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História Os Mestres da Guerra - FINIS --- Largados e Pelados


Escrita por: CapivaraDoBem

Capítulo 27 - FINIS --- Largados e Pelados


Finis não está impressionada com o rio azul. Nem com o céu azul. Nem com as matas azuis, florestas de árvores azuis, com cipós azuis, flores azuis, tudo azul. Até os animais eram azuis. Nem com os estranhos myn’kho, biorrobôs parecidos com mosquitos gigantes, que sugavam as águas desse rio e levavam até um vulcão – azul – muito ao horizonte. Finis já viu tudo isso.

Mas o cham’bio está. Antes de poder falar qualquer coisa, porém, ele tremeluz e desaparece num clarão (que deveria ser branco, mas foi azul). Quando o clarão passa, os cinco amigos estavam separados, e nus. Mas não percebem nos primeiros minutos.

 

– Não! – Percy exclama.

 

– O que foi? – Carla pergunta.

 

– Ah, é que eu estava gostando de dividir o corpo com Annie. Precisamos fazer isso mais vezes. – Percy enrubesce. Annabeth também

 

– Ei, o corpo era meu! – Cristopher reclama.

 

Todos começam a rir. Até perceberem que estão pelados. Então muitas dúvidas surgem. Finis decide zoá-los um pouco. Estala os dedos, sua roupa se transforma num uniforme de jornalista. Uma van cheia de bugigangas aparece estacionada perto de uma árvore, e uma câmera aparece em sua mão.

– Bem-vindos, telespectadores, ao programa “Ascendendo com a Deusa da Destruição!” – Finis apresenta o programa – Hoje, estrelando Cristopher Vasconcellos, Annabeth Chase, Percy Jackson, Carla Rumbledore e Trevor McTrevor!

 

Os semideuses caem na gargalhada, enquanto Finis continuava:

 

– Como sabem, o programa é dividido em três provas! A primeira, sobreviver! A segunda, enfrentar seus maiores medos, e a terceira, sair daqui vivos! Além disso, um deles vai ter que tomar uma decisão difícil, e se sacrificar. Mas com eles, teremos menos sofrimento. Caos tem muitos planos para esses aqui, então precisamos ser rápidos. Adeuzinhooooo!

 

Aparentemente, ninguém está muito constrangido com a nudez. Ou já conhecem-se muito bem, ou estão tramando algo. Algo que adolescentes fazem quando ficam pelados…

 

– Galera, vamos tomar um banho nesse rio, está muito calor aqui! – Cristopher os chama, e sai correndo.

 

Quando ia pular no rio, algo dá errado. Os muitos myn’kha (plural de myn’kho) que voavam pacificamente ficam zangados com os semideuses. Eles estão sem armadura. E desarmados. E sabem que Finis adoraria vê-los sofrer um pouco. A deusa ainda está muito indecisa sobre poupá-los do sofrimento que vem por aí. Ela é famosa por ser um carrasco, se divertindo ao ver outras pessoas sofrerem. E isso é parte do pacote Deusa da Destruição.

Mas ela precisa desesperadamente de Cristopher, e talvez dos outros quatro heróis também. Salvar seu mestre Caos dos planos malignos de Andromedium, caso ele ter sobrevivido àquela explosão (o que Finis acha impossível, mas este Universo é famoso porque nele o impossível acontece quase sempre), ou de qualquer outro galactus que busque a conquista do Universo, é essencial. Não é bom, portanto, deixá-los zangados. Mais um pouco, e esses cinco semideuses se tornarão praticamente familiares de Caos, Primus e Finis. E eles são bem legais.

 

– Os myn’kha não gostam que tomem banho nesse rio, Cristopher – Finis explica. – Também não é bom destruí-los. Tome uma decisão. Rápido.

 

Cristopher invoca uma esfera – azul – na palma de sua mão, e a joga no chão. Um clarão – azul – os envolve, possibilitando uma fuga inteligente pela floresta – também azul –.

 

– Que coisa mais chata! Tudo é azul nesse planetinha! – Annabeth reclama.

 

– Eu estou adorando… – Percy fala.

 

– Mas eu gostei, Cris. Você foi esperto. Salvou a gente. – Annabeth reconhece.

 

– Ah, vocês me salvaram na luta contra Andromedium. Não conseguiria sem suas ideias brilhantes… – Cristopher responde. – Usar o Feixe Galáctico contra ele! Ficar intangível! Desacelerar o tempo, para contra-atacá-lo! Eu nem lembro direito, mas você tem cada ideia, cada sacada, que é incrível!

 

– Nossa, obrigada! – Annabeth fica lisonjeada. – Agora, que tal refletirmos sobre o que aprendemos até agora? O fato de aqui tudo ser azul deve ter sentido. Será que é por causa daquele raio azul do Templo?

 

– Está corretíssima, Annie. – Finis aprova – Não fomos parar em nenhum lugar do Universo. Estamos em outra dimensão. Essa dimensão é abarrotada de energia e poder. Aqui é que realmente se Ascende. O difícil mesmo é voltar para a nossa dimensão, depois do processo.

 

– Ótimo. Então é só pegar quanto poder nós conseguirmos, e sair? – Annie pergunta. Finis assente.

 

Annabeth busca uma sombra, e fica encolhida. Franze as sobrancelhas e aperta os lábios. Está pensando freneticamente em algo… Enquanto isso, Cristopher escala uma árvore, e pega uma maçã. Quando ia mordê-la, Carla alerta:

 

– Pode ser venenosa! Cuidado!

 

Cristopher para a mordida no meio, e acaba chamando a atenção de Annabeth, que decide por observar a cena. Por vários segundos, ele olha para a maçã sob diferentes ângulos, como se quisesse examiná-la. Então diz:

 

– Não está. Posso ver as ligações moleculares dela. Não tem nenhum tipo de veneno, corante ou coisa letal. É só uma maça azul comum. – Cristopher hesita – Na verdade, não tão comum. Ela tem muitas moléculas Dv=Dv, e várias cadeias carbônico-divinas.

 

– O que é esse Dv? Um elemento da tabela periódica? – Percy pergunta.

 

– Sim. Dv é Divinium, um elemento “escondido” da tabela, os quais os humanos, e qualquer outra espécie de sangue mortal, jamais conseguirão manipular. Nunca se perguntaram porque tem superpoderes?

 

– Na verdade, já, mas nunca me passou pela cabeça uma explicação química, científica e toda detalhada como você dá.

 

– Enfim, o Dv se liga com ele mesmo, cadeias carbônicas, átomos metálicos e compostos orgânicos no geral. Pra ter poderes, um ser vivo deve possuir Divinium no corpo, associado no DNA, ou em outras partes das células. Os poderes provém da concentração de Dv no organismo, do composto químico ligado a ele, e de onde o composto orgânico-divino se encontra, como poder, força, resistência, inteligência, rapidez, persuasão e manipulação de energia e/ou matéria.

 

– E, como você manipula matéria, pode criar esse Dv e ficar mais poderoso… – Annabeth supõe.

 

– Não. Somente Caos, e talvez algum artefato ou outro possa criar espontaneamente, em nosso Universo, o Dv. A maioria das transformações rouba poder daqui. Esse lugar, sim, produz poder. Transformações alteram a eficiência das moléculas divinas, alteram suas ligações, o organismo de uma maneira geral. Mas, criar poder do nada, é impossível. Somente com muito treino e uma dieta balanceada, rica… – Cristopher para abruptamente.

 

– Rica? – Annabeth o força a continuar

 

– Essas maçãs! – Cristopher se anima muito – É isso! As macieiras provavelmente estão conectadas nessa dimensão, e extraem poder dela. É um jeito fácil de se obter poder!

 

– Isso quer dizer que, se por acaso levarmos uma espécie dessas para casa, todos que comerem se tornarão imortais? – Annie pergunta.

 

– Não só isso! Podemos aumentar gradualmente nossos poderes, comendo uma maçã dessas em cada pós-treino. Ganharemos a guerra contra Tártaro facilmente. Só precisamos….

 

SAIR DAQUI VIVOS…

 

Todos sentiram uma presença. Mas o sexto-sentido de Cristopher diz que ela já se foi… O que se prova mentira, quando cerca de vinte myn’kha os atacam.

Os biorrobôs pousam no chão. De repente, todos tremeluzem, e se transformam em um ser diferente. A maioria é semideuses, mas alguns são deuses realmente. Como Gaia. Ares. Atlas. Khombert, o deus do planeta alienígena que visitaram. E, na frente de todos, o mais sinistro: Andromedium.

 

– Vocês tiveram sorte, semideuses! – Gaia fala, mas com uma voz que não era a dela. Era meio robótica. – Normalmente, quem ascende deve nos derrotar sozinho. Vocês estão em cinco!

 

– É impossível… – Annie começa a chorar. – Sofremos tanto para derrotar cada um deles. Agora, todos juntos…

 

Percy a abraça, num gesto protetor.

 

– Também não há como se render. – diz Andromedium, na mesma voz de Gaia – Todos nós fomos humilhados por vocês, e talvez por alguma outra companhia. Buscamos vingança.

 

Cristopher põe uma mão no chão, devagar. Uma onda de choque percorre todo o planeta, fazendo-o ganhar cor por um tempo. Quando ela quebra em seus inimigos, por uma fração de segundo eles tremeluzem, voltando a ser simples myn’kha.

 

– Ainda duvidando de nossa capacidade? – Andromedium ri – Você vai apren…

 

– Um truque barato. – Cristopher o corta – Até porque Atlas foi desintegrado por mim, usando Energia da Destruição. Somente Finis, Primus e Caos poderiam te trazer de volta. Nem magia de clonagem pode funcionar. Ou seja, você não existe.

 

Atlas avança, mas não é acompanhado de seu exército. Quando o titã desceu a espada, Cristopher simplesmente a agarrou. Seu inimigo então se transformou em um mosquito robótico, e Cris segurava a agulha do mosquito, usada pra drenar a água daquele rio. O filho do Caos arremessou o mosquito contra uma árvore, e ele explodiu em dezenas de pedaços.

 

– A presença de Atlas era uma ilusão. Serviu para afetar sua amiga, aí. – Andromedium tenta disfarçar. – Soldados, ataquem!

 

As plantas tentam pegá-los quando Gaia profere palavras mágicas. Mas todos desviaram sem problema algum. Inclusive, acharam Gaia muito lenta. Talvez por que Carla tivesse envolvido seus amigos em um escudo protetor do tempo, desacelerando o tempo em volta deles, para que os ataques inimigos fossem bem mais lentos.

Trevor rapidamente deu conta dos quinze semideuses, jogando fogo negro neles. Assim que o fogo os encostou, os biorrobôs se revelaram, e arderam até o derretimento.

Percy foi contra Gaia, Annie lutou contra Ares, enquanto Carla lutou mano a mano contra Khombert. Cristopher casualmente segurou Andromedium. Pode-se dizer que a luta foi a mais difícil, já que o galactus ainda conseguia conjurar versões enfraquecidas de seus ataques. Mas o Feixe Galáctico não foi capaz de atravessar nem uma pedra, que Cristopher arrancou do chão para servir de escudo, depois arremessou nele, destruindo-o.

A luta não durou nem dez minutos. A diferença de poder era óbvia. Finis ficou em parte decepcionada, parte contente. Decepcionada por que esperava mais dos myn’kha. Contente pela velocidade com que passaram por essa prova. Outros normalmente nem passam por ela…

 

– Puxa, essa foi fácil! – Annabeth comemora.

 

– Se não fosse por mim, você continuaria chorando, Annie. – Cristopher fala. – Você ficou muito assustada. Devia ver sua cara! – ele começa a rir.

 

– Ei! – Annie o repreende. – Era parte da estratégia.

 

– Me engane que eu gosto.

 

Percy fica visivelmente enciumado. Mesmo assim, Annie parece não perceber. Nem Cristopher, que provavelmente não percebeu o que estava fazendo.

 

– Ótimo. Vamos rápido com isso. – Carla os apressa.

 

– Calma! – Trevor diz – Acho que podemos parar e descansar um pouco. Talvez uma maçã…

Cristopher novamente escala uma árvore, e arremessa para cada um uma maçã azul. Eles provam, até mesmo Finis.

 

– Hmm. Tem gosto de mel… – Percy saboreia.

 

Assim que ele mordeu a maçã, seus músculos se contraíram. Imediatamente a água daquele rio veio na direção deles, engolfando-os com uma onda de…

 

– Essa água também contém Divinium! E um pouco de cada habilidade, golpe e poder do Universo! É incrível! – Cristopher exclama. – Sabia que deveria tomar banho nela.

 

JÁ ESTÁ ÓTIMO. A mesma presença de antes. AGORA, CHEGOU A HORA DA TORTURA.

 

Os semideuses são teleportados, um a um, provavelmente para lugares diferentes. Finis decide acompanhá-los.



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