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História Our Secrets - Ultraviolence: Part I.


Escrita por: oceano-infinito

Notas do Autor


Hey hey honeys. Como estão? Tudo em cima? Espero que sim.
Esse capítulo é dedicado à Hells (ela sabe do que eu tô falando hehehehehehe) e a Lily, a florzinha da minha vida que me inspirou a escrever tudo isso.
Até as notas finais.
Desculpem qualquer erro, de verdade.

Capítulo 8 - Ultraviolence: Part I.


O que é o ciúme?

Um sentimento? Uma coisa que criamos em nossa cabeça, achando que ''se sente''?

Talvez não haja uma explicação de fato para ser dizer o que é o ciúme. A raça humana o sente de uma forma diferente. A barriga da um nó, sua cabeça fala coisas aleatórias, que na maioria das vezes não ajuda em nada. Seu coração se aperta e a vontade de chorar lhe toma o corpo. Ou talvez você tome a vontade de chorar.

Pode ser o motivo da maioria das brigas. O motivo da maioria das separações. O motivo pelo qual o corpo sente dor.

Harry não sentia isso.

Ele sentia ódio. O ciúmes não o consumia. Ele consumia o ciúme.

As coisas que passavam pela cabeça do garoto não o fazia sentir vontade de chorar. Ou o estômago se contrai. Era como se algo comandasse seu corpo.

~x~

Após constar que seu irmão estava de fato dormindo, Harry levantou-se devagar da cama, admirando seu corpo. Lou estava coberto da cintura para cima, como aquelas típicas cenas de cinema, onde pode mostrar qualquer coisa, exceto a melhor parte. Hazz mordeu o lábio, contendo-se para não acordá-lo e chupá-lo.

Com receio, passou a mão sobre um de seus mamilos, rodeando a marca roxa que ele deixara ali. Sorriu, satisfeito. Desceu a ponta do dedo pelo peitoral, sentindo os poucos pelos que seu irmão tinha. Louis era tão... incrível. O cheiro que sua pele transmitia poderia deixar qualquer um bêbado. Bêbado de amor, ou qualquer coisa do gênero. Harry gostava de sentir aquilo.

Passou a mão sobre os cachos, dando-se por vencido. Havia passado toda a madrugada em claro pensando nisso. Pensando em como seria a vida de ambos quando tudo isso acabasse. E iria acabar.

Caminhou até o banheiro, fechando a porta com o máximo de cuidado possível. Na banheira, ainda havia um pequeno resquício de sangue, preso, como se quisesse atormentar Tomlinson do que acontecera há algumas horas atrás. O garoto mordeu o lábio e abriu a torneira, enchendo a mão e jogando o líquido sobre a mancha, vendo-a escorrer pelo ralo.

Permitiu que o pequeno espaço ficasse cheio até a metade e entrou, sentindo seus músculos se contraírem. Encostou a cabeça na borda da banheira, puxando o máximo de ar que podia. Abaixou-se devagar, mergulhando totalmente, ainda com os olhos abertos. O teto parecia tremer conforme a água, como se todo o ambiente estivesse tomado pelo líquido.

Segundos depois, voltou a se sentar, passando a mão na cabeça, tirando o excesso de água dos cabelos. Pegou um dos xampus que ficavam ali do lado e derramou na mão, esfregando no rosto e nos cabelos.

Harry ousou tocar cada parte dolorida de seu corpo. Gostava de passar o dedo ao redor e sentir o lugar latejar, como se os lábios de Louis ainda estivessem ali. Trilhou um caminho até sua bunda por debaixo d'água, encostando no seu pequeno anel dolorido. Gemeu baixo, sentindo uma dor agradável. Céus, como ele queria se masturbar e chamar pelo irmão. Queria poder ver as gotículas de gozo subir pela água e logo descer rabo à baixo.

Como se tivesse um estalo, abriu os olhos. Retirou a mão do local e se levantou, tirando o que tampava o ralo com os dedos do pé. Pegou a toalha e se secou, indo até seu quarto. Vestiu sua calça skinny e uma blusa de mangas médias. Calçou seu all star branco, que não estava mais branco e desceu as escadas, saindo pela porta.

Para falar a verdade, Harry não sabia bem o que fazer. Tinha ódio, medo, pavor. Tristeza. Agonia. Pena. Era uma mistura de tudo, e talvez foi isso que o fez tomar tal decisão. Precisava acabar com a dor de Louis, com sua própria dor. Precisava respirar aliviado e saber que o irmão não chegaria mais machucado em casa.

Ele sabia quem era o culpado.

Retirou o celular do bolso, indo até a mensagem que enviara à Liam ontem à noite, enquanto Louis tomava banho. Respirou aliviado, notando que o seu amigo havia respondido e que logo, logo, estaria aqui.  

Hazz movia-se para frente e para trás, inquieto. Já havia ido incontáveis vezes até a frente da casa, olhado para ambos os lados, tentando ver se Liam estava a caminho. Estava à ponto de mandar

outra mensagem quando viu o carro virando à esquina.

Foi só quando Payne parou o veículo próximo à seus pés, que Harry notou aquela marca no chão. Mais sangue. Sangue de Louis. Era como se o ódio se acumulasse dentro de seu corpo e a vontade de acabar com tudo chegava a sua cabeça.

Tomlinson abriu a porta do passageiro, entrando. Colocou o cinto, sem se quer olhar para Liam.

– Bem, bom dia para você também. E obrigado por ajudar Zayn com o presente. E de nada, por emprestar o carro. – Liam provocou, fazendo a curva ali mesmo.

– Bom dia, Liam. Obrigado, Liam. Apenas dirija, Liam.

Payne bufou e balançou a cabeça. Estava com sono demais para poder discutir com Harry. E nem valeria a pena.

Duramente metade do trajeto, Liam olhava de relance para o amigo, como se ele fosse alguma espécie de maníaco. Harry nem se quer respirava. E se respirava, estava sendo cuidadoso. Por vezes Liam olhou seu rosto pelo retrovisor, mas Harry não fazia nada além de mexer o celular nos dedos, ansioso.

– Hazz, você tá me assustando, sério. – Liam arqueou uma sobrancelha, enquanto parava no sinal.

– Isso é bom. – Harry sorriu, cínico.

– Harry, eu falo sério. Você tá... estranho. Sério demais, pode-se dizer até, sexy demais. É raro você usar calças tão apertadas a esse ponto, e parecer tão mais velho.

– O sinal abriu. – Tomlinson apontou para frente. – É melhor você dirigir, se não vão buzinar e...

– Posso ao menos saber pra quê você quer meu carro?

Mal sabia Liam que esse era o ponto. Harry queria de fato parecer mais sexy. Queria de fato parecer mais velho.

Às vezes é preciso usar sua arma mais forte para combater um mal tão frágil. Um mal que é conquistado com a coisa mais podre do mundo. Um mal que precisa ser exterminado, antes que machuque ainda mais pessoas.

Tomlinson não queria ser o salvador da pátria, muito menos o herói. Ele só queria que tudo terminasse bem. Ele e Louis mereciam isso.

Talvez estivesse pagando pelo fato de desejar seu irmão daquela forma, de querê-lo em seus braços. Só para si. Mas era um preço que estava afim de pagar. Um preço que pagaria quantas vezes fosse preciso para ter Louis. Só. Para. Ele.

– Hazza? – Payne colocou a mão sobre seu ombro. – Chegamos. – Ele tirou o cinto. – Por favor, Hazz. Meu carro. Não faça nada que eu não faria. Você não quer morrer, não é? – Liam deu um daqueles sorrisos extremamente falso, com direito a pender a cabeça para o lado.

– Eu não sei nem se irei voltar, Liam.

Hazz pulou para o banco do passageiro, voltando a colocar o cinto. Sorriu verdadeiro para o amigo e partiu, deixando-o para trás. A verdade era que Harry só podia agradecer por ter amigos tão fiéis e verdadeiros. Quando pedia alguma coisa à um deles, nem se quer perguntavam para quê, pois Hazz sempre tinha um motivo muito bom. Talvez fosse por isso que Liam confiava tanto nele. Liam não empresta o carro nem para a própria mãe. O cacheado até pensou na hipótese de enviar uma nova mensagem, explicando o que faria. Mas sabia que Liam iria ficar desesperado e ligar para todos os outros garotos, inclusive Louis.

Ele estava sozinho nessa.

~x~

Harry ligou a seta, entrando na interestadual. A pista ficava parcialmente vazia no domingo, o que era estranho. O de cachos tinha poucas lembranças de seus pais saindo para tirar férias e o levando. Eles mal tinham férias. Sua mãe trabalhava, mas como a mulher mais doce do mundo, ela se deitava ao lado da cama de seus filhos e perguntava como fora a escola, o dia. O que haviam comido. E quando Harry pedia para que a mulher lhe contasse uma história, ela ria, sentando-se direito e batucando o dedo no rosto.

Ela não lia as histórias. Ela as criava.

Hazza ficava fascinado por aquilo. Gostava de dar opiniões, e sua mãe concordava, feliz, adicionando o personagem que o garoto acabara de criar na estória. Era engraçado, porque na maioria das vezes, aquilo não fazia sentido. Harry lembrava-se de chamar o irmão para ajudá-lo a escolher um personagem, mas Louis simplesmente balançava a cabeça e se virava para o outro lado. Mas Hazz não se abalava, pois as palavras que sua mãe citava, deixava-o ainda mais feliz.

Um dia você ainda criará sua história com Louis.

– Eu irei, mãe. Eu irei.

Tomlinson puxou o freio de mão do veículo, tirando o cinto. Puxou ar pela boca e soltou pelo nariz, piscando algumas vezes.

Abriu a porta e saiu, receoso. Se ele faria aquilo, teria que fazer o serviço completo.

Caminhou devagar por um dos becos do pequeno lugar. Era um tipo de cidade no meio do nada. Se Harry pegasse o carro e dirigisse por quinhentos metros, poderia ver o lugar por inteiro. Era como a Fenda do Biquíni. O garoto riu de canto.

Hazza olhava prédio por prédio, tentando achar o que vira na internet do celular. Poucos metros à frente, haviam dois homens de pé, como se tentassem proteger a entrada de alguma loja, ou algo do tipo. Harry parou e estufou o peito, caminhando à passos duros. Olhou ambos os caras. Não pareciam querer conversar.

Limpou a garganta, arqueando uma sobrancelha.

– Pois não? – Um dos homens abaixou os olhos.

– Stephan Lion. – Harry sussurrou, fazendo com que brotassem sorrisos nos rostos alheios.

– Onde está o dinheiro? – O outro esticou o braço.

Harry enfiou a mão no bolso, tirando um rolo de dinheiro. Aquela era toda sua economia. Tudo o que arranjara em todos esses anos em Londres. Lembrava-se de como conseguira a maioria das notas. Muitas foram Louis que dera no dia do seu aniversário, já que Harry dizia que ''estava grande demais para receber presentes'', e que a partir dos treze anos queria dinheiro. Louis concordou, e achou até melhor, pois era péssimo com presentes.

Depositou o dinheiro na mão de um dos rapazes. O homem – por mais estranho que pareça – cheirou o dinheiro, soltando uma risada. O guardou no bolso e abriu a porta, permitindo que Harry entrasse.

– Segunda porta à esquerda. Bata duas vezes e limpe a garganta.

Então Tomlinson o fez.  

~x~ 

Cá estava Harry, novamente dentro do carro estacionado, admirando aquilo em sua mão. Um sorriso habitava seus lábios. Se revirasse sua mente, sabia que não iria achar momento mais... perigoso. Era como se sua parte mais suja tivesse tomado seu corpo, não permitindo que o Harry assustado respirasse. Talvez ele nem quisesse de fato respirar...

O cacheado pousou a arma no banco do passageiro. Fechou o botão da sua calça, cobrindo com a blusa, a renda que insistia em ficar de fora. O garoto abriu a porta, colocando a arma na parte de trás de sua calça, sentindo-se um pouco desconfortável.

Respirou fundo, empurrando a porta, ouvindo um barulho oco. A travou e atravessou a rua, sem olhar para o lado. Seu olhar estava focado naquela boate.

Parou na frente de um dos seguranças. Hora de pôr o plano em prática.

Tomlinson mordeu o lábio e abraçou as mãos nas costas.

O homem o olhou de cima a baixo e sorriu. Um sorriso sujo.

  – Posso ajudar, querido?

– Sim... eu... eu preciso de um trabalho. Vocês aceitam jovens aqui? – O garoto abaixou a cabeça, como se estivesse com as bochechas vermelhas.

O homem gargalhou, passando a mão no rosto, sem tirar os olhos de Tomlinson.

–É claro que sim, docinho. – Pousou a mão sobre o ombro de Harry, como se lhe oferecesse algum tipo de conforto. Conforto que Hazz negava.

O homem – que se identificou como Paolo – dirigiu Harry até o pé das escadas que dava acesso ao escritório. Pediu para que ele esperasse e batucou a porta receoso. Bem, dava para ver que muitos ali tinham medo do tal... patrão? Harry adorava medo. Principalmente quando ele se sentia superior à isso. Era bom poder enfrentar o medo alheio de cara e destruir qualquer resto... qualquer vestígio de sujeira.

Alguns minutos depois, o segurança desceu com um sorriso nos lábios, balançando a cabeça para Harry. O garoto riu com as covinhas aparecendo, deixando o homem ainda mais... excitado.

– Pode subir. Ele conversará com você... aposto que o emprego já é seu, docinho.

Harry estava começando a ter nojo da palavra.

O cacheado subiu as escadas devagar, ouvindo seu all star batucar na escada de ferro. Quando chegou à porta, segurou a respiração, admirando o lugar. Era tão pequeno e obsceno. Hazz até poderia rir dos homens que vinham ao local para admirar adolescentes dançando. O espaço não parecia ter mais de sete metros quadrados. Havia apenas uma mesa de madeira, três cadeiras, contando com a principal, onde estava sentado o patrão de Louis. Ao seu lado, um pouco acima de sua cabeça, havia uma placa pendurada, escrita ''Paraíso''. Insano.

– Ora, ora, ora... – Philips levantou-se, abrindo os braços. – Eu lhe reconheço de algum lugar...

Harry sentiu todo seu sangue ferver e correr para os olhos. Tudo que ele queria era sacar a arma e encher a cara deste ser de bala. Queria furar cada canto com vida. Queria sugá-la sem pena. Queria vê-lo destruído.

Ainda não, Harry.

– Sente-se. Não tenha medo, criança. Eu não mordo. – Harry riu, sincero.

Mas eu mordo, Harry quis dizer.

– Você não é... alguma coisa de Louis... oh, Louis... – Ele fechou os olhos, como se lembrasse de algo. – Doce, Louis...

– Louis? Não me lembro de nenhum Louis. – Harry segurou-se para não gritar.

– Não há problema. Agora me convença a lhe contratar. – Philips jogou-se na cadeira novamente, com as pernas abertas, como se convidasse Harry para sentar-se ali.

– Eu... eu não tenho experiência. Pode... me ensinar, senhor?

O homem gemeu.

– Qual seu nome, doce? – Levantou-se pega segunda vez, caminhando até Harry. Pousou as mãos sobre seus ombros, acariciando o local.

Hazza. – Mentiu.

– Hazza... tão gostoso quanto o nome. Deixe-me te ver? – Segurou a mão de Tomlinson, ajudando-o a ficar de pé.

Hazza, levantou-se, ficando de frente para o velho que babava. Sorriu de canto, terno, como se de fato fosse tão inocente.

A pistola parecia esquentar em suas costas, como se pedisse atenção, como se pedisse para ser usada.

O homem levantou um pouco a blusa de Harry, admirando sua barriga. Quando olhou para a calça, soltou um ''oh'', e sorriu, vendo a barra da peça de roupa que estava escondida.

– Você está vestido com uma lingerie? – Ele sussurrou, como se todo o ar tivesse acabado.

– Talvez? – Hazza provocou.

– Dance para mim, amor?

Harry riu. Riu de verdade. Daquele jeito que você abre a boca e sente seu estômago se contrair a cada nova risada. Talvez fosse o ódio...

– Posso sentar no seu colo depois? – O garoto inclinou-se para frente, encontrando a orelha do velho.

– Por favor. – Ele implorou, soltando a mão do garoto e indo até a janela aberta. Encostou-se no parapeito, com um sorriso no rosto, ansioso pelo que Tomlinson faria.

Harry abriu o primeiro botão de sua calça, abaixando-a devagar. A cada nova parte ''nua'' de seu corpo, o homem sussurrava algo incompreensível e sorria, malicioso. O garoto empurrou a calça com o pé, agarrando a arma com ambas as mãos, ainda a segurando na parte de trás. Caminhou, doce, até o homem, parando em sua frente.

Guloso, Philips o agarrou pelo braço, enfiando o rosto em seu pescoço, sugando a pele. Harry fingiu gemer, causando ainda mais histeria no homem. Tomlinson subiu as mãos devagar, segurando a arma. Pousou ambos os braços nas costas dele, sentindo os beijos por todo o pescoço, ombro e o peitoral nu.

O fim estava próximo.

– Posso fazer um pedido? – Harry sussurrou, sem tirar a mão de suas costas.

– Claro, querido. Qualquer um.

Então Harry pensou em seu irmão. No garoto machucado. Em toda a dor que sentiu. Pensou em Louis no palco, totalmente descoberto e vergonhoso. Tímido... O Louis que poucos conheciam.

O irmão e amante... o garoto que o satisfaz na cama e o chama de Hazza, o garoto que grita seu nome sem nenhum pudor. O Louis íntimo. O Louis que Harry iria provar incontáveis vezes.

O seu Louis.

Tomlinson olhou o homem nos olhos. Abriu um pouco os lábios dando-lhe um selinho demorado.

– Vá para o inferno.

Pressionou a arma contra a cabeça de Philips e apertou o gatilho.

Como se tudo estivesse em câmera lenta, Hazza empurrou o corpo pela sacada, vendo-o cair, sem vida, no chão.

Sangue. Muito sangue. Só que desta vez não era de Louis. Nunca mais seria.


Notas Finais


O próximo capítulo será o último...
HARRY TOPS. YAY.
até mais.
Por favorzinho, deem uma olhada nessas duas fics ;-; medo do ss me banir, mas enfim, pfvrzinho.
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