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História Old Ways - So... Precious


Escrita por: staydallas

Notas do Autor


VOTLEIENAIABJAVS VOLTEI VOLTEI

Já falei pra vocês imaginarem o Stew como o Nate quando era pequeno né? É.

Confesso que gostei muitao desse cap e espero que vocês também né não?!? Tenham uma boa leitura anjinhos ❤️

Capítulo 4 - So... Precious


Fanfic / Fanfiction Old Ways - So... Precious

Você não percebe que as pessoas sentem a sua falta? - Ele ditou calmamente cada palavra, deixando assim mais difícil para que eu aguentasse seu hálito quente tão próximo aos meus lábios. — Eu sinto a sua falta. 

Aquilo soou feito uma facada na minha alma, eu não sabia se a dor que eu sentia era boa ou ruim, fechei meus olhos e respirei fundo, agradeci a Deus pelo Nate não ter avançado para um beijo, e logo uma sensação ruim me apartou daquela situação. 

— Eu tenho que atender. - Assenti olhando para tela do celular e levantei-me de seu colo sem olhar em seu rosto. — Será que aconteceu alguma coisa? - Disse entre os dentes e me afastei de onde estávamos sentados. 

— Mamãe? - Stew disse com sua voz suave e doce. 

— Stewart, sou eu, está tudo okay por ai? - Mordi meu lábio inferior com medo de sua resposta. 

— Eu estou bem, mas, a tia Lua mamãe! - Comentou com a voz distante, logo voltando ao normal. — Já fazem horas que ela e o tio Sammy estão trancados em um dos quartos. 

— Então bata na porta filho! - Pedi calmamente. 

— Claro, por quê não? Essa foi a última coisa que passou pela minha cabeça! - Ironizou e eu bufei. — A tia Lua tá gritando feito galinha, parece que o Sam tá batendo nela, não sei mamãe, to com um pouco de medo. 

— Calma filho, você tem certeza do que está ouvindo? 

— Se galinha grita eu não tenho certeza. - Revirei os olhos. — Mas a tia Lua está dizendo assim, espera. - Sua voz distanciou-se novamente. — Para Sammy! Ai Sammy! - Disse praticamente num gemido e eu arregalei os olhos. 

— Eu estou indo pra ai imediatamente! - Ditei enfiando o celular no bolso sem ao menos checar se a ligação havia sido encerrado e andei à passos largos até à mesa do Nate.

[...] 

Nate P.O.V. 

— Você fica quietinho ai! - Jess ordenou curta e grossa enquanto subia os degraus da casa freneticamente e eu assenti revirando os olhos.

Assim que já não era mais possível que eu ouvisse seus passos, virei-me e comecei a perambular pelo ambiente. Passei a mão pelo balcão da sala onde haviam vários retratos, fotografias da época do colégio. Sorri enquanto observava uma foto tirada no dia da nossa formatura, Lua abraçada com o Sammy; Amanda beijando a bochecha do Cameron e eu tinha o rosto todo riscado, sorri mais ainda com aquilo e continuei olhando o restante das fotos. 

— Quem é você? - Uma voz suave e doce surgiu por trás de mim e eu sorri involuntariamente.  — Você é surdo ou o gato comeu a sua língua? - Senti dois toques de leve na minha perna e virei-me com os olhos fechados. 

— Sou o Nate. - Respirei fundo e abri os meus olhos vendo então o meu próprio e único clone. — E você rapazinho? 

— Stewart. - Ele deu de ombros e eu o olhei incrédulo, pisquei algumas vezes e apenas assenti com a cabeça. Não era Stewfan? — E não me chama assim, você é otario? - Eu gargalhei balançando a cabeça negativamente. 

— Então como devo chamá-lo? - Cruzei os braços e ele bufou. 

— Stew. - Respondeu sem olhar para o meu rosto e andou em direção à mesa de centro, deixando ali o telefone que tinha em suas mãos. 

— Eu gosto do seu nome. - Ele sorriu de canto. — Meu irmão mais novo também se chama Stewart. - Comentei pensativo e sorri enquanto ele assentia. 

— Você que estava com a minha mãe? - Franziu o cenho e eu assenti receoso. — Você tá com medo? 

— O quê? - Apoiei-me no balcão e encolhi os ombros. 

— É o que parece. - Disse e deu de ombros. — Relaxa, eu não mordo. - Eu ri fraco. 

Me mantive na mesma posição, eu estava pasmo, eu sentia algo estranho, estranhamente bom. O fato dele ser o meu filho com a Jess já era motivo de muita alegria, mas porra! O garoto era idêntico a mim, tirando os olhos claros que havia herdado da Jess, mas eu só não havia estranhado por ele não ter notado, por ser uma criança, mas isso era o de menos. Tão pequeno e tão... Precioso.

Sentei-me na poltrona e apoie meus cotovelos sobre meus joelhos, e coloquei meu rosto em cima de minhas mãos, observando então o Stew enquanto o mesmo virava uma caixa transparente derrubando então, milhares de brinquedos. 

— Você...? - Ele disse pensativo e remexeu nos brinquedos espalhos como se procurasse algo. — Você quer brincar comigo? - Eu assenti assustado. — E você pode me ajudar a pegar algumas coisinhas lá em cima, no meu quarto? - Ergueu o olhar inocente em minha direção e eu assenti levando me da poltrona. — Vem! - Ele puxou meu pulso e praticamente me arrastou pelo caminho até o seu quarto. 

Os gritos da Jess e da Lua soavam abafados pela porta do quarto, o qual eu julgava ser onde Lua e Sammy estavam se amando ao envés de cuidar da criança. 

— Cala a boca! - Ouvi a voz de Lua e Jess em uníssono e ri ao deduzir que estavam de referindo ao Sam. Pobre Sam... 

Stew finalmente largou a minha mão e abriu a porta do quarto pendurando-se na maçaneta por conta de sua altura. Ele deu espaço para que eu entrasse e eu me senti em outro mundo, aquilo não era um quarto, mas sim um arsenal de brinquedos. 

Stew pediu para que eu o ajudasse a montar uma pista de corrida, e então depois de muita dificuldade eu consegui, mas ele havia feito a maior parte. Competimos trilhões de vez, as quais todas foram ganhas pelo carrinho do Stew e eu só conseguia rir do meu jeito desastrado. Eu havia no mínimo destruído parte da pista a cada largada, com apenas um toque, simplesmente com a minha respiração.

— De novo não, Ralph! - Stew disse praticamente num rosnado e bufou. A chatice ele puxou da Jessica, beleza. 

— Ralph? - Uni as sobrancelhas. 

— É, Ralph! - Revirou os olhos e ajeitou-se ficando ajoelhado. — Você, o seu tamanho. - Ergueu os braços forçando os bíceps e eu ri nasalado. — O seu jeito, me lembra aquele malvado do filme Detona Ralph, nunca assistiu? 

— Já assisti sim, na verdade eu.- 

— Cara, a gente tem que vazar daqui, tipo agora! - Sammy praticamente arrombou a porta do quarto e disse rapidamente, embolando todas as palavras. 

— Calma velho! - Levantei-me do chão e ajeitei minha calça. — O que houve? 

— Essas duas, são duas onças! - Ele arregalou os olhos. — Me tira daqui antes que me assem e façam de você o tempero, anda logo! - Ralhou e eu assenti segurando o riso. 

— Você vai embora? Vai voltar depois, mais tarde ou amanhã? - Stew questionou enquanto levantava-se e seguia os meus passos pelo quarto. 

— Eu não sei. - Respirei fundo e o olhei com ternura. 

— Eu queria, eu queria, eu... - Ele repetia com dificuldade enquanto agarrava uma de minhas pernas e eu arregalei os olhos. — Eu queria que você brincasse comigo de novo e de novo. - Um bico formou-se em sua boca e eu senti meu coração desaparecer, eu nunca havia me sentido tão frágil e tão entregue a um ser humano tão ingênuo. 

— O papai... - Comecei a tossir assim que notei o que acabara de falar e senti Sammy beliscar minha orelha. — Eu tenho muito trabalho, entende? - Semicerrei os olhos e ele assentiu. — Mas, se quiser brincar comigo, pode me ligar que eu venho de onde eu estiver, eu paro qualquer coisa que eu estiver fazendo, sempre, tudo bem? 

— Eu não tenho o seu número e...- 

— Que merda é essa? - Jess socou a porta com uma das mãos e me reprovou com o olhar. — Você esqueceu do combinado? - Ela aproximou-se de mim e segurou firme em meu rosto. 

— Tudo bem, eu já estou de saída! - Ergui meus braços em redenção e segui em direção à porta. 

— Filho, Stew meu querido. - Jess agachou-se até o menino e acariciou seu rosto. — Ta tudo bem? 

— Me solta mamãe! - Ele disse esquivando-se das mãos de Jess e correu em minha direção. 

— Aqui, pode pegar. - Coloquei meu celular sobre sua mão e fechei a mesma. — Aqui tem o meu número e tudo o que você precisa se quiser falar comigo okay? - Ele assentiu com os olhos arregalados. — Guarda! - Ditei sério e ele logo enfiou o aparelho em um dos bolsos de seu moletom. 

— Desculpa! - Ele sussurrou e eu franzi o cenho. — As vezes ela é bem chatinha! 

— Eu sei! - Sussurrei e ele riu fraco deixando amostra sua única covinha esquerda. 

[...]

Eu estava tentando me concentrar e focar na estrada, pra então seguir o caminho de volta pra casa, sim eu estava voltando pra L.A. e como bônus eu tinha que aguentar um Samuel questionando a minha ficha criminal, literalmente. 

— Então o combinado foi você cuidar dele pelo menos uma vez na semana, só pra começar? - Sammy me encarou enquanto eu mantinha os olhos fixos na estrada.

— Tecnicamente sim, mas na realidade a Jess pediu para que eu saísse com ele amanhã pra ele mesmo ir se acostumando com a ideia. - Dei de ombros. 

— Ideia? 

— De ter um pai e pá.

— E pá...? - Ele franziu o cenho e eu revirei os olhos. — Cara, por que raios você deu o seu celular pra ele, quer dizer, você acabou de comprar aquela porcaria!

— Relaxa. - Ri nasalado. — Aquele era pra ser um celular provisório, eu posso comprar outros e assim quem sabe a Jess percebe que eu me importo com o menino. 

— Acho que não é o valor material que ela realmente se importa. - Sammy ditou. — Mas você sabe o que faz.

— E como foi com a Lua? - Disse ignorando o que ele havia dito e pulando pra outro assunto de uma vez por todas. 

— Eu ainda não terminei. - Ele rebateu aumentando o tom de voz e eu o olhei de canto. — O Stewart, como foi com ele? 

— Você passou o dia com aquela criança e ainda me pergunta? - O olhei incrédulo. 

— Bro! - Ele deu um soco de leve no meu ombro e eu fechei a cara, pois sabia o que ele iria dizer. — Eu passei o dia fodendo a Lua, mas this is normal, o garoto é capetinha ou anjinho? 

— Ele é único. - Ditei sorrindo e Sammy riu. — Sabe, aquele sorriso inocente, aqueles comentários bobos porém sinceros, aquela fofura, aquela doçura que melhora o dia de qualquer um, na moral Sam, eu.-

— Quer que eu atenda? - Sammy disse assim que fui interrompido pelo toque do meu celular, ele apanhou o aparelho do painel do carro e eu assenti. 

— O que foi? Atende logo, porra! - Disse irritado e Sammy permanecia estático com os olhos colados na tela do celular. — Quem é? 

— É ele! - Sammy esticou o braço em minha direção, eu peguei o aparelho e assim que olhei a tela senti o mesmo escorregar de minhas mãos e meu corpo todo gelou.

"— Você foi livre para fazer suas escolhas e agora é prisioneiro das consequências."


Notas Finais


EAI GENTNWJSJABAHAJAB DESCULPA EU TO MUITO DLOUCA
Na realidade era pra eu estar postando a outra fic, pra quem não conhece, Honey Work, é com o Matt, ENFIM, eu to viajando e decidi postar essa mesmo pq eu tava mais inspirada sla, vai me entender...

Já falei pra vocês imaginarem o Stew como o Nate quando era pequeno né? É.

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LEITORES FANTASMAS A TERRA CHAMA VOCÊS
amo vcs mais que td
meu snap: fics- amandamagcult | pessoal - mandaolivv
twitter: writedallas
ATE O PROX CAP eu acho
beijos de luz!!


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