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História Old Ways - That face


Escrita por: staydallas

Notas do Autor


Hello everyone! Sim, sou eu e mais uma de minhas fics pra encher vocês. Por favor, só favoritem se forem ler, acompanhar e comentar.

➼ A personagem principal da estória e o Nate possuem 21 anos; o restante dos personagens variam entre 18 a 20 anos; caso surja outros personagens ao decorrer dos capítulos eu irei sempre avisar sobre a idade;
➼ A personagem Lua é interpretada pela Halsey com o cabelo azul e a Amanda é interpretada pela Debby Ryan com o cabelo loiro, caso vivam em outro planeta e não saibam quem são elas, irei deixar foto nas notas finais;
➼ Durante os primeiros capítulos, o foco principal vai ser Omaha Squad, mas ao decorrer da fic os outros meninos e novas personagens irão entrar, I PROMISE;
➼ Vai ter bastaaaaaaaaaante coisa em inglês, porque eu acho que fica mais bonitinho;
➼ A estória vai se passar em Santa Monica, California beirando o fim do ano de 2015;
➼ Fora os meninos, as personagens são todas de minha autoria;
➼ E sim, dentro da estória todos eles são conhecidos e tão famosos quando na vida real;
➼ Procurem imaginar o personagem Stewart como o Nate quando era pequeno;
➼ A fanfic é movida á comentários;

Acho que é só. Tenham uma ótima leitura e LIFE IS GOOD
DEUS TBM É MARABILHOSO
VEJO VCS NOS COMENTARIOS
ESPERO Q GOSTEM
TCHAU

Capítulo 1 - That face


Fanfic / Fanfiction Old Ways - That face

Santa Monica, CA. January 9th.

Jessica Chase P.O.V.

Já era noite quando adentrei o quarto do Stewart que depois de muito esforço e puxões de orelha se encontrava completamente organizado, não muito diferente dele. 

Encostei a porta com cautela e repousei minhas costas na mesma enquanto o observava tentar dar o nó na pequena gravata que circulava seu pescoço. Era prazeroso vê-lo realizar as coisas sozinho, com independência, e ao mesmo tempo eu sentia um aperto enorme no meu coração. Seis anos se passaram diante dos meus olhos. 

Eu tinha os pés firmes no meu presente e procurava me manter assim. Fechar os olhos por pouquíssimos segundos que fosse, já era extremamente angustiante, e mesmo que eu não quisesse e não precisasse daquilo, eu era uma pessoa que gostava de sentimentos nostálgicos. Eu insistia em colocar os meus pensamentos no passado. 

"There is not a time" 

(Não há tempo)

"Where you ain't on my mind"

(Você não está na minha mente)

"I just wanna sing it for you, baby"

(Eu só quero cantar para você, querida)

"Yeah I'm doin' fine"

(Sim, eu estou indo bem)

"But listen to this rhyme cuz I just wanna sing it for you, baby"

(Mas ouça essa rima porque eu só quero cantar para você, querida)

— Mommy! - ouço a palavra abafada e  distante. 

— Mommy? - franzi o cenho. — Não, isso não faz parte da letra. - balancei a cabeça negativamente e pisquei os olhos inúmeras vezes me defrontando com uma criança praticamente enforcada com uma gravata em volta do pescoço. 

— Mamãe! - ele resmungou e pôs uma das mãos sobre a gravata enrolada como se pedisse socorro.

— Me desculpa Stew, mamãe estava distraída. - disse me agachando até que ficasse perfeitamente em sua altura graças ao salto enorme que eu usava. — Venha cá gatão, deixa que eu dou um jeito nisso pra você. - entrelacei meus dedos na gravata e comecei a desfazer o nó. 

— Boa sorte mãe! - ele riu olhando para baixo. — Isso tá mais embolado que preservativo no pau de homem burro. 

— O que você disse Stewart? - o olhei em reprovação e senti a porta se chocar contra as minhas costas. Ouch!

— Com licença, to entrando. - Lua entrou no quarto arrastando uma sacola onde eu deduzia estar sua roupa e por pouco não pisoteia a calda do longo vestido vermelho e detalhado que eu usava. 

— À vontade! - arregalei os olhos. — Só não leva a minha coluna junto. - disse e o Stewart riu nasalado. — E você mocinho, pode me explicando que absurdo foi esse que acabou de dizer na minha cara. 

— O quê? - ele deu de ombros e olhou de canto para Lua que mordeu o lábio inferior. — Foi a tia Lua quem me ensinou. 

— Ensinei o que? - Lua gritou enquanto retirava sua vestimenta da sacola. 

— Não importa. - bufei juntamente com Stew o que fez ela rir. — Só toma mais cuidado com o que fala perto do meu filho. - ela assentiu rindo. — É sério Lua! - ela revirou os olhos e arrancou o vestido que usava num movimento só. — Stew, fica quietinho, foco em mim. - puxei a gravata com força finalmente finalizando o nó. 

— Eu sei que a tia Lua tá pelada. - ele disse e eu abri a boca num perfeito O. — Calma mãe, todo mundo sabe que ela é maluca da cabeça. 

— Ei! - Lua exclamou e ele sorriu de canto a canto deixando amostra sua única covinha esquerda, que eu considerava uma joia rara, e eu assenti rindo. 

— Pessoal, já está quase na hora. - ouvi o toque da minha mãe na porta seguido de sua voz serena. — Meu Deus! - ela levou as mãos na altura do peito assim que eu abri a porta para a mesma. — Você está  parecendo um homenzinho. 

— Mas vovó... - ele bufou e bateu os pés com força no chão. — Eu já nasci homem, não é agora que eu vou deixar de ser um não é? 

— Não é isso o que eu quis dizer meu querido. - mamãe disse segurando o riso e eu puxei Stewart para o meu colo. 

— Você ainda é o meu bebezinho. - apertei suas bochechas o mais forte que pude na intenção de irrita-lo e ele estirou a língua com dificuldade, o que me fez rir. 

— Depois eu que sou maluca. - Lua falou entre os dentes. 

— Sabe tia... - ele sentou ao lado de Lua que calçava seu par de saltos sobre a cama. – minha mãe anda meio distraída. 

— Ela precisa é de um remédio. - Lua me olhou e eu franzi o cenho. — Um remédio chamado re-a-li-da-de. - disse pausadamente e eu bufei. 

— Vocês dois são iguaizinhos. - mamãe comentou em meio de uma gargalhada. 

— Não somos não. - eu e o Stewart respondemos em uníssono e bufamos. 

— Parecem até mesmo dois cavalos bufando desse jeito. - Lua acrescentou se levantando com dificuldade em se equilibrar naquele salto e eu ri daquela cena. 

— Então já que estamos todos prontos, podemos ir. - mamãe disse espalmando as mãos. 

— Mãe, a senhora pode ir descendo com o Stewart? - ela assentiu. — Preciso falar a sós com a Lua, por favor, prometo que será rápido.

— Não demorem! Lembrem-se que combinamos de buscar a Amanda. - ditou quando já estava do outro lado da porta e eu encostei a mesma. 

— Amiga. - Lua cruzou os braços e olhou profundamente em meus olhos; eu podia sentir seu olhar na minha alma. Lua tinha esse poder de me entender ou até mesmo me libertar com apenas um pequeno olhar. Não era atoa que preservávamos a nossa amizade há tantos e tantos anos. 

— Você sabe Lua, todos esses anos se passaram tão rápido e agora eu me sinto tão estranha. - passei uma de minhas mãos pela extremidade de meu pescoço como se sentisse um nó se formando dentro dele e ela aproximou-se repousando as mãos em meus ombros. 

— Jessica! - respirou fundo. — Minha Jessie, você tem que esquecer isso, cara! Você mesma acabou de dizer, já se passaram tantos anos e agora é uma nova etapa. - pressionou as mãos sobre os meus ombros e eu senti meus olhos marejarem. — O Stewart vai se formar, você tem noção do quanto isso é foda? - eu balancei a cabeça negativamente e dei de ombros. — Olha só pra você, passou esses seis anos dedicando-se a um garoto, uma criaturinha maravilhosa. Você foi, ainda é e sempre será a melhor mãe do mundo. Esse garoto te ama acima de qualquer outra coisa! 

— Eu sei disso Lua, mas... - ergui o olhar e fechei os meus olhos, respirando e inspirando várias vezes na tentativa de conter o choro. — Não é só por mim, tem os colegas dele, todos vão estar lá junto com os seus pais, e eu tenho certeza que o Stew não sente falta de uma figura masculina agora, mas, e se mais tarde ele tiver interesse de procurar saber sobre o pai? Eu sei bem o quanto isso é difícil. 

— Tudo bem Jessie, mas você foi criada por ele e depois que o seu pai... - eu abaixei a cabeça e fitei o chão, pois sabia o que ela diria e eu odiava profundamente lembrar de que eu o meu pai não estava mais entre nós. – Me perdoa por isso, você sabe como eu sou. - uniu as mãos em forma de súplica e eu assenti calmamente. — Agora escuta, inúmeras crianças no mundo são órfãs, são criadas por casais do mesmo sexo, possuem apenas pai ou mãe, e dessa forma vivem normalmente. Qual é o problema? Por que aqui tem que ser diferente? - disse e eu ouvi minha mãe nos chamando do andar debaixo. — Tem mais alguma coisa que você queira me falar e não falou? - arqueou uma das sobrancelhas. 

— Eu acho que só estou nervosa. - sorri fraco. — É isso, já passou. - soltei um suspiro rápido e chacoalhei meus braços. — Agora vamos! - abri a porta e senti Lua fincar as unhas no meu pulso. Que ótimo. 

— Eu sei que você ainda pensa nele. - disse e eu a encarei por cima do ombro. 

— Vamos chegar atrasados! - mamãe gritou aparentemente preocupada com o horário. 

— Que bom que sabe! - fechei a cara e ela arregalou os olhos. — Não vai querer chegar atrasada na noite de formatura do seu afilhado ou vai? - praticqmente cuspi todas as palavras e segui o caminho até a escada. 

...

— Stewart Chase, acompanhado de sua mãe Jessica Chase. - uma voz alta anunciou em meio de toda aquela gente e eu olhei pra Stew que puxava a minha mão completamente alvoroçado com a situação. 

Segurei sua mão com firmeza e ele fez o mesmo. Atravessamos todo o auditório, caminhando por um tapete vermelho escuro, quase vinho, que havia sido perfeitamente colocado no centro do teatro. Eu sentia os olhares de todos brilharem sobre o Stewart, ao contrário de mim que sorria feito idiota. Eu sentia uma mistura de sentimentos, eu estava feliz pelo meu filho e ao mesmo tempo sentia pequenas palpitações no peito, como se fosse maus pressentimentos. Nada que o nervosismo podia fazer com uma pessoa e os flashes das câmeras espalhadas por todo lado também não ajudavam muito. 

Stewart e o restante dos alunos, formandos já haviam recebido o diploma, o que pra mim era a chave de ouro. Não era só pelo fato da formatura ser do prézinho que eu não iria levar aquilo a sério. Stew estudava naquela mesma escola desde que havia nascido e logicamente eu confiava em todos que trabalhavam ali. 

— Senhoras e senhores, neste momento convidamos, aqueles que  com muita dedicação, chegaram a este momento e agora querem prestar uma linda homenagem aos pais e parentes presentes. - O mestre de cerimônia dizia em alto e bom tom, e eu notei Stew dando passos largos em sua direção e fazendo com que o mesmo se abaixasse para ouvir o que ele tinha pra falar. 

Eu vou estrangular esse menino. 

— Tudo bem. Gostaria de lembra-los que essa canção foi sugerida pelo nosso estimado aluno, Stewart. - Todos aplaudiram e Stewart olhou pra mim com as bochechas completamente coradas, enquanto eu sorria na intenção de tranquiliza-lo. 

I cried enough tears... - senti meu corpo todo se arrepiar. Olhei para Lua e Amanda que sorriram feito psicóticas enquanto olhavam para mim e eu segurei pra não berrar ali mesmo. – To see my own reflection in them. - as palavras eram cantadas perfeitamente por uma garotinha, acompanhada pela melodia mansa do piano que vinha dos fundos do palco. 

Cause you are, you are, you are my everything. - por fim o refrão foi cantado por todo o coral, inclusive pelo Stewart. – You are, you are, you are my everything. - todos se colocaram de pé, aplaudiam com vontade em meio de assobios. 

Stewart olhou para mim coberto de expectativas e eu assenti enquanto sorria e abria os meus braços. Stew saltitava de alegria e logo veio correndo até mim, não muito diferente dos outros alunos que abraçavam seus devidos pais e parentes. 

— Você gostou mamãe? Você ficou feliz? - perguntou  com a cabeça deitada sobre o meu ombro. 

— Ei. - desfiz o nosso abraço e segurei delicadamente em seu rosto. — Hoje eu estou sentindo uma alegria que parece não caber dentro do meu peito. Passaram-se tantos anos meu amor. - acariciei uma de suas bochechas e senti meus olhos marejarem. – Pra mim não importa quanto dinheiro gastei, quanto tempo trabalhei, o que importa na verdade é saber que hoje você está completando mais uma fase de sua vida e isso vai ficar marcado na minha mente para sempre. - senti lágrimas teimosas descerem pela minha bochecha e o Stewart esticou seu bracinho até o meu rosto secando as mesmas. – Parabéns, meu amor! Lembre-se de que no céu tem um ser que te guia, Deus e o seu avô, e na terra alguém que te ama muito, eu. - ele assentiu e eu pude ler em seus lábios um "eu também" e então nos abraçamos novamente. 

— Agora é a minha vez de apertar o meu panda favorito. - Amanda dizia enquanto se aproximava de onde estávamos e eu assenti rindo, enquanto Stew resmungava em desaprovação. 

Fiquei parada ali observando Amanda aconchegando Stew em seus braços. Ela era consideravelmente a segunda madrinha do Stew. Eu havia procurado escolher as duas pessoas que mais me apoiaram na época da minha gravidez e então as duas, Lua e Amanda, sempre estiveram ao meu lado, sendo assim, não teria escolha melhor. 

— Jessica, querida? - mamãe pôs as mãos sobre os meus ombros por trás e eu levei uma de minhas mãos na altura do peito. – Está se sentindo bem? - eu assenti fechando os olhos com força. 

Que sensação horrível! Era como se eu estivesse recebendo uma premonição do que viria pela frente. Poderia ser parte de minha ansiedade pelo momento ou não. 

— Mamãe? - Stewart arregalou os olhinhos desvencilhando-se de Amanda e dando pequenos passos para trás.   

— O que houve, Stew? - franzi o cenho e quando fui tentar aproximar-me do mesmo senti o meu braço ser segurado e meu corpo ser virado num movimento rápido. 

— A senhorita é Jessica Chase? - um homem alto, negro e robusto arqueou uma das sobrancelhas e eu analisei o corpo de homens parecidos como ele que estavam logo atrás. Como um corpo de seguranças. – Lhe fiz uma pergunta! 

— Perdão. - balancei a cabeça me despertando de um transe e respirei fundo. – Sou eu mesma, mas por que? - cruzei os braços e senti Lua aparecer do meu lado, segurando minha mão na intenção de me tirar dali. – Relaxa! - a olhei e assenti como se estivesse tudo ok. 

— Tem alguém que precisa falar com você. - o segurança finalizou e todos começaram a se afastar cautelosamente. 

Senti o Stewart agarrar uma de minhas pernas e eu o olhei, notando que estava prestes a chorar de medo e tensão. 

Tornei a erguer minha cabeça e meu corpo começou a reagir sem pedir palpite para o que tinha no meu campo de visão. Minha garganta ardeu quando enxerguei o que antes era escondido e protegido pelos seguranças. Pupilas grandes e intimidadoras, dilatando-se de segundo a segundo enquanto ele me analisava. A forma como os seus olhos se moviam para cima e para baixo como se estivesse surpreso com o que via, acompanhado com aquela sobrancelha mal feita, me fez suspirar. O seu cabelo perfeitamente bagunçado e sua barba cerrada mandou um amontoado de saliva pra minha boca. 

A minha respiração parecia não alcançar meus pulmões, eu estava nitidamente fora de controle, fora de mim. 

Eu não conseguia desviar meus olhos dos seus. Seu rosto e seus lábios carnudos perfeitamente esculpidos estavam me rendendo um bom nível de excitação, em ambos sentidos.

Aquele rosto, eu não queria ver aquele rosto... No mínimo até a minha morte ou até que a morte fosse ao seu favor. 
 


Notas Finais




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