1. Spirit Fanfics >
  2. OASIZ - Minsung >
  3. Sweetie

História OASIZ - Minsung - Sweetie


Escrita por: zeyrahoney

Notas do Autor


NO PRAZO SIM KKKKKKKKKKKKK
Quero agradecer todos os favoritos e comentários, muito obrigada por tanto carinho nessa obra, fico muito feliz que vocês estejam gostando
Me desculpem os possíveis erros
Sem mais delongas
Letsgo

Capítulo 6 - Sweetie


– Como você sabe de Seoul?! –O hacker arregalou os olhos, encarando a face bonita do aldeão. – E o que te faz pensar que eu vou aceitar isso?

O ômega fez um beicinho com os lábios, formando uma expressão pensativa.

– Eu sei que você precisa disso, e ele deve ser algo importante, porque ele ate faz um barulho esquisito – O loiro formou um boquinho com os lábios, soltando algo parecido com um assobio que significa notificações. – Eu nem consegui dormir direito, ele fez esse som a noite toda.

O hacker arregalou os olhos ao escutar aquilo. Possivelmente, a casa daquele ômega conseguia ter conexão com as Torres de conexão.

– Onde sua casa fica? – Perguntou, sem pensar muito.

Félix franziu as sobrancelhas.

– Depois das macieiras, como você não sabe disso? Meu pai fornece leite para todo vilarejo – O ômega sardento fez uma cara confusa. – Não tente me confundir, eu quero ir pra Seoul.

Changbin engoliu o excesso de saliva acumulado, tentando encontrar alguma coisa que conseguisse enrolar aquele ômega.

– Escuta, Félix, Seoul é muito longe, eu não acho que você consiga...

– Yongbok, o que você está fazendo sozinho um alfa?! – A voz grossa soou pela cozinha cheirosa, assustando o hacker. – Que pouca vergonha. E você, alfa? Não tem vergonha nessa sua cara?

Félix arregalou os olhos, e praticamente soltou pra trás, tentando deixar um espaço maior entre os corpos.

Changbin encolheu os ombros, se sentindo intimidado pelo recém chegado. Apesar de ser um agente, ele tinha se especializado com computadores e programações, não pessoas reais.

E aquele ômega parecia estar prestes a um surto nervoso.

– Eu... Hm... – Gaguejou.

– Patrão! – O ômega sardente curvou o corpo, uma menina muito tradicional de se cumprimentar os mais velhos. – Eu que chamei ele aqui, não precisa assustar.

O ômega recém chegado arregalou os olhos, e dirigiu um olhar incrédulo ao empregado.

– Yongbok, você não tem juízo? Se as pessoas ficam sabendo que você está sozinho com um alfa, sua honra vai ir para o chiqueiro, garoto – O ômega recém chegado suspirou, cruzando os braços na altura do peitoral. – Vai pra fora, andarilho. Você nem devia ter aceitado entrar aqui, não tem noção? .

Changbin deslizou a língua pelo lábio inferior.

– Escuta...

Félix apoiou uma das mãos no ombro do alfa, e empurrou na direção da saída.

Changbin engoliu em seco mas uma vez, mas entendeu a motivação do ômega, por isso, caminhou com passos rápidos para o salão de atendimento.

– Tio Hee... – O ômega sardento murmurou, sentia o coração apertado ao ver aquela expressão envergonhada no rosto do alfa. – Não precisava ser tão mau educado, ele é um...

O ômega revirou os olhos, sem paciência com as desculpas constantes do mais novo,  e deu um passo na direção do ômega. A mão grande envolveu uma das orelhas do ômega, puxando para cima com força.

– Eu deveria era chamar seu pai, seu ômega levado – O tom de voz saia raivoso.

– Onde já se viu, chamando alfas pra lugares fechados, que ninguém consegue ver vocês. Quer ser conhecido como uma pessoa do mundo, Yongbok? Tenha um pouco de juízo nessa sua cabeça oca.

O ômega suspirou de alívio ao sentir a orelha sendo liberada do agarre firme.

– Eu só queria conversar, não foi nada demais...

– Então deviam ter conversado no salão, onde as pessoas conseguem ver vocês com facilidade, e não escondidos aqui – Heechul expirou alto, ainda negando com a cabeça. Francamente, Yongbok conseguia ser uma cópia pior do próprio progenitor ômega. – Vai atender as mesas, antes que eu chame seu pai, garoto. E tente fazê-los comprar a torta de cereja, ela esta quase estragando.

Félix inspirou profundamente, tentando desaparecer com o semelhante abatido, e fornecer um atendimento agradável ao amigo de infância.

– Poxa, Lix, eu achei que ia ter que te chamar na cozinha – Jeongin abriu um sorriso ao ver o ômega se aproximando. O avental com morangos  tornavam o sardento ainda mais fofo. – Você tem a torta de blueberry?

Felix negou com a cabeça, sem erguer os olhos do bloquinho de notas.

– Sinto muito, só temos a torta de cereja hoje, Innie – O ômega cheio de sardas respondeu. – Pode ser?

Jeongin abaixou os ombros, sem esconder a decepção que lhe atingiu. Apesar de gostar de cereja, a torta de blueberry era a sua preferida.

– Pode trazer cinco pedaços, Félix – Hyunjin respondeu, apoiando um dos braços ao redor do ombros do esposo. – E você pode escolher a bebida, seu paladar nunca erra.

Félix ergueu os cantos da boca, em um sorriso tímido.

– Eu já vou trazer o pedido de vocês.

Jisung franziu as sobrancelhas, observando com atenção o ômega, e a diferença de humor súbita.

– O que você fez com ele, Lee Changbin? – Murmurou, nervoso. – Ele parecia com medo.

O hacker revirou os olhos, negando com a cabeça.

– Nada, nós simplesmente conversamos por alguns minutos – Changbin apoiou o cotovelo sobre a mesa. – Você viu a cor da orelha dele? Parece que alguém tinha puxado.

Jeongin suspirou audivelmente, observando a silhueta do melhor amigo no balcão, separando os pedidos. Quando Heechul estava próximo, Félix murchava como uma rosa.

– A culpa não foi sua, o tio dele deve estar aqui – O ômega brilhante fez um beicinho com a boca, manhoso. – Por isso o Lix ficou triste, o tio dele costuma ser bem rigoroso, ele segue os padrões a risca, e acaba sendo muito cruel com o Félix.

Hyunjin confirmou com a cabeça, apertando o braço ao redor do esposo, tentando passar conforto.

– Heechul até tentou proibir a amizade dos dois, como o Félix é um ômega solteiro, ele não deveria ter contato com o Jeongin – O alfa de cabelos longos revirou os olhos, não escondendo a expressão de insatisfação. – Por sorte, o pai dele não aceitou isso, e permite que eles continuem amigos.

Changbin arregalou os olhos ainda mais, quase formando uma expressão cômica. Era surreal pensar a forma como aquele povoado vivia, eles realmente pareciam ficar reclusos nos padrões antigos, e não pareciam ver problemas em viver daquela forma.

– E ele aceita isso? – Jisung não disfarçou o tom de voz raivoso. – Isso é tão injusto, ele...

Hyunjin negou com a cabeça, as vezes o alfa sentia vontade de largar aquele povoado, e voltar para o centro de Seoul. Infelizmente, Jeongin não era adepto da idea, e queria viver o resto da vida ali.

– Nós temos que aceitar, Jisung – A expressão de Jeongin se tornou sombria, como se ele recordasse de algo antigo. – Nós somos criados pra isso, pra obedecer sem questionar.

Jisung comprimiu os olhos, tentando controlar a respiração, e não surtar naquele ambiente. Os olhos verdes faiscavam de raiva.

– Jisung, não – Minho se inclinou na direção do ômega, para conseguir sussurrar no ouvido. – As coisas funcionam dessa forma aqui.

O agente franziu ainda mais as sobrancelhas, dirigindo um olhar desconfiado para o Lee.

– E como você sabe disso?

– Eu trouxe o pedido de vocês – A voz tímida chamou a atenção do quinteto. – Desculpem a demora, mas eu não consigo trazer as bandejas de uma vez.

O ômega loiro começou a servir os pratos, e as bebidas na mesa. Tomando cuidado para não derrubar nada.

– Obrigado, Lix, o cheiro tá delicioso – Jeongin elogiou. – Tenho certeza que o gosto também vai estar incrível.

O ômega concordou com a cabeça, sem erguer os olhos da mesa. Após organizar todos os pratos na mesa, forçou um sorriso com os lábios.

– Bom apetite – Félix se curvou para frente, em um sinal de submissão. – Se precisarem de alguma coisa, é só me chamar.

Changbin ergueu a mão, envolvendo os dedos de forma delicada no punho do ômega loiro, chamando a atenção do ômega.

– Félix – O hacker deslizou a língua pelo lábio inferior. Fixando os olhos no rosto perfeito do ômega, a forma como as sardas se destacavam naquela pele delicada era a coisa mais linda do mundo. – Eu aceito o trato.

Os olhos azuis se arregalaram, e as pupilas se dilataram rapidamente, mostrando o ânimo do mais novo ao escutar aquilo.

– Eu... – O sardento mordiscou a ponta do lábio inferior. – Obrigado, eu...

Changbin abriu um sorriso, devolvendo o ato bonito do mais novo.

– Yongbok! – A voz raivosa soou da cozinha. – Eu preciso que você venha até aqui.

Félix encolheu os ombros, tremendo levemente de medo. Os pelos do braço se eriçaram demonstrando o pavor que percorreu o corpo do ômega.

– Jeongin, você pode ensiná-lo como chegar na minha casa?

O ômega mais novo arregalou os olhos, abismado com aquilo.

– Félix... eu não acho que...

– Por favor.

Jeongin inspirou profundamente, mas concordou com a cabeça.

– Tudo bem, nós vamos levá-lo até sua casa.

Félix abriu um sorriso enorme, não escondendo a felicidade ao escutar aquela frase.

– Yongbok! Venha logo!

O ômega sardento correu na direção da cozinha, parecendo desesperado para chegar no local.

– O tio dele parece ser tão simpático – Minho fez questão de caprichar no tom de voz irônico. – Eu acho que ele ate tremeu de medo ao escutar aquela voz.

Jisung desceu os olhos para o prato de torta, a porção era bem servida, e o ômega havia feito questão de salpicar um pouco mais de açúcar de confeiteiro pela comida.

– Heechul tenta educar o Félix como acha correto – Jeongin respondeu, baixinho. Mastigando lentamente a comida. – Ele era irmão do pai ômega do Lix.

Minho franziu as sobrancelhas, confuso.

– Era? Ele morreu? – O Lee soltou um resmungo de dor ao sentir um beliscão na região das coxas. – O que?! Eu sei que você também tá curioso, Jisung.

O agente encolheu os ombros, tentando esconder as bochechas rosadas. Apesar de não negar aquilo, ele não conseguia possuir a falta de vergonha na cara, e questionar as pessoas daquela forma.

– Não, foi pior – Hyunjin se inclinou na mesa, aproximando o rosto dos outros. – Ele foi expulso.

Jeongin cutucou a região das costelas do esposo, chamando a atenção dele. Falar das pessoas que eram expulsas, era completamente proibido.

– Hyunjin – O ômega chamou a atenção do esposo. – Coma a sua torta, ela vai esfriar, e pare de falar essas coisas em voz alta. Não se esqueça, as paredes tem ouvidos aqui.

Bangchan socou com mais força, acertando o saco de boxer com toda a potência que conseguia.

O líder rosnou, acertando outro soco no objeto. 

O alfa sentia as costas molhadas pelo suor, e desciam pela musculatura poderosa.

O rosto másculo estava da mesma forma, as gotas salgadas desciam de maneira rápida pelo rosto bonito, e pingavam no chão revestido de tatame, formando uma poça abaixo dos pés descalços.

– Você vai acabar quebrando sua mão se continuar socando desse jeito – O tom de voz soou calmo, e os feromônios doces preencheram a sala cheia de espelhos. Seungmin suspirou, formando uma expressão preocupada. – Bangchan, eu já te falei pra parar de tentar assumir a responsabilidade por tudo. Essas situações acontecem, não é culpa sua.

O líder da agentes suspirou, deixando os braços caírem ao lado do corpo, finalmente relaxando após seis horas de exercícios.

– Eu sei, mas falar é muito mais fácil do que realmente fazer – Bangchan ergueu as mãos, observando os nós dos dedos machucados. – Você não entende, eu tenho que me punir pelos erros que cometi, Seungmin.

O arroxeado revirou os olhos, e deu mais um passo na direção do alfa, respirando o cheiro masculo que ele exalava. O mais velho estava tão suado, que os feromônios dominavam completamente aquele espaço apertado.

– Os erros devem ser cobrados quando eles são culpa sua, Bang – O Kim dirigiu um olhar raivoso para o mais velho. – A invasão na casa do presidente, não foi culpa sua.

O líder inspirou profundamente, fazendo peitoral nu se contrair.

– Jinyoung me ligou, disse que eu fui um incompetente por ter deixado aquilo acontecer – Bangchan apertou a mandíbula, tentando controlar o ódio. – O filho da puta do presidente, tá tentando nos tirar da missão, dizendo que nós fomos os culpados pela invasão.

– Aquilo não foi sua culpa, os seguranças daquele presidente que são uns bostas, não foram capazes de defender uma residência  – O Kim cruzou os braços na altura do peitoral, e ergueu a sobrancelha direita para o mais velho. – Você não pode ficar se mau tratando toda vez que comete um erro, alfa, muito menos quando não é uma coisa que é culpa sua. Não seja idiota.

Bangchan ergueu os olhos do saco de boxer, e ergueu a sobrancelha direita para o ômega.

– Você acabou de chamar seu líder de idiota, agente Kim? – O canto dos lábios se ergueram, formando um sorriso malicioso. – Não tem respeito?
Seungmin fez questão de revirar os olhos de uma maneira exagerada.

– Me poupe, Bangchan. Eu te chamo do que eu quiser.

O Bang ergueu as duas sobrancelhas, supreso com a audácia do ômega. Rapidamente, os braços suados se envolveram na cintura do mais baixo, fazendo os corpos se chocarem.

– Só ouse revirar esses olhos, quando estiver sentado no meu colo – O hálito quente se chocou contra os lábios do ômega. – Caso contrário, eu vou ser obrigado a te dar uma razão pra revirar os olhos.

Seungmin ergueu os lábios, formando um sorriso malicioso.

– E qual seria essa razão? – O arroxeado entrelaçou os dedos atrás do pescoço do Bang. Os olhos amendoados desceram lentamente, até pararem no abdômen completamente escultural do mais velho. O ômega gostava de sentar naquele colo, e gozar naqueles gominhos perfeitos. – Estou curioso pra descobrir.

O líder abriu a boca, preparado pra anunciar uma punição ao mais novo.

– Líder Bang! – A voz alarmada soou pelos corredores, próxima a sala de treinamento. – Nós temos um problema.

Bangchan saltou pra trás, se afastando do corpo escultural do ômega.

– Seonghwa – Chan ergueu a sobrancelha, tentando absorver a expressão de pânico daquele agente novato. – Qual o problema?

O agente inspirou profundamente, apoiando as mãos nos joelhos.

– Líder, acabaram de matar o Minhyunk – Seonghwa se ergueu, batendo a continência em sinal de respeito ao líder. – A notícia acabou de ser liberada pela imprensa.

Bangchan franziu as sobrancelhas, dirigindo um olhar desconfiado para o mais novo.

– Quem é esse?

Seungmin se aproximou do líder, uma expressão assustada tomava conta do rosto do ômega.

– Minhyuk era o assistente do presidente, Christopher. 


Notas Finais


MUITO Q BEM KKKKKKKKKKk
E a cada dia q passa, só fica mais confuso, né não? Mas confesso que vai melhorar
Espero que tenham gostado
Muito obrigada pelos favoritos e comentários
Até a next skskskkssksk


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...