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História Old Ways - I have not lost her


Escrita por: staydallas

Notas do Autor


Oi amorecos, nossa que gay, ignorem!!
Quero agradecer por todos os comentários do último/primeiro skjs capitulo, me perdoem por não responder todos, eu sou otaria mesmo, e cara isso é importante demais pra mim. Escrever é algo que eu levo muito a sério e tem vezes que bate aquele desanimo, então é sempre importante ler o que vocês estão achando e pa.

Música do capítulo: Nobody - Selena Gomez
Boa leitura!!

Capítulo 2 - I have not lost her


Fanfic / Fanfiction Old Ways - I have not lost her

Mantive meu olhar fixo no rosto de Nate, não muito diferente dele. O mundo à nossa volta parecia ter parado, e não literalmente. Senti um calafrio subindo nos meus pés percorrendo até a minha coluna espinhal. Cruzei os braços e notei que Nate abria a boca para finalmente dizer algo e então falhou. Cool! 

— E aí? - Nate soltou a palavra num tom despojado e eu arquei as sobrancelhas. 

— Olha! - Levei minhas mãos à cabeça e girei meu corpo duas ou três vezes seguidas, enquanto olhava para cima. — Depois de seis anos. - Aproximei-me de Nate e sinalizei o número seis com os dedos. — O melhor que você tem a dizer é um E aí? - Fiz trejeitos de um homem enquanto falava e ele ainda me fitava surpreso. Na realidade eu não conseguia decifrar o que tinha por trás daquele olhar, não mesmo. 

— Tudo bem, então me diz você! - Inclinou a cabeça em minha direção e mexeu o maxilar de um lado para o outro.  

 Eu não tive tempo para reagir com outra série de palavras. Eu já sentia inúmeras lágrimas escorrerem pelo meu rosto e aquilo era tendencioso. Era definitivamente impossível que eu tentasse ser gentil ou educada com aquele lixo de ser humano. 

O olhei de uma forma que me causava ardência, eu poderia perfurar aquelas covinhas que surgiam sem nenhum esforço em suas bochechas, eu poderia esgana-lo, matá-lo só com os meus olhos. 

Sem pensar duas vezes avancei no Nate e não havia ninguém na face da terra que poderia me acalmar naquele momento. Eu só sentia que precisava descontar toda a minha raiva de tantos anos.

— Seu filho de uma puta, eu te odeio! - Cerrei meus pulsos e soquei o peitoral do Nate descontroladamente, enquanto tentava manter distância. — Você é um excêntrico, olha tudo o que você me fez. Será que Deus é capaz de ter piedade de um homem tão sujo. - Cuspi todas as palavras de uma vez só em meio de soluços altos.

Aos olhos de quem nos rodeava eu parecia uma louca, mas eu estava pouco me importando.

Nate deu dois passos largos acabando com a distância entre nós dois, me segurando pela cintura de forma possessiva. Eu só tive tempo de perceber o quanto estávamos próximos, quando senti o seu peitoral completamente colado com os meus seios que estufaram por conta do decote do vestido. A nossa proximidade me deixava capaz de sentir aquele cheiro opressivo de cinzas. Cheiro de cigarro. 

— Se acalma! - Ele segurou firme em meus pulsos e eu comecei a me debater na tentativa de me esquivar dele. — Eu só quero conversar tá legal? - Ditou enquanto olhava profundamente em meus olhos. Tão fundo que eu era capaz de enxergar sua íris e ver algo além do vigente. 

— Consegue ouvir? - Nate sorria enquanto com a mão livre, apontava em direção ao céu. 

— O que? - Coloquei uma mecha de meu cabelo para trás da orelha e apoiei meus cotovelos na mureta em que Nate se encontrava sentado. 

— As estrelas. - Riu nasalado e virou uma garrafa de vidro que tinha em suas mão em direção a boca, e deu um longo gole no líquido transparente que havia dentro. 

— São lindas. - Sorri com os olhos e sentei-me na mureta com o auxílio de um vaso ao meu lado. 

— Não Jess. Você não percebe? - Olhou de canto e eu neguei com a cabeça fitando sua única covinha visível para o meu lado. — Elas estão cantando pra gente, escuta. 

— Escuta, eu acho que alguém aqui bebeu demais. - Dedei sua barriga na altura da costela e ele revirou os olhos deixando a bebida ao seu lado. 

— Você sabe, o meu forte não é bebida. - Disse enquanto remexia o bolso da calça. — Você deveria tentar. - Estendeu um maço de cigarro em minha direção e puxou um saco plástico com um pó verde dentro. Maconha.

— Nathan, por favor. - Ri fraco e revirei os olhos. — Para com isso! - Ditei enquanto ele cutucava a minha orelha com um dos cigarros. — Faz cócegas! - Berrei em meio da minha gargalhada escandalosa. 

— Por isso mesmo. - Ele deu de ombros e soltou um ciclo de fumaça da sua boca. — Eu amo o seu sorriso. - Lançou uma piscadela e eu mordi meu lábio inferior. — Você me ama? - Envolveu os braços por cima dos meus ombros e eu deitei a cabeça em seu peito. 

— Eu... - Nate segurou firme no meu queixo e virou meu rosto em sua direção num só movimento. Eu só tive tempo de perceber o que estava acontecendo quando senti sua língua adentrar a minha boca e tocar a minha alma, literalmente. 

Nate era intenso, era descontrolado. Fazia acontecer, fazia com força. Aquele homem causava um estrago e wow! Eu amava muito tudo aquilo. - Sorri com os meus pensamentos e automaticamente Nate sorriu e partiu pra selinhos seguidos. 

— Tudo bem! - Bufei e afastei-me dele. Apanhei um maço de cigarro de suas mãos, levei até a minha boca e ele acendeu rapidamente.

— Se vocês dois não notaram, tem no mínimo um mundaréu nos olhando e prestes a chamarem a polícia. - Lua ditou e praticamente enfiou o braço entre nós na intenção de nos afastar um do outro, e eu senti uma pequena tontura depois de despertar de um transe causado pelo flashback.

— Se você não percebeu. - Nate dizia com uma voz tão fina e irritante quanto à da Lua e ela revirou os olhos. — Eu to querendo conversar pacificamente, mas essa daí resolveu causar! - Arqueou as sobrancelhas e apontou em minha direção enquanto olhava para o nada. 

— Fofo! - Lua riu fraco e deu um passo à frente. — Se ela estivesse aqui pra ser pacífica ela estaria no oceano. - Cruzou os braços e eu pude ouvir a gargalhada abafada do Stew.

Anyway. - Nate deu de ombros. — Eu tenho preguiça até de olhar pra sua cara Luana Drew. - Ele praticamente cuspiu aquelas palavras e eu só conseguia acompanhar as expressões da Lua. 

— Eu tenho nojo de saber que você existe. Eu estou arrasada em saber que você ainda está vivo. - Lua pôs o dedo sobre o peitoral do Nate e olhou sem dó ou piedade. — Eu sinceramente não sei que merda te fez vir até aqui, mas eu espero que você saiba que nada mudou, quer dizer, se atacar a Jessie, eu vou atacar! - Lua empurrou Nate de leve e deu as costas para o mesmo me contemplando com um olhar sobreavisado.  

— Amanda. - Fechei os olhos e respirei fundo. — Leve o Stew e minha mãe pra qualquer lugar longe daqui, por favor. - Mantive os olhos fechados e mordi o lábio inferior com força tentando conter o choro. 

Ergui minhas mãos até o rosto e deslizei o dorso cautelosamente sobre ele, secando lágrimas já secas. Abri os olhos e fitei o chão, eu tinha que me preparar pra ver aquele rosto imundo e hipócrita novamente.

— Podemos pelo menos conversar lá fora? - Arqueei as sobrancelhas assim que olhei para Nate e ele sorria abobado. Malditas covinhas. — Eu to falando sério! 

— Stew? - Ele franziu o cenho e sorriu de canto a canto, fazendo com que aquelas palavras soassem como a coisa mais perfeita do universo. 

Tudo bem! Não era agora, hoje e nem nunca que eu iria contar o nome do meu filho pra esse verme. Bendito dia em que eu escolhi justo esse nome para essa criança.

Stewfan. - Assenti com a cabeça enquanto falava e ele fechou a cara. — Algum problema? 

— Nenhum. - Ele deu de ombros e continuou com a expressão azeda.

— Então, vamos? - Um garoto loiro surgiu atrás do Nate, tão loiro que eu senti meus olhos arderem. Aquele rosto me era familiar. 

— Sa.- 

— Samuel! - Lua praticamente passou por cima de mim pra cumprimenta-lo e eu não pude resistir em cair na risada. 

— Da pra acreditar!? - Nate comentou e riu apontando para os dois que se massacravam na intenção de um abraço e eu fechei a cara imediatamente. 

[...] 

— Me fala logo o que você veio fazer aqui. - Repousei meu corpo no primeiro carro que encontrei na parte externa do teatro e Nate encostou-se num poste próximo a mim. 

— Jessica. - Ele abaixou a cabeça e respirou fundo. — Seis anos se passaram, anos em que eu pude pensar sobre tudo. - Comentou enquanto gesticulava com as mãos. — Eu sei que eu errei tá legal? Eu sei bem disso e eu não vim até aqui pedir pelo seu perdão. 

— Eu não quero o seu perdão. - Falei entre os dentes e cruzei os braços. 

— Que bom, porque eu odeio implorar por algo. - Ele riu fraco e eu revirei os olhos. 

Como pode ser tão babaca? 

— De qualquer forma. - Nate balançou a cabeça. — É tarde demais pra eu pedir desculpas, o meu erro foi grande e você sabe bem que eu não fiz por querer, assim, eu tinha os meus motivos, as minhas prioridades, eu.-

— Não Skate! - Ponderei. — Você tinha inúmeros motivos, a partir deles você pôde escolher suas prioridades! - Arqueei as sobrancelhas. — E então você escolheu abandonar uma adolescente, cuja você dizia amar, grávida de um filho seu. Parabéns! - Ele assentiu torcendo o beiço. — Como você soube que eu estava aqui? - Semicerrei os olhos e o medi dos pés à cabeça. 

— Por favor, Jess...- Ele esticou a última sílaba e eu engoli seco. — Jessica! Eu moro a vinte minutos daqui, até a Ferny seria capaz de te encontrar. - Ironizou. 

— Ferny. - Sorri cabisbaixa. — Sinto tanta falta de sua companhia. 

— O que disse? Jessica? 

— Oi? - Ergui o rosto com os olhos arregalados e balancei a cabeça lentamente. — Pensei alto. - Dei de ombros e ele assentiu desinteressado. 

— E por quê você veio morar aqui? - Arqueou as sobrancelhas e abriu os braços. 

— As coisas estavam difíceis por Omaha. - Dei de ombros. — Depois que o meu pai... - Engoli seco e ele assentiu. — Minha mãe recebeu uma bela proposta de emprego aqui em Santa Monica e então decidimos levar a vida por aqui mesmo, afinal tudo ficaria mais fácil pra todas nós. 

— Certo, eu entendi. - Ele assentiu. — Então tá tudo certo? 

— O quê? - Franzi o cenho. 

— Posso ver o meu filho? - Pediu e por um momento eu gelei. Fui até o céu e voltei, literalmente. 

— Tudo bem, agora é a minha vez. — Sorri sem mostrar os dentes. — Skate, acredite ou não, eu morri muitas vezes sonhando e esperando. - Respirei fundo e ele assentiu para que eu continuasse. — Esperando em um quarto minúsculo, o qual eu dividia com a minha mãe e com um bebê que chorava dia e noite. - Senti meus olhos marejarem e respirei fundo mais algumas vezes. — Eu confesso que o choro dessa criança não me cansava ou me irritava em nenhum momento, não era fome que ele sentia ou coisa assim. Sempre dei o melhor à ele, mas às vezes todo esforço é pouco demais. - Ele me olhava atentamente intercalando o olhar pela minha boca e pelo centro do meu rosto. — Ele sentia falta de uma presença, autoridade masculina. - Levei uma de minhas mãos abaixo do meu nariz e respirei o mais fundo que pude na intenção de não deixar uma mísera lágrima se quer escapar. — Seis anos esperando por uma carta, um telefonema, uma batida na porta, um som! 

— Olha eu realmente não sei como eu pude ser tão fraco e tão estúpido. - Balançou a cabeça negativamente. — Depois que recebemos a notícia eu esperava seguir a minha vida de um jeito diferente, um jeito que nós dois continuássemos... - Ele levou uma das mãos até o cabelo e o ajeitou para trás. — E então eu continuei caminhando, mas o problema é que o rumo da caminhada mudou completamente e cara... - Ele virou o corpo ficando de costas para mim e deu um soco fraco no poste. — Eu fodi tudo! - Praticamente rosnou e eu permaneci em silêncio. — Tudo estava dando tão certo, eu me sentia o homem mais sortudo do mundo. A música é maravilhosa e eu estava me dando tão bem, a grana, os fãs, era insano! - Ele sorriu e virou-se para mim novamente. — Isso tudo pode parecer egoísmo, pode parecer que eu troquei o amor do meu filho por dinheiro, fama, mas você tem noção do quanto é horrível viver um dia após o outro sem tem certeza de nada. - Semicerrou os olhos e eu neguei. — Sem ao menos saber se o meu filho. - Deu ênfase ao dizer "meu filho". — Se é uma menininha, uma princesinha, ou um garotinho. - Sorriu fitando o céu. — Jessica, me deixa pelo menos abraçar ele, tocar ele, qualquer coisa, me deixa sentir o cheirinho do meu filho. - Ajoelhou-se sobre os meus pés e acatou as minhas mãos. 

— Não encosta em mim. - Me esquivei dele que continuou na mesma posição. — Eu preciso de um tempo pra pensar. - Fechei os olhos e disse calmamente. 

— Eu espero o quanto for preciso. -  Ele pôs-se de pé novamente e eu senti alguém próximo. 

— Mas eu, não! - Uma voz feminina surgiu atrás de mim e eu virei a olhando por cima do ombro. — Anda logo Natezyyy. - Eu só podia ver a sombra de uma mulher aparentemente alta e com o corpo extremamente magro e formoso.

— Natezyyy? - Uni as sobrancelhas e Nate começou a coçar a nuca freneticamente. — Piolhos ou o quê? 

— Não. - Ele deu de ombros. — Essa é a ViVic. - Nate a apresentava com a voz trêmula enquanto bagunçava o cabelo. 

Infelizmente eu o conhecia o bastante e poderia dizer de peito cheio que ele estava nervoso, estava mentindo ou prestes a mentir. 

— Victoria Marra. - A mulher simplesmente brotou do meu lado e eu finalmente pude olhar para um projeto de lacraia coberta por um vestido preto, curto e completamente colado ao seu corpo. — Prazer! - Arqueou as sobrancelhas e estendeu uma das mãos em minha direção. - Além de lacraia em corpo e alma, a voz parecia uma lacraia parindo uma marmota. 

— Prazer, Jessica! - Sorri sem ânimo e concedi ao seu aperto de mão. 

— Vamos honey? - A mulher apoiou-se sobre o ombro de Nate e ele virou o rosto no sentido contrário dela. 

— Desculpa Jessica, eu tenho que ir. - Ele disse atropelando as palavras, pegando a morena pelo pulso e a arrastando para longe dali. 

— Quer saber Skate? - Berrei e ele parou de acenar em despedida. — O meu tempo não tem prazo de início e nem término. - Ele me olhou incrédulo. — Tenha uma ótima noite e claro... - Sorri debochada. — Use preservativo ou será menos um pai no mundo, você escolhe! - Virei-me e segui de volta a entrada do teatro antes mesmo que o Nate pudesse dizer algo. 

Avistei Lua se despedindo do Sammy, e logo, ela veio de encontro comigo. 

— Não me faça sentir ciúmes! - Sammy berrou e Lua umedeceu o lábio inferior me fazendo rir.

— Te farei sentir saudades! - Lua revidou e ele acenou em nossa direção. — Te farei gemer até entrar em coma. - Sussurrou e eu a dei um soco fraco no ombro. — Como foi com aquele pedaço de lixo? - Cruzou os braços. 

— Veja com os seus próprios olhos! - Inclinei a cabeça em direção ao Nate e a tal da Victoria que se agarravam e usavam as mãos de uma forma absurda. 

— Você acredita em amor à primeira vista? - Indagou sem tirar os olhos do casal e eu dei de ombros. — Eu acredito em nojo à primeira vista. - Levou o dedo indicador a boca e forjou que iria vomitar, enquanto eu ria feito louca. 

— Você é a melhor. - A abracei de lado e ela continuou fingindo estar com ânsia. 

[...] 

Nate P.O.V. 

— Manda a real cara. - Sammy lançou um travesseiro em minha direção e eu bufei. 

— Porra, você é insuportável! - Retruquei e joguei meu isqueiro na mesinha que separava as duas camas do quarto de hotel em que nós dois estávamos. — Eu nunca disse isso em voz alta, mas durante esses anos toda vez em que eu pensava na Jess e na criança, no menino. - Sorri e Sammy revirou os olhos. — De alguma maneira misteriosa, eu desejava que nós, nós três fossemos um só, uma só família. 

— Você é otario? - Sammy arqueou as sobrancelhas. — Pra quê ficar imaginando uma coisa dessas, acorda pra vida cara, esquece, sem possibilidades disso acontecer. Na moral! 

— Eu sei que isso nunca vai acontecer, seu trouxa! - Lacei o travesseiro de volta em sua direção. — É só uma forma que eu encontrei para aliviar tudo isso que eu carrego no meu peito, entende? - Ele assentiu sem olhar para mim. — Sei que você vai me encher por isso, mas quando nós nos olhamos, eu sinto que a gente se deseja igualzinho. - Dei de ombros e ele riu nasalado. 

— Agora não adianta. - Sammy levantou-se da cama e começou a remexer sua mala. — Não lamente o que perdeu, se você nunca fez nada pra cuidar.

— E quem disse que eu a perdi? - Sentei-me na cama e puxei o isqueiro de volta. 

— E vai fazer o que? - Arqueou as sobrancelhas e me olhou por cima do ombro.

— Vou dizer que sou da FBI e vou invadir a casa dela! - Disse e Sammy sorriu como se acreditasse no que acabara de ouvir. — Claro que não sua anta, me ajuda a pensar em alguma coisa. 

— A Lua... - Ele sorriu e mordeu o lábio inferior. 

— O que tem aquela arrombada? 

— Arrombada mas o único meio para que possamos chegar perto da Jess e do pirralho. - Deu de ombros. 

— Pirralho é o seu pau! - Dei de dedo e ele riu. — Tá, então é só a gente ir até lá, você bate procurando pela Lua, ela vai abrir e eu meto bronca. 

— Fechou! - Sammy afirmou e adentrou o banheiro.

— Espera, mas você e a Lua...? - Semicerrei os olhos e Sammy pôs a metade do rosto pra fora da porta do banheiro. 

— Matar a saudade faz bem. - Ele piscou e eu balancei a cabeça negativamente, jogando meu corpo para trás e voltando a me deitar. O dia seria longo. 

[...]

— Anda logo cara! - Empurrei Sammy do carro e o mesmo caiu de cara na grama. 

— Diz aí. - Cuspiu uma folha e levantou-se enfiando a cabeça na janela do carro. — A Victoria sabe que estamos aqui? 

— Só eu, você e o gps. - Ditei e ele assentiu. 

— Eu realmente não sei porque você insiste na Vivic. - Eu revirei os olhos. — Não pode nem ao menos contar que tem um filho! 

— Ela é gostosa e você precisa calar a boca. - Disse irritado. — Anda logo, vai! - Fechei os vidros elétricos e ele prosseguiu. 

P.O.V. Jessica 

— Entendeu bem Lua? - Arqueei as sobrancelhas e ela assentiu enquanto comia seu cereal como se viesse da África. 

— Não é pra abrir a porta pra nenhum estranho durante a semana, pra ninguém. - Ela ditou e eu assenti. — Há não ser que este estranho. - Sinalizou aspas ao dizer "estranho". — For Samuel Wilkinson. - Sorriu marota e eu bufei.

— Eu atendo! - Gritei assim que ouvi a campainha tocar. — Deve ser o entregador de jornal. - Disse para mim mesma, afinal domingo de manhã, quem poderia ser? 

— E aí Jessie! - Aquela coisa loira e extremamente branca deu um soco no meu ombro e sorriu exageradamente. 

— A Lua ta na cozinha. - Abri espaço para o mesmo passar e ele assentiu depositando um beijo na minha bochecha. 

Assim que Sammy adentrou a casa, impulsei a porta para frente e senti ela emperrar. Que ótimo! Forcei mais algumas vezes e falhei. A abri com força, deixando completamente aberta aos ventos e me deparei com um Nate de cara amassada e cabelo completamente desarrumado. 

— Oie. - Ele sorriu como uma criança que via um doce e eu permaneci estática. 

Mal-di-tas covinhas.

 


Notas Finais


Continuo? Podem me dizer o que acharam sobre o capítulo? Obrigadaaaa, isso é muito importante pra mim!!

Victoria - https://i.imgur.com/2lRq93k.jpg

Musica: https://www.youtube.com/watch?v=DXXNEWz_JPQ

Beijos, amo vcs que comentam @writedallas falem cmg


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