História Os dois caras que a bandida se amarra (Jirosé) - 1. O que banca ela

Quando conheci Young Hoon, eu ainda cursava o ensino médio.

Ele é filho do gerente financeiro da Pepsi, e além de rico, era muito lindo. E claro, não sendo boba, segui o conselho de minha mãe; "Primeiro o saldo, depois o beijo." Eu aproximei-me de sua pessoa afim de conquistar-lhe o vosso coração, e posteriormente, a herança. O que para mim, dona de uma beleza avassaladora, não foi muito difícil. Precisei apenas morder o lábio, balançar o cabelo e fazer charminho para rapidamente sugar a admiração do riquinho. Depois de ter o feito, recebi de brinde a promessa de que quando eu terminasse o colégio, nos casaríamos.

Sendo sincera, eu nunca gostei verdadeiramente de Young Hoon. Okay, ele era muito bonito, mas amar, ou minimamente me apaixonar, isso eu nunca fiz. Ao menos não por ele, propriamente dito.

O casamento foi extremamente luxuoso. Realizado no sul da França para cinquenta mil convidados, os quais eu fiz questão de convidar. Todos os meus parentes estavam lá, ainda que tão distantes e odiados para assistir minha ascensão, e o quanto eu havia enriquecido repentinamente — um modo de deixá-los arrependido por terem durante toda a minha vida, compartilhado calúnias sobre mim. — e a lua de mel, posteriormente, numa viagem divertida pelo resto da Europa.

Minha sogra, Jisoo, nunca aprovou nossa relação. Ela provavelmente sabia das minhas intenções com seu filho, ou pelo menos desconfiava que meu afinco e amor não eram pelos lábios carnudos e sorriso largo do rapaz. Contudo, vendo tamanha paixão que ele nutria por mim, não fez nada além de amargamente desejar prosperidade e paz. Lambisgóia.

Mudamos-nos para Paris.

Eu comecei a trabalhar no mesmo posto que meu sogro, na mesma empresa, financiamentos da Pepsi Cola. Graças ao meu marido e a sua gigantesca influência, embora eu ainda esteja na faculdade e não tendo nenhuma experiência.

Posso ser uma vadia, mas uma vadia astuta.

Todavia, ainda que a minha vida soasse incrível, e acredite, era, ainda havia um enorme elefante em nossa sala: Sexo.

Desde meus quinze anos — quando eu iniciei minha vida sexual —  eu sou louca por sexo. E não digo sexo apenas como penetração, engole-engole, ou vapo-vapo, não. Eu gosto da loucura. Do toque selvagem e bruto, dos puxões, dos tapas, dos xingamentos, aquela foda pesada.

E é aí que mora o problema. Young Hoon nunca foi esse homem bruto, que me pegava com gosto, me virava do avesso e que me deixava exausta depois de uma noite de puro suor bem dada. Não, ele não era assim, nunca foi. Kim fazia mais o estilo convencional; Papai e mamãe, na cama, com a luz desligada, uma vez na semana. O extremo contrário de mim, que já vivera aventuras bem mais divertidas, com posições, em claras e lugares mais diversos. E quando eu buscava inovar, ele cortava minha onda e voltava ao level baunilha. Realmente um pé no saco.

E eu já estava cansada de nunca me sentir realmente satisfeita, sem sempre precisar dos meus dedos para chegar lá depois do sexo. Não aguentava ter que fingir prazer, desejo e vontade por Young Hoon, quando verdadeiramente não sentia. E movida por este dito cansaço, tomei uma decisão drástica.

— Eu vou sentir sua falta! — Balbuciei falsamente, tomando seu corpo para dentro dos meus braços. Ele abraçou minha cintura, e baixo, bem próximo respondeu: — Eu também sentirei muita saudade, meu amor!

— Promete que vai me mandar mensagem todos os dias? — Indaguei-lhe em um biquinho fofo para agradá-lo

Ele revirou os olhos

— Claro, chefe! — Brincou, tirando-me um sorriso fechado

— E também tirar fotos de tudo e de todos?

Manejou positivo com a cabeça e deu-me um grande sorriso.

—  Fique tranquila.— Iniciou.— Você vai ficar sabendo de tudo. Não te deixarei em paz por um instante!

Graças a problemas internos na família, ou algo assim, Young Hoon precisaria ausentar-se por um tempo do trabalho e da cidade para resolver esse probleminha na capital inglesa, e ficar por lá até tudo ser resolvido. E nesse tempo, óbvio, eu iria aproveitar as coisas do jeito mais delicioso possível.

— Assim espero! — Concluí, abraçando-o novamente e abandonando um beijo suave em sua bochecha. — Agora vai meu amor, senão vai perder o avião! — E também em sua boca que se desenhou em um lindo adeus.

— Fica bem, meu anjo! Te amo!

— Também te amo, meu amor! Nos vemos daqui uma semana! Vai ser rapidinho! — Não tão rápido, eu espero. Puxei para um último beijo e através de uma carinha fofa esperei até que se afastasse um pouco. — Manda um beijo para sua mãe por mim! — Gritei enviando um beijo pelo ar, o qual foi pego e devolvido adoravelmente por Young Hoon.

Continuei a encará-lo até que ele fizesse-se perdido no meio dos corpos.

Agora, qual é esse jeito tão super delicioso que me refiro? Bem, eu o conheci no evento beneficente do Coração de Diamante, uma ONG famosinha que ajuda crianças com deficiência, onde, além do patrocínio da Pepsi, também tinha o de outras vinte e duas marcas muito conhecidas. Entre elas, a grande e aclamada Nike, cujo embaixador mundial, Jeon Jungkook, era um puta de um gostoso, mas, não era bem ele a causa da minha alegria, afinal, ele era casado e estava a espera de uma filha, mas seu irmão mais novo, o qual tinha um pezinho no crime, e posteriormente um grande espaço em meu coração: Park Jimin, o homem mais lindo que eu já havia conhecido em toda a minha vida. Ele era alto, tinha algumas tatuagens, piercing, usava algumas correntes e grillz de ouro nos dois caninos inferiores. Uma completa perdição. Nos encontramos no evento, quando ele foi junto com o irmão gastar a noite, e acabou encontrando algo muito melhor, baseado nas suas próprias palavras.

Claro, não fizemos nada além de conversar e trocar alguns olhares picantes até o fim da atração, estávamos na frente do mundo todo e não poderíamos deixar óbvio algum interesse, afinal, todos sabiam do meu casamento com Young Hoon. Porém, mantivemos contato pela internet, e na primeira oportunidade, ele veio para a minha casa. E nossa, que homem, que pegada, que sexo. Jimin era a realização de todos os meus fetiches e desejos mais profundos, em apenas uma tarde ele me proporcionou a transa mais gostosa que eu havia tido em toda a minha vida, e fez-me esquecer por completo da imagem de Young Hoon e seu órgão reprodutor… Nem tão delicioso.

Com ele não era apenas mamãe e papai, na cama, e dentro de uma escuridão profunda. Ele me comeu em todas as posições; de quatro, de lado, comigo em cima dele numa sentada  —  eu sempre adorei ficar por cima — na cama, na cozinha, em cima da mesa de jantar, no sofá, na piscina, até na cadeira do escritório do Young Hoon, em todos os lugares, em toda posição, sempre que o dito cujo saia e deixava-me em casa.

Embora fosse errado eu estar traindo meu marido, eu não conseguia evitar. Porra, Jimin era delicioso, era o homem perfeito criado pelos anjos mais talentosos; era engraçado, divertido, companheiro — ótimo de cama — era o sonho de consumo de toda hetero mal comida — como eu fui durante tanto tempo. Mas por que eu não larguei Young Hoon pra ficar com Jimin? — já que o mesmo era igualmente rico — Como eu disse, ele trabalhava no crime, e embora sendo uma sem caráter, eu ainda tinha valores.

E não era como se Young Hoon fosse inocente, ele parecia mas não era, nunca foi e estava longe de ser, ao contrário, sempre teve opiniões um tanto quanto erradas, o que o tornava uma pessoa bem podre por dentro. Sim, essas opiniões aí mesmo que você está a pensar. Logo, o que eu fazia com ele não passava de ação do carma para as merdas que Young Hoon já havia falado e ainda falava.

Ou talvez não, eu não ligo.

O que importa é que ele nunca havia viajado tanto tempo assim sem mim, e logo após fazer meu teatrinho, corri para o carro, peguei meu celular e mandei mensagem para o meu homem — meu homem extra, no caso.

Chimchim ❤��

Você - O corno se foi...

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Ele não estava online, mas respondeu rapidamente

Chimchim ❤�� - Estou chegando, gatinha.

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Você - Venha preparado. Tenho uma

surpresa esperando por você.

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E outra grande vantagem de Jimin era que tão dessemelhante a Young Hoon ele adorava quando eu fazia surpresinhas picantes e novidades em nossos momentos a sós. Me deixava  viajar em minha fantasias e usar nele tudo o que há de mais impuro e coríntio em minha mente. Algo que Kim, por triste ventura, não aceitava.

Chimchim ❤�� - Não me provoque, Rosie!

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Você - Não estou fazendo nada de errado, amor.

Você - Só estou sendo carinhosa com você.

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Chimchim ❤�� - Carinhosa? Vamos ver onde esse carinho vai dar.

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Você - Com beijinhos doces?

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Chimchim ❤�� - E você de quatro com a bunda bem empinada.

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O homem perfeito, como eu sempre sonhei. Infelizmente, não meu marido, mas ainda sim perfeito. E enquanto Young Hoon não soubesse da participação de um terceiro na história, tudo estava bem.

YoHoon ����������

YoHoon ���������� - Vou precisar desligar, meu amor,

YoHoon ���������� - mas mais tarde falo  contigo. Te amo! ❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤

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 Chimchim❤��

Chimchim❤�� - Vou precisar desligar, minha linda, mas logo, logo

eu chego aí pra cuidar de você. ����

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