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História Pierrette - Sou um Elo


Escrita por: Flor_de_Fogo

Capítulo 18 - Sou um Elo


Um barulho estranho no jardim chamou minha atenção. Corri até a grande janela e comecei a espiar o que acontecia lá fora.

Vi Bárbara, com sua cadeira de rodas fazendo um estranho passeio noturno. Na verdade eu estava meio irritada com ela. Caramba! Por que ela ficava interrompendo Sofia e o Bruce?

Foi quando eu vi ela conversando com alguém encapuzado. Desejei ver mais de perto tudo aquilo, mas sem ser notada, então fiquei diante deles, invisível. Para minha surpresa, ela conversava com Coringa!

Como que ele conseguiu se livrar do Duas-Caras? Porém, por mais curiosa que eu estivesse, era melhor prestar atenção na conversa e depois eu me perguntava essas coisas:

-- Você destruiu minha vida! -- disse Bárbara.

-- Discordo plenamente. Você aceita todos escolhendo o que você deveria fazer da sua vida, mas quando eu quero provar que sua vida não é perfeita me critica?! -- disse Coringa, cruzando os braços.

-- Do que você está falando?!

-- Simplesmente só quero te ajudar, eu sempre quero te ajudar pois me impressiono com sua incrível força de vontade, Babs. -- disse Coringa, beijando a mão de Bárbara -- Sou o verdadeiro dono de Gotham, todos vocês são meus filhos. Só faço com a vida de vocês coisas que vão ensiná-los.

-- Pare com isso! Você não é Deus!

-- Será?! Mas isso não vem ao caso. O que quero é te parabenizar! Percebeu antes de todos e, ainda não quer acabar com a graça. Te amo, Batgirl! Te amo, Oráculo! Por isso, tome. Com isso te provo que não quero seu mal!

Então, Coringa deu uma pétala de rosa branca para Bárbara, e ela leu:


"Que seja devolvido o que te pertence!"

 

Bárbara nem terminou de ler direito e voltou a sentir suas pernas. Cambaleando, ela voltou a andar. Sério! Ela voltou a andar e Coringa sumiu, numa gargalhada, dando a impressão de ter me notado, mas não conseguia dizer se realmente me vira ou não.

Assustada, sumi do jardim e tentei voltar a dormir. Tudo era mais maluco do que eu pensava. Até lembrei que Lucy dissera que tudo era uma piada. Esperava, desesperadamente, que o amanhã me respondesse alguma coisa.

O dia seguinte estava bonito, mas uma grande nuvem pairava sobre a mansão Wayne.

Sofia, chorando, vinha trazendo minha rosa Lucy. Elas se encontraram durante a noite, e também tinham visto a cena estranha entre o Coringa e Bárbara.

-- Soubemos, através duma pesquisa da Bárbara, uma coisa estranha sobre o Coringa. -- disse Sofia.

-- Sofia, calma! -- disse Lucy -- Ela pode não estar pronta pra saber e...

Lucas, também transtornado, vinha gritando que estava sendo perseguido:

-- Tô sendo perseguido por aquelas plantas esquisitonas!

-- Como é que é?! -- perguntamos para ele ao mesmo tempo.

-- Elas estão vindo para acabar com todos nós! -- gritou Lucas.

Nisso, peguei Lucy e fui voando na direção do exército maluco. Mesmo que no fundo estava curiosa, era mais importante detonar Duas-Caras e aquela multidão verde e risonha do que o que Sofia queria tanto me dizer.

Já comecei mandando milhares pelos ares, transformando-as em pó, fazendo milhares de labaredas surgirem do chão e mandando todas elas para o inferno. Duas-Caras tentava me matar com tiros, mas nunca conseguia me atingir.

Irritado, Duas-Caras correu e começou a chamar Julian, que, para minha surpresa não apareceu. O vilão, mais irritado ainda, gritou umas coisas muito estranhas, que nem consigo reproduzir agora pra vocês, e, no mesmo instante, o exército que tinha criado simplesmente sumira.

Sumira como se nunca tivesse existido.

Duas-Caras começou a rir e rir, ria até como se fosse outra pessoa. Ele correu, pegou no que devia ser uma maçaneta invisível e entrou para sabe-se lá onde.

Só podia ser uma piada! Batman e Batgirl apareceram e logo perguntaram o que tinha acontecido.

-- Eu contaria com todo o prazer, mas como estão tendo "segredinhos" comigo, espero que também gostem de suspense. Beijinhos! -- disse, logo desaparecendo e indo parar de volta na mansão.

A tarde passou sem nenhuma novidade, além d'eu querer ficar sozinha. Não queria nem a companhia de Lucy. Agora eu mesma ia ajudá-los a não me contar nada.

Na hora de dormir Bruce me levou para um passeio noturno.

Aquele bendito jardim... Calafrios...

-- Bruce, quando voltei a ser Pierrette lembranças confusas vieram na minha mente.

-- Que tipo de lembranças?

-- Sério, há pouco tempo você só era um super herói de HQ, agora eu descubro que também sou dessa HQ e, pior, que já tivemos alguma coisa.

-- Rafaela...

-- Não me chame assim, sou Pierrette agora! E... -- Bruce calou minha boca com um beijo.

Aquele beijo me fez entrar em êxtase e, entrando em êxtase, me vi do lado do Coringa. Ele ria e sua imagem virava a do Duas-Caras, sabia que a risada era conhecida de algum lugar, depois ele se transformava em Julian. Ele vinha e me beijava, ou seja, eu estava beijando o Bruce e ao mesmo tempo beijava Julian... Ao mesmo tempo beijava o Coringa, eu já era a ligação entre os dois.

Saí do beijo.

Saí do beijo e comecei a falar:

-- Já sou a união de vocês! -- e mais maluca ainda continuei -- Faça um baile, amanhã!

-- Como assim?!

-- Preciso de um baile, para amanhã! Isso precisa acabar, e eu quero rir também! -- então beijei Bruce de novo e, de novo, beijei o Coringa.



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