1. Spirit Fanfics >
  2. O último filho >
  3. Nada para se arrepender

História O último filho - Nada para se arrepender


Escrita por: HanaMochizuki

Capítulo 3 - Nada para se arrepender


Fanfic / Fanfiction O último filho - Nada para se arrepender

Desdenhei do desenho só para provocar e o seu olhar ficou sobre mim como se sonhando acordado. Estralei os dedos a frente do seu rosto e ele me encarou nos olhos.

_ Não sabia que você sabia brincar e sorrir. 

_ Acho que nem eu sabia disso.

Foi quando ele se levantou da sua cadeira e veio até mim, sentando em meu colo. Começou a me beijar quando o abracei e a forma como me beijava quente deixava bem claro aonde aquilo ia dar.

Tirou minha camisa e eu a dele e quando lembrei de quem sou, já estávamos no sofá cama despidos aos beijos. Parei seus beijos com dois dedos sobre os seus lábios e falei olhando em seus olhos _ Não faça nada que te leve a se arrepender. 

Sorriu debochando e voltou a me beijar. Assim foi a nossa primeira vez que precedeu a segunda vez, a noite. Também outra vez, pela manhã, antes de eu voltar para a minha casa no domingo. 

Em casa, pedi para o segurança, Jay, conseguir o relatório sobre a morte dos pais do Thay. 

A vida recomeçou na segunda-feira. Thay me divertiu no único momento o qual nos encontramos na Universidade, no intervalo. Éramos de anos diferentes e não tínhamos nenhuma aula em comum, mas depois da aula o levei para casa com a intenção de ficar com o Thay um pouco.

_ Você nunca fala sobre a sua vida _ reparou.

_ Você nunca perguntou. 

_ Estou perguntando. 

_ Huh, qual foi a pergunta?

_ Fala sobre a sua família.

_ Por que?

_ Para que eu não banque o idiota no caso de encontrar algum deles.

_ Tipo...?

_ Tipo na sua casa. 

_ Eu moro sozinho. 

_ Você não quer falar.

_ Não. 

_ Tudo bem. Você vai falar sobre eles algum dia?

_ Não. 

_ O que pode ser tão ruim?

Por um instante, imaginei que o Thay podia ser sequestrado só por causa de estar comigo assim e fiquei triste. A urgência de ficar longe dele para manter a sua segurança sempre me impelia a sair. Desde o início, sempre foi assim.  

_ Eu tenho que ir.

_ Assim de repente? A gente podia comer fora amanhã?

_ Não _ fui ríspido no falar _ Desculpa... tenho compromisso e não vou poder sair para comer amanhã. 

_ Fica um pouco mais? Podemos pedir o jantar?

_ Claro _ fiz uma concessão. 

A conversa mudou, nós escolhemos o cardápio e conversamos sobre música e amenidades.

Aquilo não era certo. O meu plano era ensinar guitarra para ele e me afastar. Isso só pode dar em lágrimas. Pensava no carro a caminho de casa. 

Novamente tentei evitar encontrar com ele na escola, mas duas semanas depois, ele me encontrou no estúdio. 

_ Você sumiu _ cobrou.

_ Estive ocupado. 

_ Estou com saudades. 

_ Eu estou ocupado. 

Chegou até mim e me abraçou com beijos. Não consegui resistir e fui com ele para a sua casa. Fizemos amor no seu quarto, finalmente ele me deixou ver o seu quadro bizarro. Explicou que eu era a sua inspiração artística.

_ Sinto-me honrado. 

_ Justin, você me ama?

Se eu disser que sim, você não vai me deixar ir quando for preciso.

_ Por que você insiste tanto nisso? _ afaguei os seus cabelos _ Por acaso, acha que faço esse tipo de coisa com pessoas de quem não gosto?

_ Mas você não diz nada.

_ Eu sou assim.

_ Justin, eu te amo tanto que parece que meu peito vai explodir quando ficamos juntos.

Seus olhos brilhavam e ele sorria. 

Por que você tem que ser tão adorável? Responde para mim? Aproveita e me diz, como faço para te esquecer e parar de brincar com fogo?

Se eu dissesse tudo o que pensava, estaria perdido.




Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...