História One Kiss, One love. - Imagine Jeon Jungkook - Sensations

 

Noemi On.

 

Desde criança, Jungkook e todos ao meu redor sempre me diziam que eu deveria prestar mais atenção nas coisas. Que eu deveria olhar por onde ando, para cair menos. Prestar mais atenção quando alguém estivesse falando comigo. Sempre fui uma menina desligada, eu apenas via aquilo que eu queria ver, e ouvia somente o que queria ouvir. Jimin sempre esteve perto de mim, ainda me lembro do primeiro ano quando sentou ao meu lado. Fizemos amizades em três segundos de conversa, mas para mim foi somente isso. Não olhei mais, além disso, e nem uma possibilidade de que ele poderia sentir algo por mim.

E agora ele estava aqui na minha frente dizendo que tem sentimentos por mim, como Yuran suspeitava e eu não tinha a mínima ideia do que dizer a ele.

-Jimin...

-Eu sei Noemi, eu sei que não sente nada por mim além de amizade. - Sorriu fracamente me cortando.

-Eu não sabia, eu nunca... - Estava tentando formular alguma coisa.

Ele sorriu de novo e colocou suas mãos no bolso do moletom.

-Sim, você é bem lerdinha sabia? - Perguntou.

Pisquei algumas vezes e fiquei olhando para ele.

-Pare de me olhar assim. - Falou e abaixou a cabeça. - É constrangedor.

-Ah. - Exclamei e olhei para o lado.

Eu nunca passei por uma situação como essa, na verdade é a primeira vez que alguém se declara para mim. Bom, na verdade Kook se declarou não foi? Mas com ele é diferente, eu sinto o mesmo... Torna as coisas mais fáceis.

-Noemi. - Ele me chamou e eu o encarei de novo. - Não quero que isso mude as coisas entre nós, eu só não estava mais aguentando segurar isso.

-Eu... Sim, claro Jimin, eu não vou mudar com você. - Falei meio sem jeito. - Me desculpe, eu sou muito desligada, eu... - Pressionei os lábios e ele sorriu um pouco alto.

Tirou sua mão do bolso e jogou seus cabelos claros para trás. Jimin era extremamente charmoso, e quando fazia isso o deixava uns dois anos mais velho.

-Tudo bem, não precisa se explicar. - Falou. - Eu sei muito bem como é a garota por quem me apaixonei.

Prendi a respiração, eu já estava sem jeito e ele ainda fala isso.

-Vamos, vamos voltar. - Falei olhando para os lados envergonhada. - Já devem ter notado a nossa falta.

-Sim. - Concordou e virou para andar.

Acompanhei ele um passo atrás e de cabeça baixa. Jimin é apaixonado por mim? Com todas as garotas dessa escola, o que foi que ele viu em mim? Eu sou uma “tampa”, não arrumo meu cabelo, sou sem graça. Não sou inteligente, não sei patinar, eu não sei fazer nada em especial. Às vezes me pergunto se Kook iria se apaixonar por mim se não tivesse crescido comigo.

Caminhamos em silêncio e entramos na sala.

-Demoraram muito, estou vendo que realmente continuaram a conversa do lado de fora. - O professor falou assim que nos viu.

Eu ainda estava com a cabeça baixa, levantei o olhar e encontrei Kook me encarando. Ah meu Deus, será que ele percebeu? Virei o rosto rapidamente. Mas como? Não tem como ele saber não é mesmo? Suspirei e fui até minha cadeira e sentei.

-Nosso passeio ainda está de pé? - Ele perguntou assim que nos arrumamos.

Eu tinha me esquecido que ele nos chamou para sair.

-Ah, sim, claro. - Respondi olhando fixamente para o caderno.

Eu não estava conseguido encarar ele no momento, levantei o rosto e prestei atenção na aula. Quando o sinal tocou para o intervalo me levantei rapidamente e fui até a mesa de Yuran.

-Vamos! - Peguei seu braço e a puxei dali.

Ela cambaleou no lugar e me seguiu.

-Que bicho te mordeu? - Perguntou.

-Park Jimin. - Respondi ainda puxando ela pelo braço.

-Pelo menos foi um bicho charmoso. - Falou sorrindo.

Suspirei e parei de andar.

-Yuran, você tinha razão. - Falei olhando para os lados. - Ele gosta de mim.

Ela sorriu e colocou suas mãos no bolso da saia.

-Eu sempre tenho razão e você é lerda, acho que todos sabem que ele gosta de você. - Falou.

O que? Eu sou tão desligada assim?

-Ei, acha que o Kook sabe? - Perguntei baixo.

-Uhum... - Respondeu fechando seus olhos.

Cruzei o braço e fiquei encarando um ponto aleatório. “Gostou que ele te defendeu?” “ É só isso?” Ah, ele sabe sim, ainda ele que não deixa passar nada. Suspirei e voltei a andar, mas está tudo bem, Jimin sabe o que sinto e vai esquecer isso.

Entrei no refeitório e me sentei com Yuran ao meu lado, não vimos os meninos, provavelmente estavam treinando. Voltamos para sala e ainda não estavam lá, as aulas passaram voando, Jimin não disse mais nada e eu também não. Assim que o sinal bateu arrumei minhas coisas e olhei para ele.

-Assim que decidir mande uma mensagem. - Falei chamando atenção dele.

-Oi?- Olhou para mim surpreso.

Sorri.

- O passeio, mande aonde quer ir e avise todo mundo. - Respondi ficando em pé.

-Ah, tudo bem. - Sorriu.

-Até mais. - Acenei e sai andando.

-Até...

Assim que sai da sala soltei o ar, eu preciso ser a mesma com ele. Afinal é meu amigo e nada vai mudar entre nós. Caminhei até o portão e vi Kook encostado no carro, assim que me aproximei ele entrou. Entrei ao lado dele.

-Estavam treinando? - Perguntei.

-Uhum. - Respondeu olhando para fora.

Ping ligou o carro e saiu.

-Como foi? - Perguntei.

-Bom. - Respondeu.

Olhei pra as minhas mãos entrelaçadas no colo. Ele está bravo?

-Jimin quer sair com todo mundo, você vai? - Perguntei olhando para ele.

-Não sei. - Respondeu ainda olhando para fora.

Respirei fundo e fiz o mesmo que ele, olhei para fora. Ficamos assim até chegar em casa, abri a porta e desci antes dele e subi os degraus. Quando fui abrir a porta o senti segurar meu pulso, virei o rosto e olhei para ele.

-Vem aqui. - Falou e começou a me puxar.

Deu volta na casa e paramos ao lado da estufa, perto da piscina.

-O que foi? - Perguntei.

Ele se aproximou e me encostou no vidro da estufa e apoio sua mão ao lado da minha cabeça.

-O que o Jimin fez? - Perguntou baixo.

Levantei o olhar.

-Oi?

-Você voltou para sala vermelha, o que houve? - Perguntou novamente.

Vermelha? Eu não estava vermelha, estava? Eu posso contar a ele que Jimin se declarou? Contar a Yuran é uma coisa, mas a ele é diferente.

-Kook. - Coloquei minha mão em seu peito.

-O que aconteceu? - Perguntou. - Me conte para eu parar de ficar imaginando coisas.

-Olha... - Como eu posso dizer a ele.

-Ele te beijou? - Perguntou.

Olhei para ele assustada e neguei com a cabeça rapidamente.

-Não. - Respondi. - Não me beijou.

Ele continuou me encarando, ele pareceu acreditar, mas ainda estava curioso.

-Jimin se declarou, foi isso. - Falei de uma vez.

Ele arregalou seus olhos minimamente, seu eu não estivesse tão perto não teria notado.

-O que disse a ele? - Perguntou baixo.

-Nada, ele sabe o que eu sinto. - Respondi.

Ele tirou sua mão do vidro e colocou no meu rosto, estavam geladas e adorei aquela sensação.

-Sabe?

-Sim, eu não gosto dele. - Respondi me aproximando dele.

Afundei meu rosto em seu peito e respirei seu perfume. Kook me apertou forte pelo pescoço, contornei sua cintura e retribui o gesto.

-Me desculpe por isso. - Falou baixo.

Sorri e olhei para ele.

-Pelo o que? Ciúmes? - Murchei os olhos.

Ele sorriu e me abraçou de novo, levei as duas mãos em seu peito e levantei os pés. Mesmo com os pés levantados eu não alcançava seus lábios. Kook inclinou para baixo e me beijou, fechei os olhos e contornei seu pescoço aprofundando o beijo. Ele me enlaçou pela cintura e me apertou forte.

É isso, estou apaixonada pelo meu melhor amigo, irmão, companheiro.

-Noe. - Ele falou entre nossos lábios.

-Hum? - Resmunguei.

-Precisamos conversar. - Falou.

Separei-me dele e o encarei.

-Eu sei, precisamos mesmo. - Falei.

Ele apertou o braço e minha cintura e me levantou um pouco, caminhou comigo em seus braços até me colocar em um dos degraus da estufa me deixando da sua altura. Sorri e o abracei.

-Perfeito. - Falei.

Ele me abraçou pela cintura e afundou seu rosto em meus cabelos.

-Vamos contar aos nossos pais? - Perguntou com o rosto ali.

Passei a mão em seu cabelo.

-Devemos não é mesmo?

-Não tem medo? - Perguntou.

Separei-me dele, mas mantive os braços em seu pescoço e ele com os seus em volta da minha cintura.

-Você tem? - Perguntei sem respondê-lo.

Eu não parei para pensar nisso, o que a mamãe vai dizer? O que o Dong vai dizer? Eles vão aceitar, não vão? Não somos irmãos de verdade mesmo eles nos vendo assim.

-Tenho. - Respondeu. - Agora que sei o que sente, não vou conseguir me afastar caso eles não aceitem.

Meu coração acelerou com essas palavras. Nem eu, acho que não vai ser mais a mesma coisa, não conseguirei mais agir somente como sua amiga e irmã.

-Kook. - Coloquei a mão em seu rosto. - O que acha de aproveitarmos um pouco antes de passar por isso? - Perguntei.

Ele se aproximou e selou meus lábios gentilmente e se afastou.

-Eu acho uma ótima ideia. - Respondeu.

Sorri e o abracei de novo.

-Precisamos entrar, logo minha mãe vai surgir do nada aqui. - Falei.

Senti ele me apertar mais forte.

- Só mais cinco minutos. - Falou.

-Não! Dez. - Falei e senti ele sorrir.

 

Yuran On.

 

-Eu disse que não pode Hyuk. - Exclamei puxando ele da árvore.

Sou oito mais velha que Hyuk, somos somente eu e ele. Meus pais vivem viajando e quando estão em casa, estão sempre brigando. Hyuk sempre corre para o meu quarto quando as gritaria começam.

-Tudo bem. - Respondeu abaixando sua cabeça.

Ele sempre me obedeceu e me respeitou, além de irmã eu acredito que ele vê uma figura materna em mim por sempre estar perto dele, por sempre cuidar dos seus curativos e por sempre dar as broncas necessárias.

-Vamos entrar, está frio. - Falei pegando em suas mãozinhas.

Ele tem só dez anos e não entende direito o que acontece entre um casal. Eu tenho em mente que a qualquer momento nossos pais podem se separar e teremos que escolher um dos dois para viver. Mas ele não, acha que tudo passa com o tempo e que tudo vai melhorar.

-Eu quero bolo. - Falou e saiu correndo para cozinha.

Suspirei e sentei na sala. A única pessoa que sabe como as coisas andam em casa é minha melhor amiga Noemi, ela sempre está do meu lado quando eu preciso. Peguei meu celular e olhei a hora, eram oito horas da noite. Peguei meu casaco e sai de casa, eu adorava andar um pouco quando escurecia.

A declaração do Namjoon ainda estava martelando em minha cabeça, nunca pensei que ele pudesse gostar de mim, logo eu, que surta quando vê Kim Taehyung na frente. Suspirei pela décima vez aquele dia, eu pensei que ele iria agir quando me visse sem reação, mas ele ficou parado e isso só confirmou que ele não sente e nunca vai sentir nada por mim.

-Yuran? - Ouvi a voz dele.

Respirei fundo, devo estar enlouquecendo, até mesmo a voz dele estou ouvindo agora.

-Yuran. - Senti segurar meu pulso.

Virei assustada, eu estava ao lado de uma arvore e acabei me esbarrando nela. Quase cai, mas alguém me segurou.

-Meu deus. - Exclamei. - Oh... - Olhei para cima.

Era ele, estava de moletom e a touca dele sobre sua cabeça. Afastei-me rapidamente.

-O que está fazendo aqui? - Perguntei olhando em volta.

Ele mora no mesmo condomínio que a Noemi, que fica bem longe daqui.

-Eu sempre venho nessa loja. - Apontou para uma loja de jogos ao nosso lado.

-Ah. - Resmunguei.

Ficamos em um silêncio assustador, meu ar já estava começando a faltar. Como eu queria grudar nele que nem um bichinho e não soltar nunca mais.

-Eu.

-Eh.

Falamos ao mesmo tempo.

-Fala primeiro. -Ele disse sorrindo.

-Não, não ia dizer nada. - Chacoalhei a mão no ar. - Fala você.

-Jimin convidou todo mundo para sair amanhã à noite. - Falou passando sua mão no cabelo.

Amanhã seria sexta, a babá do Hyuk dorme em casa, seria perfeito. Fiquei muito triste por não ter ido patinar com eles da última vez.

-Se a Noemi for, eu irei. - Sorri.

Mal sabe ele que eu vou onde ele estiver mesmo sem ela.

-Ela vai sim. - Sorriu.

-Ah, então eu vou. - Juntei as mãos nas costas.

Que conversa esquisita.

-Então eu vou indo... - Falou olhando para os lados.

-Vai... Quer dizer, vai se você quiser, se quiser ficar aqui... Na frente da loja ou aqui comigo... Na verdade não comigo... Aqui onde eu estou... Que na verdade. - Pressionei os lábios. - Por favor, me mande calar a boca.

Ele sorriu alto e colocou suas mãos no bolso.

-Até amanhã. - Falou e passou por mim.

-Até. - Virei e fiquei olhando ele caminhar.

Tirei o celular do bolso e bati uma foto da loja, vou passar aqui mais vezes isso sim, talvez ele me ache uma menina atlética e se interessa um pouco por mim. Dá próxima vez eu passo correndo e não andando que nem zumbi.

Peguei o celular e disquei o número da Noemi e levei ao ouvido.

(Alô) - Atendeu.

-Noemi, como assim o Jimin chamou todos para sair e você não me disse nada? - Reclamei andando de volta para casa.

(Ah, tinha me esquecido. Acabei de receber a mensagem, você vai?) - Perguntou.

Sorri e fechei os olhos.

-Com certeza boneca. - Respondi. - Adivinha que me encontrou agora e me chamou?

(Taehyung?) - Perguntou.

-Nossa, desse jeito parece que eu vivo para ver ele. - Exclamei e ouvi ela sorrir.

(Te vejo amanhã então.) - Falou.

-Vai desligar? Quero conversar! - Exclamei de novo.

(Eu estou um pouco ocupada.) - Sorriu.

Parei de andar e inclinei a cabeça. O que ela quis dizer com isso?

-Tá de namorico? - Perguntei.

(Yu-Yuran, para.) - Gaguejou.

Ah, agora entendi, ela está com o Kook. Sorri.

-Até amanhã sua traíra. - Falei e desliguei.

Eu quase me esqueci do que ela me contou hoje de manhã, está apaixonada pelo Kook e ele por ela. Meu Deus, chega a ser muito fofo. Coloquei o celular no bolso e voltei para casa, Hyuk não janta sem mim, ele adora minha companhia.

 

Noemi On.

 

Coloquei o celular no bolso com o rosto queimando. Kook e eu estávamos na cozinha comendo pizza. Nossos pais saíram de última hora juntos e nos deixaram com pizzas para o jantar. Eu estava sentada no balcão e Kook em pé na minha frente.

-Contou a ela? - Perguntou.

É lógico que ele ouviu, Yuran fala tão alto no telefone que todo mundo é capaz de ouvir.

-Contei, é que... Ah, tudo bem né? - Perguntei.

Ele sorriu e colocou a pizza do lado e se aproximou. Abri as pernas e ele entrou entre elas colocando suas mãos em minha cintura.

-Tudo bem. - Respondeu.

Coloquei as mãos em seus ombros e fechei os olhos esperando um beijo seu. Logo senti meus lábios serem pressionados pelos seus. Ele abriu os meus lábios e iniciou um beijo de língua, eu ainda estava me acostumando com essas sensações, e toda vez que ele me beijava assim meu corpo todo se arrepiava e meu estômago gelava.

O abracei forte e deixei aquele sentimento me dominar. O beijo estava ficando cada vez mais urgente conforme o tempo passava. Quando o ar no faltou ele me puxou até colar meu corpo totalmente ao dele e afundou seu rosto em meu pescoço.

Levei a mão em sua nuca e acariciei os fios ali.

-Eu contei ao Taehyung também. - Falou se afastando.

-Tudo bem. - Sorri.

Peguei a pizza e levei em sua boca e ele deu uma mordida, ele ameaçou sair dali eu cruzei as pernas em volta do seu quadril e o apertei contra mim.

-Aonde vai? - Perguntei murchando os olhos.

Ele sorriu e levou sua mão em meu rosto e acariciou o lugar com seu dedo polegar.

-Eu só ia pegar outro pedaço, mas já que me prendeu... - Respondeu e mordeu de novo o pedaço em minha mão.

Inclinei-me e peguei com os meus lábios o queijo que ficou no canto da sua boca.

-Você vai amanhã não vai? - Perguntei.

Ele mordeu de novo e me encarou.

-Vou... - Respondeu assim que engoliu.

- Que bom, pensei que não ia. - Falei pegando o copo de refrigerante do lado e levando até a boca dele.

Ele levantou a mão e bebeu um pouco.

-Eu vou sim. - Falou.

Eu ainda estava com minhas pernas em volta do seu quadril e por mim o prenderia ali a noite toda.

-Namjoon ficou muito arrasado? - Perguntei mudando de assunto.

Ele suspirou.

-Nem treinou hoje. - Falou apoiando sua testa na minha.

-Eu fiquei com dó dele. - Falei levando minha mão em seu rosto.

-Ficou com dó do Jimin? - Perguntou.

Respirei fundo, acho que ele pensou sobre isso o dia todo. Depois que saímos da estufa eu tomei um banho e acabei dormindo. Quando acordei, mamãe e o senhor Dong não estavam, fui chamar ele para comer e estava lendo.

-Kook...

-Tudo bem. - Falou. - Eu só...

-Filhos! - Ouvi o pai do Kook exclamar.

Kook se afastou assustado, eu cambaleei para trás e apoiei para me segurar, mas foi em vão, levei a mão no pedaço de pizza ao nosso lado e cai para trás, senti uma dor horrível nas costas.

-Aaaaaaah! - Exclamei.

-Noe! - Kook correu até mim.

Olhei para ele assustada.

-O que está acontecendo? - Mamãe apareceu na porta da cozinha.

-Na-Nada. - Nós dois respondemos juntos.

Uma coisa é certa ali, eu quase quebrei a espinha e estava torcendo para ser somente isso e eles não terem notado nada.