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História Pior Pecado - SasuHina - Cap 04 - Queda para o Inferno


Escrita por: Arte_mis

Notas do Autor


Oie amorecos!
Voltei bem rapidinho como prometido pra compensar minha ausência.
Espero que curtam o cap, aproveitem pq a história ta chegando ao seu fim! 😭
Estejam prontos que esse cap ta quente em!

Capítulo 4 - Cap 04 - Queda para o Inferno


Fanfic / Fanfiction Pior Pecado - SasuHina - Cap 04 - Queda para o Inferno

-        Sim... mestre.

              Eu sorri de satisfação com a imagem de Hinata usando minha coleira, mas ouvi-la me chamar de mestre tão claramente havia mexido em algo dentro de mim. Eu não podia me sentir mais satisfeito. Acho que completo seria uma palavra melhor para me descrever naquele momento. Naquela noite, nós discutimos o contrato detalhadamente e o assinamos. Não preciso dizer que também fomos para a sala de jogos. Foi a primeira noite de Hinata como minha submissa e a confiança que assinar o contrato e resolver nossas pendências havia nos dado fez o jogo ser ainda mais intenso.

 

↢ ❦ ↣

Depois do nosso primeiro jogo como dom-sub oficialmente eu percebi que “intenso” era uma boa descrição para a nossa relação. Todos os jogos se mostravam intensos, e a confiança mútua que tínhamos construído era ainda mais intensa. Ela confiava que eu respeitaria seu corpo, seus limites e sua vontade, e eu confiava que ela jamais me permitiria passar dos limites e que me serviria por vontade, por desejo. E ela fazia questão de deixar claro o quanto amava me servir, sua satisfação em ser minha submissa transparecia pelos seus olhos banhados de luxúria e pelo seu corpo, pela pele febril e a intimidade encharcada que sempre me recebia tão bem. Hinata era perfeita jogando, sabia se comportar, sabia receber as surras e punições apesar destas serem bem raras.

Hinata usava as palavras de segurança com maestria.

No início ela usava muito “verde” para indicar que eu poderia ir além, sempre querendo mais intensidade, mais de mim e do que eu podia lhe proporcionar. Em nossas conversas sobre os jogos ela sempre dizia que queria mais das palavras sujas, mais do vocabulário chulo, mais dos chicotes e do espancamento erótico e que nunca seria pouco ela engatinhar aos meus pés. E eu devo dizer, eu adorava ouvi-la confessar o quanto queria ouvir minha voz a chamando de cachorra, de vadia e muitas outras coisas, mas eu amava mesmo era ouvi-la pedir mais dos espancamentos, pedir para me servir cada vez mais.

Depois nos aproximamos dos seus limites, e ela passou a usar “amarelo” para dizer que estava intenso demais mas que conseguia suportar. E assim comecei a entender seus limites, seus sinais e seu corpo. No começo achei que Hinata choraria quando estivesse doloroso demais mas a verdade é que ela chorava sempre que sentia tesão demais e eu a limitava não permitindo que ela fizesse ruídos, e era deliciosa a forma como ela respirava desesperadamente para conter-se. Eu pensei que Hinata seria dessas que quando goza seu corpo apenas relaxa graciosamente como uma pluma que cai, mas não, seu corpo sempre a traia e ela tremia inteira, os músculos se retesavam e só então ela relaxava. Era lindo de ver. Seu rosto corando até o busto de tanto prazer.

Todas as semanas nos encontrávamos em um café, no início o intuito era que conversássemos sobre nossos interesses no jogo, sobre nossos papéis e nossos limites e desejos, mas depois de um tempo nos víamos conversando sobre coisas bobas que nos ocorriam durante a semana, sobre coisas que nos aborreceram no trabalho e até sobre nossos casamentos. Hinata era uma boa ouvinte, e apesar de eu não ser um grande tagarela acabava me sentindo bastante a vontade para me abrir um pouco. Mas ela também sabia ser uma boa falante, me prendia em suas histórias e era sempre muito bom ouvi-la rir pelas próprias trapalhadas. 

Os momentos com Hinata sempre eram incríveis, não só pelo tesão e prazer que ela me dava no jogo mas também pelos momentos divertidos e leves os nossos momentos fora do jogo. Sempre que precisávamos revisar o contrato ou nas nossas conversas semanais sobre o nosso desempenho as coisas se desenrolavam de forma natural. Eu havia aprendido muito sobre ela, sobre seu silêncio enquanto degustava um café, que sempre acabava com ela se lembrando de uma notícia trivial que trazia a tona alguma conversa interessante, ou uma bobagem que me levava a rir de sua cara. Havia entendido que fora do jogo Hinata era verdadeiramente tímida e quando ficava emburrada fazia um bico fofo e virava a cara me ignorando por no máximo dez minutos, depois reclamava sozinha baixinho e voltava a falar comigo como se tudo tivesse sido resolvido entre ela e ela mesma.

E nisso nós já estávamos entrando no sétimo mês da nossa relação. Já tínhamos renovado o nosso contrato duas vezes pois eu fazia questão de revisar tudo de três em três meses para me certificar de que ainda era o que ambos queriam e que nada havia mudado. E tudo estava indo bem, muito bem... até o início deste mês, quando Sakura inventou de que deveríamos fazer uma viagem de férias nós quatro, Hinata, Naruto, Sakura e eu. O loiro hiperativo amou a ideia de irmos a praia e se juntou a Sakura na empreitada, eu e Hinata quase não tivemos direito a voto. Quando vimos estávamos todos arrumando as malas e nos preparando para pegar estrada.

E foi a droga da semana mais difícil da minha vida. Uma verdadeira bosta. Eu simplesmente odiei aquela merda de viagem estúpida do caralho.

Não a viagem em si, a viagem em si foi ótima, com momentos incríveis entre eu e Hinata, mas o resultado dessa merda de viagem.... 

Ok, eu vou explicar.

Desde que a viagem tinha sido decidida eu e Hinata ficamos preocupados. Seria uma semana com Naruto e Sakura, com a proximidade ficaria muito complicado manter nossos papéis e tínhamos que manter a discrição. Decidimos juntos que não jogaríamos lá e que tão pouco atuaríamos, ou seja, eu não seria seu dom e ela não seria minha sub, daríamos um tempo no nosso passatempo e trataríamos um ao outro como amigos.

Naruto foi dirigindo o carro dele com Hinata ao seu lado, e eu fui dirigindo o meu com uma Sakura falante ao meu lado e até aí tudo bem. Sakura preenchia o meu silêncio e apesar de me sentir levemente irritado com sua voz incansável eu tinha aprendido que era seu jeito e que eu tinha que aceitar isso para que tivéssemos uma boa relação. Além disso, enquanto eu dirigia rumo a maldita viagem sua voz me lembrava que eu era casado com ela, ou seja, que eu teria que esconder bem minha relação paralela com a melhor amiga dela.

O problema é que logo no primeiro dia já ficou difícil demais não ver Hinata como minha sub. A verdade é que não durei cinco minutos nessa farsa que eu e Hinata haviamos concordado. Assim que chegamos ao hotel Sakura quis correr para a piscina e carregou Hinata para se trocarem. 

Do bar eu a vi.

Assim que vi Hinata em tão poucas roupas... Droga... Eu ascendi. Eu a desejava. A desejava tão fodida e intensamente que não conseguia parar de olhar aquelas curvas que eu conhecia tão bem. Ela me deixava assim, insanamente desejoso por ela, eu queria quebrar a distância entre nós porque essa distância parecia fazer minha pele toda doer. Queria abraçá-la e beijá-la, acariciar a sua face com meus dedos e olhos. Meus olhos percorriam seu corpo ansiosos, decorando e relembrando cada detalhe daquela pele, seu cheiro, seu sabor.

Hinata estava arrumando algumas coisas em cima de uma espreguiçadeira enquanto se preparava para entrar na piscina, Sakura já estava lá dentro nadando como uma sereia e Naruto havia ido buscar algumas bebidas. Aquela imagem de Hinata com um  biquíni pequeno e preto se curvando para arrumar a toalha me fez ficar duro. Eu senti meu corpo esquentar e sequer reparei que a minha postura havia mudado. Em minha cabeça imagens de Hinata amarrada com o próprio biquíni enquanto eu a fodia passavam como um filme e me faziam sorrir.

Meu queixo erguido, meu maxilar travado, meu olhar duro que a escaneava dos pés a cabeça enquanto eu pensava em formas de dominá-la... Quando seu olhar se encontrou com o meu ela corou e eu vi desespero em seus olhos arregalado. Ela sabia que eu não estava sendo Sasuke naquele momento e isso era perigoso demais.

Eu me sentia incendiar e não conseguia pensar em uma forma de me acalmar. Eu precisava dela. Eu olhei para um dos corredores que levava ao banheiro do segundo andar e fiz um leve sinal com o queixo, Hinata acompanhou meu olhar. Eu a vi respirar fundo e abaixar a cabeça, logo se virou e falou algo com Sakura e seguiu para onde eu havia mandado. Me vi respirando aliviado, eu precisava dela e ela, em toda a sua bondade, me daria essa honra. 

Nessa hora Naruto voltou com dois uísques. E lá estava meu pecado sendo esfregue na minha cara. Mas não pensaria nisso agora, não agora… ela me aguardava. Eu lhe dei a desculpa de que precisava fazer umas ligações da empresa e segui para onde a encontraria. Bati na porta do banheiro feminino e uma Hinata acanhada abriu a porta. Assim que cruzei a porta a tranquei para logo depois encarar aquelas pérolas incertas mas desejosas.

-        Você está fodidamente gostosa Hinata. Uma puta gostosa. - Eu vi seu corpo tremer, e ela apertou as coxas com força. Que se exploda! Eu a foderia ali mesmo.

-        Vire-se, mãos na pia. - Hinata ofegou e se virou, colocando as mãos sobre a pia. Pelo espelho consegui ver sua face corada enquanto ela mordia os lábios. Seu desejo era claro. 

Eu me aproximei analisando aquela mulher.  Gostosa pra caralho! Será que algum ser humano conseguiria resistir aquela bunda macia e empinada, tão farta e redonda. Se sim, eu achava impossível resistir aqueles seios grandes e empinados, tão deliciosos e atrativos. Era impossível resistir a Hinata. Eu queria saboreá-la inteira, mas precisava ser rápido. Sakura esperava Hinata para tomar banho de piscina e Naruto me aguardava para bebermos e conversarmos.

Delicadamente coloquei seus cabelos sobre o ombro esquerdo, deixando livre o seu pescoço pálido e delicado, depositei um beijo abaixo da sua orelha e desci distribuindo beijos molhados até seu ombro direito, pelo espelho eu a encarava com todo o meu desejo. Ouvi Hinata ofegar e meu pau já estava totalmente duro. Eu a observei pelo reflexo do espelho e vi com satisfação seus olhos cheios de desejo.

-        Você está linda Hinata, mas acho que podemos melhorar nossa visão. – Puxei seu biquíni para os lados expondo seus seios fartos e empinados. Porra, tão linda! Meu pau reagiu a visão daqueles montes reconhecendo o nosso paraíso.

Eu comecei a beliscar seus mamilos e ouvi dos seus lábios entreabertos um gemido manhoso e desejoso escapar.

- Silêncio. Apenas sinta, gostosa.

Voltei a beliscar seus mamilos rosados. Eu sabia o quanto Hinata era sensível ali e adorava provocá-la assistindo pelo espelho sua face se contorcer de prazer enquanto ela mordia os lábios. Seus olhos foram se fechando enquanto sua respiração acelerava. Passei a rodar seus mamilos enquanto distribuía beijos molhados pelo seu pescoço, com cuidado para não marcá-la. Seus olhos se fecharam e sua bunda empinou contra minha ereção, seus lábios quase sangravam se tanto que os mordia em busca do autocontrole.

- O que? Você quer isso? – Esfreguei minha ereção contra sua bunda e ouvi um grunhido desesperado escapar da perolada.

- Mas que safada... Bom, vamos ver como você está aqui. – Escorreguei minha mão por sua barriga lisa e adentrei pela calcinha do seu biquíni. E caralho... Hinata estava fodidamente encharcada e dessa vez foi eu quem não conseguiu segurar um gemido desejoso. Minha outra mão inconscientemente apertou seu peito com força e a vi apertar os dedos na pia até ficarem brancos.

- Como sempre pronta, Hinata.

Eu não perderia mais tempo, a qualquer momento alguém podia procurar por nós. Abaixei meu calção com tudo junto e a empinei em minha direção puxando sua calcinha para o lado. A olhei pelo espelho e a safada estava me olhando com tanto desejo que não pude deixar de desferir um tapa naquela bunda macia. Hinata abriu os lábios rosados e por um segundo achei que iria gemer, mas ela se controlou mordendo os lábios. Eu me inclinei sobre ela e chupei o lóbulo de sua orelha, mordendo logo em seguida. Mais uma vez vi o corpo da mulher se arquear se oferecendo para mim enquanto sua respiração ficava mais pesada.

- Nem um pio, ouviu? – Falei rouco em seu ouvido a encarando intensamente pelo espelho.

Sem esperar mais me coloquei dentro dela em uma arremetida só e quase fui ao inferno.

Hinata não estava só fodidamente molhada, como estava fodidamente quente. Gostosa como sempre, mas algo estava diferente agora, e eu logo percebi o que era. Hinata estava excitada com a idéia de ser pega. O perigo estava fazendo com que seu corpo esquentasse me levando quase ao delírio. Eu arremetia com força sem me importar com o barulho que nossos corpos faziam, muito mais por não conseguir me controlar do que por qualquer outra coisa.

Hinata revirava os olhos e apertava a pia com força, empinando cada vez mais o rabo para mim. Eu apertava um dos seus mamilos enquanto minha outra mão massageava seu clitóris inchado e quente. A perolada mordia os lábios e ofegava enquanto eu assistia a cena mais erótica da minha vida: Hinata chorando de prazer. Uma lágrima desceu e um gemido desesperado escapou da sua garganta. Seus olhos abriram de uma vez quando apertei e puxei seu mamilo e eu vi aquele desespero tão conhecido refletirem em suas pérolas, ela queria gozar, mas só faria quando eu permitisse.

Para a sorte dela, com aquela visão alucinante, eu não duraria muito mais. Meu pau estava dolorido de tanto desejo, eu entrava e saia daquela cavidade quente com força e velocidade. Meu corpo todo vibrava com aquele prazer, aquilo era demais. Minha mão saiu de seu peito e meus dedos se enrolaram em sua garganta, enquanto minha outra mão continuou a estimulá-la onde ela era mais sensível. Eu amava levá-la a loucura. Hinata se apertou ao meu redor e eu grunhi, eu não aguentaria mais. A puxei pelo pescoço encostando suas costas no meu peito e a encarei pelo espelho. Tão fodidamente linda e gostosa.

- Olhe para mim enquanto você goza no meu pau. Agora Hinata, goze para mim. – Os olhos perolados fincaram nos meus pelo espelho, úmidos das lágrimas que o desejo havia derramado.

Hinata me apertou com força e eu grunhi enquanto arremetia forte dentro dela, sem parar de estimulá-la. A morena mordeu os lábios e mais lágrimas caiam enquanto seu corpo todo tremia e ela se entregava ao orgasmo que a fez perder as forças nas pernas, enquanto eu me despejava sem dó dentro dela, sentindo meu próprio orgasmo me carregar do céu ao inferno.

Sai de dentro dela vendo minha porra escorrer enquanto Hinata tentava se segurar na pia. Os olhos fechados enquanto ela tentava respirar com alguma calma. Ela estava mesmo sem forças então eu a ajudei a se manter em pé e arrumei a calcinha do seu biquíni. Hinata parecia estar em um outro mundo porque ela continuava de olhos fechados, tentando regular a respiração enquanto tinha um pequeno sorriso satisfeito nos lábios. Eu a virei pra mim a encostando na pia, arrumei seu biquíni odiando ter que me privar da visão de seus seios, depois coloquei seus cabelos para trás e enxuguei os sinais de suas lágrimas, foi então que ela abriu os olhos perolados e, como uma boa submissa, os manteve no chão. Ela me dava orgulho em cada momento, era demais até pra mim.

- Acho que nossos planos de não jogar durante a semana não dará certo, Selene. – Falei brincalhão, e a ouvi soltar uma risadinha. Incrível como orgasmo nos deixa de bom humor.

- Evitarei te chamar, mas te ver tão gostosa assim torna quase impossível que eu me segure. Mas quando te chamar serei o mais cuidadoso possível. Conto com você para fazer o mesmo. – Ela balançou a cabeça em confirmação. Levantei sua cabeça e a encarei naqueles lindos olhos perolados.

- Você está de acordo? Responda. – Precisei perguntar, afinal aquilo era completamente fora dos nossos acordos, se ela achasse melhor que não fizéssemos nada então eu teria que respeitar.

- Sim, mestre. – Sua voz saiu baixa mas ela não parecia hesitar.

E a partir daquele dia as coisas esquentaram demais entre nós e na mesma proporção se embolaram cada vez mais. Aos poucos ficou difícil para mim saber quando eu estava sendo seu dom ou Sasuke, o amigo do seu marido, e ainda mais difícil de distinguir se eu era mesmo seu dom ou apenas um louco doido para fodê-la porque não conseguia resistir aquela mulher extremamente gostosa. Eu sabia que estávamos no caminho errado, eu me sentia diferente, eu era eu na frente dos outros, o eu que só Hinata conhecia mas que eu evitava expor na frente dos outros. Hinata também parecia estar confusa, passou a, sem perceber, evitar levantar a cabeça quando eu entrava em um ambiente e se manter mais calada que o normal.

Além disso me via seguindo Hinata com os olhos, reparando em cada mínimo movimento, cada olhar que dava e recebia. E as coisas só pioraram quando durante um jantar eu comecei a me corroer de raiva vendo minha coleira no pulso fino, tilintando seus rubis enquanto Hinata acariciava o cabelo loiro do marido com um sorriso singelo nos lábios. Eu quase grunhi quando os rubis brilharam e tilintavam enquanto ela servia mais vinho para Naruto. Era minha coleira ali. Mas não era a mim que ela servia. Me irritou ver Hinata servir a outro homem na minha frente e estava tão concentrado em minha raiva sem sentido que gelei quando ouvi a voz da Sakura elogiar a pulseira/coleira de Hinata. 

Por um segundo tive medo de ter encarado demais a joia, atraindo a atenção de Sakura para ela e que naqueles rubis ela tivesse visto todos os nossos pecados. A perolada continuou mastigando um pedaço do seu jantar com uma calma invejável e por fim disse que havia sido um mimo dela para ela mesma, e Naruto e Sakura passaram a lhe encher de elogios dizendo que ela merecia e que a pulseira era sua cara. Eu respirei fundo e naquele momento decidi duas coisas, uma era que precisava tirar a pulseira de Hinata durante aquelas férias, ou eu enlouqueceria, a segunda é que eu precisava focar um pouco mais em Sakura, ou ela perceberia que meus olhos não desgrudavam da melhor amiga dela.

Então, para ninguém perceber, e para eu ter um pouco mais de controle sobre mim e ela ficasse mais a vontade, tirei dela a coleira e só a colocava quando estávamos juntos e sozinhos. Ela odiou a ideia, eu pude ver em seus olhos, e entendia que para uma sub como ela sua coleira era muito importante, motivo de orgulho, mas ela não disse nada, ela sabia que era o melhor, ou alguém perceberia que havia algo estranho entre nós.

A viagem se arrastava entre nossa vida dupla, uma hora éramos um casal maluco por sexo que se escondia em qualquer lugar escuro e afastado para transar, outra hora estávamos com nossos cônjuges e mal nos olhávamos na cara. Mas estávamos curtindo, uma vez a fiz usar um vibrador silencioso durante o jantar e me satisfiz com a imagem de Hinata tentando se segurar durante metade da noite. No meio de uma conversa, tão sutil que apenas eu saberia o que significa Hinata falou “amarelo” e eu desliguei o vibrador, sinalizando com o olhar que ela fosse para o banheiro. Naquela ocasião foi a nossa rapidinha mais apressada, e no fim estávamos nós dois rindo daquela loucura. Mas os nossos sorrisos acabaram murchando com a ideia do quão errado era aquilo e que devíamos voltar para mesa, sentar ao lado de Sakura e Naruto e evitar qualquer contato.

Nos últimos dias da viagem passei a dar o máximo de atenção para minha linda e alegre esposa, mas sempre que podia eu e Hinata nos encontrávamos para jogar. Contudo as coisas estavam um tanto estranhas, Hinata parecia séria e eu pensei que seria por culpa, afinal estávamos sendo dois filhas da puta de alto grau, então passamos o penúltimo dia de viagem sem nos ver. No último dia de viagem, quando eu perguntei se algo a incomodava ela hesitou, e aquilo fez acender uma luz vermelha em algum lugar na minha mente. Hinata não hesitava, nunca, não desde que se tornou minha sub, confiávamos demais um no outro para isso e sabíamos a importância da sinceridade para relações como a nossa. Eu tremi com a ideia de que Hinata podia querer desistir do nosso contrato e algo gelou no fundo da minha barriga.

Estávamos dando muito certo, Hinata era tudo que eu precisava pra retomar meu controle. E eu não queria ter que arranjar uma outra submissa. E eu sabia, nunca encontraria uma como ela, não teria alguém que me satisfizesse no jogo e que se encaixasse nas minhas fantasias como ela. Hinata era perfeita. Eu não quero perdê-la. Meus pensamentos me pareceram estranhos. Mas era real. Eu não queria perdê-la.

Eu pedi que ela me falasse, e bem... não sei como, nós discutimos. Não gritamos, mas o clima ficou estranho entre nós. Hinata falou algo sobre estar incomodada porque eu estava a negligenciando e a deixando de lado, e disse que se eu não queria jogar com ela eu deveria dizer claramente. Eu não sabia de onde tinha vindo aquilo, mas no fim da briga não havia restado filtros entre nós dois, ela estava dizendo que eu só olhava para Sakura e eu estava reclamando como o quão cuidadosa ela era com o maridinho dela, logo não podia reclamar se eu dava atenção para a minha esposa.

A situação toda foi surreal porque eu me irritei, meu sangue ferveu e eu acabei sendo grosseiro. E Hinata, sempre tão paciente e calma, havia perdido seu controle e apenas jogado na minha cara algo sobre eu decidir o que queria para a minha vida e só então voltar a falar com ela e saiu do armário apertado e cheio de vassouras onde nós nos encontrávamos, sequer olhou para trás.

E então tudo ruiu. 

Era minha punição. 

E ela queimava minha alma feito gelo.

 


Notas Finais


E ai, amorecos?
Contem pra tia o que acharam! 🥰


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