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História Ômega da cidade - Jimin.


Escrita por: pridedevhope

Notas do Autor


Boa noite, bom dia, boa tarde! <3
Tudo bem com vocês? Espero mesmo e mesmo que sim!

Olha quem voltou depois de semanas com mais um capítulo? Com certeza, eu, Daniele, @pridedevhope
Espero – outra vez – que gostem do capítulo <3

Perdoe-me pelos erros ortográficos
Boa leitura ~

Capítulo 8 - Jimin.


Fanfic / Fanfiction Ômega da cidade - Jimin.

O hospital estava silencioso e calmo naquela tarde. Os corredores brancos pareciam vazios e apenas uma baixa conversa entre os doutores podia ser escutada. O lugar frio continuava a abrigar vários pacientes em diversas salas desde que o dia começou, devido a uma enfermidade ou check up de rotina.

Assim, Hoseok apareceu naquele lugar logo pela manhã. A frequência que ia para lá era notável, sendo algo rotineiro para os médicos acostumados a vê-lo. Ele chegou no hospital após três dias fora, onde esteve descansando a maior parte do tempo. Procurou rapidamente notícias sobre Jimin ao passar pela recepção e logo recebeu um ótimo retorno.

As cirurgias de Jimin tinham sido finalizadas com sucesso. O garoto estava melhor, com a perna enfaixada e com um grosso gesso no pescoço. Ele sofreu graves sequelas do acidente, onde o carro acertou as suas costas e causou lesões em sua coluna. Todos os procedimentos foram realizados com urgência e cuidado, visto que o menino ainda era jovem demais e que qualquer erro ou demora poderia piorar ainda mais a sua situação.  

Quando pôde entrar no quarto onde o seu filho ainda estava desacordado, Hoseok beijou as bochechas dele e chorou. Permaneceu chorando por um longo tempo, sozinho e quieto, ao tempo em que observava Jimin tão pálido e com a aparência desnutrida. Então, decidiu não se afastar até que ele acordasse — algo que os médicos avisaram que seria logo. 

Hoseok não parou de olhar o relógio desde então.

Acordando lentamente de seu devaneio ao escutar um resmungo, piscou algumas vezes e parou de olhar para a parede. Os resmungos continuaram. Procurou em volta e olhou para Jimin, que continuava dormindo. Depois, olhou para o lado e viu Taehyung.

Taehyung não tinha saído do seu lado desde que chegou ao hospital. Ele passou o tempo todo em silêncio, com uma expressão calma e franzina. O rapaz parecia cansado. Hoseok notou que ele se mexia toda a hora na cadeira e que bocejava mais do que costumava fazer. Assim, com carinho, guiou a mão para a nuca dele e massageou a pele macia enquanto brincava com alguns fios de cabelo.

O abraço de Taehyung voltou a mente de Hoseok.

Era uma lembrança doce e quente.

— O que você pensa que está fazendo? — A voz de Taehyung acordou Hoseok, que outra vez estava se perdendo nos próprios pensamentos. Hoseok engoliu em seco, tentando ignorar com as suas bochechas começaram a queimar. — Hoseok, para de fazer isso. Me solta.

— Eu quero te ajudar — respondeu em uma voz baixa. — É desconfortável ficar aqui. Estamos nessa cadeira há mais de horas. Você pode dormir, se quiser. Eu te aviso caso alguma coisa aconteça.

— Não, eu não quero dormir. Me solta.

— Mesmo assim, Taehyung. Você precisa.

— Me solta, Hoseok. Eu não estou com sono.

Cansado, Hoseok suspirou fundo e se afastou de Taehyung. A sua mão lentamente voltou para o bolso da calça e os seus olhos outra vez se perderam na parede. Pensou por um momento que seria bom caso abraçasse Taehyung, mas sabia que ele não iria gostar disso. Taehyung o abraçou em um momento de euforia naquele dia, mas ele não gostava de abraços.

Pegando o celular, vasculhou até que achasse algum jogo nele. Jimin e Jungkook sempre jogavam e instalavam vários jogos no aparelho velho, então as opções eram variadas. Hoseok sorriu ao lembrar da imagem de Jimin e Jungkook juntos. Aquilo aqueceu o seu coração, tanto que não notou quando uma pequena lágrima escorreu em sua bochecha.

Entrando em um jogo, concentrou-se nele por um tempo até perder todas as vidas. A fase era difícil, afinal, estava no nível duzentos e dois. Jimin amava aquilo. Hoseok suspirou, decidindo assistir um anúncio para continuar. Assim, assistiu ao anúncio, a outro e a outro, até que finalmente se cansasse.

Então, tudo ficou em silêncio.

Sentindo algo encostar em seu ombro, Hoseok pulou pelo susto. Olhou para o lado a fim de uma explicação e mais uma vez o silêncio continuou. Lentamente, os seus olhos se arregalaram e a sua garganta fechou. O coração de Hoseok aos poucos apertou e um pequeno sorriso tomou conta de seus lábios conforme entendia o que estava acontecendo.

A cabeça de Taehyung estava caída em seu ombro ao tempo em ele parecia tirar um cochilo pesado. Taehyung mantinha os braços cruzados na cadeira e as pernas um pouco afastadas, enquanto o seu rosto carregava uma expressão franzida e cansada. Ele tinha os lábios um pouco entreabertos, respirando calmamente e com profundidade.

Não conseguindo fazer nada com medo de que Taehyung acordasse, Hoseok permaneceu parado, olhando para ele de soslaio e o admirando Todas as palavras em sua mente se perderam e a única coisa que observou foi como Taehyung parecia bonito mesmo dormindo, com olheiras e com o cabelo desidratado.

— Não acorda, não acorda…

Ainda continuando a olhar para Taehyung, cada vez mais Hoseok se perdeu no rosto dele. Taehyung era um ômega bonito, um pouco mais alto do que a maioria e com o corpo curvilíneo. Ele tinha detalhes marcantes e um semblante sério, além de um perfume doce e cítrico. 

Por um momento, Hoseok pensou se ele namorava ou tinha alguém. “Algum beta ou alfa?”, a curiosidade pingou na mente dele e logo os pingos foram se transformando em um pequeno rio. Hoseok queria conhecer mais sobre Taehyung; queria saber quem ele era realmente, queria ser o amigo dele.

— Senhor Jung? Senhor Jung, você pode me ouvir? 

Hoseok se assustou outra vez, pulando no lugar. Ele sentiu algo queimar em seu peito quando Taehyung se afastou, resmungando e permanecendo de olhos fechados. Abaixando a cabeça, suspirou fundo e depois olhou para o médico.

Assim, a sua mente fez um estalo: todos os seus pensamentos voltaram para Jimin.

— Espero não estar interrompendo nada, senhor Jung. 

— Uh? Doutor? Oi, eu estou te ouvindo. Me desculpe, eu… 

— Certo. Não se preocupe, senhor Jung. — O doutor deu um sorriso pequeno. Ele era um alfa mais velho, de quarenta anos e com alguns cabelos grisalhos. O seu tom era gentil e sério, enquanto ele reunia alguns papéis nas mãos. — Eu tenho novidades sobre o estado de Jimin. 

Hoseok ficou de pé com brusquidão, andando até o médico e vendo o crachá dele. Dr. Min Yoongi. Leu o nome com rapidez e logo olhou para o rosto do homem, erguendo a cabeça para conseguir olhá-lo. Gaguejou algumas vezes até finalmente conseguir dizer:

— Sim, doutor Min. Por favor, eu sou todos ouvidos.

— A última bateria de exames que fizemos em Jimin mostra que os nossos tratamentos estão sendo aceitos pelo sistema interno dele. Ele recebeu bem a cirurgia e os remédios. O seu estado está melhorando, mas lentamente. Ele precisará ficar internado por mais um tempo — disse calmamente ao tempo em que entregava a Hoseok os papéis. 

— Alguma sequela, doutor? Alguma coisa que vai prejudicar ele? Ele ainda não acordou, ele ainda não disse nada. Ele nem se moveu, doutor. Isso é normal? — perguntou enquanto tentava ler os documentos que lhe foram entregues. Mas não conseguiu. Tudo parecia embaçado e confuso.

— O acidente foi grave, senhor pai. Atingiu as costelas dele, a espinha e afetou alguns nervos. Como foi dito ao senhor anteriormente, no primeiro dia que ele chegou aqui, tudo foi feito com urgência e cuidado. O estado dele era grave. A chance dele ficar paraplégico era grande. Mas conseguimos reverter a situação. Ele apenas precisa fazer algumas sessões de fisioterapia. Eu peço para que o senhor leia os documentos que te entreguei agora.

— Certo… certo…

— Eu vou me retirar. Fique tranquilo que Jimin acordará logo, senhor pai. Qualquer coisa que o senhor precisar, apenas aperte o botão perto da maca que os enfermeiros estarão vindo atendê-lo.

Sem conseguir responder nada, Hoseok viu o doutor sair do quarto. Com as mãos trêmulas, tentou segurar os papéis e processar tudo o que tinha ouvido, mas o seu mundo pareceu girar. Os papéis caíram no chão e algumas lágrimas escorreram por seu rosto ao tempo em que o seu corpo lentamente se encolhia e começava a tremer.

— Hoseok? Merda, que dor nas costas…

A voz sonolenta de Taehyung chamou a atenção de Hoseok. Assim, sem esperar por nada, Hoseok olhou para trás e rapidamente abraçou o pescoço do outro ômega, soluçando e chorando enquanto o apertava contra o seu peito. Os seus soluços se tornaram um pouco mais altos e as suas bochechas estavam cada vez mais úmidas.

— Hoseok? Hoseok? Ei, o que foi? Hoseok, que merda aconteceu? Fala!

Hoseok abraçou Taehyung mais forte.

— Hoseok, porra! Fala!

— O J-Jimin! O Jimin… o Jimin… e-ele...

— O que tem o Jimin? Você teve notícias dele? — Taehyung levantou da cadeira com um pouco de urgência, zonzo por ter acabado de acordar. Segurou a cintura do outro ômega e tentou afastá-lo, mas o aperto dele estava forte. — Hoseok, me diz! Eu estou ficando preocupado!

— Ele está bem, Tae. O meu bebê está bem, o meu bebẽ ficou bem… — conseguiu dizer, tremendo nos braços de Taehyung. — Você não sabe o tanto que eu estava esperando essa notícia! O meu Jimin… o meu pequeno Jimin…

As palavras surpreenderam Taehyung, que retribuiu o abraço firmemente. Ficou em silẽncio por um momento, deixando que Hoseok chorasse em seu ombro e falasse o quão feliz estava por receber tal notícia. Taehyung não disse nada por um bom tempo, mas o seu coração acelerou e a sua expressão tornou-se mais brilhante.

Jimin estava bem. Taehyung não se lembrava da última vez que sentiu um sentimento tão bom e quente em seu peito. Não sabia se era porque estava feliz ou qualquer outra coisa assim. Só queria sentir aquilo ainda mais. Por isso, abraçou Hoseok e deixou que ele ficasse em seus braços o tempo que quisesse.

Os minutos passaram. A notícia chegou em todos que eram próximos de Jimin, que ajudaram Hoseok no hospital e que estiveram com ele. SeokJin e NamJoon ficaram emocionados, dizendo que queriam ficar como acompanhantes do jovem menino por um tempo, assim revezando os horários como sempre faziam — dois visitantes em cada turno que o hospital oferecia.

Esperando que SeokJin e NamJoon finalmente chegassem, Hoseok permaneceu sentado na cadeira outra vez. Mas, diferente de antes, o seu coração não estava mais tão aflito. Estava feliz, completo de novo. Ele estava ainda mais ansioso para que Jimin acordasse, para que pudesse abraçar o seu pequeno menino e dizer a ele que o pesadelo já tinha acabado.

Virando a cabeça para o lado, buscando o olhar quente de Taehyung, Hoseok sorriu ao vê-lo cochilando. O semblante dele parecia bem mais tranquilo e sereno. O dejá-vu de cenas anteriores chegou à mente de Hoseok, que apenas deu uma baixa risada e sorriu um pouco mais aberto. Era bom sentir-se bem depois de tanto tempo.

Levando a mão ao rosto de Taehyung, acariciou-o com o polegar. O outro ômega soltou um pequeno resmungo, mas não acordou. Assim, Hoseok continuou tocando-o gentilmente na bochecha, agradecendo em silêncio por tudo o que ele já tinha feito. Taehyung continuou parado sem dar nenhum sinal de sono leve, então soube que ele estava dormindo realmente.

Sentindo uma fraca vibração em seu bolso, Hoseok apanhou o celular e viu a bateria; estava com vinte por cento. Olhando a barra de notificações e lendo algumas mensagens importantes que tinha recebido, afastou-se de Taehyung e tentou ignorar a sensação fria que preencheu o seu peito.

As mensagens eram de SeokJin, avisando que estava na entrada do hospital. 

Guardando o celular no bolso, Hoseok virou-se e olhou de frente para Taehyung. Taehyung soltou um pequeno ronco, como se estivesse ronronando. Achou graça naquilo e esperou que o outro fizesse outra vez, algo que não aconteceu. Por isso, suspirou fundo e sussurrou:

— Ei, Taehyung, acorda…

— Sai…

— Tae, precisamos ir embora. Acorda. O Jin já está esperando a gente no estacionamento.

— Pode ir você... 

— Você precisa vir comigo. Acorda.

— Não...

— Vem, eu não vou te deixar aqui. Nós precisamos ir. Eu prometo que vai ser melhor para você quando você deitar em casa, na sua cama, no seu quarto. Vem.

— Sai, Hobi…

Parando de tentar acordar Taehyung, Hoseok arregalou os olhos e ergueu as mãos na altura do peito. A sua boca caiu e o mundo pareceu dar um grande salto. “Hobi?”, o seu apelido rodou várias vezes a sua mente sendo dito pela voz de Taehyung. Parecia tão gentil e certo quando saia dos lábios dele. Hoseok permaneceu em silêncio por muito tempo. 

— T-Taehyung… — gaguejou, tentando não se sentir nervoso e animado. — Vem, Taehyung. Eu prometo que vou deixar você dormir depois… — Ficou em pé e segurou o braço do outro ômega, finalmente fazendo-o levantar. — Isso, pronto. Vamos para casa. Você pode dormir no carro até lá.

— Mas… mas o Jimin…

— Não se preocupe. SeokJin e NamJoon vão ficar com ele. Você precisa descansar.

— Eu… eu posso ficar aqui… — disse ao tempo em que dava um grande bocejo, colocando uma mochila nas costas e olhando para o menino na cama do hospital. Piscou lentamente. — Eu fico com ele.

— Taehyung, ei. Me escuta. Não tem porquê você ficar com ele agora, tudo bem? SeokJin e Namjoon vão ficar aqui até nós voltarmos. Jimin está bem, está seguro… — falou com um pequeno sorriso, aconchegado pela preocupação de Taehyung. — Vem, segura a minha mão. Nós vamos para o estacionamento agora.

Taehyung não se moveu. 

Então, Hoseok rolou os olhos e continuou sorrindo. Pegou a mão dele carinhosamente e entrelaçou os dedos, não ligando para a curta reclamação que ele fez ao tentar se afastar. Levou-o com calma até onde Jimin estava, despedindo-se dele com um beijo na testa. Ao contrário de Taehyung, que apenas bagunçou o cabelo do menino sem força.

Caminhando pelos corredores do hospital, Hoseok em silêncio guiou Taehyung em todo o percurso. Estava pensando no quão difícil estava sendo se afastar de Jimin — algo que, há apenas alguns momentos atrás, achou que seria mais fácil. Mas sabia que ele estaria em boas mãos; SeokJin e NamJoon eram a sua família, afinal.

Ainda de mãos dadas com Taehyung, Hoseok não se preocupou em passar na frente de vários enfermeiros e doutores, despedindo-se deles com um “até breve”. Taehyung apenas continuou em silẽncio, com os olhos entreabertos e com os lábios crispados em uma pequena linha.

Ao chegar no estacionamento aberto do hospital, os dois precisaram piscar algumas vezes para se acostumarem com o sol. O dia estava radiante, com o céu azulado ainda mais claro do que o normal e com as nuvens enfeitando toda a paisagem. Eles reclamaram de tamanha claridade.

— Mas que porra... — Taehyung resmungou.

— Socorro, que sol forte... — Hoseok sussurrou, começando a procurar pelo carro de NamJoon. A sua visão estava um pouco embaçada. — Onde eles estão? Onde eles estão? — Escutando uma buzina, logo pôde ver um carro estacionado na frente da saída. — Vem, Tae. Eles estão ali!

Puxando Taehyung até o carro, Hoseok observou SeokJin e NamJoon descerem dele com um pouco de afobação. Os mais velhos ainda assim sorriam, aproximando-se com entusiasmo; eles estavam felizes pela notícia recebida sobre o estado atual de Jimin.

— Hoseok! Taehyung! É bom ver vocês dois… uau, eu não sei nem o que dizer. Esperei tanto por esse momento para ver o nosso Jimin bem de novo… — SeokJin disse com um pequeno suspiro, sorrindo e cumprimentando os outros dois ômegas com um simples abraço. — Vocês estão bem? Está tudo bem, Taehyung?

— Sono — respondeu ele, afastando-se do abraço em um gesto rápido. Sem dizer mais nada, acenou para NamJoon com um balançar de mãos e entrou no carro no banco do passageiro, fechando os olhos e cruzando os braços.

— Uh, bem… eu vejo que está tudo normal por aqui. O trânsito está um pouco ruim, tomem cuidado… — SeokJin disse enquanto ria, um pouco mais alegre do que qualquer outro dia daquela semana. — Você quem vai dirigir, Hoseok?

Hoseok concordou com a cabeça, um pouco de confusão pela pergunta. Aproximou-se de Taehyung sentado no banco e o ajudou a colocar o cinto de segurança, passando-o pelo peito dele e prendendo-o sem machucar. Depois, voltou a olhar para SeokJin

— Jin, me empresta o seu óculos? Por favor.

— O quê? Por quê?

— Está muito sol e o Tae quer dormir... — explicou, agradecendo silenciosamente com a cabeça quando SeokJin lhe entregou o óculos. Pegou-o com cuidado e o colocou no rosto de Taehyung, arrumando algumas mechas do cabelo dele. Taehyung apenas murmurou um “mm”. — Obrigado. Nós estamos indo agora.

— Por nada, querido. O Jungkookie está em casa, eu ajudei ele a dormir antes de vir para cá. Ele estava preocupado e bem tristinho — SeokJin falou, segurando a mão de NamJoon e mostrando um olhar de preocupação ao falar do caçula da casa. — Dê mais notícias do Jimin a ele quando chegar lá, por favor.

— Sim, eu vou fazer isso. Obrigado por cuidar dele. Eu quase não consegui falar com ele esses dias… pequeno Jungkookie… — sussurrou, apreensivo. Assim, aproximou-se de SeokJin e NamJoon, beijando-os na bochecha e finalmente indo para o carro. Pisou na embreagem e ligou o motor, começando a sair.

A ida para a mansão foi um pouco mais lenta do que o costume. O trânsito parecia aumentar e as ruas ficavam cada vez mais cheias. Hoseok precisou prestar atenção para não demorar ainda mais no trajeto, ficando para trás ou esquecendo de seguir por algum atalho que já conhecia. 

Ao avistar a mansão, suspirou aliviado. Era a primeira vez que dirigia sem bater em algum poste ou quase atropelar uma senhorinha. Assim, estacionou calmamente na garagem e olhou de soslaio para Taehyung, vendo que ele estava dormindo profundamente, um pouco flácido no banco enquanto a sua respiração era lenta e profunda.

Descendo do carro, deixou o ar-condicionado ligado e foi em direção à porta de Taehyung, aproximando-se com lentidão e tocando-o no ombro. Balançou o ombro dele sem força, podendo vê-lo abrir os olhos com sono ao tempo em que soltava um grande bocejo.

— Já chegamos?

— Sim. Vou te levar para o seu quarto. 

Guiando Taehyung para dentro da casa, Hoseok mordeu o lábio inferior e sentiu uma sensação estranha tomando conta de seu peito. Estavam de mãos dadas de novo e Taehyung parecia não se importar mais com isso. Começando a subir para o primeiro andar, caminhou para o quarto dele e parou quando chegaram na porta.

— Chegamos, Taehyung. Durma bem. Abre as janelas porque está muito calor, tudo bem? Eu vou trazer uma jarra d’água para você também. Você precisa de ajuda em mais alguma coisa? — sussurrou, acariciando sem força a mão de outrem.

— Me, me ajuda a tirar minha calça… — A voz de Taehyung soou baixa e sonolenta.

Hoseok arregalou os olhos, um pouco assustado.

— O q-quê? T-Tudo bem… eu, eu te ajudo… vem aqui…

Abrindo a porta do quarto e entrando com Taehyung, Hoseok desabotoou o botão da calça dele e tocou no zíper, abrindo-o com um pouco de afobação. Deslizou as calças pela perna dele e deixou-a no chão. Taehyung, depois de ficar apenas de cueca, apenas balançou a cabeça em agradecimento e jogou-se na cama, encolhendo-se em meio aos lençóis e travesseiros.

Hoseok continuou parado, tentando entender o que sentia. Taehyung também era outro homem, Taehyung também era outro ômega. Algumas coisas passaram pela mente dele e ele rapidamente quis acordar, sentindo-se um pouco doente. Não olhou mais para Taehyung, apenas abriu as janelas do quarto e saiu dali com rapidez sem dizer nenhuma palavra.

 


Notas Finais


Vocês, fãs de carteirinha de "Ômega da cidade", veriam um trailer dessa fanfic umas cinco vezes se tivesse? Por favor, me digam! Estou pensando seriamente em ter um...

Momentos Vhope? Sim! Ouvi um amém? Amém!
Digo que sim – de novo –, vocês podem me xingar, falar que não cumpro prazos, sim, eu deixo! Capítulo passado eu disse "irei atualizar rápido", mentira! Demorei dois anos. Me perdoem, por favor

Cara, só eu que amo os Jikook nessa fanfic? Sou tão boiola por eles, aish!

Espero que tenham gostado do capítulo <3
Nem vou prometer nada
Até a próxima?
Tchau Tchau ~


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