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História Os caminhos de um destino - Inesperado


Escrita por: nuneslauraline

Notas do Autor


A historia tem relação direta com os acontecimentos ocorridos na primeira temporada da serie The Vampire Diaries desenvolvida por Kevin Williamson e Julie Plec. Diante disso, utilizei os acontecimentos e características desses dois universos para fazer uma história alternativa, espero que gostem.

Capítulo 2 - Inesperado


Fanfic / Fanfiction Os caminhos de um destino - Inesperado

Eu fui para casa arrasada, quando acordei tive a ilusão de que finalmente eu voltaria a ter a felicidade em minha vida e agora estou com o coração partido e com o dever de despedaçar um também.

Quando cheguei me surpreendi ao ver Jeremy em casa assistindo tv, ele veio em minha direção preocupado – Pensei que você estivesse no hospital, como ela está?

-Ela quem?- Perguntei desesperada.

-Caroline, você ainda não soube?

- Não, o que aconteceu? – Claro que se eu tivesse ido à escola provavelmente eu saberia de alguma coisa, mas eu não tinha a necessidade de mentir para Jeremy nesse momento, tudo o que importava era saber o que aconteceu a minha amiga.

- Ontem a noite, durante a festa dos fundadores houve um acidente de carro, nele estavam Caroline, Matt e Tyler, após socorridos notaram que Carol estava gravemente ferida e a encaminharam para o hospital. Como foi muito tarde as noticias só foram divulgadas essa manhã. – Ele me explicou desconfiado.

- Ninguém, até agora, havia me informado nada Jer, eu vou ao hospital vê-la.

Após falar com o medico fiquei mais preocupada ainda, ela havia sofrido um hemorragia interna e estava em estado grave.

- Elena, eu sei que esse não é um bom momento mas temos que conversar sobre o que aconteceu ontem – Damon me tirou dos meus devaneios.

- O que aconteceu ontem Damon? – indaguei frustrada, será que as más noticias não iriam acabar nunca?

- Não se faça de boba, principalmente depois daquele beijo. – Ele disse dando aquele sorriso debochado que sempre usa quando está flertando com alguém.

- Beijo? – Repeti perplexa

Nesse momento Stefan chegou furioso empurrando o irmão contra a parede.

- Quando não encontrei Elena na escola, fui na casa dela e Katherine estava lá, ela disse que você a recebeu infinitamente melhor, o que ela quis dizer com isso? O que ela faz aqui?

Nesse momento eu entendi o que estava por vir, uma vampira psicopata em minha casa, se passando por mim, criando conflitos em meu relacionamento. Isso com certeza tomaria proporções catastróficas, por se parecer comigo fisicamente ela poderia fazer mal a qualquer pessoa próxima a mim facilmente, eu não estava mais segura em lugar nenhum, e destruir o relacionamento recém restaurado entre Stefan e Damon só traria mais dor para ambos. Esse era o momento, eu não poderia facilitar as coisas para essa vadia, ela já fez mal demais.

- O que? Ela foi convidada para entrar? Vocês sabem o que isso significa? Minha família está em perigo, e certamente isso se deve a vocês dois! Eu não aguento mais isso! Vocês deviam ir embora e nunca mais voltar! – Antes que ambos pudessem ter algum tempo de reação eu saí correndo o mais rápido que eu consegui, eu não queria que eles pudessem ver as lagrimas, bem como também não queria olhar nos olhos de Stefan e acabar caindo na tentação de desistir desse plano idiota. Eu devia isso a eles.

Dirigi o mais rápido possível, era difícil enxergar por causa das excessivas lágrimas que se acumulavam em meus olhos, mas consegui chegar em casa bem. Subi as escadas e fiquei tonta, minha cópia estava sentada em minha cama me olhando ceticamente.

- Sabe que a única coisa que fez os irmão Salvatore olharem para você foi a similaridade física comigo não é mesmo?  – Ela perguntou presunçosa.

Meu Deus como eu detestava essa mulher! – É mesmo Kat? Me diga, para que então você se deu ao trabalho se de fingir ser eu para jogar um contra o outro e poder ser convidada a entrar em minha casa? 

Minha resposta trouxe fúria a seus olhos, ela se levantou e veio em minha direção me olhando com escárnio.

- Eu adoro isso, vamos nos divertir muito juntas e como eu sou sua amiga devo te avisar que nesse jogo não há regras. – Antes que eu pudesse responder ela desapareceu e sozinha percebi que provoca-la só piorou a situação.

Ela veio me avisar que seria capaz de tudo e que isso era só o começo, eu não duvidará que ela fosse a responsável pelo acidente de carro noite passada.

Em menos de cinco minutos eu levei outro susto. - Desculpa, se te assustei quando me exaltei hoje com Damon. Aquele definitivamente não era o melhor local para resolver aquilo – Stefan começou a se explicar, sua agonia me deixava mais ansiosa e eu estava à beira de ter um colapso.

Me joguei em seus braços e comecei a chorar – Stefan, ela esteve aqui, foi horrível! A tia de Bonnie teve alguma visões terríveis sobre nós. – A essa altura eu não conseguia mais segurar nada, eu provavelmente já havia destruído a camisa dele de tanto chorar. Ele se afastou olhou em meus olhos e perguntou o que aconteceu.

- Nós não podemos ficar juntos Stefan, agora eu entendo que é por causa dela, ela vai fazer de tudo para nos destruir!

- Me explique o que ela vai fazer para sabermos como agir.- Ele implorou.

- Eu não consegui entender tudo, talvez por ser uma humana comum com um cérebro limitado, eu só consegui focar nas consequências. Mas a tia de Bonnie disse que a chave talvez fosse ficarmos separados e distante desta cidade, mas não sei como fazer isso, eu estou completamente perdida. – eu desabafei vencida

Ele meditou por um instante e falou – Eu sei como podemos resolver isso.

Ele me pegou nos braços, colocou em seu carro e saímos em alta velocidade, durante todo o percurso Stefan estava calado, às vezes me olhava com um olhar torturado, respirava fundo e voltava a olhar para frente e isso me fazia sentir cada vez mais culpada.

            Paramos em frente a uma casa alegre, a essa altura eu não sabia mais que horas eram ou em que cidade nós estávamos. Uma mulher um sorriso cativante atendeu a porta e Stefan a cumprimentou com grande satisfação.

- Olá Renne, onde está o Phill?


Notas Finais


"Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que ‘nada é para sempre’."

Gabriel G. Marques


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