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História Omega - Um bobão.


Escrita por: vanaheim

Notas do Autor


🐻

Capítulo 2 - Um bobão.




Stiles despertou naquela manhã com uma movimentação estranha na sua cama, que livrou seu corpo do calor do seu cobertor.

Ele gemeu desgostoso e quando abriu seus olhos e esses se acostumaram com a claridade notou uma certa elevação peluda ali.

O lobo estava deitado bem ao seu lado, entre o seu tronco e braço; o focinho gelado tocava o seu bíceps, deixando-o melado.

Ele permaneceu encarando o monte de pelos, observando o corpo peludo subir e descer lentamente, devido a respiração lenta.

“Então não foi um ”, pensou o castanho esboçando um sorriso animado. Já tivera sonhos como aquele aos montes, uma vez que sempre desejara ter um cachorro e seu pai nunca o deixara ter um.

Os raios de sol que penetravam em seu quarto tocavam o pelo escuro, fazendo-o brilhar. O rapaz se perguntou se ele teria um dono, se deveria fazer um cartaz ou alguma coisa do tipo. Talvez ele fizesse um no próximo mês… Ou talvez ninguém estivesse procurando um lobo gigante por ai.


Quando Stiles acariciou o topo da cabeça do lobo. A cauda do animal se ergueu em riste e ele abriu os olhos. O rapaz viu-se sendo encarado por dois pares de olhos verdejantes. O lobo engatinou na cama e esfregou o focinho melado em seu pescoço. Stiles riu baixinho.

O castanho se sentou, cabeça do animal escorregou para o lado a sua coxa.Ele fitava seu novo bichinho com o cenho franzido em pura confusão.

— Ei rapaz. Espera só um pouquinho. — o Stilinski segurou a cabeça do animal e o encarou atentamente. Os olhos principalmente.

O lobo o fitou como se não entendesse o ato.

— seus olhos não eram azuis, não? — Perguntou confuso. Observando com esmero, aquele tom vibrante de verde.

Sua resposta veio como uma lambida molhada na cara.

Stiles o analisou, limpando o rosto. Haviam alguns traços azulados junto ao verde na íris, mas era quase nada.

“A luz.” pensou acariciando atrás da orelha fofinha fazendo o lobo ronronar. “Deve ter sido o reflexo.”

— É talvez seja isso mesmo. — Murmurou soltando o bichinho. Que ganiu com o ato.

Stiles observou o lobo engatinhar para mais perto e deitar no seu colo.

— você é muito mimado. Você não tem dono tem? — Essa era a sua preocupação. O lobo ronronou, negando com a cabeça. — Perfeito. — Stiles sorriu. — Agora você precisa de um nome.

O lobo ergueu a cabeça, as orelhas ficarem eretas em atenção. Ele observava a feição pensativa do humano.


— como eu vou chamar você? — O lobo latiu mas infelizmente Stiles não era muito fluente em latidos e uivos. —  Aaron, Pup, martin? Não, não. Que tal Miguel? — os olhos do castanho brilharam. Mas o lobo grunhiu e rosnou como se dissesse “nem fodendo magrelo. ” — tudo bem, nada de Miguel.

Os olhos do castanho percorreram todo o seu quarto. Até parar em uma determinado miniatura colecionável.

— Vai ser Bruce. — Afirmou entusiasmado e o lobo rolou da cama em desgosto. — Vai ser Bruce. — Stiles repetiu euforico. O lobo se ergueu e fechou a cara, até então Stiles não sabia que aquilo era possível.

— Não adianta fazer essa cara. — O Stilinski avisou, se sentando na beirada da cama. E observou o lobo caminhar até o tapete novamente, se enroscar ali e virar uma grande bola felpuda.


O Stilinski se espreguiçou negando com a cabeça. Se levantou. E passou a se despir, do seu pijama, enquanto marchava para o banheiro.

Quando Stiles terminava de fazer a sua higiene pessoal. O Bruce passou a arranhar a porta como fosse abri-la a qualquer custo. O castanho se enrolou na sua toalha e quando saiu deu de cara com o lobo negro sentado em frente a porta do lavabo.

— O que foi? — o rapaz perguntou confuso. Gostas de água morna pingavam do seu queixo.

O lobo apontou o focinho, sobre os ombros, para a borta do quarto, que estava encostada e logo voltou a encarar o humano.  — O que?

Bruce fez o mesmo movimento e Stiles se aproximou da porta confuso e curioso, foi só colocar o olho na brecha da porta que viu a imagem do seu pai no corredor.

O rapaz fechou a porta de supetão, se escorando na mesma. Uma forma nada discreta de disfarçar a sua presença.

— Stiles? — John bateu na porta e girou a maçaneta. — está acordado?

— hã… sim. Estou nú. — o Castanho ficou nervoso; seu pai havia acabdo de chegar e não seria um momento oportuno para avisar o seu pai que eles tinham um novo morador na casa.

Fitou o lobo se soslaio. Os lábios negros repuxados para o lado, a língua pensa para fora da boca; aquilo era a porra de um sorriso. Ele o fuzilou.

— trouxe bol… — o xerife tentou falar.

— Nada de doces para você. — O castanho o interrompeu.

— Eu ia dizer que eu trouxe bolo para você.’ — o mais velho balbuciou com tédio. E forçou a porta.— Porque não deixa eu entrar?

— Eu estou nú, pai, pelado. — O Stilinski mais novo avisou. — Desço em um minuto.

— Certo… — O castanho mais velho murmurou se afastando minimamente, encarando a porta com certa estranheza; uma vez que sua cria era acostumado a caminhar pela casa apenas de cueca até mesmo no inverno. Um tanto cansado e necessitando de um banho, deixou aquilo de lado e caminhou até o seu quarto.


— Uffa… — o castanho murmurou caminhando até a cômoda. Pegiu o primeiro calção que encontrou e se vestiu. Depois de colocar a toalha usada no el encarou o lobo negro. — Quando alguém chegar você vai para o banheiro, ou se enfia debaixo da cama, OK? — o castanho avisou indo para a sua cama.

Bruce encarou os dois cantos, os quais o humano apontou e assentiu.

— certo. Agora vem aqui. — Stiles sorriu batendo na própria coxa.

O lobo rolou pelo chão, até parar próximo aos pés do castanho de barriga para cima.

— Você é um bobão, não é?

Stiles murmurou risonho. Suas mãos pousaram em casa lado do corpo do bichinho e passou a remexer seus dedos entre os pelos negros, roçando as pontas na pele.

O rabo do lobo passou a balançar de um lado para o outro freneticamente, sua pata batia no chão apreciando as cócegas.

— Stiles. Café. — A voz John soou atrás da porta, junto com as batidas.

— Já estou indo. — O castanho avisou se erguendo de pronto. Fitou Bruce. — Me espera aqui. — Sussurrou e o lobo choramingou. — Depois eu volto. — o Stilinski garantiu fazendo um cafuné no seu bichinho, que apreciou bastante o ato; pois sua calda se tornou elétrica.


Notas Finais


Estou com um probleminha com a internet. Então pode ser que eu demore com a att ou não.


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