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História Operação papais - Missão um: Yoongi queria ser pai


Escrita por: cactae

Notas do Autor


Hihihi olha só quem está aqui com yoonseok hihihi

Então, galero, estou numa vibe muito papais e plotei essa coisinha com o casalzão da porra que é sope, a fic vai ter capítulos curtos que não devem e nem vão passar de duas mil palavras cada. Possivelmente, é uma longfic sim, mas os capítulos não seguem ordem cronológica ou talvez sigam, depende do capítulo sajsias e vai ser toda fluffy daquele jeito que eu sempre faço, a diferença é que aqui eles serão "papais" e vocês terão de me engolir com kookvmin híbridos filhotinhos.

Não betado, portanto, há erros.

Espero que gostem e boa leitura~

Capítulo 1 - Missão um: Yoongi queria ser pai


Já era a terceira vez que voltavam frustrados da assistência social, quer dizer, não pelo lugar em si ou qualquer coisa do tipo, mas por não conseguirem, mais uma vez, os papeis para adotarem uma criança. Poxa, Hoseok e Yoongi já tinham três anos de namoro, dois de noivado e um de casamento, totalizando seis anos juntos – fora o tempo que estavam apenas na brotheragem – e queriam, há meses, dar um passo há mais na relação que tinham e isso incluía aumentar a família.

Entretanto, não conseguiam adotar seus tão sonhados filhos – sim, queriam mais de um – e mesmo que estivesse implícito em cada conversa com a assistente social que lhes atenderam, eles sabiam que era pelo fato de serem um casal e, por morarem em um país como aquele, o pensamento conservador predominava de uma forma que eles, infelizmente, já estavam acostumados, mas isso não quer dizer que se indignavam menos. Oras, eles tinham uma casa espaçosa, um quintal amplo e um jardim enorme, teria uma variedade de lugar para as crianças brincarem, tinham carro na garagem e uma conta no banco movimentada. Certamente, eles dariam uma boa vida para as crianças e tinham condição de cuidar delas. E era isso que mais os deixavam irritados.

Se não tivessem uma boa condição financeira ou apresentassem problemas psicológicos, entenderiam perfeitamente o porquê de serem sempre negados quando chegavam a vez deles na ficha de adoção, mas, embora Hoseok estivesse desempregado, tinham um dinheiro bom que era fruto da economia dos dois juntos, e Yoongi tinham um bom emprego como professor. Mas era tudo uma questão de preconceito mesmo e tinham de lidar com aquilo.

Até mesmo para casar tiveram de viajar, precisaram ir aos Estados Unidos para oficializarem os votos no cartório, e bem, tentaram adotar crianças por lá também, mas a fila era gigantesca e eles não podiam ficar por muito tempo, já que as obrigações os chamavam na terra natal.

Agora estavam ali, Hoseok emburrado resmungando contra o peito desnudo do mais velho e Yoongi fazendo um carinho nos cabelos alaranjados do marido, beijando sua têmpora toda vez que ele franzia o cenho a falar mais alto o quanto tudo aquilo era injusto. E era mesmo, afinal, uma criança, além de tudo, não precisa de amor dos pais? E amor era o que os dois mais tinham para dar.

Sabiam que agora nenhuma assistência, advogado ou orfanato aceitaria o caso deles, até porque Hoseok acabou se estressando e gritando para todo mundo ouvir que aquilo era uma palhaçada, porque amor não tinha gênero, orientação sexual ou qualquer baboseira que inventavam como barreira. Não importava se eles eram dois homens, eles queriam adotar crianças, crianças essas que poderiam ter sido abandonadas pelos próprios pais, que, em suma, eram héteros.

— Você acha que eles disseram não porque eu gritei? — Hoseok levantou o rostinho choroso em direção ao marido, fungando mais uma vez.

— Não, querido, você apenas disse o que estava entalado na sua garganta. — Yoongi beijou as pálpebras do mais novo. — Não se culpe por isso.

O Min se sentia tão quebrado quanto o marido, mas não demonstraria, sabia que dos dois, Hoseok era o mais sensível e aquele assunto mexia com ele. Mas seu sonho também sempre foi ser pai. Aquela casa era pequena somente para eles dois, ele conseguia imaginar direitinho os pequenos correndo por todo lado, pensava até mesmo na dor de cabeça que teria, já que Hoseok já era barulhento por si só, imagina com crianças que tem tanta energia quanto ele. Só que nem isso diminuía sua vontade, nem mesmo um pouquinho.

Yoongi queria ter filhos.

— Em algum momento, nós conseguiremos, eu prometo. — Hoseok ouviu o mais velho sussurrar, e já estava para fechar os olhos e apreciar aquele carinho dado pelo marido quando escutou o toque da campainha reverberar pela casa, irritando não só a si. — Quem será uma hora dessas? Senhor, não se tem mais paz nem depois da meia noite.

— Deixa que eu atendo. — Pronunciou com um riso baixo ao que sentia os braços de Yoongi lhe prenderem ainda mais naquele aconchego. — Yoonie, eu preciso ver quem é.

— Não precisa, não. Deve ser algum trombadinha fazendo graça a essa hora.

— E é justamente por ser essa hora que deve ser importante. — Assim que terminou sua fala, a campainha pode ser ouvida mais uma vez. — Se não for nada, logo eu volto para a cama e para você, não dá para morrer de saudades.

— Não posso arriscar morrer de uma forma tão trágica. — Yoongi levantou-se para acompanhar o marido. — Vou com você.

O Jung riu, aquiescendo ao calçar suas pantufas e caminhando em direção ao térreo. Sabia que tinha sorte em ter Yoongi, ele era um homem carinhoso, compreensivo, rico, beijava bem e, não menos importante, ótimo na cama.

Assim, desceram as escadas devagar, já que o Min tinha as mãos envolta do tronco magro do marido, com a desculpa que estava frio naquele dia e ele tinha de se manter aquecido, o que fez Hoseok rir, sabia que tempos como aqueles os deixavam mais necessitados um do outro, porque o faziam lembrar que eram apenas eles dois contra um mundo preconceituoso.

Quando já estavam na parte inferior da casa, puderam ouvir a campainha tocar incessantemente, o que fez com que Yoongi tirasse a cabeça do ombro do marido, pronto para abrir a porta e socar a cara do imbecil que não tinha empatia pelo sossego alheio.

— Já vai! — Hoseok gritou, andando mais apressado com o marido para abrir a porta.

— Caralho, ô diabo impaciente! Parece que tem é um frivião no c... — A voz do Min morreu assim que ele abriu a porta e se deparou com o vazio a sua frente.

Olhou de um lado e do outro, não conseguindo visualizar ninguém no breu que era aquela rua àquela hora. Certamente, era um idiota metido a engraçadinho que tinha batido ali. E já estava para resmungar e ir para dentro com Hoseok quando duas risadas fofas invadiram seus auriculares.

A face do marido estava tão surpresa quanto a sua, as mãos de ambos se entrelaçaram quase que automaticamente ao notarem de onde vinham os risos.

Assim que olharam para baixo, puderam ver uma caixa em um tamanho mediano ali na fachada, caixa essa que tremia a cada vez que as gargalhadas ecoavam. O Min sentiu quando o mais novo apertou sua mão, indicando que estava com medo. E não podia negar, assim como ele, estava quase a se mijar.

Aproximavam-se vagarosos, ainda que tivessem medo, a curiosidade falava mais alto. E qual não foi a surpresa de ambos ao abrirem a caixa e se depararem com dois seres pequenininhos que haviam parado de, aparentemente, brincar para lhes fitarem quase que analíticos, o que fez com que o casal não conseguissem esconder as facetas em surpresa.

Hoseok nunca havia visto híbridos na vida, por mais que soubesse que eles existissem, já que estes eram não só caros, quanto raros por ali, mas não imaginava que eles fossem tão fofos e isso fez com que seus orbes brilhassem em emoção.

Yoongi notou a inquietação do marido, e embora aquilo fosse confuso para si e estivesse com uma interrogação estampada na face, não se conteve quando um dos pequenos seres riu para si, logo pegando o pequeno nos braços. Fazendo com que, assim, Hoseok o copiasse ao tomar o outro bebê nos braços.

Ambos sorriram para os seres – que logo estavam, um puxando a argola na orelha direita do Min e o outro apertando o nariz do Jung – e se permitiram encararem-se e sorrirem, também, um para o outro.

— Quem você acha que os deixou aqui? — Hoseok indagou, não deixando de sorrir para o ser de orelhinhas fofas em seus braços.

— Certamente, alguém sem coração. — Yoongi falou com uma careta que fez o outro pequeno rir ainda mais aberto com seus poucos dentinhos. — Mas, vamos entrar, está frio aqui em fora.

— Nós vamos ficar com eles? — O mais novo perguntou com tanta animação que até mesmo o serzinho em seu colo pulou.

O mais velho encarou o marido e depois o pequeno que estava com ele. Ambos os bebês deviam ter uns três aninhos, e isso cortava o coração do Min ao pensar que eles haviam sido abandonados. O de cabelinhos loiros era tão fofo com aquele rabinho que balançava lentamente de um lado para o outro e aquelas orelhinhas que indicavam que era um híbrido de tigre no topo da cabeça, já o outro tinha as bochechinhas cheinhas, o rabinho bem animado e as orelhinhas bem maiores – que indicavam que era um híbrido de cachorro – que a do outro abaixadas, quase se perdendo em meio a cabeleira clara, que o maior quase ficou putasso ao ver que, realmente, haviam sido deixados ali.

Porém, tão rápida quando veio, sua raiva passou ao ter aquele pequeno ser farejando seu pescoço como quem quer descobrir todos os seus segredos pelo cheiro. Yoongi não poderia ter outra resposta:

— Eu não seria maluco de deixa-los aqui em fora. 


Notas Finais


sim, temos aqui uma cactae se entupindo de fic com vários capítulos como se pudesse lidar sjajs mas como essa é leve, eu espero att com frequência e...

é isso, galero, quem gostou dá um grito ou deixa aquele comentário de apoio marotinho <3

xoxo, see you~


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