpresa com o que o mesmo me contou, não esperava isso de Eunha. Sempre idealizei que ela era poderosa, sofisticada porém com dignidade, mas quanto mais procuro sobre ela pior vejo a pessoa que é. 

- Não sei jagiya, eu ainda estou pensando nessa parte mas vamos com calma pois não podemos deixar ela perceber que estamos juntos. Ele passou a sua mão em seu cabelo e sentou ao meu lado. 

- Quem disse que estamos juntos? Perguntei séria.

- Você entendeu o que quis dizer. Ele revirou os olhos e meio bravo olhou para o lado. 

- Estava só brincando, desculpa. Suspirei sem graça e ficamos em silêncio por alguns segundos até que ele se pronunciou. 

- Você está bem? 

- Sim, por que a pergunta? 

- Se eu te fazer um pergunta você promete que não vai me bater? 

- Depende. Disse um pouco curiosa. 

- Está de tpm? Xiumin perguntou pausadamente me fazendo rir. - Por que eu sinto que vou apanhar? Ele começou a rir junto comigo, mas então parou quando me viu chorar. - Jagiya? Por que está chorando? Ele começou a alisar as minhas costas tentando me acalmar. 

- Eu só... Estou de tpm... Choraminguei e ele ficou um pouco sem reação mas logo me envolveu em um abraço confortante. - Estou tão triste, estou com medo de nada dar certo, medo de ter que parar com a faculdade outra vez, estou com saudades dos meus pais. Eu só não quero decepcioná-los. 

- Ei, você não vai... Vamos conseguir resolver tudo isso, eu prometo. 

- Não precisa prometer, é só que eu não quero criar expectativas nada na minha vida deu certo até hoje, não quero me machucar. 

Sinto vergonha de chorar na frente dele, mas infelizmente o idiota me perguntou e a sua preocupação me deixa sensível. Confesso que não foi fácil saber o que realmente estava acontecendo. E meu lado nada positiva estava tomando conta de mim. 

- Não sabia que estava se sentindo assim meu amor. Ele beijou minha testa e me encarou, sinto seus dedos enxugarem as minhas lágrimas. - Eu estou aqui. Seu sorriso sincero me deixou completamente sem chão. 

Xiumin é meu remédio para os dias ruins. 

Minto, ele é meu remédio para todos os dias. 

- Obrigada... Molhei meus lábios e assim que percebi seu olhar direcionado para a minha boca eu corei. 

- Eu te amo. Seu olhar foi erguido até o meu, seu rosto se aproximou mais do meu. Assim que seus lábios encostaram aos meus batidas na porta foi o motivo da separação deles.

 

 

- Desculpa, é que o jantar está pronto... Chen disse corado e sorriu sem graça ao ver meu rosto vermelho por conta do choro.

- Tudo bem, estamos descendo já. Disse Xiumin e ele assentiu nos deixando a sós novamente. - Está bem para ir? Assenti me levantando. 

- Vamos? Ajeitei minha roupa e o olhei levantar. 

- Sim. Ele beijou minha testa. 

 

Quando descemos para jantar meu momento "triste com a vida" tinha passado por causa de Jongdae e suas piadas que por mais idiotas eram engraçadas, e ao lidar com isso lembrei do meu melhor amigo Suho, que sempre me ajudou nesses momentos tristes quando eu morava em Busan. 

- Soon? Chen estralou seus dedos na minha frente e riu do jeito como me distanciei para um mundo paralelo somente com meu pensamento. 

- Desculpa, estava pensando. Sorri sem graça quando percebi que eles me encaravam curiosos. 

- Pensando no que? Mindy perguntou e soltou uma risadinha engraçada. 

- Só bateu saudade do meu melhor amigo. Dei de ombros. 

- O Baek? Xiumin perguntou parecendo enciumado. 

- Não, meu melhor amigo de infância Suho. Suspirei mas fiquei confusa com a expressão dos mais velhos. 

- Melhor amigo? Nunca falou dele. Jongdae questionou incomodado e Minseok concordou. 

- Ele não mora aqui, ele mora em Busan. 

- Deve ser aquele lá Xiumin. Chen bateu no ombro do amigo que assentiu sério. 

- Aquele lá? Arqueei minha sobrancelha. 

- Que postou uma foto com você no dia do seu aniversário. Chen respondeu e olhou para Minseok. - O bonitão! Jong terminou sua frase rindo da cara do amigo. 

- Bonitão? Mindy perguntou curiosa. 

- Suho é bonito mesmo, digo a ele que quanto mais velho fica mais gato se torna. Ri com meu comentário mas parei assim que encarei Minseok. 

- Eu te levo para casa. Ele levantou da mesa bravo e subiu as escadas para pegar nossas coisas. 

- Xiumin ficou com muito ciúmes dele. Mindy cochichou em meu ouvido. - Boa sorte com ele. Ela riu com suas palavras.

 

 

Xiumin não disse nada o caminho inteiro até a porta de casa, ele só falou algo quando percebeu que eu ia embora sem se despedir. 

- Você vai sem me dar tchau? Perguntou irritado. 

- Sim, você está bravo e eu não quero brigar. 

- Eu também não quero brigar, é só que... Ele não terminou de dizer e me deixou inquieta. 

- Só que? Reforcei sua fala com a intenção de ganhar uma resposta. 

- Ele parece tão... íntimo. Suspirou me fazendo rir.

- Está com ciúmes do Suho? Arregalei meus olhos fingindo surpresa mesmo ele já sabendo que eu sabia sobre isso. 

- Fica toda alegre quando fala dele, só não gostei desse indivíduo ter passado seu aniversário junto a ti e eu não. 

- Tchau Xiumin. Sorri forçada e tentei abrir a porta mas ele trancou. Revirei meus olhos e bufei. 

- Desculpa. Ele disse decepcionado. - Eu só, eu estou confuso. 

- Eu estou confusa Xiumin, muito confusa. 

- Não gosta mais de mim? Ri alto com sua pergunta.

- Depois de tudo ainda tem dúvida? Balancei minha cabeça negativamente. 

- Ainda está triste comigo? Ele passou sua mão em meu rosto e eu neguei. 

- Eu só preciso de um tempo para me acostumar com a ideia de que você não vai me deixar outra vez. 

- Está com medo? Assenti. - Droga. Ele murmurou. - Como faço para te dar confiança? 

- Só fique, não vá embora. Senti meu choro e virei o rosto com vergonha, Xiumin destrancou a porta e saiu, depois abriu a porta do passageiro e eu saí olhando para baixo. 

- Vamos com calma com esse plano contra a Eunha ok? Assenti. - Vamos com calma com o nosso relacionamento também. O encarei. - Entendo que esteja confusa, você só precisa de um tempo para se adaptar. 

- Obrigada. Sorri e o abracei. 

- Qualquer coisa me ligue antes das nove, Eunha chega esse horário em casa. 

- Tudo bem. Cochichei em seu ouvido e senti seu corpo se arrepiar. Me desfiz de seu abraço para encará-lo.  - Fique bem, e se pensar em algo em questão do plano me liga e se eu tiver uma ideia eu te ligo também. 

- Boa noite jagiya. Ele beijou minha testa como fez mais cedo. 

- Boa noite oppa. Beijei sua bochecha e entrei no prédio. 

 

Apertei o botão do elevador e me assustei com a voz do porteiro Jung. 

- Que susto. Coloquei a mão no peito. 

- Estou velho mas nem tanto, eu escuto ainda. Ele pareceu bravo e eu gelei, o mesmo riu da minha reação e entrou no elevador comigo.  - Estava com o garoto Kim? 

- De garoto ele não tem nada. Respondi rindo. 

- Quer desabafar? Ele me olhou e me senti tão bem com a sua preocupação.

- Estou com medo. Disse baixinho. 

- Medo do que? Da mulher dele? Eu neguei. 

- Estou com medo dos meus sentimentos. Dei de ombros. 

- E o que seus sentimentos te fez para estar assim? 

- Eles me fazem duvidar se eu ainda o amo. Disse quase sussurrando de vergonha. 

- Acho que deveria se afastar um pouco dele, colocar as coisas no lugar e se encontrar. 

- Me encontrar? 

- Sim, essa mulher que está aqui agora não é bem a Soon que eu admiro. A Soon que eu gosto é forte, determinada e sabe muito bem o que quer. A porta do elevador abriu no meu andar e eu saí andando mas antes encarei Jung pela última vez que disse um "se cuida" antes do elevador fechar. 

 

O que Jung me disse martelou pela minha cabeça por dias. Decidi que precisava de um tempo para mim, para meus estudos e meus pensamentos. Passei duas semanas estudando direto para a prova da bolsa integral, eu precisava passar a qualquer custo pois só assim poderia dar inicio ao meu plano contra Eunha. 

Estava confiante que iria conseguir, comecei a ficar até mais tarde na sala de aula estudando. As vezes o professor Do Kyungsoo me tirava algumas dúvidas e acabei descobrindo que ele é ótimo em matemática. A pressão da prova estava me deixando louca, mal conseguia pensar em mim, em Minseok e no meu sentimento por ele. 

 

Faltava uma semana para a prova quando fui pega de surpresa ao me esquecer completamente sobre uma matéria no qual Minseok ensinou no começo do ano. Passei dois dias estudando, pesquisando e tentando entender aquilo mas nada adiantava. Olhei para aquele relógio que mercava 19:00hrs e resolvi dar uma volta pelo prédio. Coloquei a blusa de frio que roubei de Baek mesmo depois de quase brigar com Nayoung por ela e fiz um coque frouxo já que meu cabelo estava sujo, ao menos tirei meus óculos de descanso quando desci para o jardim. 

Peguei meu celular e minha vontade de aprender aquela matéria logo foi maior que meu orgulho e então eu liguei para ele. 

- Xiumin? 

- Oi Jagiya. Sua voz era de sono, sorri ao ouvir. 

- Te acordei? 

- Sim, mas te agradeço por isso eu estou com fome. Soltei uma gargalhada com sua risada. 

- Quer comer Kimchi? A ideia dele vir me visitar me pareceu boa até ele se gabar. 

- Está com saudades? Perguntou debochado e riu com minha raiva. 

- Aish seu metido, na verdade estou com dúvida em uma matéria e queria que me ajudasse. 

 

Xiumin nem me deixou terminar de explicar quando disse que estava vindo, hoje parecia o dia perfeito para isso já que Nayoung dormiria com Baek e Sohyun com Chanyeol. Ultimamente as duas tem me deixado sozinha e acabei me acostumando com isso. Claro que no começo reclamei mas ficar sozinha me fez perceber que não é tão ruim, afinal é a única maneira para ficar a sós comigo mesmo, com o ser mais complicado que existe em minha opinião.

 

Fiquei sem jeito ao perceber que Xiumin me deixava assim, tinha medo de conversar com ele e não parecer tão interessante como antes, eu queria por tudo que Xiumin ainda me achasse interessante apesar de já me conhecer a tanto tempo. 

O jantar não me agradou muito como eu imaginei que seria, acho que estava cansada de tentar impressionar o loiro que mal conseguia entender o porque desse meu jeito estranho. Mas tudo passou quando começamos a estudar, algo que particularmente amo fazer pois sei que ele gosta do meu lado inteligente. 

- Por que quer aprender isso outra vez? Ele perguntou ao pegar os livros e ver a página. 

- Provas. Dei de ombros tentando não contar o que queria fazer. 

- As provas dessa matéria já foram jagiya. Me olhou desconfiado. 

- Mas terão outras. Peguei meu livro de sua mão e comecei a ler tentando disfarçar. 

- O que está escondendo de mim? Ele arrancou o livro de mim e se levantou. 

- Aish nada. Tentei pegar dele mas foi tudo em vão. 

- Me conta se não... Ele apontou para a sua bolsa e para a porta indicando que iria embora. 

- Você me irrita sabia? Sentei derrotada na minha cama e suspirei. - Vou fazer a prova de bolsa integral e se eu passar vou pedir para que a minha chefe me demita. 

- Ela nunca vai te demitir e você sabe o porque. 

- Eu tenho um plano, relaxa. Xiumin deu de ombros e sentou ao chão novamente, me sentei ao seu lado e arrumei as coisas para começarmos. 

Depois de quase quarenta minutos tentando entender aquilo Xiumin disse que precisava ir mas só iria se eu tivesse entendido. De fato queria dizer que não entendi nada mas eu tinha  e não ia por meu plano em risco por um desejo repentino de que ele fique. 

- Eu queria poder ficar mais. Disse arrumando suas coisas. 

- Tudo bem oppa, me ajudou bastante. Abri a porta da sala e esperei ele passar por mim. 

- Tchau jagiya. Ele me deu um selinho rápido e meu coração quase saiu pela boca com esse ato. - Aigoo desculpa. Ele coçou a cabeça e corou. 

- Tudo bem... O abracei. - Obrigada por hoje. Senti seu abraço ficar mais forte até que seu celular começou a vibrar. 

- Droga. Ele murmurou. - Até mais. Disse correndo até o elevador. 

Aquela ligação só podia ser da Eunha... Preferi não me machucar com isso e voltei aos estudos.
                                                                                 *
 

 

Esperar o resultado de algo muito importante não é legal. Ao me encontrar no corredor da sala do diretor Baek correu ao meu encontro. 

- Passou? Ele perguntou eufórico mas ainda não sabia o resultado. 

- Não sei ainda. Suspirei lentamente. - Aigoo, odeio esperar. Fiz um biquinho e ao ver a porta do diretor ser aberta meu coração gelou. 

 

Entrei na sala ao seu pedido enquanto Byun me esperou ao lado de fora. O diretor perguntou se eu queria que ele falasse ou queria somente a carta. Eu optei pela carta e sai da sala completamente nervosa. Entreguei a carta ao Baek que me encarou confuso mas arregalou os olhos quando leu o envelope. 

- Abre e vê para mim. Pedi a ele que assentiu, minhas mãos estavam trêmulas assim como minhas pernas. Byun abriu, leu e me olhou sério. - Então?

 

Continua...
 



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