Iluminada por uma luz fraca vinda do corredor, a loira tremulava. Num quarto escuro, presa com os braços para cima, só o que ela conseguia pensar é que ele logo chegaria, e isso causava-lhe medo e tremores por todo o corpo. Com um pouco de dificuldade, ela mexia o rosto procurando pontos de interesse pelo quarto: bolinhas tailandesas, próteses e géis de todos os tamanhos e sabores. E, é claro, os famosos açoites.
Com os braços imobilizados, ela pôde sentir o tecido recém colocado rente à pele, junto com o frio que descia pela sua coluna; totalmente em êxtase.
Quando uma silhueta — estrutural, devo dizer —, apareceu na frente da única fonte de luz, Lucy levantou a cabeça com cuidado e mordeu os lábios com força, sabendo o que aconteceria em breve. O sorriso malicioso que ele dava deixava toda a sua pele se arrepiar, junto com o suor frio que descia pelo seu pescoço. Aos poucos uma música soou, inundando o ambiente com uma sintonia única. Ele caminhou tranquilamente até ela, admirando a visão de a ter só pra ele.
Não era bem o corpo dela que interessava — já tinha o visto muitas vezes, aliás. Mas sim a sensação de a deixar mercê da sua vontade, amarrada, esperando por ele.
As mãos fortes agarraram a cintura dela, fazendo questão de deixar marcado. A vontade dela era marcar a tez bronzeada do menino, mas a única coisa que as suas mãos alcançaram foi o cachecol, que prendia suas mãos. A camisa branca que usava era tão leve e transparente, que Natsu não viu problema algum em rasgá-la, expondo os seios fartos da menina para si, que saltaram pra fora com a liberdade. Tinha um sutiã vermelho bonito por baixo, que recebeu dois beijinhos de agradecimento pelo gesto.
— Minha Lucy se preocupou com o que eu prefiro. —a voz dele soou grave e rouca, de forma que fez Lucy se derreter. Tinha escolhido aquela cor para o seu dragãozinho favorito, mas não esperava ser “pega“ tão rapidamente, por isso, corou quase que imediatamente.
— Natsu, eu... —tentou formular uma frase, mas um dedo parou a frente da sua boca, deixando seu coração pulsando de impaciência e excitação.
— Shii...
Sem aviso, os braços dele rondavam o corpo da loira, descendo em direção a bunda farta, que praticamente implorava pra ser tocada.
Ela não aguentava mais esperar, mas não tinha como acelerar o processo, com os braços presos, a única coisa que fez para demonstrar o que sentia foi forçar as pernas ao redor da cintura dele, que o fez rir. A urgência dela era divertida e o intrigava cada vez mais. Estaria ela tão necessitada assim?
A ereção dele já dava pra ser sentida na calça jeans, e percebendo que quanto mais avançavam nos toques, mais apertado ficava. Sem muita dificuldade, ele a tirou, enquanto segurava as pernas da loira pra que elas não caíssem e a machucassem. Ainda que vê-la naquela situação, o que menos ele desejava era machucar sua menina. Por mais que gostasse da ideia de ser um tanto bruto em determinados momentos, ela ainda era sua garota e seu bem estar era o mais importante.
A Heartfilia estava deveras sensível e o Dragneel poderia notar o quanto só em estar a segurando. Sorriu ladino, aproximando sua boca dos lábios finos da loira, juntando em um primeiro ósculo sem muito escrúpulos. A respiração pesada e as pernas de coxas grossas o apertando para que avançassem só denunciava o quanto estava necessitada de si dentro dela.
A falta de ar deu os ares de sua graça, separando assim ambas as bocas. A loira de corpo escultural tinha a respiração pesada e Natsu estava apenas brincando consigo para ver até onde iria com aquele jogo. Primeiro as mãozinhas frágeis amarradas, agora os beijos de tirar o fôlego. Realmente Natsu Dragneel levava a jovem do céu ao inferno com tão pouco.
— Natsu… Eu preciso de você…
Este apenas sorriu e negou, segurando ambas as pernas da garota e a afastando de si. A mesma estranhou, porque estava a beira de ter um orgasmo com apenas aqueles beijos do rapaz.
— Como deveria me chamar mesmo? —perguntou em um sussurro rouco e baixo, segurando o rosto da menina com um a das mãos.
A mesma engoliu em seco e comprimiu os lábios um tanto inchados pelos beijos trocados.
— Mestre, por favor…
O rosado apenas sorriu ladino e afastou sua mão da tez alheia, logo em seguida seu corpo, deixando a pontinha de dúvida em Lucy sobre o que faria a seguir.
Caminhando lentamente pela sala, Dragneel tocava nos brinquedinhos, procurando algum em específico para satisfazê-la do seu jeito.
— Diga-me, Lucy, com qual brinquedo devo começar primeiro? —perguntou mesmo já sabendo por onde começaria.
A loira o olhou, tentando achar alguma brecha do que faria. Natsu era muito imprevisível, nem sempre conseguia adivinhar o que poderia se passar naquela mente do rosado.
— E-Eu não sei, Nat-
O olhar duro fez-se em direção a garota e esta fechou os seus semelhantes. Havia acabado de descobrir o que ele usaria depois daquele deslize.
Caminhando lentamente até a loira, nas suas mãos brincava um conjunto de duas bolinhas, além de uma venda. Ele sorria satisfeito com o que tinha em mãos, enquanto ela o olhava sem entender. Algo tão clichê quanto poderia ser usado da forma que ele parecia ansiar?
Agora sem poder enxergar e extremamente excitada, Lucy se perdia em sensações. As bolinhas geladas brincavam entre seus seios e sua barriga, enquanto o rosado distribuía beijinhos na extensão das suas costas.
— Abra a boca. —ordenou autoritário.
Sem pestanejar, a Heartfilia obedeceu. As duas bolinhas entraram dentro de sua boca, deixando-as bem umedecidas para serem introduzidas.
O membro dele pulsava em antecipação, e todo o corpo dela respondia com fervor. Enquanto brincava em distrair a loira, Dragneel introduzia devagar as bolinhas na parte de trás, sem pressa alguma, e esperando que ela se acostumasse com o tamanho, sussurrava sem pudor algum todos os seus desejos e pensamentos obscuros naquele momento. Cada frase que a deixava mais excitada, cada mordida um suspiro, cada toque uma expectativa.
A música que ainda soava no fundo agora era mais agitada. O que indicava o ritmo que o Dragneel tomaria. Com um puxão — e todas as bolinhas do seu devido lugar —, Natsu se colocou muito próximo da entrada dela, que a fez arfar e morder o lábio, quase implorando pra que ele fosse mais rápido com tudo aquilo.
E então ele a beijou. Lentamente e calmo, demonstrando todo o carinho e amor que sentia por ela. Desculpando-se desde já, antes do jogo realmente começar.
A saliva da loira escorreu pelo canto de seu lábio. Aquela tortura estava levando a beira da insanidade. Queria senti-lo logo dentro de si, da forma que mais gostava: forte e fundo, repetidas vezes.
O ósculo um tanto calmo para a situação em que se encontravam se desfez, fazendo a garota arfar de forma pesada.
— Mestre…
— Diga, Lucy… —sussurrou bem próximo a sua orelha. Enquanto isso tratou de tocar a intimidade alheia, sentindo o quanto a jovem estava molhada.
— Eu quero senti-lo, mestre… —murmurou um tanto baixo e de forma pidona e como Natsu adorava quando ela fazia coisas assim.
— O que disse, meu bem? Eu não ouvi direito.
Ele estava brincando com a mente da loira, ela sabia disso. Mesmo à beira de ter um orgasmo a qualquer instante com aquelas preliminares, sabia que o Dragneel adorava brincar com seus sentidos.
— Q-quero senti-lo, mestre. —falou novamente, tentando manter a voz firme.
Sem pressa alguma, escorregou a calcinha dela para baixo, obrigando-a dar pequenos suspiros com seus toques. A pele quente natural dele contrastando com o fervor que vinha dela. Tirando o seu membro para fora, passou-o pela intimidade dela — já havia colocado o preservativo antes mesmo de entrar dentro da sala —, apenas para confirmar o quanto ela ansiava por si.
— Por favor…
Num só movimento, penetrou-a de uma vez, soltando um gemido rouco, acompanhando com o gritinho que Lucy dera. Ela conseguia ser meiga nos momentos mais diversos possíveis. Ele riu baixo com a sensação incrível que era estar dentro dela. Ele poderia soltar fogo, literalmente, apenas para mostrar o quão bem se sentia estando no poder.
As mãos dela apertaram firmemente o nó do cachecol, querendo desamarrar aquilo só pra poder puxar os fios rosados do menino, poder descontar o prazer que era ser submissa do seu amado.
Sem mais demora, o menino investiu com movimentos fortes e fundos, que a fazia gritar cada vez que atingia o seu ponto G.
Descontrolado e sem pensar muito no que ia fazer, Natsu desamarrou os braços de Lucy e a apoiou na escrivaninha que tinha ali perto, cada estocada que quase o fazendo delirar de prazer. A forma como a investia era delirante para ambos, tanto que as mãos nervosas de Lucy para o apoio de Natsu, agarraram suas costas nuas, arranhando com gosto, fazendo-o gemer rouco com aquilo.
— Lucy…
A voz grave e aquele tom de oitava abaixo, deixava a loira ainda mais abalada com a compilação de sensações. Ter o Dragneel dentro de si de forma um tanto bruta, apenas a deixava perto do estopim. O amava e gostava da forma que este a amava.
— M-mestre…
Este segurou firmemente a cintura delgada da mais nova, investindo com gosto em sua intimidade que o recebia tão bem. Com isso, Heartfilia poderia chegar ao seu ápice em breve.
— Deixe-me cavalgar em você, mestre… —a jovem pediu em um fio de voz. O rosado apenas concordou, mesmo que quisesse fazê-la gozar ali mesmo, na escrivaninha.
Afastou-se da jovem e a segurou em seus braços, levando-a para a cama do quarto que compartilhavam. Sentou-se e deixou que a Lucy comandasse dali para a frente. Esta não demorou para se acomodar em seu amado, segurou em seus ombros fortes para ter algum apoio e moveu-se com veemência sobre seu colo, deixando escapar gemidos baixos e manhosos ao sentir o rapaz a fundo em si.
O jovem, por sua vez, segurou a cintura da amada e ajudou a se mover, apertando a carne de sua nádega vez ou outra, fazendo-a gemer com aquele toque.
As investidas fundas e certeiras estavam levando ambos ao topor. Lucy envolveu os braços ao redor do pescoço de Natsu e se moveu mais algumas vezes, desfazendo-se em um orgasmo avassalador.
O rosado, não muito atrás, investiu-a mais algumas vezes, desfazendo-se em seguida em jatos fortes, preenchendo o preservativo que estava usando durante todo o ato.
Com a respiração descompassada, Natsu olhou pra sua amada. Com suor escorrendo pelo seu rosto, numa expressão de completo êxtase e com os cabelos todos bagunçados, sorria satisfeita para si.
Com o coração cheio de amor, puxou-a para um abraço, ignorando o cheiro de sexo que exalavam. Enquanto ela engatinhava para se deitar na cama, ele tirou o preservativo, enrolando-o num papel e jogando em um lixo próximo.
Quando voltou para cama, já limpo, pôde ver a mulher dos seus sonhos, deitada na cama, quase dormindo, os cabelos espalhados pela cama, ressonando baixinho.
— Você é o amor da minha vida.
Ela riu baixinho, se entregando quase completamente ao sono. Minutos antes, olhou pra cima, onde Dragneel a cobria com todo o carinho.
Dos cabelos dele pingava de suor, mas mesmo com o estado acabado dele, havia um sorriso em seus lábios. Deixando um beijinho no topo da cabeça dela, ele avisou que iria tomar um banho antes de deitar; e quase fechando a porta do banheiro, ele pôde a ouvir sussurrar:
— Eu te amo.
— Eu também a amo. —sussurrou de volta, alto o suficiente para que ela ouvisse e sorriu.
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