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História Photograph - Xo


Escrita por: maria_reeis

Capítulo 6 - Xo


Fanfic / Fanfiction Photograph - Xo



- Ta, como você encontrou meu endereço? - Eu perguntei pegando as duas xícaras de café em cima da bancada. 
- Google. - Ela disse pegando a xícara estendida. 
- Ah... Google... - Eu e Thomas nos entreolhamos. Me sentei ao lado dele, e a encarei. 
- Então o Ki vai casar... - Ela disse olhando para o convite colado na porta da geladeira. - Vocês a conhecem? 
- Sim. - Eu disse. Thomas estava catatônico. 
- O que você veio fazer aqui? - Ele se pronunciou, mais ríspido do que deveria. Ela sorriu e repousou a xícara em cima da mesa. 
- Você tem uma casa muito bonita Thomas. - Ela disse observando a cozinha. - Bom, eu estou de férias e  vim visitar os meus antigos amigos. - Ela disse dando os ombros. - E bom, Inglaterra é o lugar mais perto da Austrália, mas já fui ver a Paula. 
- Hum, você está ficando em algum hotel? - Eu disse depois de ter pisado no pé de Thomas debaixo da mesa. 
- To, bom vocês devem estar cansados, é melhor eu ir. - Ela disse repousando a xícara na mesa. 
- Volte quando quiser. - Eu disse me levantando. Eu a acompanhei até a porta. 
- Foi um prazer rever você. - Ela disse parando na porta. 
- Igualmente. - Eu disse sorrindo. 
- Quase me esqueci. - Ela disse tirando um envolve branco da bolsa - Espero que vocês vão. Foi um prazer te ver de novo Clara.
- O prazer foi meu Bebel. - Eu disse pagando o envelope das mãos dela. Esperei até não podê-la ver mais e fechei a porta. Encontrei Thomas na cozinha lavando a louça. 
- O que ela veio fazer aqui? - Ele perguntou se virando para me olhar. 
- Talvez entregar isso. - Eu disse mostrando o envelope. 
- O que é isso? - Ele perguntou parando o que estava fazendo. 
- Vamos ver agora. - Eu disse abrindo o envelope. Eu não posso estar acreditando no que eu estou lendo, não posso. - Ela vai casar. - Eu disse olhando para Thomas. 
- Como assim todo mundo vai casar antes de mim? - Thomas disse jogando um talher na pia. 
- Ela vai casar. - Eu disse me sentando numa cadeira. - Ela vai casar. 
- Você já disse isso. - Ele disse se sentando na minha frente. 
- Minha melhor amiga vai casar! - Eu disse me levantando de supetão da mesa. 
- Sim, ela vai casar! - Ele disse levantando as mãos. - E daqui a pouco vai ser a Raquel, Paula! Eu preciso fazer alguma coisa. - Ele disse se levantando. - Amor, você sabe que eu te amo né?! 
- Não, eu não vou me casar agora. - Eu disse olhando para ele. 
- Mas por que não?! - Ele me olhou suplicante. 
- To muito jovem. - Eu disse jogando os cabelos. 
- Não por muito tempo. - Ele sussurrou e levou um tapa por isso. 
- Você comprou as passagens? - Eu perguntei colando o convite ao lado do de Ki. Irônico não?! 
- Comprei, amanhã de madrugada, 4:30. - Ele disse voltando a lavar a louça. 
- Ok, vou subir e arrumar minha mala, quer que eu arrume a sua? - Eu perguntei me dirigindo até a porta da cozinha. 
- Não, já to terminado aqui. Daqui a pouco eu subo lá. - Ele disse enxaguando a última louça. 
- Okay. - Eu disse e comecei a subir as escadas. - Thomas, eu vou ter que ir lá em casa, ta?! - Eu disse lembrando que eu não tinha mala na casa de Thomas. 
- Pegar a mala? - Ele perguntou rindo.
- Sim. - Eu disse manhosa. 
- Okay. Só não demore. - Ele disse, peguei a chave do carro em cima da mesa de centro e fechei a porta de casa. A minha casa era um pouco longe da de Thomas, tipo uns dez quarteirões. 
- Joan, ta ai? - Eu perguntei assim que abri a porta da casa, não obtive resposta, dei os ombros e fechei a porta. Subi as escadas, a porta do meu quarto era a última, e até ela tinha um longo corredor bege e sem graça. Toquei a maçaneta gelada, e destranquei a porta, a primeira reação que eu tive foi gritar. 
Meu quarto estava parecia que tinha sido pintado por uma criança de quatro anos, a cor vermelha lembrava sangue, cacos de vidros espalhados pelo chão, fotos rasgadas, e escrito na parede com grandes letras pretas, estava os dizeres: aproveite. 
Entrei dentro do quarto, ficando bem ao centro, eu olhava tudo em volta, às minhas fotos na parede estavam todas marcadas com um X vermelho. Tomei um susto quando sentir o celular vibrar no bolso do meu casaco, peguei lentamente, esperando um número sem identificação, mas era apenas Thomas.
- Já pegou a mala? - Ele disse assim que eu atendi. 
- Já, - Menti - já estou indo embora. 
- Okay, ta tudo bem? - Ele perguntou desconfiado. 
- Ta, por que? 
- Você está com a voz trêmula, tem certeza? - Não podia vê-lo, mas tenho uma leve impressão de que a sobrancelha dele está arqueada. 
- Conversamos quando eu chegar em  casa. - Eu disse e desliguei, guardei o celular de volta no bolso do casado, e continuei a observar o quarto, que tipo de pessoa poderia fazer isso?! Corri em direção à janela, não vi nada. Tomei outro susto quando o celular tocou de novo. - Thomas, eu já disse que estou indo! - Eu disse atendendo a ligação. 
- Desculpe desapontar, mas não é o Thomas. - Uma voz levemente familiar disse. Tirei o celular do ouvido e olhei no visor e vi, sem identificação. 
- Quem é? - Eu perguntei mais firme que consegui. 
- Vai dizer que não sabe mesmo? - A voz disse. 
- Só vou perguntar mais uma vez, quem é? - Minha voz estava trêmula e tentava ao máximo não demostrar isso. 
- Você está tão linda. - A voz disse de novo. - O Thomas não te merece. 
- Quem é você para dizer alguma coisa?! 
- Eu? Eu sou o homem que você precisa, eu sou o único que pode dar o que você precisa! - A voz de exaltou. - O seu namoradinho de merda não te merece! Era eu que deveria te abraçar a noite, era eu que deveria te levar a loucura com um simples toque! E você deveria ser MINHA! 
- O que você quer? - Eu perguntei sussurrando, eu olhava para todos os cantos da janela a procura de alguém. 
- O que eu quero? - A voz outro lado da linha soltou uma gargalhada psicótica. - Eu quero você, não ta mais do que na cara?! Eu quero você, quero você de todas as formas, quero sentir você, quero ouvir você gemer meu nome enquanto eu te fodo, e eu vou conseguir, é só uma questão de tempo até isso acontecer, e quadro acontecer não vai haver Joan e nem Thomas que vai te tirar de mim. - Sua voz soava de forma maníaca e psicótica que causava arrepios na minha espinha, alguma coisa dentro de mim dizia que eu conhecia aquela voz, mas por mais que eu tentasse eu não conseguia lembrar de quem era. 
- Você é louco. - Eu disse ainda sussurrando. - Louco, você não vai me pegar, eu não sei quem você é, mas eu vou descobrir e quando descobrir eu vou ter o prazer de te ver atrás das grades seu grande pedaço de merda! 
- Não vai ser algumas barras de ferro que vão me manter longe, grave uma coisa nessa sua linda cabecinha, eu sempre consigo o que eu quero, e nesse momento eu quero você, e nada nem ninguém vai me impedir de conseguir isso, nem que eu tenha te matar para isso. - Ele fez uma pausa e continuou - Aproveite a sua nova decoração, achei sei quarto muito sem graça. 
Fiquei ainda por alguns minutos com o telefone no ouvido, até a voz de Joan me tirar do transe.
- Santo Deus, o que aconteceu aqui? - Me virei rapidamente e a encontrei parada no batente da porta. - Clara você está bem? - Ela perguntou vindo em minha direção. 
- To, eu já tinha encontrado o quarto assim quando eu cheguei. - Eu disse guardando o celular de volta. 
- O que você veio fazer aqui? Onde está o Thomas? - Ela perguntou olhando em volta. 
- Eu vi pegar a mala, Thomas está em casa. - Eu disse. 
- Venha, vamos sair desse quarto. - Ela disse me puxando, dei uma última olhada no quarto antes de Joan fechar a porta. 
- Por favor, não conte ao Thomas. - Eu disse enquanto descíamos as escadas. 
- Ela precisa saber. - Ela disse.
- Não quero que ele saiba. Por favor, prometa-me que não vai contar. - Eu disse segurando suas mãos.
- Eu prometo. - Ela disse sorrindo terno. 
- Obrigada. - Eu disse, ela me passou a mala e sorriu passado a mão em volta do meu rosto beijou a minha testa e disse: 
- Boa viagem, filha. - Ela disse eu eu sorri, era poucas as vezes que ela me chamava de filha. A abracei e sai. Quando eu cheguei na casa de Thomas ele faltou fazer um questionamento sobre a minha demora. 
- Já arrumei metade da mala e você ainda vai começar. - Ele disse emburrado na cama. 
- Isso é bom, assim você me ajuda! - Eu disse engatinhando para cima dele. - Não posso sair feia ao seu lado. 
- E quem disse que eu vou te ajudar a arrumar a mala? - Ele perguntou virando a cabeça para o outro lado quando eu sentei no colo dele. Segurei seu queixo e o fiz olhar para mim. - Isso. - Eu disse antes de beijá-lo, nunca pensei que fosse gostar tanto de beijar alguém, como que gosto de beijá-lo. Beijar ele é uma coisa surreal. - Promete... - Eu disse quebrando o beijo, mas ainda mantendo os olhos fechados. 
- Prometer o que? - Ele disse, eu podia sentir os os lábios de Thomas se moverem contra os meus. 
- Prometa que nunca vai me deixar. - Eu disse lembrando dos segredos que venho guardando dele. - Que não importam com que os outros digam, ou o que você ouça, apenas prometa... - Senti os lábios dele formaram um pequeno sorriso em relação ao meu desespero. 
- Não preciso prometer isso, só de pensar em não ter você por apenas alguns minutos, acaba comigo, você é tudo o que eu preciso para sobreviver e eu nunca, jamais, te deixaria. - Ele disse e depois segurou meu rosto, colocou uma mexa de cabelo atrás da minha orelha e me beijou, como sempre faz. Esse beijo para mim é a melhor coisa do mundo. 
Thomas fazia carinho no meu braço, enquanto eu ouvia os batimentos de seu coração, calmos, compassados, e seguia sua respiração terna, o perfume na camisa dele, é inebriante, seu toque faz minha pele arrepiar.
- Você ainda não dormiu? - Ele sussurrou.
- Não consigo. - Eu disse no mesmo tom. 
- Vem cá. - Ele disse, me puxou mais para cima e fez com que nossos olhos se encontrassem. Ele me olhou e depois me abraçou, minha cabeça ficou junto com seu pescoço, sentia sua respiração bagunçar os meus cabelos, o cheiro de seu perfume ficar mais forte, logo Thomas começou a sussurrar uma música. 
- O que você ta fazendo? - Eu perguntei com um sorrisinho nos lábios, é claro que eu sabia o que ele tava fazendo, só queria ouvir isso dele. 
- Cantando até você dormir, agora xiu! - Ele disse e voltou a sussurrar e foi assim que eu dormir, dormir ao som XO, do John Mayer. 
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Eu odeio acordar cedo, ainda mais quando eu dormi apenas três horas. Meus olhos estão ardendo e eu não consigo mantê-los abertos, mas se eu fechar eu durmo. 
- Você vai ter a viagem inteira para dormir. - Thomas disse colocando a mala dentro do carro.
- Mas não vai ser a mesma coisa que dormir na minha cama. - Eu disse fazendo uma dancinha para espantar o frio. 
- Eu vou ta lá, então vai ser quase a mesma coisa.
- Você me deixa eu usar você como travesseiro? - Eu perguntei quando ele fechou o porta-malas. 
- Deixo. - Ele disse se aproximando.
- Você é o melhor namorado do mundo! - Eu disse o puxado para um selinho. - Agora vamos. 
É tão estranho eu sair com Thomas em lugares públicos, todo aquele assédio por fotos, autógrafos chega até ser engraçado. Algumas garotas que estavam no aeroporto, fizeram um alvoroço quando viram ele, tipo começaram a gritar, uma até chorou. Mas o sorriso de Thomas compensa tudo. 
- Então você é namorada dele? - Uma das meninas perguntou. 
- Sim, eu acho. - Eu disse fazendo uma careta. 
- Você é muito linda. - Eu não esperava por isso, mas tudo bem. 
- Ah, obrigada. Você também é muito linda! - Eu disse sorrindo, eu olhei para Thomas e o mesmo me olhou sorrindo.  
- Como vocês se conheceram? - A outra perguntou. 
- Uma história longa. - Eu disse e elas me olharam suplicantes. - Ta, bom eu estava viajando com minhas amigas e nós acabamos nos perdendo na floresta, ai encontramos o Thomas e seus amigos gravando o filme, mas segundos depois do resgate eu fui picada por uma cobra e desmaiei nos braços dele, ele foi a última pessoa que eu vi antes de apagar e a primeira pessoa que eu vi quando eu acordei no hospital. - Eu disse olhando para Thomas, ele estava vermelho e as meninas soltaram o "awnn" 
- O primeiro beijo de vocês foram no hospital? - Uma menina perguntou. 
- Foi. - Thomas respondeu sorrindo. - Devo confessar que foi o melhor beijo da minha vida. - Essa foi a minha vez de ficar vermelha, as meninas soltaram outro "awnn". - Imagine a cena, com os batimentos cardíacos dela sendo monitorados. 
- Sim foi hilário! - Eu disse revirando os olhos sorrindo.
- Meu Deus vocês dois são tão fofos! Casem, tenham vários filhos lindamente fofos! - Uma menina gritou, fazendo eu e Thomas rir.
- Logo. - Ele disse, isso foi o cúmulo para as meninas se explodirem em alegria e começaram a pular. 
- Bom meninas, a conversa ta boa mas, nós temos que ir. - Eu disse quando ouvi a voz seduzente anunciar o voo. Elas fizeram uma cara triste, mas logo estavam dando mil beijos e abraços em nós dois. 
Entrei no avião rindo da reação das garotas, elas eram umas figuras.
Passei a viagem toda agarrada no pescoço de Thomas, e como ele tinha dito ele foi meu travesseiro, ele era até fofinho, a não ser por alguns ossos. 
- É tão bom colocar os pés no chão.  - Thomas disse se espreguiçado, enquanto esperávamos as malas. 
- É maravilhoso. - Eu disse também me espreguiçando.  - O hotel é muito longe? 
- Razoavelmente. - Ele disse pegando minha mala. - Nós fomos os últimas a chegar aqui. 
- Já estão todos aqui? Até a Paula? - Eu perguntei. 
- Sim, e vamos todos nos encontrar hoje tarde para um café. - Thomas disse segurando minha mão. 
- Hum, Tommy eu já disse como você está lindo hoje? - Eu perguntei, e ele estava, usava uma camisa polo vermelha e uma calça jeans, com uma jaqueta de couro, All star e seus óculos aviador espelhado. 
- Não. - Ele disse rindo sapeca. - Por que não diz? 
- Você está incrivelmente lindo hoje, e todos os dias. - Eu disse dando um selinho nele. Ele me abraçou e voltamos a caminhar. Nós fomos escoltados até o carro, o aeroporto estava lotado e se Thomas não tivesse segurando a minha mão, com certeza a muito tempo eu já estaria perdida. Quando chegamos no hotel, avistamos um aglomerado enorme de garotas e garotos segurando cartazes, gritando e alguns seguranças a nossa espera. 
- Max, o que você acha sobre isso? - Eu perguntei para o motorista do carro. 
- Isso é extremamente demais. - Ele se empolgou, Max era um cara de 33 anos que tinha uma filha e adorava as bandas pop's. 
- Ta vendo a diferença entre vocês britânicos e os americanos?! Eles são  animados e você são carrancudos! - Eu disse quando o carro estacionou.
- Ah minha mãe vai adorar saber que você a chamou de carrancuda. - Thomas disse rindo. 
- Sua família é uma exceção, - Eu disse com um ar enfadonho - exceto pelo seu pai. 
- Ele vai adorar saber disso. - Ele disse me olhando. 
- Você não vai contar, por que você não é dedo duro. - Eu disse dando uma cotovelada de leve. 
- Isso doeu. - Ele disse tocando o local atingindo. 
- Seja macho! - Eu disse e ele gargalhou. Max nos olhava de forma engraçada, tudo isso tinha começado quando ele nos contou sobre a sua vida, coisa que os britânicos não fazia. Os seguranças abriram a porta do carro e formaram uma barreira humana para que nós não fossemos atacados. Algumas meninas choravam, outras gritavam, Thomas deu o maior número de autógrafos que ele conseguiu. Senti um puxão de cabelo, mas não liguei, eu sou a intrusa aqui. Thomas apertava fortemente minha mão, quando nós entramos no hall do hotel, lembrei dos hotéis que eu tinha ficado quando eu vi para  aqui na primeira vez, esse nem de longe era parecido com os que eu tinha ficado. 
- É verdade que todo mundo da hospedado nesse hotel? - Eu perguntei observando a quantidade de seguranças e de meninas. 
- Dylan obrigou a todos a fazerem as reservas no mesmo hotel. - Thomas disse andando em direção a recepção. 
- Ele tem um parafuso a menos, isso daqui em poucas horas vai estar lotado de meninas gritando o nome de vocês. - Eu disse ainda observando as meninas lá fora. 
- Eu sei. - Ele disse, beijou minha testa e foi falar com recepcionista. 
- Senhora Sangster, as malas de vocês já estão no seus aposentos. - Um dos funcionários disse me tirando dos meus devaneios. 
- Ah, sim. Obrigada. - Eu disse sorrindo, era estranho as pessoas me chamarem de senhora Sangster, mas eu não corrigia. Ele se retirou e eu fiquei esperado Thomas, a recepcionista parecia estar flertando com ele, por isso o abracei por trás. 
- Que foi? - Ele perguntou se virando para mim. 
- Ela estava flertando com você. - Eu disse me referindo a recepcionista. 
- Eu percebi. - Ele disse rindo. 
- O meu casal favorito! - Alguém gritou a alguns metros de distância. 
- Dylan! - Eu gritei quando eu vi quem era. 
- Catita! - Ele disse correndo em minha direção. - Estava com saudades de você! 
- Também estava! - Eu disse o abraçando, ele beijou minha cabeça e me soltou e começou a me olhar.
- Graças a Deus você está viva! - Ele disse me abraçando de novo. 
- Por que eu não estaria? - Eu perguntei curiosa. 
- Achei que sei jeito animado de ser, acabaria levando pedradas. - Ele disse beijando o topo da minha cabeça.
- Ainda não. - Eu disse rindo.
- Ta agora você pode soltar minha namorada? Obrigada! - Thomas disse me puxando dos braços de Dylan. 
- Grande homem! - Dylan gritou me assustando. - Estava com saudade cara, você não me escreve mais, achei que tinha morrido. - Dylan disse o abraçando. Eles se abraçaram por um longo tempo, dando aquelas batidinhas nas costas um do outro. Eles só se soltaram porque a recepcionista chamou Thomas para assinar uma coisa.  
- Vamos a Paula está louca para ver vocês! - Dylan disse quando Thomas pegou o cartão do quarto. 
Thomas e Dylan não parava de fazer gracinhas um com outro, e de vez em quando me metia no meio. Um conselho nunca esteja perto Thomas e Dylan juntos se você estiver com a bexiga cheia.  
Dylan nos deixou na porta do nosso quarto e saiu. 
- Estava com saudades do Dyl. - Thomas disse se jogando na cama. 
- Eu percebi. - Eu disse me jogando ao lado dele. 
- Ta com ciúmes? - Ele perguntou rindo. - Do Dylan? 
- Não! Eu deveria? - Eu perguntei arqueando a sobrancelha.  
- Eu acho que não. - Ele disse ainda rindo. - Eu te amo. - Ele disse e me abraçou. 
- Também te amo. - Eu disse e fechei os olhos. - To tão cansada. 
- Isso por que dormiu a viagem inteira. - Ele disse fazendo carinho no meu braço. 
- Não é mesma coisa! - Eu disse.
- Okay, o que você acha da gente ir comer alguma coisa? - Ele perguntou.
- Acho uma boa, só sou tomar um banho. - Eu disse e levantei. 
Eu nunca sei acertar a temperatura do chuveiro do hotel, ou fica muito quente ou muito frio. Deixei a água gelada cair sobre a minha pele, eriçando todos os meus pelos. Fiquei pelo menos uns vinte minutos debaixo da água. Logo quando eu sai Thomas entrou, me sequei e vesti um short e uma regata branca estampada e minhas havaianas, deixei o cabelo solto e passei perfume, deitei na cama e esperei Thomas sair. Ele saiu do banheiro de bermuda e uma blusa de algodão cinza e chinelo. 
- Nossa que perna branca, meu Deus! Chegou me cegar! - Eu disse me referindo às pernas dele. - Ta na hora de tomar um sol nessas penas ai ein?! 
- Não enche! - Ele disse sorrindo. - Vamos que o Dylan já ligou. 
- Nós não íamos comer? - Eu perguntei levando da cama. 
- E nós vamos, só que no quarto do Dylan e depois nós vamos sair, todos nós para encontrar o Ki. - Ele disse pegando o celular. 
- Okay. - Eu disse enquanto pegava o celular. Nós saímos do quarto em direção ao elevador, o quarto de Dylan era um andar abaixo. 
- A Kaya ta aqui? - Eu perguntei ajeitando o cabelo. 
- Ta, ela e o noivo. - Thomas disse vendo alguma coisa no celular. 
- Hum. - O elevador parou e nós saímos de dentro dele, andamos de mãos dadas até o quarto de Dylan e ele atendeu a porta sorridente. 
- Achei te tivessem morrido. - Ele disse dando passagem para entrarmos. 
- Culpa minha. - Eu disse - Passei muito tempo no chuveiro. 
- Normal. - Alguém disse me virei para ver a pessoa que disse isso e encontrei Paula sentada na cama comendo um pote de framboesa. 
- TISH! - Eu berrei e ela deixou algumas das frutinhas cair. - Eu estava com tanta saudade! - Eu disse pulando em cima dela. 
- Eu também estava com saudade Catita, você não me ligava, não mandava mensagem. -  Ela disse me abraçando. 
- Desculpa, eu estava me matando de estudar para recuperar as matérias perdidas e também estava trabalhando. - Eu disse me soltado dela.
- Trabalhando onde? - Ela perguntou.
- BBC. - Eu disse fazendo aquela carinha.
- Vadia! E eu to aqui trabalhando para um ateliê! - Ela disse fazendo cara de ofendida - Mas o melhor ateliê de toda a França. 
- Vaca! - Eu disse e ela gargalhou - Ai amiga eu tenho tanto o que te contar.
- Eu também. - Ela disse me abraçando de novo. - Ah, oi Thomas! - Ela disse sorrindo. 
- Oi Paula. - Eles se cumprimentaram com um beijo na bochecha. 
- Vamos amores da minha vida. - Dylan disse.
- Mas eu nem comi! - Eu disse e Thomas me abraçou. 
- Você come lá. - Ele disse colocando uma mexa de cabelo atrás da minha orelha.  
- Vocês estão só adiando a minha refeição. - Eu disse amarga e eles riram. 
- Toma uma amora amiga. - Paula disse me dando uma amora. 
- Uma só? - Eu peguei a amora da mão dela. 
- Deixa de ser gorda. - Ela disse rindo. Ela pegou a bolsa e foi andando até o Dylan, eles saíram e nós saímos logo atrás deles. 
- A Kaya mandou mensagem, ela já está lá, com o Will e Raquel. - Thomas disse guardando o celular no bolso. 
- Então vamos. - Dylan disse pulando. 
Quando chegamos no hall do hotel, a quantidade de ente tinha dobrado igualmente com o número de seguranças. Dois carros nos esperavam lá fora. 
- Nós vamos primeiro, e depois vocês vão. - Thomas disse apontando para eu e Paula. 
- Ok. - Nós dissemos em uníssono. Quando a porta se abriu o som dos gritos se intensificaram. Logo eles entram ,cada um em seu carro, era a nossa vez. 
- Ta pronta? - Paula perguntou.
- Não e você? - Eu disse 
- Não. 
- Então vamos. - O que poderia acontecer de demais?! Eles são os famosos. Puxões de cabelos, diversos xingamentos, alguns elogios, acontecerem. Quando eu entrei no carro, meu couro cabeludo estava doendo. 
Thomas acelerou com o carro quando os seguranças liberaram, tinha muitas pessoas na frente do carro e alguma delas podia se machucar, por isso preferimos esperar. 
- Clara você ta sangrando. - Thomas disse quando paramos no sinal vermelho. 
- To?! - Eu perguntei olhando para meu braço. - iii caralho, nem tinha percebido. 
- Nossa, foram o pessoal que fez isso? - Ele perguntou dirigindo. 
- Sei lá, deve ter sido, mas também eu posso ter me machucado quando eu entrei no carro, o que é mais provável. - Eu disse.
- Quando você chegar lá, você lava isso, para não infeccionar. - Thomas disse.
- Okay papai! - Eu disse rindo da preocupação dele. O lugar em que Thomas parou era um café, nós descemos do carro, o lugar estava extremamente calmo, sem fãs, gritarias ou coisa do tipo. Nós entramos de mãos dadas no café, Paula e Dylan entraram logo atrás da gente. 
- Eles estão lá no fundo. - Dylan disse passado por nós. Nós andamos até a parte de trás do restaurante, ela era toda verde, com algumas mesas de ferro e sombreiros. Em uma mesa afastada, estava Kaya e Benjamin, Will e Raquel, Ki e Hay, rindo escandalosamente. Thomas apertava minha mão a cada passo que dávamos até a mesa, ele não tinha perdoado Raquel pelo o que ela tinha feito no meu rosto, se você olhasse bem ele, você podia ver as finas linhas brancas na minha bochecha.
- E aí gente!? - Dylan disse atraindo a atenção do pessoal da mesa. 
- Clara! - Hay disse se levantando para me abraçar. 
- Hay! - Eu disse a abraçando.
- Nossa que saudade eu estava de você! - Ela disse quando me soltou.
- Eu também estava com muitas saudades de você! - Eu disse olhando para ela. 
- Nossa parece que só tem ela de amiga. - Kaya disse ao meu lado. 
- Eu te vejo quase todo dia! - Eu disse rindo e a abraçando depois.
- É verdade, mas para não perder o costume. - Ela disse dando os ombros. Raquel tinha permanecido sentada, ela olhava para o copo de suco, ela me olhou por alguns instantes e sorriu rapidamente, sorri de volta e fui voltei a falar com as meninas.
- Parabéns pelo noivado! - Eu disse para Hay.
- Ah, obrigada. - Ela disse sorrindo. 
- Depois eu quero saber de tudo, como foi o pedido, como está a decoração da festa, essas coisas. - Eu disse e ela assentiu. Falei com Will, com Benjamin e Ki, o parabenizei pelo noivado, ele estava tão feliz.  
- Então Ki, ta preparado para o grande dia amanhã? - Dylan perguntou.
- Cara eu estou a mil. - Ele disse fazendo todos da mesa rirem. 
- Vocês vão casar que lindos! - Paula disse sorrindo. 
- Quando eu vi o convite eu não acreditei. - Thomas disse. 
- Ele ficou todo putinho, por que você vai casar primeiro que ele. - Eu disse e Ki riu. 
- O cara que falava que não ia casar tão cedo, vai casar amanhã! - Will disse. - Um brinde a isso! - Depois do brinde antecipado de Will, nós engatamos uma conversa super animada sobre a vida sexual de Kaya, ela estava super adorando. 
Anoitecia quando eu conversava com Paula sobre a visita de Maria Isabel, Paula disse que tinha sido a mesma coisa com ela. Hay logo se juntou a nós e contou tudo sobre o pedido de casamento, a outra a se juntar foi a Kaya. Raquel ficou com os meninos, mas logo se juntou nós, ela não dizia nada e eu tentava ao máximo não olhar para ela. 
Eu e Thomas nos despedimos das pessoas, está tarde e eu estou cansada. Quando chegamos no hotel tinha apenas algumas meninas, Thomas falou com todas elas, já que o número era bem pouco. Nós subimos e tomei banho, me joguei na cama e Thomas repetiu meu gesto. 
- To morto. - Ele disse com a voz abafada pelo colchão. 
- Dois. - Eu disse de olhos fechados. 
- Boa noite amor, te amo. - Ele disse e me abraçou. 
- Boa amor, também te amo. - Ele me deu um selinho e eu me aconcheguei em seus braços. 
<> 
- Clara vamos para a piscina? - Thomas perguntou sorrindo. 
- Ah, amor ta tão bom aqui. - Eu disse me puxando ainda mais as cobertas. 
- Ah por favor! Ta sol lá fora, e quando a gente tava em Londres você reclamava que não tinha sol! - Ele disse fazendo biquinho. 
- Você é muito chato e esse biquinho é golpe baixo. - Eu disse virando a cara para o outro lado. 
- Então, você vai? - Ele perguntou. 
- Vou. - Eu disse, ele fez uma dancinha da vitória e eu o empurrei para fora da cama. 
- Ai! - Ele disse do chão. 
Me arrastei para fora da cama e e andei em direção a mala, peguei meu biquíni e fui em direção ao banheiro. Sai e andei em direção a mala de Thomas pegando uma blusa que servisse como saída de praia. Peguei meu óculos de sol, celular e protetor, Thomas já me esperava fora do quarto. 
- Essa blusa é minha. - Ele disse quando eu fechei a porta do quarto. 
- Eu sei. - Eu disse e comecei a caminhar até o elevador. Quando nos descemos no para a área da piscina, acontecia uma festa na piscina, todos os nossos amigos estavam lá, com a exceção de Ki. 
Nós cantamos, bebemos, brincamos, comemos, passamos a tarde inteira na piscina, quase, quando deu três horas, todos nós subimos para nós arrumar. 
Thomas estava tomando banho, enquanto eu tirava sua sua roupa e colocava em cima da cama. Logo quando ele saiu em entrei, levei meu cabelo, quando eu sai do banheiro Thomas vestia a camisa, sequei meu cabelo, Thomas me ajudou a fechar o vestido na parte de trás e eu comecei a me maquiar, meu vestido era simples, branco rodado com a barra azul, a maquiagem também estava simples, delineador, rímel, pó, e um batom claro. Calcei meu sapato e fiz um arco de trança e deixei a parte de trás solta. 
- Vamos? - Thomas perguntou enquanto fazia o nó de sua gravata. 
- Claro. - Eu disse me virando para o espelho. 
- Você está linda. - Ele disse me abraçando por trás. 
- Você também está lindo. - Eu disse me virando para ele. Ele sorriu e me beijou. - Tommy, nós vamos nos atrasar. - Eu disse quebrando o beijo. 
- Eu sei. - Ele disse derrotado. Peguei minha bolsa e saímos. 
Era quatro e meia quando chegamos na igreja, Dylan e Will estavam na porta conversando com alguém. 
- Quem é aquele ali? - Eu perguntei apontando para a terceira pessoa. 
- O Wes, não lembra dele não? - Thomas perguntou rindo. 
- Ah, lembro. Não reconheci ele. - Eu disse saindo do carro. 
Nós andamos até eles, cumprimentei cada um deles e entrei dentro da igreja, Kaya vinha em minha direção. 
- Você está linda. - Eu disse quando ela se aproximou. 
- Ah, brigada. Você também está! - Ela disse me cumprimentando com um beijo. - Vem vamos sentar. - Ela me puxou para uma das primeiras fileiras, a maioria ocupadas pelos amigos de Thomas. Cumprimentei cada um deles e sentei ao lado de Chris, que estava com sua namorada, Amber.
- Está gostando de Londres Clara? - Ele perguntou.
- To, é muito bonito. - Eu disse sorrindo. 
- Eu nunca fui lá, mas parece ser mesmo. - Ele disse sorrindo. 
Nós continuamos a conversar, até que Thomas se juntou a nós. 
- O casamento já vai começar, o Ki estava desesperado por que a Hay tava demorando. - Ele disse sussurrando. 
- É normal uma noiva se atrasar. - Eu disse dando os ombros.
- Por favor, eu te imploro que não se atrase no nosso casamento. - Ele disse me olhando nos olhos. 
- Vou tentar ao máximo. - Eu disse e mordi o nariz dele. 
A marcha nupcial começou a tocar e todos nós nos levantamos, Hay estava linda, seu vestido é lindo. Ela entrou de braços dados com o pai, eu acho que era o pai, por que eles tinha a mesma cara, mas orientais tem o mesmo rosto então fica difícil... 
O casamento foi lindo, maravilho, perfeito, chorei. Os votos deles dois, foi lindo. No final juntou todos os amigos para tirarem fotos. 
A festa estava incrível, Hay podia ser simples, mas quando o assunto era festa ela se superava. O lugar todo era iluminado por velas dentro de potinhos de vidro, arranjos de rosas brancas enfeitava as mesas, foto dos dois decoravam o lugar, flores diversas espelhadas pelos lugares, na mesa do bolo tinha uma árvore e no lugar das folhas, era fotos dos dois. 
- Me concede essa dança? - Thomas perguntou estendendo a mão. 
- Com todo prazer. - Eu respondi sorrindo. Nós andamos até a pista de dança, onde alguns casais dançava, inclusive Paula e Dylan. Thomas colocou suas mãos em minha cintura e eu coloquei meus braços em volta do seu pescoço, ele me puxou mais para si, e ficamos agarrados dançando ao som de The Only Exception. 
- Você é coisa mais linda que eu já vi. - Thomas sussurrou no meu ouvido. - A razão do meu viver, o motivo do meu sorriso, a pessoa por quem eu daria minha vida sem pensar duas vezes, a razão pela qual eu gosto de acordar de manhã, o amor da minha vida. - Ele dizia, enquanto distribuía beijos no meu braço. - Por você eu largaria tudo, seria quem você quisesse, se um dia você me deixar ou dizer que não me ama mais, eu nunca vou voltar a amar alguém novamente, por que, não importa aonde você esteja, você sempre vai ter o meu amor, você sempre vai ser o único amor da minha vida, e eu vou continuar te amando até depois da minha morte. 
 



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