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História Passion Between Games - Hyunin And Minsung - 12- "Então, todos estão no Castelo"


Escrita por: LittleBeliy

Notas do Autor


apresento a vcs, Jisung fantasma😎

o tom da pele dele era pra ter ficado um pouco mais clara, quase branco. Mas a gente aceita assim mesmo.

vejo vcs lá embaixo.

good leitura my consagrade!

Capítulo 12 - 12- "Então, todos estão no Castelo"


Fanfic / Fanfiction Passion Between Games - Hyunin And Minsung - 12- "Então, todos estão no Castelo"

Jeongin estava um pouco preocupado com o demônio, desde os últimos acontecimentos, Hyunjin estava em silêncio encarando os próprios pés enquanto caminhavam em direção ao castelo doce, e o maior segurava firmemente a mão de seu baixinho, e não soltava por nada, era como se tivesse medo que Jeongin fugisse para longe, mesmo isso sendo impossível.

Jeongin fitou o perfil do demônio e suspirou pesado, pensando em algo que pudesse o deixar um pouquinho mais alegre. Acabou por formar um bico adoráveis nos lábios finos e vermelhinhos.

Logo uma lâmpada acendeu em sua cabeça e um sorriso brotou em seu rosto.

― Uma vez, um lobo teve seu peixinho roubado... ― começou olhando para frente, sentindo o olhar do demônio em si. ― ele ficou muito bravo porque o peixe era o jantar dele. Aí ele seguiu as pegadas para encontrar o ladrão que roubou seu jantar.

Jeongin olhou para o lado se certificando que o demônio estava prestando atenção, e sorriu ao ver que sim, ele estava totalmente focado em si com uma expressão curiosa no rosto. Jeongin cessou os passos ficando frente a frente com o maior.

― No meio do caminho, ele achou uma raposa, que também teve o jantar roubado, então eles se conheceram e passaram a caminhar juntos atrás do ladrãozinho! No começo, o lobo não gostou muito da raposa ― Jeongin colocou uma mecha de cabelo do maior atrás da orelha. ― mas com o tempo ele começou a gostar muito dela!

― E a raposa? Ela gostava do lobo também? ― Hyunjin perguntou totalmente imerso na história do menor.

Jeongin sorriu notando a curiosidade transbordando nos olhos cor de mel do demônio.

― A raposa sempre gostou dele, por que ele foi o único que quis ser amigo dela, todos a julgavam por acharem que todas as raposas são traiçoeiras... ― comprimiu os lábios, triste. ― e então, no final eles não acharam o ladrãozinho, mas eles acharam uma coisa muito melhor! 

― O quê? ― Hyunjin encarava o menor com expectativas e ansioso pelo final.

― Um ao outro. ― respondeu simplório, levou uma das mãos até a bochecha do maior, deixando um carinho singelo. ― eles perceberam que passar por tudo valeu muito apena no final, porque eles descobriram algo muito melhor que um jantar... eles descobriram o amor. ― sorriu encarando os olhos do maior.

― O amor... ― repetiu baixinho totalmente hipnotizado pelo brilho das orbes escuras do baixinho, e pelas palavras que saiam de sua boca, tão doces e suaves, como floquinhos de açúcar.

― E no final, o lobo prometeu que ajudaria a raposa a preparar um jantar muito gostoso! ― riu fazendo com que Hyunjin desse um riso soprado. ― mas só se a raposa prometesse ficar do lado dele pra sempre...

― E o que a raposa disse?

Jeongin segurou segurou ambas as bochechas do maior, sentindo a pele gélida se esquentando conforme seu toque, levantou um pouco as panturrilhas para que ficasse na altura do rosto do maior e por fim interlaçou seus braços no pescoço de Hyunjin, sem quebrar o contato visual.

― Eu prometo sempre estar do seu lado, meu pequeno grande lobo... ― sorriu e deixou um selar demorado nos lábios cheinhos do maior.

― Jeongin... ― o maior o chamou com ambas as testas coladas. ― eu sou o lobo, e você é minha raposa? 

O baixinho deixou uma risada escapar, Hyunjin ficava extremamente adorável confuso sobre seus sentimentos, poderia facilmente guarda-lo dentro do bolso de seu moletom.

― Depende, você quer que eu fique do seu lado pra sempre? ― separou as testas vendo o maior assentir duas vezes com a cabeça e então sorriu largo. ― então você é meu lobo, e eu sou sua raposa... 

Jeongin selou ambos os lábios em um selar suave, mas logo Hyunjin abraçou a cinturinha do menor invadindo a cavidade alheia e as línguas se tocaram de forma prazerosa. Aquele beijo, em especial, exalava paixão e carinho que ambos sentiam um pelo outro, o carinho singelo que Hyunjin deixava na região da cintura fazia o baixinho amolecer em seus braços, buscando apoio em seus ombros e pescoço. O demônio nunca iria conseguir explicar a enorme explosão de se sentimentos que vinha todas as vezes que beijava Jeongin, mas ele sabe dizer que essa explosão foi a melhor coisa que sentiu em todos os seus anos ativo no fliperama.

Se separaram com selinhos curtos e mordidinhas vindas na maior parte do tempo de Hyunjin, cada vez que beijava Jeongin, sentia ainda mais vontade de sentir aqueles lábios finos e doces sobre os seus.

― Eu não sei o que seria de mim sem você... ― Hyunjin sorriu ainda próximo do rosto do menor, sentindo a respiração quente e rápida tocando sua face. ― as vezes eu penso que você foi uma luz na minha vida... é errado eu pensar assim?

― Não, não tem nada de errado em pensar assim Jinnie ― sorriu totalmente bobo e apaixonado nas palavras do maior. ― eu até fico feliz em saber que você pensa isso ― selou os lábios do maior uma última vez. 

― Eu também fico feliz em pensar assim... ― sorriu acareciando a face iluminada e adorável do menor, o sorriso doce do baixinho era sua fonte de energia.

Definitivamente, Jeongin foi uma luz em sua vida.

                                     🍬

― Esse é o castelo? É maior do que eu imaginava... ― Hyunjin comentou vendo a enorme construção à sua frente, era tão grande e tão colorida.

O Castelo Doce era feito de barrinhas de biscoitos com chantilly passando por cima dos muros, cheios de confete colorido, e cada ponta de cada torre tinha uma cereja, para completar toda a construção. O demônio virou seu rosto em direção ao seu baixinho, e ele achou aquele castelo estranhamente parecido com Jeongin. Os fios escuros do menor era totalmente enfeitado com pontinhos coloridos e no topo de sua cabeça, havia uma pequena cereja, resolveu nao ligar muito, talvez fosse uma coincidência.

― Vem, temos que dar a volta, se não eles vão nos achar. ― o menor segurou a mão do demônio e começou o puxar se escondendo por trás das árvores e arbustos.

― Eles quem? Aqueles enroladinhos? ― Hwang indagou com um sorriso debochado nos lábios se deixando ser guiado pelo baixinho. O demônio tinha o triplo de tamanho daqueles enroladinhos.

― Sim, e eles ali também... ― o menor parou de andar e apontou em direção a porta de entrada do Castelo.

Havia dois cachorros feitos de s'more, eram grandes e tinham recheios de chocolate, latiam incansavelmente e também farejavam em todas as direções possíveis, atentos a qualquer intruso no Castelo, eram tão fortes que os policiais feitos de biscoito oreo, mal conseguiam segura-los. Hyunjin arregalou os olhos surpreso, nunca tinha visto nada igual. Não que estivesse com medo, era algo diferente, e um pouco engraçado também, eram feitos de doce, à final.

― Esses são os cães de guarda do rei? ― olhou para o menor que assentiu ― ta brincando? Uma mordida e eu acabo com os dois!

― Mas você nem gosta de doce, Jinnie. ― Jeongin riu fraquinho enquanto voltava à puxar o maior pela mão.

― Mas eu gosto de você, então da no mesmo. ― estralou a língua no céu da boca e sorriu fascinado ao escutar a risada animada vindo do baixinho que segurava sua mão.

― Você é um lobo muito bobo, Jinnie. ― o menor comentou após cessar as risadas.

Ao andaram as escondidas atrás das árvores, tomavam cuidado para não entrarem no campo de visão dos guardas em cima das torres de vigilância.   Com muita cautela, ambos conseguiram chegar na parte de atrás do Castelo, onde havia uma pequena porta de barra de chocolate com amendoim trancada com um enorme cadeado. No centro da porta haviam desenhado o rosto de Jeongin de qualquer maneira, e um círculo em volta, com um risco bem no meio, indicado que era proibida a entrada do Bug ali. Hyunjin ergueu uma das sobrancelhas e olhou para o menor que coçava a nuca sem jeito.

― Quantas vezes você invadiu o castelo?

― Com essa... deve ter sido umas trinta ou quarenta vezes. 

― Por que não estou surpreso? ― brincou cruzando os braços.

― Isso não importa agora... ― Jeongin se aproximou do maior e abraçou um dos bíceps fortes e desnudos. ― será que você é forte o suficiente pra quebrar aquela porta? ― indagou sugestivo enquanto alisava a ponta do dedo indicador na pele do maior.

― Você dúvida? ― retrucou entrando no joguinho do menor.

― Talvez? ― sorriu desafiador. Hyunjin sentiu uma extrema vontade de beijar aqueles lábios e desmanchar aquele sorrisinho malicioso no rostinho pequeno do menor, mas conteve por hora.

O demônio descruzou os braços e se aproximou da porta doce, girou o pescoço e apertou seus punhos, preparando-os para o impacto. Com um pouco de impulso, concentrou toda sua força em seu braço e o levou rapidamente até a porta açucarada, ele fez questão de acertar um palmo abaixo de onde o rosto de Jeongin foi desenhado.

A porta se desprendeu do lugar voando castelo a dentro, a pancada fora tão intensa que alguns pedaços de biscoito voaram juntamente da porta. Hyunjin recolheu seu braço limpando os resquício de doce que havia grudado em sua mão, e soltou um arzinho entredentes, era o mesmo que bater em um biscoito de água e sal, tão leve e fraco, como uma pena. Se essa era a segurança do Castelo, o rei estava fudido.

Jeongin por outro lado quase salivou ao notar as veias do maior saltarem em seu punho e ante braço, Hyunjin era extremamente quente, e ele nunca iria se cansar disso, ficava animado de certa forma.

Se aproximou do maior e abraçou o bíceps do mesmo, novamente, ainda com um sorriso sugestivo nos lábios.

― Muito bem, lobinho... ― o menor simulou caminhadas com seus o dedo indicador e o dedo do meio pelo braço do maior, até chegar em seu rosto e tocando a ponta de seu nariz. ― estou te devendo duas coisas, já vai pensando no que quer, hum? 

O menor sorriu uma última vez e deixou o braço alheio, pisando entre os destroços, entrando no castelo, tomando cuidado para não tropeçar e cair. Sem perceber, deixou um demônio ansioso e com um sorriso malicioso para trás. Aquele baixinho sabia muito bem mexer com a sua cabeça.

Ao adentrar o Castelo, eles se encontravam em um corredor extenso e muito bem iluminado, alguns murmúrios vinha de longe, como se estivessem debatendo sobre algum assunto importante, aparentemente, não escutaram o baque da porta segundos atrás. Jeongin chamou o maior com a mão e eles seguiram silenciosamente pelo corredor.

― Pra onde a gente ta indo? ― o demônio perguntou em um sussurro.

― Pro salão principal, lá é onde fica as escadas para a biblioteca. ― o menor respondeu no mesmo tom.

Ao chegarem em uma porta, Jeongin a empurrou levemente, o suficiente para que pudessem enxergar o salão principal. O salão estava cheio, haviam policiais por todo canto e soldados feitos de oreo marchavam com seus canudos de chocolate. O Rei Doce se encontrava sentado no trono feito de marshmello e geléia de morango, sua feição era de raiva e os policiais ajoelhados aos seus pés tremiam de medo.

― Mas será possível! Eu peço um demônio e vocês me trazem a porcaria de um soldado?! ― o Rei indagou raivoso enquanto apertava as sobrancelhas.

― M-me perdoe, Majestade, e-eu achei que ele estivesse disfarçado e-...

― Calado! ― o Rei o interrompeu e suspirou cansado. ― suma da minha frente! E só volte quando capturar o maldito daquele de demônio!

― S-sim vossa majestade! ― o enroladinho de chocolate se levantou apressado e correu em direção a porta de saída.

― Incompetente. ― o rei resmungou. ― Bill azedo? ― a balinha redonda, cor verde saltou de seu banquinho e parou em frente ao trono se curvando em respeito. ― preciso que me acompanhe até a central, quero saber se consertaram o erro.

― Sim vossa majestade. ― a balinha verde com recheio de ácido, a tornando azeda, tinha um timbre tedioso e também parecia cansado, mas não poupou passos ao seguir o rei e saindo da sala do trono junto do mesmo.

O sala do trono estava sem a presença do Rei, mas seus subordinados estavam por todas as partes, marchando, prontos para capturarem qualquer indivíduo naquele lugar.

―O que vamos fazer? Esse lugar ta lotado de biscoito... ― indagou o demônio, após Jeongin fechar a porta novamente para não serem vistos.

Jeongin formou seu típico bico pensativo nos lábios, e ficou em silêncio procurando alguma alternativa. Hyunjin viu a oportunidade de admirar seu baixinho, era tão pequeno, que se encaixava perfeitamente em seus braços, e isso era notório quando se beijavam, sempre que podia tocava as bochechas rosadinhas e um pouco cheinhas do menor, era tão adorável a forma como seu rosto contraia enquanto pensava, o demônio sem perceber, tombou sua cabeça para o lado e sorria largamente e apaixonadamente em direção ao baixinho.

― Jinnie! Você está me escutando? ― o menor indagou balançando as mãos em frente ao rosto do demônio.

― A-ah! Eu... me distraí, o que disse? ― riu nervoso por ter sido pego no flagra.

― Eu tenho o plano perfeito! ― exclamou animado. 

                                    🍬

― Jeongin, é sério isso?

― O quê? Não gostou?

― Eu tô literalmente dentro de um enroladinho! Que porra de plano perfeito é esse?! ― o demônio exclamava incrédulo com a situação. Jeongin teve que se conter para não gargalhar alto.

― É um disfarçe! Vamos passar pelos soldados, fingindo ser um dos policiais ― o menor explicava enquanto ajeitava a carcaça de enroladinho no demônio. ― quando passarmos, vamos direto para as escadas, lá em cima a gente tira. Simples!

― Essa coisa tá coçando, Jeongin ― o maior resmungava enquanto se remexia dentro da fantasia. ― Onde você pegou isso?

― Foram policiais que tiveram seus arquivos deletados, e então a pele deles ficam jogadas por ai. ― respondeu simples indo até o disfarçe que usaria.

― Isso é gente morta?! ― indagou o maior surpreso.

― Bom... de certa forma sim ― sorriu, colocando a carcaça de rosquinha por cima de seu corpo e em seguida pegando dois chapéus de policial e indo até o demônio. ― Coloca esse chapéu pra tampar o rosto. ― colocou o objeto sobre a cabeça do maior tendo um pouco de dificuldade por conta dos chifres.

― Essa coisa ta machucando minha cauda... ― o maior bufou assistindo Jeongin ajeitar o chapéu em si, ainda não estava acreditando que realmente estava fazendo aquilo. 

― Vai ser rapidinho, eu prometo... ― o menor sorriu para o outro e foi até a porta abrindo a mesma. ― toma cuidado para não cair.

Hyunjin suspirou pesado e atravessou o arco da porta indo atrás do menor, conseguia ver pouca coisa por causa do chapéu, e isso o deixava irritado. Ambos haviam escondido os braços por dentro das "fantasias" para que levantassem suspeitas. Quando estavam prestes a pisar no primeiro degrau da escada uma voz soou.

― Ei! Vocês dois aí! ― ambos congelaram no mesmo lugar. Fora outro policial que havia chamado. ― o que vão fazer la em cima? 

Jeongin desesperado, olhava para os lados em busca de algo que pudesse os ajudar, mas nada havia, se tentasse imitar a voz típica dos enroladinhos iria falhar miseravelmente, sua voz era fino e doce demais para isso. Entretanto se surpreendeu segundos depois ao ouvir Hyunjin atrás de si.

― Nós... nós vamos averiguar as coisas lá em cima! ― Hyunjin forçou o máximo de sua voz para igualar com a do outro enroladinho, e pareceu funcionar, ja que ninguém os olharam torto ou desconfiado.

― Oh Certo! Examinem bem a biblioteca hein! ― o policial se distanciou.

Hyunjin e Jeongin se entreolham com um ar cúmplice, e rapidamente começaram a subir as escadas coberta por um tapete vermelho. Iriam averiguar a biblioteca muito bem.

🐝

Desculpe-me perguntar assim, mas por que quer chegar até o Rei Doce? ― a rainha indagou.

Jisung sentiu seu coração doer em medo e tristeza, não sabia o que tinham feito com Minho, ou o que iriam fazer, pensar nas hipóteses do soldado estar sofrendo o deixava aflito e de peito dolorido.

― Ele levou uma pessoa muito importante para longe. Eu amo dessa pessoa e preciso resgata-lo! ― disse convicto de seu objetivo.

Entendo sua preocupação, ser fantasmagórico. Eu mesma tive meu esposo tirado a força de mim pelo Rei.― a fala da rainha saiu triste, como se estivesse lembrando de uma memória dolorida.

― O que ele fez? ― indagou Jisung sentindo-se mal pela rainha, que parecia ser tão dócil e protetora com seus filhos.

Meu esposo era o único que o Rei não conseguia bater de frente em uma batalha, então para que ficasse com o caminho livre, ele deletou os arquivos do meu esposo. ― proferiu ela de maneira fria e dolorosa. ―  só assim para ele conseguir invadir o Castelo e tomar a coroa.

― Tomar a coroa? Por que um Rei iria invadir o próprio castelo? ― Jisung questionou confuso tombando a cabeça para o lado.

Não consigo me recordar de maneira clara, mas o que lembro, é que o Rei Doce nem sempre foi o Rei de Sugar Rush.― o rainha proferiu de forma límpida e calma ― ninguém consegue se lembrar.

― Que estranho... ― Jisung disse baixinho franzindo o cenho pensativo. Quando visitou o jogo lá no começo quando este chegou, e sempre viu o Rei no comando. Quando ele chegou ali afinal? ― Rainha, creio que soube do erro da Central, certo?

Um dos meus filhos me contaram sobre o ocorrido, houve algum problema?

― O Boss final do meu jogo foi sugado para cá por conta do erro, ele também é meu melhor amigo, por acaso o viu por ai? ― Jisung questionou esperançoso.

Poderia descreve-lo, por gentileza? ― Jisung olhou em volta e parecia que todas as abelhas agora prestavam atenção em si, aguardando suas palavras. ― com certeza meus filhos irão ajudar. 

― Ele tem mais ou menos 1,80 de altura. A pele dele é meio cinza e ele só usa roupas pretas. O cabelo dele é comprido e preto, ele tem um par de chifres e uma cauda vermelhos, e os olhos também são vermelhos! ― descreveu exatamente o que mais chamava a atenção do amigo, na esperança que algumas das abelhas tivessem o visto.

Uma das abelhas se aproximaram soltando zumbidos curtos e baixinhos, Jisung notou que ela era uma das menores e parecia ser tímida, pois suas anteninhas estavam baixas e suas asas encolhidas, enquanto se aproximava devagar da rainha. A pequena abelha zumbia e agitava suas asas em direção a rainha como se estivessem conversando, logo após alguns segundos a rainha se virou para Jisung, e o fantasma levou sua mão até o narizinho fofinho do inseto para que voltassem a se comunicar.

Meu filho mais novo disse que viu seu amigo no campo de flores do Castelo. ― Jisung sorriu largamente ao ouvir tal afirmação. ― Mas disse que ele não estava sozinho, um garoto baixinho estava junto o puxando em direção ao castelo doce.

Jisung franziu o cenho novamente, totalmente confuso e incrédulo, sabia que Hyunjin odiava aquele jogo colorido, e odiava ainda mais os personagens, tudo estava uma bagunça em sua cabeça, será que era mesmo Hyunjin? Mas quem iria ter a mesma aparência do demônio? Ele era único no fliperama! Ficou ainda mais aflito, duas pessoas importantes para si estavam em um mesmo lugar.

― Rainha, eu preciso ir até lá! Pode me ajudar? ― quentinho relutante.

Claro que posso! Mas temos que tomar cuidado, à armas no topo das torres do castelo wue foram feitas para nos matar. ― a voz saiu séria e serena.

― Eu prometo que quando chegarmos lá, eu vou fazer o possível para trazer seu esposo de volta! ― Jisung acareciou os pelinhos da rainha ― eu tenho um poder que pode ajudar a recuperar o arquivo dele.

Você tem certeza? Consegue fazer isso?― a voz da abelha saiu animada e afoita.

― Eu não posso prometer nada, mas vou tentar o possível! ― o fantasma sorriu totalmente familiarizado com a rainha, ela era muito gentil.

Já é o suficiente! ― pelo timbre, Jisung teve a certeza de que a abelha estava sorrindo. ― Irei preparar meus filhos, vamos partir imediatamente. 

                                    🐝

― Ãm... rainha, será que não tem outro jeito de irmos, não? ― Jisung indagava sentindo seu peito ser tomado pelo nervosismo. Estava sentado sobre as costas felpudas e quentinhas da abelha rainha.

Se quisermos chegar mais rápido, essa é a melhor maneira. Não se preocupe, não irei tão rápido.― o tom manso da rainha fez com que Jisung relaxasse aos poucos.

As abelhas abriram as asas simultaneamente, fazendo com que a presença dos zumbidos fosse intensa. Todavia, Jisung não se incomodava tanto quanto antes, era como se estivesse familiarizado com o som ensurdecedor, o tornando em algo normal.

As abelhas levantaram voou e rapidamente as patinhas peludas já estavam a altos metros do chão adocicado. Jisung apertou suas mãos fortemente no pêlo sedoso.

― Tudo bem eu me segurar assim? Estou te machucando? ― Questionou com preocupação.

Fique à vontade, não sentimos dor em nossos pêlos. ― a rainha respondeu simples.

Ela liderava o bando de abelhas, todas batiam as asas em sincronia, era algo lindo de se ver. Jisung notou que bem ao seu lado estava a abelha pequenina, a qual se revordava ser a mais nova das demais.

Com um pouco de dificuldade, esticou seus braços até os pêlinhos, para que conseguisse se comunicar com o inseto.

― Oi! ― Jisung disse notando a abelha virar minimamente a cabeça em sua direção.

Oi...― o comprimento saiu tímido e Jisung se surpreendeu ao escutar uma voz masculina e infantil, como uma criancinha de cinco anos.

― Qual o seu nome, amiguinho? ― Questionou tentando parecer o mais amigável possível.

Me chamam de Last, e você?― a abelha parecia querer se soltar aos poucos.

― Me chamo Jisung! ― sorriu gentil.― Last, pode me ajudar em uma coisa?

A abelha voou para as costas da rainha e descansou sobre os pêlos junto de Jisung, era só um pouco maior que o fantasma.

Claro, o que precisa? ― mexeu as anteninhas curiosa.

― Quando viu o Hyunjin nas flores, ele estava junto com um garoto, não é? ― viu a abelha concordar com a cabeça. ― como ele era?

Ele era baixinho, quase do seu tamanho, o cabelo dele era cheio de confete e ele não parava de falar. ― descreveu o quê pouco se lembrava. ― me desculpe, minha memória não é muito boa. ― falou desapontado.

― Não se desculpe. ― Jisung sorriu compadecido e acareciou os pelos da abelha. ― você falou o suficiente.

Jisung suspirou profundamente enquanto olhava o horizonte. O vento tocava seus fios negros com gentileza trazendo um sentimento de paz. Suas suspeitas foram totalmente respondidas quando escutou que o tal garoto tinha suas madeixas enfeitadas com confetes, seu melhor amigo estava junto com o Bug, e isso o preocupava. Não que tivesse algo contra os bugs, até achava injusto a maneira de como eram tratados. Mas pelo o que se lembrava, o Bug era caçado por todo aquele jogo, e se Hyunjin estivesse com ele, iria ser capturado também.

Rainha, notamos uma movimentação estranha vinda do solo.― Jisung escutou uma abelha se comunicar com a rainha, por ainda estar encostado sobre a mesma.

Vamos dar uma olhada e depois retornaremos o caminho. ― a rainha ordenou começando a baixar o vôo.

Após tocarem em terra firme, Jisung se assustou ao notar a grande linha de destruição no chão caramelizado, o chão estava quebrado e algumas mordidas foram espalhadas nas flores de caramelo. A grande cratera seguia somente em uma direção. Jisung conhecia muito bem aquele rastro de destruição, e isso o deixava aflito. 

― Rainha, pra que lado fica o castelo? ― Jisung questionou com medo da resposta.

Para o mesmo que segue esse rastro.― a rainha respondeu simplória, mas tombava a cabeça confusa.

Jisung engoliu em seco, e parecia ter piorado a situação de seu peito, que estava mais desesperado que nunca.

A minhoca alienígena estava indo para o Castelo Doce.

Isso sim é um grande problema.


Notas Finais


opaaaaa eita q o bagulho vai ficar louco nesse Castelo em? 😏

me desculpem a demora, eu troquei de celular recentemente e tô me acostumando ainda com o novo. A fic deve ta toda bugada por conta dissso 🤡

enfim, gostaram do Jijico fantasminha?

prestem atenção no diálogo do jisung com as abelhas 👀

até a próxima! 🌈


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