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História Paradise City - Fuck it, I'll have a band


Escrita por: Wolf_Darkness

Notas do Autor


Oie pessoal 0/
Esse seria tipo um cap previo, pq eu não consegui terminar em si, mas era pro desafio de março.
A historia é com MCR, mas eu cogitei fazer original, então eu ainda não sei, pode ser que eu mude de ideia (provavelmente não)
Também dizer que a Geovana seria mais como uma personagem independente do que em si uma versão feminina do Gee, pq eu já usei ela em outras historias e eu não sinto como se fosse uma versão feminina, mesmo sendo.
Esse cap ainda pode ter alguns incoerência de gênero por parte da Geovana, porque ainda não tá decidido nada da parte dela em si, e não quero ninguém se apegando a isso, porque vai ser usado o gênero que a personagem se sente mais confortável, o que pode significar que pode ser algumas vezes feminino ou masculino.
A historia é baseada na serie Paradise City que eu simplesmente me viciei.
O Ben, amigo dela, é o Ben Bruce, mas eu não queria por como crossover, talvez coloque, talvez não.
Bora lê

Capítulo 1 - Fuck it, I'll have a band


— Foi uma bosta, quer dizer, eu odeio tudo isso, as vezes eu queria morrer para não ter que fazer tudo isso ou fingir, ela é ridícula, ela acha que é minha dona — Passei a mão no rosto limpando as lagrimas teimosas que caiam — Eu odeio isso, Ben — Olhei para tela do computador enquanto ele me encarava parecendo triste também — Desculpa — Engoli meu choro e passei a mão na bochecha, assim limpando as lagrimas teimosas.

— Vai passar, logo estaremos com a nossa banda e vai ser incrível — Ri levemente achando engraçado seu entusiasmo — Ela não vai poder mandar em você e eu tô aqui, puts...

— Sim, vai ser incrível, mas já achou o resto da banda? — Perguntei e em seguida ouvi a meu nome sendo chamado no corredor — Droga... — Resmunguei com os dentes cerrado.

Eu odiava ouvir sua voz pelo corredor ou coisa do tipo, ainda quando chamava o meu nome, desde que ela apareceu na minha vida, ela não me deixa em paz e me obrigava a ser feminina do jeito dela, mesmo que eu não gosto — eu não me identificava tão bem com o gênero feminino, mas não significava que eu me identificasse com o masculino.

— A gente se fala depois? — Ele perguntou e eu apensa assenti, fechando a tela do notebook no mesmo momento que ela entrou.

Ela simplesmente achava que tinha o direito de entrar no meu quarto sem bater ou coisa do tipo, além de ela não gostar do Bem, ela era muito esperta para saber que eu estava planejando alguma coisa com ela, por isso simplesmente desconfiava da nossa conversa.

— O que tá fazendo, querida? — Sua voz tinha um tom irônico e eu dei de ombros.

— Nada, só arrumando as coisas — Deixei o note de lado enquanto pegava as coisas da cama para arrumar, estava uma bagunça como sempre e a olhei parada ao lado da cama, não entendendo muito bem o que queria — O que é isso? — Me sentei na beira da cama olhando o pacote em suas mãos.

Eu suspeitava que era para mim, mesmo que eu devesse ficar feliz com mais um presente, eu já podia imaginar o que era e eu só queria que ela me respeitasse, mas ela simplesmente insistia em me atormentar e me provocar por causa das minhas roupas, meus desejos e qualquer outra coisa que envolva seu mundinho machista.

— Comprei um vestido lindo para você — Ela estendeu a sacola na minha direção — Vai ficar tão linda no jantar de hoje e eu quero você arrumada, não com essas roupas nojenta de banda — Sua voz tinha desprezo e eu bufei de leve — Abre — Falou empolgada.

Assenti desanimado e olhei dentro da sacola, não acreditando o que eu estava vendo. Peguei o vestido rosa com a cara fechada, olhando os babados como todas as tranqueira, parecendo aqueles vestido de princesa da Disney.

— Rosa? — A olhei incrédulo sobre isso — Sério? Vestido rosa? Eu não vou usar isso — Joguei de lado e bufei.

— Olha aqui, sua peste, você vai usar o que eu achar que você tem que usar — Virei o rosto — Olha pra mim quando eu tô falando com você. Você é uma garota, então para de agir como se não fosse uma — Ela gritou e voltei a olhar sério — Agora veste essa merda, coloca a porra de um laço nesse cabelo, um lindo sapato de salto e se comporta como a garota que você é.

Eu queria poder fala todas as merdas insuportáveis que eu estava sentido ou mandar ela ir se fode, mas eu simplesmente não podia fazer isso e eu apenas achava melhor seguir com o plano, já que de alguma forma eu iria sair dessa casa e que fosse o mais rápido possível.

— O que você tá esperando? — Ela cruzou os braços autoritária e seria, então die um pequeno suspiro.

— Já vou... melhor eu ir tomar um banho, até eu me arrumar — Levantei-me da cama enquanto ela me olhava, isso me deixava intimidado — Você vai ficar aqui? — Não era como se fosse um interesse meu saber, mas eu queria que ela entendesse como a deixa de sair do meu quarto.

— Sim, eu quero ver você se arrumando. Fica tão bonita — Ela me deu um sorrisinho e eu sorri de forma amarela.

— Ta bom — Fui ate meu guarda roupa e peguei uma toalha e roupas intimas, não me esquecendo do sutiã, porque eu geralmente não usava, não via necessidade, como eu sou magra, isso ajuda a não ter tanto seio.

Sai do quarto sobre o seu olhar e segui pelo corredor, assim indo ate o banheiro e sentei no vaso sanitário, não me importando muito, eu só queria ficar longe dela por um momento, não sei o que meu pai tinha visto nessa mulher, ela é tão irritante e arcaica, pior que ela fazia ele concorda com toda essa merda.

Eu sei que esse jantar não é apenas um jantar, ela simplesmente decidiu que seria uma boa ideia forja um encontro para vê se eu me interessava pelo garoto e eu estou pouco me fodendo para isso, não que eu não goste de garotos, mas eu realmente não queria ninguém na minha cola, ainda mais agora.

Soltei meu cabelo e ele chegava proximo da minha bunda, e muitas vezes isso realmente me incomodava e ao mesmo tempo, não era como se eu tivesse algo a fazer. Era quase uma regra restrita e silenciosa que eu não deveria corta ele, uma imposição contra a minha vontade e eu me sinto péssimo a cada vez que isso acontece. 

***

— Você ta tão bonita — Ela disse com um enorme sorriso no rosto e eu dei um suspiro — Melhora essa cara — Sua voz saiu seria.

— Eu me sinto idiota e desconfortável com tudo isso, parece que eu tô fantasiado de alguma coisa estupida... Tipo uma princesa — Olhei no espelho do guarda roupa.

— Não me importa, agora vem, todo ta esperando por nós e ainda estamos aqui discutindo isso — Ela me pegou pelo braço, me puxando para fora do quarto.

Fui com ela a contra gosto, andando um pouco desengonçado por causa do sapado, eu não tinha costume nenhuma em usar salto, nunca passava pela minha cabeça esse tipo de coisa ou vestido, eu me sinto pelado e vulnerável, é muito desconfortável.

Fui ate a sala e vi um casal, meu pai e um garoto que deveria 2 anos mais velho do que eu, ele não era feio, mas ele tinha muita a cara de um badboy de escola riquinho, o que nunca fez o meu tipo.

Ele me olhou e deu um sorriso tão largo que me deixou intimidado, ainda mais por eu estar me sentido péssimo com as roupas e tudo mais, estava me sentido muito constrangido e não era como se eu tivesse sentido como se estivesse sendo paquerado.

— Esse é o Ryan — Ela me falou animada e me apresentou o menino que se levantou — Por Que vocês não vão na sacada conversa? — Ela praticamente me empurrou.

— Como se tivesse outra alternativa — Resmunguei baixinho fazendo de propósito para ser inaudível pelos os outros e passei pelo menino com a mão estendida irritado.

Segui para a sacada a frente e fui até a grade, apoiando as minhas costas enquanto ele se aproximava, assim peguei um cigarro e acendi e ele não parava de me olhar, isso só me deixava ainda mais sem jeito de me comporta.

— Você é muito bonita, uma gatinha — Ele me disse e eu ri levemente — O que foi? — Perguntou sem entender a minha reação.

— Você joga essas cantadas baratas para qualquer uma e elas caiem? Me poupe, ate eu faço melhor, você não sabe o que garotas gostam de ouvi — Dei mais uma tragada.

— Então me conta — Ele parecia um cachorrinho perdido e eu dei um sorrisinho de lado com um pouco de sarcasmos, me divertindo com a situação.

— Eu que não vou te ensinar a paquerar, mas sejamos francos, não vai rolar entre nós, já estou avisando para que você não parte o seu pobre coração fascinado com a minha beleza — O vi corara com um certo constrangimento e isso deixou o clima estranho.

— Acho que preciso ir ao banheiro, tudo bem você ficar a sós? — Ele olhava de um lado para o outro como se estivesse esperando o outro, ele nem ousava mais me encarar.

— Eu sempre me divirto sozinha, você nem sabe — Dei um sorrisinho malicioso e ele engoli a seco, se retirando em seguida — Vai se fode — Resmunguei.

Me virei e debrucei sobre a grade, daqui se podia ver quase toda a cidade e suas luzes começando a brilhar nesse começo de noite — sempre foi o meu lugar favorito, eu poderia passar horas olhando a cidade e como era tão peculiar, cada pontinho de luz se movendo e tinha um mundo inexplorado por mim, só aumentava a minha curiosidade.

Eu não saia muito, acho que eu só me envolvia com pessoas do meio social da minha familia e não era como se eu gostasse muito dessas pessoas, elas sempre achavam que estavam acima de tudo e que podia tudo, era meio estranho essa convivência.

— Princesa, entra — Minha madrastra gritou da porta e eu revirei os olhos, jogando o resto do cigarro.

Sai da varanda e segui para entrada enquanto ela me olhava desconfiada, mas quando passei por ela, dei um pequeno sorrisinho e vi todos sentando ao redor da mesa, ate mesmo o Ryan e me sobrar um lugar ao lado dele, que infelizmente eu tive que sentar.

— Eu vou me sentar, me conta mais sobre você, Ryan, soube que tá estudando pra entrar na faculdade — Ela insistia em tentar manter uma conversa e eu suspirei — Gee, ama estudar, logo ela vai pra faculdade... ainda não sabe o que vai fazer, mas vai ser um ótimo curso — Ela dizia de uma maneira tão falsa que me embrulhava o estomago.

— Ryan vai ser advogado — A mãe dele disse e me olhou — E você? O que gosta?

— Eu vou ter uma banda — Dei de ombros enquanto comia a minha salada — Adoração ao diabo e essas coisas — Ri como se fosse divertido e todo mundo me olhava sério — Banda de rock. Eu amo musica e eu cantava na igreja...

— Ah, ela é uma ótima cantora, tinha que ver — Novamente a minha madrastra tentava amenizar o clima — Ela ama cozinha também, um dia via ser uma ótima dona de casa e ter filhos — Ela dizia e a olhei incrédula.

— É isso a minha vida? Ter filhos, limpar casa e cozinha? — Ri sem humor — Ou talvez eu queria casa com um homem rico e viúvo como você fez, só pra me aproveitar do dinheiro enquanto tento me livrar da filha dele — Falei irritada e ela me olhava feio — Tô pouco me fodendo pra o que você acha — Levantei irritada — Perdi a fome.

— Geovana — Meu pai me chamou em um tom de repreensão.

— Desculpa, mas eu vou pro meu quarto, licença — Falei olhando todos ali.

Sai da mesa pisando duro, eu não acredito que essa mulher tinha que ser tão desagradável com as coisas, isso tudo era uma merda, ela só queria se livrar mais rápido possível de mim e o meu pai concordava com isso.

Entrei no quarto jogando aquele sapato incomodo longe e o vestido, pegando qualquer blusa larga e a colocando, assim me deitando na cama me sentido péssima, eu odiava tudo isso, eu sentia que era tudo culpa minha e ninguém me queria ali, ao mesmo tempo que sou uma decepção, eu só me sinto sozinha como se ninguém mais me entendesse ou gostasse de mim como a minha mãe, eu queria tanto ela aqui comigo.

Agarrei meus cobertos apertando e deixei as lagrimas caírem pelo meu rosto, sentido um nó em minha garganta se formando e ficaria ate me sentir melhor, ninguém iria vim atrás de mim, todos estavam ocupados demais fingindo suas vidas bobas.

Continua...


Notas Finais


Antes que seja questiona, toda as historias serão atualizadas que estão aqui '-' mesmo que não pareça e tals, e que num tenho tempo, mas tô tentando haha
Não sei como essa historia vai ter atualização ou como vai se desenvolver muito bem com a Geovana
Ate o proximo cap
XOXO - Hay


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