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História Opostos - Só penso nela


Escrita por: smalldani

Notas do Autor


Boa tarde.

Mais um capítulo quentinho.

Espero que gostem, e deixem comentários 😘.

Capítulo 12 - Só penso nela


Fanfic / Fanfiction Opostos - Só penso nela

Hariel (On)

Um mês depois

Convidei a (seunome) pra ir ao parque de diversões hoje e, já deixei bem claro que ela não deveria sequer comentar com a sua amiga. Sério, já perdi toda a minha paciência com aquela garota. Em TODO lugar que vamos, a garota dá um jeito de aparecer e atrapalha todo o rolê.

Sem contar às vezes que eu e a (seunome) estávamos na sua casa, em altos amaços e ela chegava. Se não fosse isso, com certeza já teria rolado.

E pensando nisso, eu estou quase enlouquecendo. Porque nesse tempo todo eu não tenho dormido com nenhuma mina. Imagina como é difícil pra uma cara que tem a vida sexual ativa, ficar tanto tempo sem transa. Pois é, bem difícil!

Mas o estopim pra mim, foi quando ela apareceu do nada na sorveteria, e disse com todas as letras, que a (seunome) e o tal do Caio eram o casal perfeito e não entendia o porquê de não terem dado certo.

Porra, eu sei que nós não temos nada sério, mas ela deveria respeitar ou só calar a boca já ajudava.

Naquele mesmo dia eu tive uma conversa com a (seunome), onde foi esclarecida todas as minhas dúvidas.

A partir da quele dia, as coisas melhoraram entre a gente. Ela inclusive chegou a ir em um show meu, que para o meu azar a Mariah resolveu aparecer lá do nada e a viu. E por incrível que pareça, a minha irmã foi com a cara dela e disse que eu deveria levar ela lá em casa para apresentar a nossa mãe. Apenas fiz de conta que não ouvi.

Mas aquele problema chamado, Fabrícia, não desaparecia nem com reza braba.

[...]

O passeio no parque estava saindo melhor do que eu esperava. Não tinha nenhum sinal da Fabrícia, eu tinha acabado de ganhar um prêmio para a (seunome).

— Agora escolhe o prêmio — Falei enquanto devolvia a espingarda de rolha, para o dono da barraca.

— Certo, quero aquele. — Disse apontando pra um coala de pelúcia.

— Agora, eu também quero um prêmio — Disse há olhando, cada dia que passava eu achava ela ainda mais linda.

— Okay, vamos achar alguma barraca que tenha algo que te agrade. Vou ganhar o prêmio pra você. — Disse e ia sair andando, quando a puxei pelo braço, fazendo com que seu corpo colasse ao meu.

— Não precisa jogar, o prêmio que eu quero não tem em nenhuma dessas barracas. — Disse enquanto alternava meu olhar entre seus olhos e boca.

Ela aproximou seu rosto do meu, me dando um breve selinho. Mas a puxei, lhe dando um beijo intenso.

Quando paramos o beijo, nos demos conta de que estava começando a garoar.

— Vamos pegar alguma coisa pra comermos e ir embora. Acho que essa chuva vai piorar.

Assim que terminei de falar, ouvimos o barulho do trovão, seguido de um raio.

Segurei a sua mão e a puxei, correndo em direção a uma das barracas, mas quando estávamos quase chegando ela parou.

— Espera — Disse e puxou o meu braço, me fazendo parar de correr.

— O que foi? Vamos logo antes que a gente se molhe mais. — Disse e já iria á puxar novamente.

— Você não vai acreditar em quem acabei de ver lá.

— É quem eu to pensando? Porque se for, vamos embora agora mesmo. — Disse já ficando irritado.

Porra, será que essa mina não se toca?

— Sim, ela mesmo. Olha ali — Apontou na direção que ela estava.

Olhei e balancei a cabeça negando. Como pode tamanha cara de pau?

A puxei em direção contraria, para sairmos o mais rápido dali e ela, não nos ver.

— Você ainda tem alguma dúvida de que ela realmente está nos seguindo? — Disse enquanto abria a porta do carro.

— Tabom, você sempre esteve certo. — Disse revirando os olhos.

— Sei disso — Lhe dei um selinho e, comecei a dirigir.

Chegamos em frente a casa dela e, a chuva parecia ter ficado mais forte.

— Vai entrar? — Ela perguntou, enquanto tirava o cinto.

Eu logicamente pensei besteira e sorri.

— Idiota.

— Oxe, o que fiz agora? Não posso mais nem sorrir? — Disse enquanto tirava meu cinto.

Assim que entramos ela tirou seu moletom, que estava meio molhado e, acabei fazendo o mesmo.

— Sua camiseta também está molhada, mas tem aquela camiseta e bermuda que você deixou aqui quando veio dormir. Vem vou pegar pra você. — Disse e subiu para o seu quarto.

Apenas a acompanhei.

— Aqui, se quiser pode tomar banho, tem uma toalha limpa no armário do banheiro. — Disse me entregando a roupa.

— Certo, enquanto isso vai pedindo algo no habibi's, estou morto de fome.

Assim que entrei no banheiro e terminei de tirar minha camiseta, a luz acabou.

Saindo do banheiro, tentei me familiarizar com o ambiente sem luz e assim caminhei até ela. Mas por conta de estar escuro e ela não me ver se aproximar, acabou se assustando.

— Hey calma. — Disse já do seu lado, ela tomou outro susto. O que acabou me fazendo dar uma gargalhada.

— Não me assusta — Levei um, tapa.

— Ai caramba! Não queria te assustar não. Você tem vela ou lanterna aqui? — Disse enquanto ligava a lanterna do celular.

- Acho que lá em baixo deve ter.

Colocamos algumas velas pela casa, claro em locais que não fosse propício a acidentes.

E mais um clarão se fez presente, a fazendo se assustar e encostar seu corpo no meu. Que automaticamente coloquei minhas mãos em sua cintura, fazendo nossos corpos "colarem" um no outro. Só ai ela percebeu que eu estava sem camiseta, pois tinha esquecido de pôr de novo.

Me olhando nos olhos, ela simplesmente me beijou de uma forma intensa e, claro que eu não me fiz de rogado e retribui.

O beijo estava cada vez mais intenso, eu alternava entre apertar sua cintura e sua bunda, enquanto ela puxava meu cabelo.

Paramos o beijo por falta de ar, enquanto recuperava o folego aproveitei para deixar beijos em seu pescoço, ela puxava meu cabelo e arfava.

Porra, ela está tão entregue!

Voltamos a nos beijar um pouco mais afoitos.

Enquanto nos beijávamos loucamente, a levantei fazendo com que ela prendesse suas pernas na minha cintura e subi em direção ao seu quarto, sentei na cama com ela em meu colo e parece que só ai ela percebeu que estava no meu colo.

Ela mordeu os lábios e eu vi que era a deixa para que eu continuasse.

Nossos beijos continuaram urgentes, ela rebolava em meu colo, mais precisamente em cima do meu pau, que nesse momento estava em ponto de bala. Parei o beijo, apenas para tirar sua camiseta.

— Hariel, preciso te falar uma coisa — Disse enquanto parava de rebolar em meu colo.

— Há depois você fala. — Disse enquanto apertava sua coxa e deixava chupões pelo seu pescoço.

Mulher é foda, quer conversar logo na hora da transa.

Minha boca marcava seu pescoço enquanto minhas mãos achavam o caminho para abrir o seu sutiã, o que foi feito com sucesso.

— Hariel, por favor eu preciso falar agora. — Disse tentando se afastar.

— Então fala, que estou ouvindo — Disse e apertei sua bunda, enquanto beijava seu pescoço.

Quando apertei seus seios, que ainda estavam cobertos pelo sutiã que ela teimava em segurar, ela soltou a bomba.

— Hariel, sou virgem.

Assim que ela soltou a bomba, a luz voltou e eu a tirei do meu colo.

— Como assim virgem? — Disse enquanto andava de um lado para o outro e passava a mão no cabelo.

— Virgem ué, nunca transei. Só queria te avisar pra você ser mais cuidadoso.

— Porque não me falou isso antes? PORRA (seunome), VOCÊ AINDA ACHA QUE VAI ROLAR ALGO? — Gritei enquanto colocava a camiseta.

Algo dentro de mim se sentiu preso e pressionado com essa informação.

— EU NÃO ACHEI QUE FOSSE NECESSÁRIO, NÃO ACHEI QUE CHEGARÍAMOS A ESSE PONTO — Dessa vez, foi ela que gritou enquanto colocava a camiseta.

— Como não achou necessário? — Andei de um lado para o outro, e a olhei nos olhos — Você deve achar que vamos ter algo sério pra querer se entregar pra mim, mas isso que a gente tem — Apontei de mim pra ela — É só um lance, não vamos namorar, não se iluda.

— Eu iria sim transar com você, mas isso não quer dizer que eu pense em namorar e casar. Eu só iria transar com você, porque me senti segura e achei que era a hora, nada de mais. Mas agora eu entendi, sua intensão era só me comer né? Não se preocupe, eu não iria ficar no seu pé como as garotas que você costuma se envolver.

— TODAS dizem isso, e no final ficam correndo atrás.

— Eu não sou TODAS. E quer saber? SOME DA MINHA FRENTE! — Disse e saiu do quarto, desceu as escadas e parou em frente a porta, a abrindo e apontando pra rua.

— Está mesmo me expulsando? — Disse irritado.

— Entenda como quiser.

Peguei meu moletom e sai sem dizer mais nada.

Brava como ela estava, simplesmente bateu a porta na minha cara. Sem sequer me dar a chance de a encarar novamente.

Entrei no carro irritado e bati com a mão no volante nervoso.

Porra como eu ia saber que a mina era virgem?

Apertei o volante com força.

Quer saber? Eu não vou ficar aqui me lamentando. Foda-se, vai ser melhor assim.

Resolvo mandar uma mensagem no grupo dos cara.

* Tropa 4M *

Eu

E ai, rapaziada?

22:17

Davi

Salve mano, tudo certo?

22:19

Don J

E ai mano

22:20

Kevin

E ai viado, suave?

Eu to dê boa.

22:21

Eu

To com um B.O aí, mas tá de boa tbm.

Mas diz aí, qual é a boa pra hoje?

22:21

Kevin

Qual foi, brigou com a sua mina?

Há, eu vou pra uma baladinha mais tarde.

22:22

Eu

Ela não é minha mina, e sim brigamos. Mas deixa queto.

Manda o endereço, que vou colar lá.

22:23

Kevin

Aiai, se você diz...

É na Yes Brazil

Te vejo lá, irmão.

22:23

Brisola

Pode pá, vou colar lá também.

22:25

Cheguei em casa, e subi logo para o meu quarto.

Me olho no espelho e sorrio, estou muito gato. Não vai ter pra ninguém.

É hoje que tiro o atraso haha.

Cheguei na balada e subi pra área vip, encontrando o Kevin bebendo wisky e olhando pra pista.

— E ai viado — Kevin disse enquanto me abraçava em cumprimento.

— Suave — Disse pegando um copo de wisky também.

— Suave é? Sua cara está dizendo outra coisa. — Disse enquanto desviava o olhar da pista pra mim.

— Estou suave, porém puto com o que aconteceu — Disse e olhei pra pista, vendo o Brisola dançando com duas mulheres.

— O que aconteceu exatamente, quer contar? — Deu mais um gole no seu copo.

— Há mano, a gente estava lá quase nos finalmente e a mina vai e me fala que é virgem. Eu não esperava isso ta ligado? — Disse puto e bebi todo o conteúdo do meu copo.

— Ual, porra. Nem eu esperava. — Continuou a beber mais um gole — Mas tu deveria ficar feliz cara, porra tu ia ser o primeiro. — Me olhou com aquele olhar de "tu fez besteira".

— Sim cara, mas sei-lá. Pra ela querer se entregar assim pra mim, com certeza ela queria algo a mais, e isso eu não posso dar pra ela. — Disse meio que com desgosto, e continuei bebendo.

— Mas o que ela disse? Como não viado, tu é livre e pode namorar ela.

— Ela disse que não ai se entregar pra mim, pensando em namorar e nem nada, mas duvido. Há cara, eu não quero me amarrar em ninguém, quero curtir bastante.

— Há cara se ela queria, e você também. Deveria ter continuado e depois deixava rolar, mas tu que sabe.

— Já foi, e foi melhor assim. — Disse me levantando e colocando meu copo vazio na mesa. — Vou atrás de uma presa.

Enquanto desço em direção a pista, meus olhos vão em direção a uma loira, que está com um vestido de alça, preto. Conforme ela dança, vai passando a mão pelo corpo. Assim que percebe meu olhar em si, da um sorriso de lado e parece se insinuar ainda mais.

Encosto em uma pilastra, e a chamo com o dedo. E prontamente sou atendido.

— Me chamou bebê. — Aff detesto ser chamado assim.

— Olá, gostosa a fim de uma bebida.

— Claro, sorriu — Caminhei em direção ao bar e pedi uma wisky pra mim, e uma tequila pra ela.

Bebemos e propus de irmos para um lugar mais reservado, o que ela aceitou na mesma hora.

[...]

06:17

Acordei sentindo um aperto na minha cintura. Olhei pro lado e vi a loira da balada, com é o nome dela mesma? Pâmela ou Patricia? Há tanto faz.

Tentei sair do seu aperto, fazendo o possível para não á acorda, o que infelizmente não adiantou.

— Já acordou bebê — Disse passando a mão em meu peito.

— Sim, obrigada pela noite gata. Mas tenho que ir.

— Poxa! Fica só mais 10 min, e podemos repetir. Só que dessa vez tenta não gemer o nome dessa tal (seunome). Porque ontem relevei por você estar meio bêbado.

— Foi mal gata — Disse passando a mão no cabelo, não acredito que fiz isso. Maldita seja aquela garota. — Não vai dar gostosa, quem sabe outro dia.

— Okay, me passa seu número — Disse já pegando seu celular.

— Não, melhor você me passar o seu, ai quando tiver um tempo te ligo. — Disse pegando o meu celular e anotei seu número. — Qual é seu nome mesmo?

— Paloma bebê, vê se não esquece.

Me vesti rapidamente e fui direto pra casa.

* Duas semanas depois.

Se passou uma semana desde a discussão que tive com a (seunome), e posso dizer que tudo está uma droga. Não paro de pensar nela um só minuto, acabei me apegando bem mais do que deveria.

E para não pensar mais nela, passei a tentar me distrai indo em baladas ao fim de cada show, e consequentemente ficando com várias mulheres. O que não conseguiu me faz tirar ela da cabeça, e o pior de tudo é sempre ouvir a mesma coisa "quem é (seunome)?", "ontem você me chamou de (seunome)".

Eu sinceramente não sei mais o que fazer quanto a isso.

Hoje é segunda-feira e não tenho show, porém preciso ir a Gr6 resolver algumas coisas, a respeito da minha nova música.

Perto do horário de almoço, resolvo sair e passar pela escola da marrenta. Para ve-lá ou até mesmo conversar, quem sabe?

Encostei o carro do outro lado da praça e fiquei olhando, até que a vejo sair. Quando estava prestes a sair do carro, vejo ela indo em direção a um, cara que a abraça e beija seu rosto.

Aperto o volante com força, e continuo olhando.

Vejo a Fabrícia indo em direção deles e cumprimenta o cara com um beijo no rosto, os três sorriem e conversam cerca de 5 min, depois a (seunome) vai para um lado com o cara e a Fabrícia pra outro.

Pensei em os seguir para ver aonde iriam, mas não vou me prestar a esse papel. Se ela quer ser uma vagabunda, então que seja!

Já irritado resolvi ir para casa, almocei e fique no celular o resto do dia. Pensei em chamar ela no whatsapp, porém resolvi que seria melhor deixar as coisas como estão.

20:45

Paro meu carro em frente a sua casa, desço toco a campainha.

— Já vai — Escutei ela gritar.

Depois que ela abriu a porta e viu que era eu, tentou fechar a porta na minha cara. Porém, fui mais rápido e coloquei o pé impedindo ela de fechar.

— O que está fazendo aqui — Ela disse aparentemente irritada.

— Quero falar com você, posso entrar? — Disse a encarando, enquanto percebia que ela estava evitando olhar em meus olhos.

— Acho melhor não, na verdade, acho que não temos nem o que conversar. — Disse me encarando.

— Está dizendo isso porque agora está saindo com outro né, já está dando pra ele como uma vagabunda? — Disse irritado, e assim que terminei de fala senti uma ardência no lado esquerdo do meu rosto.

Ela tinha dado um, tapa no meu rosto!

Segurei seu braço irritado e, ao mesmo tempo, surpreso.

— Você não tem o direito de vir aqui na porta da minha casa me dizer isso. — Pude perceber que seus olhos estavam cheios de lágrimas.

— Nunca mais levante sua mão pra mim. — Disse a encarando e ainda segurando seu braço. — Não se sinta ofendida, se é a verdade.

— Você está me machucando — Disse puxando seu braço e a soltei. — Não sei porque se importa, até onde me lembro não temos nada. — Após dizer isso ela bateu com a porta na minha cara.

Fiquei muito puto, continuei tocando a campainha, batendo na porta e chamando por ela. Porém, ela não apareceu e ainda desligou as luzes.

Muito puto, resolvi ir embora porque os zé-povinho já tavão tudo saindo pra ver o show.


Notas Finais


Sim, o Hariel está sendo um tremendo idiota!

E ai oque acharam?
Deixem seus comentários, para que eu saiba se estou no caminho certo..

Beijo no core 😘


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