1. Spirit Fanfics >
  2. Orange Flower >
  3. Capítulo 2

História Orange Flower - Capítulo 2


Escrita por: tebsook

Notas do Autor


*Hello again!!
*Capítulo dedicado à minha amiga maravicherry que não se aguenta de ansiedade e quase tem um troço quando eu posto alguma coisa.... Love u S2
*Espero que vocês gostem e deêm muito amor à Yoonseok

Capítulo 2 - Capítulo 2


 Sabe aquela sensação de quando você deita em sua cama de cabeça para baixo e vê o mundo de outro ângulo? Isso foi exatamente o que senti ao olhar, pela primeira vez, o dono daquele sorriso arrebatador. Como se minha vida inteira eu tivesse olhado o mundo de um jeito errado, pelo menos, até agora. Até encontrar ele.

E, de repente, toda a raiva se desfaz e eu só consigo pensar em como fui grosso com o rapaz que estava só tomando seu café. Afinal, eu havia chegado mais cedo do que o habitual, e não tinha nenhum direito de implicar com o homem sentado à mesa.

­— Me desculpe. – Alguma coisa me dizia que, de certa forma, eu deveria me desculpar pela maneira como havia agido. – Não quis ser mal-educado. Pode tomar seu café em paz. Eu espero você terminar.

— Ah, tudo bem. Sem problemas. – Ele falou com uma voz grossa, que fez meu coração pulsar mais forte. – Bom, geralmente tomo café sozinho, mas uma companhia não me fará mal algum. Se quiser, é claro.

 Olhei para a garçonete que me espiava de maneira sugestiva. Pelo seu olhar, parecia até que queria me empurrar de uma vez para a cadeira sobrando do outro lado da mesa.

Sob o olhar que os dois me lançavam, sentei e pedi um café expresso forte, o que eu mais gostava. A moça anotou meu pedido e antes de ir para trás do balcão, os dois se entreolharam e... Eu estou ficando louco ou ela piscou para ele? Só podia ser coisa da minha cabeça, porque não é possível.

Ignorei o pensamento e fiz uma nota mental para me lembrar de perguntar o nome da garçonete, pois, por mais que tivesse ido ao estabelecimento mais de mil vezes, eu não sabia como ela se chamava.

 Eu estava um pouco nervoso, e incomodado com aquela situação. Nunca havia me sentido daquele jeito por ninguém. Muito menos por um desconhecido em uma cafeteria qualquer.

— Então... – Ele começou – Já te vi em algum lugar, só não me lembro onde. – Fez uma careta engraçadinha e continuou. – Você é famoso ou algo do tipo?

— Bom, se sou famoso, eu não sei, mas eu já escrevi um livro que foi bastante lido e elogiado pelas pessoas. Não que isso seja grande coisa, só... Não estou me gabando, nem nada. – Arh, porque eu estava tão nervoso a ponto de me atrapalhar todo com as palavras? Logo eu, um escritor.

 Ele deu uma risadinha, mas não como se estivesse rindo da minha confusão, só estava achando engraçada a situação. Pelo menos, eu esperava que fosse isso.

— Aaahhhh. – Ele falou um pouco alto demais. Parecia que uma luz havia se acendido em sua cabeça. – Você é escritor não é? Nossa, como eu não te reconheci? Eu já li seu livro!! É aquele do casal jovem que se apaixona, mas não podem ficar juntos por conta da diferença social entre os dois, não é?! – Completou empolgado e algumas pessoas de outras mesas se viraram para ver a cena. Quase me afundei na cadeira só de ter todos aqueles olhares voltados para nós. De uns tempos para cá, tudo que eu não quero é atenção. Isso só intensifica a pressão que venho sentindo.

 Como se visse meu incomodo, a garçonete veio até a mesa, trazendo consigo meu pedido e sorriu.

— Obrigado. – Agradeci a ela e voltei minha atenção novamente para o rapaz a minha frente, cujo nome eu ainda não sabia. – E, sim, esse mesmo. Você gostou? – Perguntei como se não importasse, mas a questão é que eu ansiava por sua resposta mais do que tudo nesse mundo. E desejava do fundo do meu coração que ele dissesse que sim. Que havia gostado do meu livro.

   A resposta veio como música para meus ouvidos.

— SIM. – Ele praticamente gritou, e eu meio que adorei toda essa empolgação que ele demonstrava nas palavras. – Se eu gostei? Eu amei!! Mas, você já deve estar cansado de responder perguntas a respeito do livro, então não te incomodarei com isso. – Eu sorri e confirmei com a cabeça. Não sabia de que jeito, mas ele de certa forma entendia o que estava acontecendo. - Então, seu nome é Yoongi, certo?

— Correto. E o seu?

— Eu sou o Hoseok. – Respondeu de imediato. – Eu tenho uma banda, onde eu canto e faço raps. Você por acaso já escreveu letras de músicas? Ou já pensou em escrever? Porque eu estou precisando de conteúdo novo e estou procurando um compositor. Você gostaria de compor para mim? Não estou querendo me aproveitar de você, nem nada disso. Mas eu, particularmente, adoro seu trabalho e o pessoal da banda também. Se eu pudesse ter uma pessoa como você trabalhando comigo, compondo músicas novas e levando, para o pessoal que nos ouve, um conteúdo de qualidade, com certeza, eu agarraria essa oportunidade. – Enquanto o ouvia falar, me perguntei mentalmente: “Ele não respira? ”, mas eu meio que estava me divertindo com esse jeito extrovertido, e apaixonado pelo que faz, de Hoseok.

— Calma, respira. Desse jeito você vai engasgar. – Me senti confortável para brincar um pouco, já que ele parecia ser do tipo brincalhão.

 Hoseok riu alto. Àquela altura os olhares já não me incomodavam mais, pois a companhia dele parecia afastar tudo de ruim.

— Desculpa, é que quando eu fico muito empolgado eu começo a ficar desse jeito, mas não liga.

— Tudo bem. – E pela primeira vez em séculos, me permiti rir espontaneamente, e não de um jeito forçado para agradar empresários. – Eu já tentei compor algumas coisas, mas nunca acho que está bom o suficiente. Na verdade, meu primeiro amor foi um piano, então eu meio que estou nesse meio musical também. Provavelmente, não tão envolvido quanto você, que é vocalista de uma banda, mas também amo tudo que seja relacionado à música.

 Ele sorriu lindamente.

— Nossa, que bom ter encontrado você. Então, se é assim, tenho uma proposta. – Ele se debruçou na mesa chegando mais perto de mim. Meu coração quase saiu pela boca. – Que tal se fizermos um trabalho juntos. Sem compromissos. Se der certo, nós continuamos, se não der, pelo menos nós tentamos, não é mesmo? – Só pela minha expressão acho que ele conseguiu perceber que eu estava ponderando a situação e considerando a possibilidade de trabalharmos juntos. – Eu acho o seguinte. – Continuou ele, tentando me convencer. - Viemos a esse mundo para experimentar de tudo um pouco. Seja uma experiência boa ou ruim, depois dela poderemos falar que ao menos tentamos, não é mesmo?

  E não é que Hoseok sabe mesmo como convencer as pessoas? Eu estava com um turbilhão de pensamento e sentimentos rodando em minha cabeça e em meu coração. Estava um pouco confuso, não vou negar. Aquele homem chegou de mansinho com seu cabelo laranja e parecia ter garantido seu lugar. Claro que ainda era muito cedo para falar, mas o que eu estava sentindo naquela hora não podia ser em vão. Ele mexeu comigo de um jeito que ninguém havia feito até hoje.

Não sou aquele tipo de pessoa movida pelo impulso, e teria um pouco de trabalho até conseguir descobrir qual sentimento se movia dentro de mim. Não sabia também o que ele havia sentido ao me ver, e isso eu descobriria com o tempo. Só sabia que agora trabalharíamos juntos em uma coisa que ambos gostavam, e isso já era muito bom.

— Bom, quando começamos? – Respondi, sentindo uma empolgação brotar em meu peito. Uma empolgação que há muito tempo não se mostrava presente.


Notas Finais


*Espero que tenham gostado desse capítulo!!
*SOPE É AMOR!!*
*Beijos de luz.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...