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História Once Upon and Ever After - Interativa - Diferenças


Escrita por: WolfNations

Notas do Autor


desculpe a demora, eu estou meio doente e é por isso também que o capitulo não ficou muito bom|longo.

Capítulo 12 - Diferenças


Ponto de vista: Kelsey LeGume

Demorei um pouco para chegar em casa, não por morar muito longe, mas sim por ter me demorado deliberadamente no caminho, Eu já sabia o que estava por vir quando eu chegasse em casa.

Provavelmente minha mãe iria fazer as mesmas perguntas de sempre e ficaria irritada com minhas respostas, enquanto que meu pai nem ligaria para mim.

Exatamente por isso eu parei para olhar o fim de tarde em um monte no caminho de casa, aquele era um lugar tranqüilo e me fazia muito feliz. Faz algum tempo ele estava sendo ameaçado por causa de um grupo de lenhadores que pretendiam cortar as árvores dali, mas eu consegui impedi-los de fazer isso. Ninguém mexe com meu lugar favorito.

O por do sol estava maravilhoso, o leve perfume de rosas preenchia o ar e o canto de passarinhos dava um toque de vida a tudo mais.

Infelizmente eu não poderia ficar ali para sempre, teria de voltar para casa. Eu dou um suspiro e me preparo para voltar ao caminho. Logo chegarei em casa então já contei mentalmente quantos sermões iria ouvir.

Ao chegar em casa e abrir a porta me deparei com minha mãe a minha espera.

Paula: Você demorou, achei que iria voltar mais cedo hoje, não é assim no primeiro dia?

Kelsey: Sim, porém eu me demorei um pouco ao voltar.

Paula: Porque... – Um brilho de esperança surgiu em seus olhos – Estava com alguém? Alguma Amiga popular ou quem sabe um garoto?

Como eu disse antes, eu já esperava por isso.

Kelsey: Quantas vezes eu tenho que dizer que não é nada disso? Só me demorei no caminho e pronto!

Paula: Humpf, Que estraga prazeres, se eu não tivesse carregado por nove meses eu diria que é adotada... Vai ficar para comer o jantar ou vai se trancar no quarto como de costume?

Decidi ignorá-la, uma decisão sábia se me perguntarem. Subi para o quarto e deixei minhas coisas arrumadas, se hoje tivéssemos saído em horário normal eu ficaria aqui, mas tenho de descer para jantar, ai, tenho vontade de ir morar na escola, lá é muito mais sossegado que aqui, mas meus pais simplesmente me impedem de fazer isso.

Enquanto estava deitada na cama pensando na vida sinto algo em meus pés e dou um leve sorriso.

Kelsey: Deth, não sabe como eu senti sua falta – Digo pegando o pequeno gatinho que se enroscava em meus pés e abraçando.

Deth miou de satisfação e começou a escalar minhas roupas para chegar no meu rosto onde encostou o nariz no seu cumprimento habitual.

Kelsey: Amanhã você vem comigo, está com fome? – pergunto, sem motivo pois já sei que sim. Sem eu aqui ninguém se lembra de alimentá-lo.

Coloquei-o com cuidado no chão e pus a comida dele, que começou a comer sem cerimônias.

Kelsey: Agora é minha vez de comer, me deseje sorte Deth, pois vou precisar.

Fui para a sala onde o jantar estava na mesa, minha mãe ocupava uma das cadeiras as outras estavam vazias.

Paula: Resolveu comer afinal? Quase achei que ia ficar lá em cima até à noite.

Kelsey: Me faça um favor e me ignore.

Paula: Não vai nem me falar como foi seu primeiro dia? A Estúpida da Dinah estava lá?

Uma das poucas coisas em que eu concordo com minha é em não suportar essa garota, temos motivos um pouco diferentes (minha mãe acha que ela rouba a popularidade que deveria ser minha, as idéias dela me dão medo), mas ainda assim, não gostamos dela. Eu não queria conversar sobre nada disso por isso resolvi mudar de assunto.

Kelsey: Onde está meu pai? – pergunto olhando para o lugar vazio onde ele costumava ficar.

Paula: O Gaston está caçando.

Kelsey: Devia ter imaginado, é só isso que ele faz mesmo.

Paula: Pare de reclamar, é isso que traz comida para mesa e não vou deixar essa sua idiotice de “ambientalista” atrapalhar – Disse usando um tom de deboche na palavra ambientalista.

Kelsey: Quer saber, perdi o apetite – digo voltando para meu quarto, eu prefiro ficar sem comer do que continuar sendo contrariada pela minha própria mãe.

Chego no meu quarto novamente e encontro Deth dormindo calmamente, com carinho eu aliso seu pêlo causando um leve ronronar.

Kelsey: Preciso de um jeito de acabar com essa tortura...

Sem muito o que fazer pego um de meus livros e começo a ler, isso instantaneamente me acalmou um pouco. Sempre que eu começo a ler um de meus livros eu viajo para longe daqui, me imagino em um lugar sereno e com a natureza exuberante e principalmente sem pais irritantes para me amolar.

A noite logo chega e com ela o meu pai. Eu poderia descer lá embaixo para vê-lo, mas não há muitos motivos para isso, assim como minha mãe ele não me entende e nem liga muito pra mim.

Decidi que o melhor é continuar aqui mesmo e deixar aqueles dois lá falando que preferiam ter uma filha diferente. Se querem saber eu também preferia pais diferentes, mas a vida não é assim, não da pra apertar um botão, devolver seu filho e pegar outro no lugar.

Acho que é melhor eu ir dormir logo de uma vez, se eu ficar escutando eles falando mais tenho certeza que irei ficar maluca.

Pego o Deth e o aninho em minha cama, me deitando em seguida. Olho para o teto do quarto imaginando se haveria um modo de mudar vida. Por um segundo o teto parece ondular levemente e eu me pergunto se estou começando a pirar, mas logo minha vista se endireita e eu lentamente começo a cair no sono.



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