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História Os princípios de não se apaixonar - Unique - Fell in Love


Escrita por: bellsmm

Notas do Autor


Olá~

Tudo bem com vocês?

Sim, é mais uma fanfic.

Sei o que devem estar pensando: "Por que mais uma fanfic?"
Essa é uma oneshot ♥ Eu amo oneshots. São tão amorzinho, são fofas e eu consigo colocar vários plots que surgem do nada em uma oneshot. Aliás, acho que metade das minhas fanfics postadas são one ou twoshot.

Essa eu fiz bem rapidinho, por que o plot estava grudado na minha cabeça, então foi fácil colocar no papel. Comecei hoje (ou ontem, considerando que já são 2 da madrugada), e resolvi postar.

Espero que gostem! Sorry por qualquer erro.

Boa leitura~

Capítulo 1 - Unique - Fell in Love


Fanfic / Fanfiction Os princípios de não se apaixonar - Unique - Fell in Love

Eu nunca quis me apaixonar. Não mesmo. Não parecia nada além de uma bobagem que todo mundo parece colocar como a melhor sensação de toda a sua existência. Eu nunca pedi por nada assim. E nunca nem quis ser amigo de Son Hyunwoo, mas as coisas aconteceram desta mais bizarra forma. Eu havia me apaixonado por um amigo, e aquilo era algo totalmente covarde que meu coração havia feito.

Éramos amigos desde a oitava série do ensino fundamental, passamos todo o ensino médio com amigos, e agora eu estava terminando a faculdade de química, Hyunwoo trabalhava num café e também cursava economia.

Em um momento eu estava aqui e em outro estava lá, presente na última vez em que decidi que “Acabou”. Eu sabia que mesmo depois de tudo, Son Hyunwoo não era o homem da minha vida. Mesmo depois de tantas idas e vindas, ele não iria ficar comigo de forma romântica. Eu seria só aquele garoto. O amigo.

Enquanto meu pobre coração apaixonado sofria por Son Hyunwoo e movia montanhas por ele, o mesmo apenas fingia não notar ou não sabia que eu era apaixonado por ele, o menos provável das opções, já que eu havia deixado bem explícito que queria algo a mais. Talvez ele não sentisse nada... Pelo menos não como eu.

Em um segundo eu estava deitado sobre minha cama de casal, olhando pro teto branco e sem graça, nu e enrolado aqui e ali em meio aos lençóis... No outro eu lembrava da última vez que havia o visto, quando eu tive a última esperança.

Minhyuk – sua voz era grave e um pouco chorosa, quase como se estivesse segurando as lágrimas. Hyunwoo pigarreou e eu soube que aí vinha alguma coisa que ele tinha receio em contar, mas acabou o fazendo: – Não sei se ouviu falar, mas a Yeonah...

Son Yeonah, a única prima dele. A prima bebê de apenas dois aninhos que havia morrido num acidente de carro trágico há três meses. Os tios dele haviam sobrevivido com algumas sequelas, mas a pequena Yeonah, que cheguei a conhecer, não conseguiu resistir aos ferimentos e morreu na cena do capotamento.

Hyunwoo tinha o olhar perdido sobre a mesa de mogno do restaurante. Assenti.

– Eu sei. Sinto muito por ela. Não precisa falar nada. Eu entendo, Hyunwoo.

Naquele momento, entendi que Son Hyunwoo não havia me chamado para sair de forma sexual ou até como se tivesse qualquer interesse em mim. Ele queria um ombro amigo. Ali acabava minha esperança. Era isso o que Lee Minhyuk era. Somente um amigo. Mas quem era eu para julgar o cara? Ele estava triste, havia perdido a prima que era seu xodó... Me senti até mal por ficar desapontado com aquele encontro... Ou seja lá o que fosse. Eu estava sendo um filho da mãe por querer algo dele.

Se ele não sentia, não podia me corresponder.

Era lógico, mas meu coração doía.

Mas o problema não era isso. Não era ele ter precisado de um ombro amigo, coisa que qualquer um precisa quando coisas ruins acontecem em suas vidas. Não... O problema era maior.

O problema era o fato de que ele já foi amável comigo, já foi doce, gentil e totalmente cavalheiro. Mas eu vi aquilo de maneira errada. Era apenas alguém sendo educado.

Eu pensei que ele gostava de mim de forma amorosa, e por anos eu captei a mensagem errada ou algo do tipo. Mas ele era tão cuidadoso ao meu redor... Mas eu interpretei errado, eu achei que ele me queria como seu namorado, como alguém especial. Havia tido alguma interpretação errada entre nós, pela parte de um ou pela do outro. Era somente isso que eu sabia, além de que odiava estar apaixonado por um amigo.

No final, apesar de Hyunwoo me tratar como se ele fosse um cavalheiro de armadura reluzente, ele queria somente ser meu amigo.

– Por que vocês não namoram? Ficam tão bonitinhos juntos – Hoseok disse aquilo no intervalo do colégio, há anos atrás, e eu pude jurar que queria morrer.

– É! Vocês são tão fofos – Changkyun acrescentou.

Eu vi no rosto de Hyunwoo que ele não sentia nada além de amizade, quando ele balançou a cabeça em negação e sorriu, quase como se aquilo fosse uma possibilidade totalmente impossível. Naquele momento, eu soube que estava tão fodido.

Outra parte havia sido a que me deixou mais incomodado. É ruim ver quem você gosta com outra pessoa, apesar de desejar a felicidade dele. É quase como se algo estivesse cutucando seu coração com uma ponta fina o tempo todo, quase como uma agulha. O gosto amargo e ácido na boca, quase como bile.

– O que aconteceu durante esses meses de primavera em que não nos falamos, Hyunwoo?questionei apenas para puxar assunto. Nesse momento eu pensava que aquele encontro, ou qualquer coisa que fosse, não deveria ter acontecido de jeito nenhum. Eu estava indo muito bem deixando ele ir, mas agora não tinha nem mais ideia de quem eu era. Eu tinha dado uma outra chance para algo que era impossível, seria suicida continuar com aquilo... E o maior sinal veio exatamente naquele segundo.

– Eu namorei, mas já terminei – respondeu brevemente. Eu levantei o rosto para fitá-lo nos olhos, e ele sorriu. Engoli em seco... Se aquele não fosse o maior dos alarmes, eu não sabia o que era. Fingi um sorriso amarelo e assenti.

– Quem foi? – questionei por fim, tentando fazer com que aquilo acabasse logo.

– Yoo Kihyun.

Naquele momento eu fiquei pasmo.

– O ex do Hyungwon?

Ele apenas assentiu e sorriu.

– Mas acho que foi um grande erro.

Arqueei uma de minhas sobrancelhas.

– Por que?

– Não foi por amor que aconteceu. Só namoramos por impulso, talvez. Eu não sei, o sexo era bom, nos conhecíamos, trabalhávamos no mesmo café... Mas acho que por isso não deu certo. Acabamos namorando por que ficávamos próximos durante muito tempo do dia... E quando acabou, tudo pareceu muito pouco real, entende? Não foi algo completo. Parecia que tudo se resumia a sexo.

Eu não tinha nada a dizer. Eu apenas fiquei quieto e deixei que ele continuasse a falar. Havia desistido de Son Hyunwoo, já não queria mais aquilo. Já não aceitava aquela paixão mais, já não fazia mais parte de mim. Notei que finalmente poderia concordar que o melhor era deixar aquela paixão de lado. O melhor a se fazer era deixá-lo ir.

Nos despedimos como bons amigos, dissemos nossos cumprimentos, nossos “vou sentir sua falta, cara”, um abraço rápido e um tchau. Somente aquilo mesmo, nada mais acalentador... Apenas sorrisos e palavras. Éramos amigos, e assim iria permanecer, mesmo que eu já houvesse me apaixonado.

Agora, quatro meses depois de tudo, eu estava em meu quarto, deitado na cama e olhando para o homem ao meu lado. O lugar estava abafado, o calor e o cheiro de sexo ainda permaneciam impregnados no ar, meus cabelos bagunçados estavam grudados à testa por uma leve camada de suor. Virei-me para olhar melhor o corpo adormecido perto do meu, passei os dedos pela pele macia enquanto o tórax do outro subia e descia. Era bonito ver o outro dormir, quase como uma obra prima.

Sorri de canto.

Será que era mesmo tão ruim assim me apaixonar?

– Hm, bom dia – aquela voz era grave, porém gostosa de ouvir. Ele sorriu e seus olhos fecharam imediatamente. O eye-smile acompanhado com o espreguiçar – Há quanto tempo está acordado?

– Uma hora no máximo. Não tenho certeza. Eu te acordei, Jooheon? – indaguei com um sorriso no rosto. Ele era fofo, tinha bochechas fofas, era um gentleman... E também estava apaixonado por mim e eu por ele.

– Não. Acordei por que senti falta do seu abraço. Venha aqui – ele disse abrindo os braços para um abraço forte.

Gargalhei e aceitei a oferta.

Depois de resolver não me apaixonar mais, depois do “chega”, eu havia me apaixonado novamente, e por alguém que considero perfeito. Alguém que talvez possa não ser tão perfeito assim na vida real, mas descobri que não existem princípios para não se apaixonar.

Só acontece, e ainda mais quando você está desprevenido. Às vezes pode ser algo difícil, às vezes pode ser algo proveitoso e extremamente prazeroso, tanto física quanto sentimentalmente.

E agora, neste momento, eu não me arrependo de nada.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado ^^ ♥

Muito obrigadan~


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