1. Spirit Fanfics >
  2. Os Mestres da Guerra >
  3. JASON --- Anastenagmós

História Os Mestres da Guerra - JASON --- Anastenagmós


Escrita por: CapivaraDoBem

Notas do Autor


VRAAAAAAAAAAAU

MAIS UM CAP QUENTINHO PRA VCS MEUS LINDOSS






S2

Capítulo 20 - JASON --- Anastenagmós


Ele não conseguia tirar os olhos da espada. Era a coisa mais linda que Jason já vira. Toda feita em um metal negro, o cabo era revestido por um couro branco, que parecia super confortável. O guarda chuva (parte da espada que ume a lâmina ao cabo) dela era um disco de ouro, no qual uma esfera de energia branca, a Energia da Criação, zumbia e crepitava. Um fio de ouro passava pelo meio dela, deixando-a ainda mais bela. A lâmina era mortalmente afiada, e brilhava na cor branca.

 

– Anastenagmós é o nome dela, Jason. -- Finis nota o interesse dele. -- É uma arma digna de um guerreiro como você, por que traz o último suspiro dos derrotados, com misericórida. Fique com ela.

 

– E-Eu posso? – Jason sentiu como se ganhasse o melhor presente de Natal da sua vida.

 

– Claro! Essa é uma das armas de Primus. Mas está aqui mofando, ele não luta. Só que eu tenho certeza de que ele se sentiria honrado em deixar você usá-la.

 

Jason tenta pegar a arma. Ele leva um choque que paralisa a sua mão por alguns segundos.

 

– Ah, desculpe. – Finis realmente está solícita. Talvez fosse amigável mesmo. – Eu esqueci. Eu tenho que entregá-la a você.

 

Realmente, quando Jason pegou a espada das mãos de Finis, ele pôde segurá-la. A empunhadura era muito confortável, parecia feita de algodão. A espada era perfeitamente balanceada, mais mesmo do que a sua antiga. A esfera de Energia da Criação zumbiu mais forte quando ele a segurou. Quando Jason pensou em tocá-la, Finis alertou:

 

– Cuidado, semideus! As Energias Caóticas não devem ser tocadas por seres mortais. É letal.

 

– Obrigado. – ele agradece.

 

Ao brandir a lâmina, um rastro branco preenche o espaço por onde ela passou. “Essa espada deve ter muito poder”, pensou Jason.

Como se lesse a sua mente, Finis esclareceu:

 

– Sim, qualquer arma Caótica têm muito poder envolvido. As armas de meu irmão, Primus, conseguem canalizar a Energia da Criação e amplificar muito os poderes naturais dos portadores. Além disso, proferem uma cura natural, que regenera lentamente o portador. Agora, as minhas armas, – ela explica – canalizam a Energia da Destruição para executar os seus inimigos, até os menores átomos, em vez de amplificar os poderes. Elas curam rapidamente o portador, quando ele abate um inimigo.

 

– Prefiro a Destruição. Ela parece mais poderosa do que a Criação. – Percy opina.

 

– Não existe um “mais poderoso”. – Finis rebate. Jason ficou impressionado, por que ela deixou uma oportunidade de se vangloriar. – São pontos fortes e pontos fracos diferentes. Agora, pessoal, explorem o lugar. Se se interessarem por algo, me chamem.

Jason viu de tudo. Um vestido de princesa, reforçado por placas de aço divino. Um escudo com a cara da medusa, que ele ficou com medo quando olhou. Uma espada longa, de duas mãos, brilhando em negro. Muitas outras armaduras e armas. Enfim, todos pegaram as armaduras que gostaram, e armas também. Finis explicou que todas elas eram encantadas, então com um simples comando mental poderiam se mudar de forma.

Além disso, pegaram também cordas, néctar, ambrósia, algumas poções estranhas que Jason esqueceu o que faziam três segundos depois que Finis explicou, isqueiros, um “cubo do tédio” (um cubinho que se transformava em diferentes coisas para entreter o usuário) e até um cartão de crédito. Ele era feito de plástico, e parecia aquelas placas de circuito, cheio de traços e pontos azuis-claros, em um fundo preto.

 

– O crédito é feito em cubits. – Finis esclareceu. – É uma espécie de moeda, mas é universal. Agora vocês estão equipados o suficiente. Hora de partir. Tchau!

 

– Alguma dica sobre a missão? – Jason arrisca. Finis fica carrancuda por um momento.

 

– Vocês sofrerão muito. Pressinto isso. – ela diz. – A dor da perda será insuperável. Muitos de vocês provavelmente morrerão. Mas isso pode ser evitado.

 

Jason fez menção de perguntar mais alguma coisa, mas a Deusa da Destruição fez um gesto com a mão. De repente, Jason se sentiu implodir, afundar dentro de si mesmo, mas sem sentir dor ou morrer. A sua visão escureceu. Quando ficou extremamente pequeno e não via mais nada, ele se sentiu sem peso por um momento. Depois tudo ficou normal.

 

Com “tudo”, ele quer dizer “nada”. Estavam dentro de um templo, parecia grego. Jason sentia dificuldade em respirar. Seus amigos estavam ao seu lado, e pareciam igualmente enjoados. Hazel vomitou assim que surgiu, a uns dois metros de Jason. A armadura de Cristopher ficou cheia de bile e suco gástrico verde.

 

– Afe. – ele disse. Seus olhos brilharam, negros, e então o vômito desapareceu.

 

– Desculpe! Eu fico enjoada fácil…. – Hazel abanava o rosto com as mãos.

 

– Não foi nada, relaxe.

 

– Gente…. – Percy parecia assustado. – Onde estamos?

 

Jason também estava se assustando com o lugar. Uma estátua dourada, de uma figura humanoide, porém com três olhos e uma antena no topo da cabeça, erguia uma taça aos céus, no centro do salão. O lugar era bem amplo e circular, e sustentado por arcos que pareciam ser feitos de mármore. Água escorria de quatro fontes, cada uma em um dos cantos do círculo, e quatro passagens levavam a estátua.

Plantas decoravam os pilares. Mas eram plantas estranhas, um pouco ameaçadoras. Poderiam a qualquer momento criar uma boca mágica e devorá-los, mandando-os ao esquecimento. Uma abóboda de vidro deixava passar a luz do Sol, mas não era uma luz amarela, normal, e sim uma luz vermelha.

Tudo muito estranho. O ar normalmente revigorava Jason, mas ele se sentia cansado e abatido, como se não estivesse respirando direito. Todos pareciam um tanto confusos. Taylor parecia apavorado, Hazel e Percy também.

 

– E-eu não consigo…. – Percy apontou para a água. – Controlá-la.

 

– Nem eu. – Taylor também. – Será que é algo com essa sala?

 

– Não. – Cristopher diz, firmemente. – Estamos muito longe do Reino do Caos. Uns dois anos-luz de distância, pra falar a verdade. Isso significa que estamos em outro planeta, possivelmente o da missão.

 

– Então por que nossos poderes não funcionam? – Hazel pergunta.

 

– Por que os poderes da maioria de vocês estão relacionados a Terra, o nosso planeta, já que são descendentes de Gaia. – Cristopher responde. – Eu não tenho esse problema. Piper também não. Carla e Annabeth também não, por que o tempo é universal, e o conhecimento também.

 

– Ótimo. – Jason resmunga – Presos num planeta idiota, pra cultuar Caos, e sem poder usar os poderes. E então, como vamos….

 

CAOS? UM NOME PROFANO…. Uma voz se ergue do salão. COMO OUSAM CITÁ-LO?!



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...