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História Plano B - Prólogo


Escrita por: kroth

Notas do Autor


Eu não deveria mas estou postando outra fanfic...É meio que um teste, sabe? Então se vocês puderem me dizer o que vão achar dela eu fico muito grata e continuo escrevendo ^^ espero que gostem de qualquer forma.

O início da fanfic é no outono, mês de novembro. Se passa na França e vamos falar bastante sobre um tema um pouco delicado.

Boa leitura!

Capítulo 1 - Prólogo


 

"Você pode me odiar agora, se quiser."

 

Apertei o celular com firmeza depois de ler a mensagem enviada há alguns segundos. Minha garganta estava seca, minhas mãos tremiam e estava tão tonto que pude jurar ver dois Sehuns me encarando, bem como os outros membros envolvidos, o que por si só já era algo assustador pois eu jamais fui o tipo de pessoa interessante o suficiente para ser o centro das atenções. Eu só conseguia tanta atenção assim em casos de vida ou morte.

E, bem, era o caso naquele momento.

Chanyeol, o noivo, estava com os olhos arregalados, eu podia notar que suava frio após tanto correr vestido naquele smoking elegante e feito sob medida. E o pior era que ele me encarava, assim como meu pai, meus irmãos, a mãe de Chanyeol e todo aquele salão que demorou o dia inteiro para ser organizado. As mesas decoradas em branco com bordas em tom pastel, os músicos ensaiando, até o carro do buffet nos fundos também parecia me encarar na espera de uma resposta, já que a porta do salão estava aberta. E as minhas mãos suavam cada vez mais.

Afinal, como eu, Byun Baekhyun, o rei do desastre, olharia nos olhos de todas aquelas pessoas e diria de uma forma tranquila que não haveria mais casamento nenhum? E melhor, como eu explicaria a fuga da única herdeira mulher bem em cima da hora?

Tudo bem que não era segredo algum que Taeyeon não engolia aquele casamento, há seis meses ela dizia que faria qualquer coisa para fugir de tal martírio. Nosso pai até mesmo colocou meia dúzia de seguranças extras nos arredores da mansão para assegurar a estadia de Taeyeon ali, mas nada a impossibilitou daquela fuga, e agora era eu quem não tinha para onde fugir.

— Era ela, não era? — Sehun, o caçula, perguntou de braços cruzados, mastigando um chiclete desleixadamente. Se não fosse por aquele terno eu diria que ainda tinha 10 anos de idade. — O que ela disse?

O tom de voz do meu irmão mais novo denunciava que eu não devia estar com uma expressão nada boa no rosto. Passei a mão nervosamente pelos cabelos como se isso pudesse me ajudar a ficar menos tenso e tentei formular mais compreensível a explicação que eles tanto esperavam.

 

Gente, a noiva fugiu.

 

Meu estômago revirava só de imaginar a reação do meu pai. Aquele casamento era importante para os negócios, mas a minha vida também era importante, então optei pela opção mais sensata e olhei para Chanyeol, estendendo o celular em sua direção para que pegasse e lesse por si mesmo que sua nada amada noiva, naquele momento, estava pegando um vôo para bem longe de Paris.

A primeira reação dele foi passar meu celular para as mãos do meu pai. A segunda foi cambalear até encostar na parede, dramaticamente. A terceira foi ser levado por Sehun e Kyungsoo até uma cadeira para que se recuperasse. Como se ele realmente estivesse abalado por perder uma noiva com quem sequer trocou mais de duas palavras...

Park Chanyeol, um dos mais bem sucedidos homens de negócios do país. Tombado por uma mulher alguns anos mais nova e uma amiguinha de dezoito. Seria engraçado se não fosse desesperador por pensar que eles não tinham problemas financeiros, mas nós sim. E o pior foi que, como sempre, a culpa foi depositada completamente em mim.

— Há quanto tempo você sabia disso, Baekhyun? Você a ajudou? — Eram perguntas do meu pai, mas o tom já indicava que ele não acreditaria em nada do que eu dissesse. 

—  É claro que não! — Rebati, dando dois passos para trás enquanto o mais velho tentava se acalmar, arrumando os óculos de armação retangular no rosto. Estava nervoso demais para pensar direito em me defender, eu podia ver no olhar da mãe de Chanyeol que não acreditava na minha inocência, apesar de não parecer tão furiosa quanto meu pai, e Kyungsoo me arqueava uma sobrancelha enquanto Sehun fazia bolinhas com o chiclete de morango, segurando Chanyeol pelos ombros, que ainda parecia completamente desorientado por saber que não mais se casaria.

— Você era o mais próximo dela. É óbvio que sabia disso tudo. — A senhora Park comentou, rindo sarcástica, incentivando meu pai a voltar a gritar comigo. — Chanyeol, vamos, não temos mais nada para fazer aqui.

A expressão de pavor tanto de meu pai quando de Chanyeol pareceram sincronizadas. 

— Mande uma mensagem para Taeyeon, diga para aquela pirralha que a mandei voltar aqui e selar esse contrato!

— Eu não posso fazer isso! — Franzi o cenho, quase vendo seus olhos ficarem vermelhos de raiva.

— Você está ciente do que acontecerá se esse casamento não ocorrer? Se esse contrato não for assinado ainda hoje?! 

— Será um escândalo quando a imprensa chegar, os convidados... — Kyungsoo cutucou, levando um copo de água para Chanyeol e rindo disfarçadamente junto com Sehun, como se assistissem a uma comédia muito boa.

Fechei os olhos e tentei parar de tremer, mas conforme passavam-se os minutos meu pai parecia gritar mais e mais alto. Eu sabia que a empresa pertenceria ao primeiro que se casasse, e por ser a primeira — e única filha mulher da primeira esposa — Taeyeon era favorita para aquilo. Nosso pai não pensou duas vezes quando a família Park lhe ofereceu um acordo e a entregou para o herdeiro deles, dando como extra uma festa com direito a primeira página apenas para levantar o nome da empresa da família, e agora todos estávamos a ponto de implorar para que revistas e jornais não saíssem no dia seguinte.

Não havia muito o que reverter. Tinha uma festa montada em casa, uma igreja com mais de 800 convidados e um vestido de noiva abandonado em algum lugar desconhecido, assim como nosso dinheiro estaria dentro de alguns dias se aquele contrato não fosse assinado.

Meu pai ainda tentava convencer a senhora Park e Chanyeol a esperarem mais um pouco quando me sacudiu pelos ombros, perguntando por que eu ainda não tinha feito o que ele tinha mandado. E foi ali, no meio daquela confusão toda que eu agarrei seus antebraços, fazendo com que parasse de me sacudir, e encarei fixamente em seus olhos enquanto uma única frase mudou todo o rumo daquele dia. Com uma única frase, eu consegui ver mais quatro Sehuns me encarando assim como o meu pai.

 

 

— Pare! Eu me caso com Park Chanyeol!

 


Notas Finais


Espero que gostem tanto de Plano B quanto eu. E tenho um desafio: será que alguém já conseguiu descobrir por que o nome da história é Plano B? Estarei ansiosa pra descobrir, mesmo que demore um pouquinho ^0^


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