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História Park Chanyeol e Outros Desprazeres - Crush, senpai e outros sinônimos de Oh Sehun


Escrita por: HANA_NIM

Notas do Autor


Gente, pensa em uma pessoa pontual.
:o Mal deu meia noite já vim postar capítulo novo porque sou um amorzinho, né nom? LAMDLAKSAL q

Boa leitura!

Capítulo 2 - Crush, senpai e outros sinônimos de Oh Sehun


 

 

 

– Eu só queria um pouco de paz, sabe? – Baekhyun murmurou completamente desanimado assim que sentou-se em sua mesa, debruçando seu rosto sobre seus braços esticados em uma expressão cansada.

Era apenas terça-feira e já sentia-se esgotado. 

– Baek, a semana mal começou, do que você está falando? – Krystal perguntou, desviando a atenção do celular em suas mãos para o menor. 

Baekhyun resumiu-se a suspirar buscando uma paciência divina e deitou-se sobre os braços entrelaçados de modo a encarar a garota a seu lado. Enquanto já se sentia um caco no começo da semana ela parecia sempre radiante mesmo naquele horário, com os cabelos castanhos sem um fio fora do lugar e a maquiagem leve intacta no rosto bonito. Qual tipo de magia negra ela utilizava para ter disposição a se maquiar em plenas seis da manhã? 

Bom, na verdade Baekhyun não precisava de uma resposta para aquilo. Os nomes Kim Jongin e Do Kyungsoo explicavam muita coisa. 

– Park Chanyeol. 

Precisava realmente falar mais alguma coisa? 

Pelo modo como Soojung, nome que, definitivamente, ela preferia não ser chamada, riu fraco voltando a atenção para o aparelho que vibrava entre seus dedos, não. 

– Eu não sei como você ainda dá ouvido às gracinhas do Park,– ela falou enquanto se dividida em digitar no smartphone.– Você sabe que ele só faz isso para te irritar. 

E droga, Baekhyun sabia disso! Entretanto seu pavio curto não lhe permitia respirar fundo e ignorar o maior, era simplesmente humanamente impossível para si. 

– Você sequer está ouvindo o que eu to falando? – Baekhyun reclamou com um bico involuntário se formando nos lábios. 

Mais um fato sobre si: odiava quando alguém não o dava atenção e ficava mexendo no celular enquanto estava falando. 

– Estou, estou – Soojung rendeu-se, bloqueando a tela do celular e voltando a atenção total até o menor.– O que Chanyeol aprontou dessa vez para conseguir te deixar desse jeito? 

E novamente Baekhyun suspirou, dessa vez deixando sua máscara de autoconfiança de lado e revelando seus verdadeiros pensamentos. Aquele babaca orelhudo realmente as vezes tinha um pouco de razão. 

– O problema não é o Park em si, mas sim o que ele falou – confessou com o olhar pensativo.– Ele estava me zoando a respeito da minha falta de atitude em relação ao Sehun e... Sei lá. Isso me fez pensar. Será que ele está certo? Será que eu estou realmente perdendo tempo de esperar ele vir até mim? 

E dessa vez ele conquistou completamente a atenção da garota que revirou os olhos com suas inquisições. 

– Baek, você sabe que não pode levar o Chanyeol a sério, provavelmente ele só estava querendo tirar uma com a sua cara – apontou o óbvio.– Fora que, desde quando Byun Baekhyun fica inseguro por causa de alguém? Você por acaso está apaixonado pelo Sehun e não me contou? 

– Mas é claro que não,– Baekhyun apressou-se em negar, abandonando a posição relaxada e ajeitando-se sobre a cadeira.– Eu só não gosto da ideia de estar sendo jogado a escanteio por alguém e, fala sério, para até o Chanyeol ter percebido eu realmente devo estar fazendo muito papel de trouxa,– reclamou com o bico involuntário voltando aos lábios. 

– Ter percebido o quê? – Kyungsoo perguntou ao ocupar o lugar na mesa logo à frente de Baekhyun, não sem antes dedicar um beijo delicado na testa de Soojung, arrancando um revirar de olhos do menor. 

– A crush do Baek no Sehun,– a morena explicou debochada. 

– Sério? Você ainda está insistindo nisso, Baekhyun? – Kyungsoo riu.– Você, sei lá, já parou para pensar na possibilidade de ele ser hétero? 

– É claro que já,– Baekhyun respondeu de mau gosto.

– E? 

– E eu não sei! – Explodiu.– Ele é sempre tão educado que eu nunca sei se ele fala comigo só por cortesia ou se eu realmente tenho alguma chance com ele. 

E aquilo era a mais pura verdade. Baekhyun admirava aquela característica a respeito de Sehun e toda a aura misteriosa ao redor dele? Sim, no entanto, ele poderia apenas dar uma pista a respeito de se estava ou não perdendo tempo com aquela crush, não é? Aquilo facilitaria muito sua vida e seus planos de sedução que se pareciam bem falhos naquele momento. 

– Por que você não chega nele de uma vez o chama pra sair? – Kyungsoo sugeriu prático.– Pelo menos assim você já vê qual é a dele. 

Entretanto, até parecia que o garoto de olhos grandes e lábios fartos não conhecia o melhor amigo. 

O nome do meio de Baekhyun deveria ser orgulho, pois se havia algo que ele prezava mais do que sua impecável aparência física, aquilo era o seu orgulho. Se Kyungsoo não fosse tão flexível em seus argumentos e não fosse destemido o suficiente para ameaçar bater no mais velho quando ele insistia em não admitir um erro, eles nem mesmo seriam amigos de longa data daquela maneira. Porém, de algum jeito eles se entendiam, mesmo que suas opiniões divergissem em tantos pontos. 

– Você está brincando, né?

O menor nem mesmo se prestou ao trabalho de retrucar a aquela sugestão que só de ouvir lhe soava absurda, dedicando a ele seu olhar mais mortal como quem dizia "obrigado por nada". 

– Até parece que você não conhece o Baek,– Soojung riu, buscando os dedos de Kyungsoo com os seus.– Ele não passaria por cima do orgulho dele nem se a vida dele dependesse disso. 

– Parece que alguém me entende por aqui,– Baekhyun falou sarcástico.

– Bom, você que sabe – Kyungsoo replicou.– Só não vai se arrepender depois de não ter tomado uma atitude antes. 

Mas não, aquela possibilidade sequer passava pela cabeça do menor.

– Pode deixar, eu definitivamente não irei. 

Do mesmo modo como por anos nutria aquela inimizade com o Park por causa de seu orgulho, não seria agora por causa de um certo moreno alto de olhos sérios que mudaria de ideia. Por mais tentado que ficasse. 

Mas, apesar de seus motivos parecessem extremamente fúteis e furados, Baekhyun tinha suas razões para agir daquela maneira. Não que Kyungsoo, Soojung ou qualquer um fosse concordar com seus argumentos.

A questão era que Baekhyun evitava se envolver mais do que o necessário em qualquer tipo de relação que fosse e, se visse que qualquer envolvimento seu estivesse tomando rumos perigosos – como o de um dos lados se apaixonar, por exemplo – ele fazia o que qualquer pessoa em sã consciência consideraria loucura: ele simplesmente terminava tudo. 

Não fazia sentido algum não importava de que ângulo essa situação fosse analisada e seus amigos já haviam se cansado de lhe dizer que se continuasse daquela maneira, Baekhyun terminaria sozinho. Entretanto, não era como se a solidão lhe assustasse mais do que o seu medo de se apaixonar. 

E era por este exato motivo que o menor se recusava a deixar aquela atração se transformar em algo mais.

Sentia arrepios só de se imaginar apaixonado por alguém ou agindo como Soojung que olhava ansiosa para o celular em cima da mesa a cada vez que ele vibrava avisando a chegada de uma nova notificação de mensagem, provavelmente de Jongin, ou a maneira que sorria de um modo completamente apaixonado, e patético ao ser ver, para Kyungsoo. Toda a ideia de ver-se agindo como qualquer um naquele triângulo amoroso bizarro e pervertido lhe era aterrorizante, na verdade. Talvez fosse porque não se via apegado a alguém daquela maneira, ou porque tinha medo dos próprios sentimentos ou das mágoas que uma grande carga emocional como uma paixão acarretavam, entretanto, pelo menos por enquanto, Baekhyun queria se ver longe daquilo que os outros chamavam de amor. 

Mesmo porque de forma indireta aquele sentimento tão romantizado já o havia machucado mais do que deveria e Baekhyun simplesmente não queria passar por tudo aquilo novamente. 

Aquele seu estilo de vida descompromissado e livre lhe parecia bom o suficiente até então e não havia Oh Sehun que o fizesse quebrar qualquer paradigma da qual havia vivido em função até ali. 

Para os outros Baekhyun era frio e insensível, mas na sua própria visão, o adolescente considerava-se apenas prático. E além daqueles ódios bobos que abrigavam seu coração, não pretendia abrir vaga para mais nenhum sentimento tomar posse ali. 

E a visão de Park Chanyeol cruzando a porta da sala de aula com aquela expressão impassível de sempre só o fazia tornar-se mais certo de suas decisões. 

Ele era como um lembrete diário de todos os seus erros passados e de como deveria se esforçar para não repetí-los. 

E não, Baekhyun não iria, por mais tentador que isso pudesse soar. 

 

 


***

 

 

Baekhyun estava firme na sua intenção de não correr atrás de quem não o dava valor. No caso, do senpai que não o notava.

Fora difícil aguentar os olhares debochados de Chanyeol em sua direção durante a aula? Fora, mas nada que alguns xingamentos à sua mãe não resolvessem e diminuíssem um pouco à vontade de ir até ele e apagar a força os sorrisos infantis que ele esboçava cada vez que caía em uma de suas provocações tolas. 

Já durante todo o intervalo tivera de aguentar firmemente a estranha interação entre o trio formado por Soojung, Kyungsoo e Jongin, sem vomitar ou sem revirar os olhos muitas vezes pelo conteúdo altamente tóxico para si que era ter de conviver de três adolescentes apaixonados e inconsequentes. Talvez se passasse um pouco mais de tempo na companhia deles pudesse entender de onde eles haviam tirado a ideia de que aquele relacionamento a três poderia dar certo em primeiro lugar. No entanto, não era como se fosse questionar as escolhas de seus melhores amigos – por mais excêntricas que essas fossem. 

E não era como se Soojung tivesse algo da qual reclamar, certo? Ela tinha dois caras gatos loucos por si e dispostos a entrar em um relacionamento a três enquanto ela usava da desculpa que gostava de ambos igualmente e nunca poderia escolher entre eles. Seria seu sonho? 

E se havia alguma justiça na vida, Baekhyun não a conhecia, porque enquanto Soojung tinha dois namorados, ele estava ali todo lindo, esbelto e sozinho

E, não, Baekhyun não chegou à conclusão nenhuma, entretanto, aquela cena de romance patético se desenrolando a sua frente pelo menos o distraiu da maravilha de garoto e a verdadeira personificação de boy magia sentada do outro lado do pátio, vulgo Oh Sehun, e conseguiu controlar sua vontade de cruzar a distância apenas para lhe dizer um "oi" que fosse. A presença de Chanyeol próximo de si durante todo o tempo apenas o ajudava a se manter mais firme em seu intento.

O Park achava que não sabia se dar valor? Pois ele veria como poderia se controlar dali em diante. Byun Baekhyun não precisava se rebaixar diante de ninguém para conseguir o que queria. Ou pelo menos esperava que sim. 

E, de alguma maneira, Baekhyun conseguiu se manter firme em seu intento, pois no dia seguinte continuou com seu plano maluco de ignorar o senpai para fazer ele o notar, apesar de Krystal fazer questão de frisar uma infinidade de vezes o quanto aquele plano fazia sentido apenas na sua cabeça. Mas não era como se quando colocava uma coisa em sua cabeça ele fosse voltar atrás. Seu orgulho não o permitia. 

No final das aulas Baekhyun quase já havia aceitado seu novo status de cara frio e distante e, por mais idiota que soasse toda aquela ideia de se reprimir só por causa de um comentário implicante de Chanyeol, de alguma forma aquilo poderia ajudá-lo a finalmente entender os sentimentos de Sehun por si. Se é que eles existiam em algum lugar. 

Ao manter distância Baekhyun não estaria o forçando, nem mesmo se iludindo com suas mínimas interações e daquele jeito poderia dá-lo oportunidade de sentir a sua falta. Era um bom plano, né? 

Baekhyun, e muito menos Chanyeol que havia o provocado em primeiro lugar, não poderiam imaginar o quanto. 

Quer dizer, haviam se passado apenas dois dias sem Baekhyun ir até Sehun, cumprimentá-lo ou sequer olhar em sua direção. Sim, durante todo aquele tempo o menor fizera o esforço de não roubar um olhar que fosse na direção do mais novo, por mais difícil que aquilo pudesse parecer e, de alguma forma, aquilo fora extremamente eficiente. 

O menor guardava os materiais na mochila ao final das aulas distraído pela conversa que mantinha com Soojung, toda a sala se preparava para ir embora e todas as conversas paralelas misturavam-se em uma baderna característica daqueles momentos. Seus pensamentos estavam longe, mais exatamente no momento em que cruzaria os portões de saída, que representavam sua hora predileta na escola; quando ia embora. 

E nunca, nem mesmo nos seus pensamentos mais criativos, poderia imaginar que a falta de respostas de Soojung momentaneamente pudesse ter algo a ver com a mão firme que o tocou no ombro. Nem mesmo poderia imaginar que ao virar-se naquela mesma distração encontraria o par de olhos escuros da qual fugira durante todo o dia. 

– Sehun-ah... 

O nome do outro fugiu de seus lábios de forma surpresa e, de repente, toda a algazarra ao seu redor pareceu desaparecer e o único som da qual seu ouvido conseguia captar era a voz meio rouca e de tom nasalado do garoto alto e tímido a sua frente. 

– Oi, Baek... – ele murmurou, parecendo incerto e sem saber muito bem o que fazer. 

– Oi – respondeu meio bobo, tão acanhado quanto o outro. Em algum lugar de sua mente em êxtase, a risada exagerada de Chanyeol soou ao fundo, entretanto, agora precisava focar apenas em Sehun e no sorriso pequeno que ele sustentava nos lábios. 

– Eu não te vi durante o intervalo mais cedo... – ele comentou, coçando a nuca sem jeito, tentando fazer pouco caso de tal fato. Mas a maneira como seus olhos nunca se encontravam com os do Byun mostravam que aquele detalhe importava sim, de alguma maneira. 

– Sério? Eu também não te vi, me desculpe, eu estava meio ocupado – Baekhyun mentiu descaradamente, sequer conseguindo conter o enorme sorriso retangular que se formou em seus lábios. 

Puta merda, aquilo estava mesmo acontecendo? 

– Ah sim... – Sehun murmurou, umedecendo os lábios naquele costume adorável que ele tinha quando se via nervoso.– É que eu queria falar com você, na verdade, te fazer um um convite... – ele riu fraco.

E céus, Baekhyun podia sentir o nervosismo de Sehun de onde estava. A consciência de que todos ao redor estavam prestando atenção na cena que se desenrolava também não lhe passou despercebida. Muito menos os olhares desacreditados dos seus amigos. 

Porém, nem mesmo Baekhyun conseguia acreditar direito na situação toda. 

– Sim? – encorajou-o, os olhos pequenos brilhando em expectativa. 

"É agora", uma voz em seu interior dizia, por mais que o significado real daquela frase não estivesse muito explícito. Sehun poderia se declarar para si no maior estilo dos filmes de comédia romântica adolescente, ou então, ele podia lhe chamar para um lugar mais reservado, para só então se declarar para si. Não importavam as possibilidades, para Baekhyun todas elas terminavam apenas de uma só maneira e que envolvia unicamente a boca de Sehun colada na sua. 

Mas não, a realidade meio que estava bem longe de seguir os roteiros da Disney.

– É que na próxima sexta vai rolar uma social lá em casa e como meus pais vão viajar eu chamei a galera para se reunir – explicou.– E eu queria te chamar para ir também. Não vai ser nada grande, sabe, mas sei lá, seria legal se você pudesse ir... – falou de modo afobado e completamente fofo aos olhos de Baekhyun. Quer dizer, qualquer um que visse aquela cena acharia o mesmo. 

E bem, não era exatamente nada daquilo que a imaginação fértil do mais velho havia pintado e não envolvia nenhum beijo, entretanto, não era como se a tal social não pudesse cooperar para tal desfecho, não é? 

Era um simples convite, mas ele poderia significar também mais um milhão de coisas. 

E para poupar o nervosismo do mais novo, Baekhyun cortou seu falatório ansioso ao lhe responder de prontidão.

– Eu vou,– disse com aquele sorriso enorme ainda em riste.– Pode deixar que eu vou sim na sexta-feira. 

E o sorriso que se espelhou no rosto de Oh Sehun foi tipo, impagável. Ele sorria raramente, mas quando o fazia, todos os seus traços se transformavam de maneira estonteante e faziam com que Baekhyun sentisse seu coração derreter diante de tal visão.

– Sério? – ele quis se certificar. 

Àquela altura Baekhyun queria apenas ficar na ponta dos pés e apertar as bochechas naquele rosto impecável. Ou beijar logo de uma vez aqueles lábios tentadores.

– Sim, – confirmou.– É só você me mandar uma mensagem com o endereço. 

E Sehun mais do que prontamente concordou com a ideia. Já Baekhyun pensava um pouco diferente. Ele também não poderia deixar passar a oportunidade de ter algum motivo para falar com ele por meio de mensagens, poderia? Desperdiçar chances como aquela não faziam seu tipo. 

E Sehun nem mesmo se dava conta no que estava se metendo quando, inocentemente, trocou números com Baekhyun. Entretanto, ao lhe dar as costas depois daquele convite totalmente inesperado, qualquer traço da expressão meio constrangida e inocente que antes pairava nos traços do mais velho deu lugar a um sorriso meio maligno e uma satisfação quase demoníaca brilhando em suas íris.

Kyungsoo e Soojung nem mesmo tentaram continuar contendo os risos que haviam segurado durante toda a interação entre Sehun e Baekhyun. Discrição não era o forte do seu par de amigos.

Contudo, o menor nem mesmo se atentou para aquele fato quando seu ego estava muito bem massageado depois de todas as suas dúvidas idiotas terem se extinguido pelo convite inesperado de Sehun. 

Chanyeol estava sentado sobre a própria mesa algumas fileiras à frente e nem mesmo disfarçava a maneira como havia prestado atenção em toda a cena. Os braços fortes estavam cruzados sobre o peito naquela forma debochada de sempre, porém, mesmo quando ele ainda mantinha um meio sorriso nos lábios, Baekhyun sabia o quanto nem mesmo ele, com toda aquela sua mania irritante de implicar com cada atitude sua, poderia negar que estava errado sobre o que dissera mais cedo. 

– Parece que o jogo virou, não é mesmo? – debochou Baekhyun se aproximando do mais alto. 

Até aquela diferença de altura que sempre o irritava no outro nesse momento se parecia superficial perto do seu humor inabalável. 

– Não se anime tão rápido, Byun – Chanyeol implicou.– Todo mundo foi chamado para ir, inclusive eu. Não vá se achando tão especial. 

Ah, mas Baekhyun iria sim. Definitivamente ele iria.

O Park nunca admitiria sua derrota, contudo, Baekhyun precisava apenas de seus dois olhos como testemunhas para ter certeza que sim, Sehun se importava com ele também. Por qual outro motivo ele ficaria tão nervoso para lhe fazer um simples convite? 

A resposta era óbvia e era o suficiente também para Baekhyun manter seu orgulho da maneira que ele deveria estar, intacto, com a certeza de que todos os seus planos ainda corriam de acordo com seus objetivos. 

 

Baekhyun: Obrigado, Park. 

Enviada às 23:33

 

Chanyeol: ???

Enviada às 23:34

 

Baekhyun: Por ser tão babaca a ponto de acabar me ajudando com o Sehun sem querer. Fico te devendo uma. 

Enviada às 23:36

 

Ah, mais um detalhe sobre Baekhyun. Ele poderia ser extremamente infantil quando queria e quando o assunto era Park Chanyeol, ele nunca se cansaria de lhe provocar um pouquinho mais, ou fazê-lo provar do próprio veneno.

No entanto, até que aquele orelhudo inconveniente não era tão imprestável assim afinal de contas.

 

 

 

 


Notas Finais


O Baek sou euzinha. Primeiro dia de aula e já não aguento mais, af q

Aceito muitos comentários em agradecimento a minha pontualidade exemplar, ok? n

Beijos e até o próximo s2


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