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História Odeio Fanfics 2 - Vai Safadão!


Escrita por: octopussy

Notas do Autor


Ciao a tutti! 💖


Momentos esperados a seguir!!


Espero que gostem! Boa leitura!

Capítulo 3 - Vai Safadão!


Fanfic / Fanfiction Odeio Fanfics 2 - Vai Safadão!

Eu não conseguia dizer nenhuma palavra. Será que o filho é meu?

- Fique tranquilo, o filho não é seu. Os exames mostraram exatamente a data da concepção, foi naquela noite após as quartas da Euro. A única vez que eu e Gigi transamos sem camisinha. Eu não sabia de nada, eu só descobri quando cheguei aqui no Brasil. Eu andava cansada, com sono, com alguns enjoos, mas imaginei que era tudo fruto da correria que eu tava. E então eu percebi que não estava menstruando, fiz o teste e descobri a gravidez.

- E o que ele disse quando soube?

- Ele não sabe.

- Você não contou pra ele que espera um filho dele?

- Não. Ele tinha me dito na época da Euro que não queria ter mais filhos, que queria fazer uma vasectomia. Não quero forçar a barra para algo que ele não quer. Minha filha merece mais que isso. Ela merece ser amada e desejada.

- Filha? Você já sabe o sexo então...

- Sim, é uma menina, vai se chamar Francesca. Sabe Lapo, eu fiquei meio desesperada quando soube da gravidez. Mas agora eu estou tão feliz! Eu sempre quis ser mãe.

- Eu fico feliz que você esteja feliz. Admito que estou chocado com a noticia. Mas conta comigo para o que precisar, viu?

- Obrigada.

Conversamos sobre nossas vidas, jantamos. Eu aos poucos ia me acostumando com a situação da Emily estar grávida. E logo flamos de fanfics, é claro.

- Você está fazendo todos os seus leitores descobrirem que existe um país chamado Liechtenstein. – eu disse, fazendo referência a fanfic dela.

- Pois é. – ela disse, rindo.

- Aquela fanfic Top’s da Alemanha é muito engraçada.

- Você já leu ela toda?

- Ainda não.

- Espera até chegar na parte que você aparece!

- Eu apareço na fanfic?

- Sim! Não vou te contar mais para não estragar a surpresa. – disse Emily, rindo.

Fiquei mais um tempo com a Emily e então ela teve que ir embora.

- Eu te levo. – eu disse.

- Eu estou de carro. – ela disse.

E então ela foi.

Foi ótima rever a Emily. Mas era estranho também. Ela está diferente. Está mais distante, a relação dela comigo mudou. Mas também está madura, serena. Eu estou impressionado como ela está lidando com a situação.

No quarto de hotel eu fui acessar o Spirit e me atualizei em Top’s da Alemanha. Chorei de rir quando vi meu apelido: Rei da lapada.

Dois dias depois chegou o dia do show do Wesley Safadão. Fiquei no camarote do show, ao lado de alguns amigos brasileiros. Emily não quis ir, disse que estava trabalhando muito e precisava descansar.

Eu fiz vários snaps e filmagens durante o show e postei no meu snapchat e no meu instagram. Quando o Safadão cantou Lapada eu enlouqueci e berrei. E claro, filmei e postei no meu insta.

Após o show eu fui no camarim do Safadão. Wesley me cumprimentou com um abraço.

- Lapo, é um prazer te conhecer! – disse Safadão.

- O prazer é meu!

Conversamos bastante, falei um pouco para ele sobre meu trabalho. Wesley me deu um cd autografado e tiramos uma foto juntos. Logo depois gravamos um vídeo.

- Estou aqui com meu amigo Lapo, o rei da Lapada! – disse Safadão.

- Vai Safadão! – eu disse.

O meu vídeo com o Safadão viralizou na internet. Começou a se espalhar o rumor que ele tinha se inspirado em mim pra música Lapada.

Minha ida ao Brasil tinha sido muito interessante!

 

Emily’s POV

 

A gravidez me trouxe uma serenidade que jamais imaginei ter. Não guardo magoas ou arrependimento do que aconteceu. Foi bom ter encontrado o Lapo e ter ficado em bons termos com ele.

Já Gigi, bem, eu nunca mais o vi. Ele se separou da Ilaria, imaginei que fosse me procurar. Mas nunca mais entrou em contato. Então não sou eu que vou procura-lo. E olha a ironia, estou grávida dele. Mas não vou falar nada. Não quero ser daquelas que são doidas para ter filhos e se envolvem com caras com vários filhos já e que não querem mais e ficam forçando a barra pra ter filho com quem já está satisfeito com a paternidade. Não aceito que minha filha seja indesejada. Vou ama-la e cuidar dela. Nas minhas redes sociais não posto nenhuma foto da minha barriga para o Gigi não descobrir.

Já está tudo planejado para o nascimento da Francesca. Ela vai nascer em abril. Em fevereiro vou sair de licença maternidade da ESPN. Vou ter minha filha no Rio de Janeiro, assim estarei próxima dos meus familiares, da minha mãe.

 

Meses depois

29 de janeiro de 2017

 

Estávamos no ar no Futebol no Mundo.

- Vamos falar agora de futebol inglês. – disse Paulo Andrade.

Mantendo a tradição de sempre colocar a música do país citado, dessa vez a música escolhida foi Pure Shores da girlband All Saints.

- As britânicas do All Saints. Claramente foi uma escolha da Emily, essa é da infância dela! – disse Alex Tseng.

- Sim, é verdade. Da minha época e do Rafael. – eu disse, rindo.

- Sim, eu lembro dessa! – disse Rafael.

- A demissão de Jose Mourinho é o assunto mais falado no futebol inglês atualmente. – disse Paulo Andrade.

- Mourinho foi demitido ontem depois do time ser goleado pelo Tottenham em pleno Old Trafford. – eu disse.

- Vale lembrar que o United não vence na Premier League desde novembro. – disse Rafael.

- O United encontra-se atualmente na 15ª colocação na tabela, e a apenas dois pontos da zona de rebaixamento. – eu disse.

Exibimos uma reportagem sobre a repercussão da demissão de Mourinho e as especulações sobre o novo técnico.

- Agora para encerrar, vamos mostrar as fotos que vocês mandaram para nosso twitter de camisas de seleções europeias. – disse Alex Tseng.

- O Bruno enviou uma foto da seleção da Islândia, número 17, Gunnarsson. – eu disse.

- A Débora tirou uma selfie com a camisa da Espanha, Sergio Ramos. E a Camila tem uma camisa do Ballack, da época que ela era o capitão da seleção alemã. – disse Paulo Andrade.

- Olha a foto da Demy com a camisa da seleção inglesa, com o número do Luke Shaw. – disse Rafael.

- A Driele tem uma camisa do Cannavaro da seleção italiana. E a Jessica está com a camisa do Pirlo. – disse Alex Tseng.

- A Vânia está vestindo a camisa de Rui Patricio, de Portugal. – eu disse.

- E a Natasha mandou uma foto dela com a camisa da seleção de Liechtenstein! – eu disse.

- E com essa de Liechtenstein, encerramos! – disse Alex Tseng.

- O Futebol no Mundo fica por aqui. – eu disse.

O programa terminou e eu fui direto para a casa. Não estou me sentindo muito bem.

Estava dirigindo quando de repente sinto minha calcinha ficar molhada, como se estivesse saindo uma água de dentro de mim. Estranhei. E então notei que estava sangrando. Comecei a sentir contrações. Não pode ser!

Fui dirigindo até chega no Hospital Albert Einstein. Chegando lá me levaram diretamente para a emergência, e me colocaram com as vestes de hospital.

- Você está tendo contrações. – disse a médica.

- Mas eu não posso ter minha filha agora! Eu estou só com 27 semanas. – eu disse.

- Não temos mais como segura-la. Ela vai nascer. – disse a médica.

Recebi a anestesia e comecei o trabalho de parto. Cada contração doía, mas eu me mantinha forte e forçava. Minha filha tinha que nascer, não tinha jeito. Eu estava lá sozinha tendo as dores do parto. Ninguém do meu lado para me acompanhar, só a equipe médica.

Sentia a cabeça saindo, fiz força e então tiraram ela.

Não houve choro da bebê. Não houve um movimento sequer. Olhava para a minha filha e ela parecia estar sem vida. Os médicos tiraram logo ela do quarto.

Temi pelo pior.

Não pode ser! Minha filha não pode ter morrido!

- Cadê a minha filha? – eu perguntei, mas ninguém respondeu.

- CADÊ A MINHA FILHA? EU QUERO VER ELA! EU QUERO SABER COMO ELA ESTÁ! – eu disse, fazendo um escândalo na cama.

A médica veio para quarto imediatamente.

- Sua filha foi levada para a UTI Neonatal. Ela nasceu muito prematura, o estado dela é delicado.

Eu chorava, preocupada pela minha menina.

Algumas horas depois consegui vê-la na UTI Neonatal. Ela estava entubada, tão frágil, tão pequenininha.

- Você vai superar essa, meu amor. – eu disse pra minha menina.

Liguei para minha mãe, Lucia, que se desesperou e pegou o primeiro voo para São Paulo para ficar comigo.

E minha rotina passou a ser ir na UTI Neonatal. Passava quase o dia inteiro lá. Fiquei próxima da equipe médica, de outras mães. Minha mãe tinha se mudado para São Paulo para ficar do meu lado e me apoiar.

Registrar o nascimento dela foi uma das partes mais inconvenientes. Fui no Consulado Italiano e a registrei apenas como Francesca Lucciola, e sem constar o nome do pai. Sei que futuramente minha filha pode odiar isso. Mas por hora é o melhor a se fazer.

Minha Francesca ia ficando mais e mais forte com o tempo. A recuperação dela estava incrível. Voltei ao trabalho e minha rotina passou a ser ESPN e a UTI Neonatal.

No dia 30 de abril, após três meses internada, Francesca recebeu alta. Foi um dos dias mais felizes da minha vida.

Mas eu ainda tinha muitas preocupações. Bebês muito prematuros podem ter sequelas. Mas o tempo passava e ela se mostrava saudável e com o desenvolvimento perfeito. Ela é meu pequeno milagre.

Tudo isso me fez ficar ainda mais apegada a minha filha e com um instinto protetor muito forte.

 

Julho de 2017

 

Lancei meu primeiro livro, Pacto de Sangue, baseado na fanfic que escrevi. A repercussão foi muito positiva. Eu estava numa fase de muito sucesso e era uma das apresentadoras mais queridas da ESPN.

Mas o que eu estava ganhando não era o suficiente. Eu estava começando a ficar numa situação bem complicada financeiramente. E a vida aqui em São Paulo é bem cara, o que piora tudo.

Alguns quadros meus foram expostos na Itália e fizeram muito sucesso. Falei com o dono da galeria e ele me disse o quanto fazia falta. Disse que quando eu quisesse eu poderia voltar.

Eu as vezes levava Francesca comigo para o trabalho e deixava minha mãe tomando conta dela no camarim. Após um dia do trabalho, o Bertozzi me viu com minha bebê e foi dar um oi para ela.

- Sua filha é linda! Ela me lembra alguém! Mas não consigo lembrar quem... – disse Bertozzi.

Eu sei bem quem ela lembra. A Francesca é a cara do Gigi. Parece que o destino quer esfregar as coisas na minha cara. Toda vez que olho para ela, vejo ele.

Recebi um telefonema com uma proposta. O Esporte Interativo me chamou para trabalhar com eles, cobrindo a Champions League. De preferência na Itália ou Alemanha.

Voltar para a Europa depois de tudo o que aconteceu? Voltar para a Itália?

Tirei uns dias para refletir e tomei minha decisão. Resolvi aceitar a proposta do Esporte Interativo e da galeria em que trabalhei. Era aonde eu teria mais oportunidades e daria uma vida melhor para a Francesca.

E eu não iria sozinha. Dessa vez minha mãe iria comigo.

Mas eu não iria me envolver nas mesmas confusões de antes. Não, não e não. Não quero mais me envolver com o Lapo. E quero distância do Gigi.

Gianluigi Buffon, você não vai me machucar novamente. Nunca mais.

Turim, prepare-se. Eu estou voltando!


Notas Finais




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