História Please,Do Not Leave Me - Você Não Presta Mesmo!!!

Seokjin povs

Era ele,claro,pode eu não o recomeçi,ele estava me vigiando e ontem não foi a primeira vez,já tinha a sensação de alguem estar me vigiando antes, principalmente na mini-viagem que eu fiz com os rapazes e com Namjoon,será que ele me seguiu até lá também?
É por isso que minha mãe estava estranha e disse para eu não andar sozinho,Meu Deus,eu preciso fazer alguma coisa.

Fico pensando nisso durante toda a aula e quando percebo o sino toca e todos começam a arrumar seus materiais e a sair da sala.Faço o mesmo olhando o tempo todo para a janela com medo dele estar me vigiando.

—Seokjin aconteceu alguma coisa? Você prece assustado e não falou nada durante toda a aula!-disse o professor.
—Estou só... estou com uma coisa na cabeça-digo saindo sala.

Preciso procurar Namjoon mas não o encontro em lugar nenhum!Claro,ele me mandou uma mensagem dizendo que estaria na lanchonete do outro lado da rua pois acordou atrasado e não deu tempo dele tomar café da manhã.
Vou rumo a lanchonete o mais rápido possível olhando o tempo todo para os lados e para trás para ver se ele não estava me seguindo mas não via ninguém.
Quando chego perto da lanchonete,perto o suficiente para ver Namjoon sentado numa das cadeiras,abro minha boca para chama-lo mas antes de qualquer som sair da minha boca sinto alguém tampa-la.

—Sentiu saldades?É claro que não porque você estava com a vadia da sua mãe que com seu namoradinho se divertindo-diz ele...não podia ser.

Nem precisei olhar para traz para saber quem era...era meu pai,ele me puxou para um beco que ficava praticamente do lado da lanchonete o que aumentava mais o meu desespero,Namjoon estava tão perto mas eu não consigia chama-lo.

Meu pai praticamente me joga na parede o que fez eu bater a cabeça muito forte nela e depois no chão quando cai,não consiga ficar de pé porque estava totalmente tonto mas ele segurou meu braço e me prensou na parede. Não conseguia me mecher direito porque ainda estava muito tonto o que fez eu ficar mais apavorado ainda na verdade eu estava em pânico mas não faria diferença pra ele.

—Você achou mesmo que eu ia deixar você ir embora sem mais nem menos?
Você é meu!-disse ele.
—Por favor me solta-disse praticamente chorando.
—Soltar?Mas eu ainda nem comecei-disse ele e dei um gripo pedindo socorro,dei o mais alto que conseguia mas ele tapou mia boca com sua mão e depois me deu um soco no estômago.
—Se gritar de novo eu arranco sua lingua-disse ele tirando um canivete do seu bolso.

Ele pegou minha duas mãos e as pós acima da minha cabeça e começou a me beijar.Não correspondia o beijos então ele largou o canivete e puxou meus cabelos com a outro mão o que me fez abrir a boca com a intenção de gritar por conta da dor mas ele aproveitou essa brecha e voltou a me beijar.Ele colocava sua lingua em minha boca e me prensava cada vez mais contra a parede até que finalmente me solta e me joga no chão.

—Nunca esqueci daquela manhã maravilhosa que tivemos,na verdade eu sempre quis fazer aquilo de novo com você mas nunca tinha a oportunidade mas agora...nada vai me impedir de fazer de você gemer meu nome igual uma vadia que eu sei que lá no fundo você é!-diz ele tirando sinto e voltando a andar na minha direção e eu apenas me arrastava para traz até bater na parede e ele dá um sorriso malicioso.

—Se você fizer tudo direitinho prometo parar de mandar as cartas para aquela vadia que você chama de mãe.
—Que cartas?-pergunto sem intender.
—Claro,ela não falou pra você! Eu estava mandando umas cartinhas para ela a um tempinho para ela voltar para a minha casa e voltar a ser meu brinquedinho ou eu iria fazer uma visitinha a você e...como pode ver ela não fez o que eu pedi então o jeito é eu dar um bom exemplo para ela!-diz ele me jogando de novo chão e ficando por cima de mim.

—Por fovor,não faça isso de novo comigo eu te imploro-digo chorando e ele apenas ri.
—Por que?Você faz isso sempre com o seu namorado de merda e aposto que não reclama,pelo contrário, aposto que você fica gemendo no ouvido dele mas agra é a minha vez de ouvir esses seus gemidos de vadia.

Diz ele voltando a me beijar e a tentar desabotoar minha blusa mas eu não parava de me debater o que estava deixando ele com raiva,ele deu um tapa na minha cara e fez com que meu rosto virasse para o lado e ele começou a beijar meu pescoço, não beijos comuns,eram quase mordidas e estava doendo muito,tenho certeza que meu pescoço já estava totalmente roxo mas pelo fato deu ter virado a cabeça eu pude ver o canivete que ele jogou no chão a algum tempo atrás.

Ele não parava de morder meu pescoço então estilo o máximo meu braço e pego o canivete e cravo ele em seu braço o que faz ele gritar e sair de cima de mim.

Me levannto e tento correr rumo a saída dequele beco mas ele me segura pelos cabelos e me joga novamente na parede.

—Eu tentei ser gentil com você mas já que você gosta de dor,eu vou te mostrar o que é dor-disse ele tirando o canivete do braço e vindo na minha direção.-você não presta nem pra ser um brinquedinho sabe porque?Porque você é um monte de merda,um completo inútil.

Quando vi ele vindo na minha direção segurando o canivete apenas fecho os olhos e espero ele me matar mas ouço alguém gritando "fique longe dele"e abro os olhos...era Namjoon

Ele foi para cima do meu pai sem se em portar pelo fato dele estar segurando um canivete.

Eles começam uma briga corporal, Namjoon conseguiu faze-lo soltar o canivete e aí que a briga ficou seria mesmo.Eles se esmurravam até que Namjoon deu um soco tão forte no monstro que eu chamo de pai que ele caiu no chão.

Namjoon vem direto em minha direção  analisando cada detalhe do meu corpo para ver se eu me machuquei e quando ele viu meu pescoço ele deu um olhar de ódio e se virou rumo ao meu pai mas ele não estava mais lá, ele sumiu do nada e Namjoon se virou novamente para mim e não aguentei e comecei a chorar.

Eu não parava de chorar e ele me abraçava muito muito forte e passava as mãos em meus cabelos e ficamos assim por um longo tempo,na verdade acho que nunca chorei tanto em toda minha vida.

Quando me acalmei um pouco Namjoon ligou para a minha mãe e logo depois para a polícia. Fomos para a delegacia e dei meu depoimento e uns 30 minutos depois minha mãe chegou com minha tia,não as culpo pela demora pois a delegacia era longe da minha casa. Minha mãe e minha tia chegaram e elas pareciam muito preocupadas comigo mas não soltava a mão de Namjoon nem ele a minha por um segundo sequer.

—Filho,que bom que você esta bem,eu pensei que...
—Por que não me falou?-digo cortando ela e ela me olha com um olhar de tristeza.
—Filho por favor,tente entender,não iria mudar nada,ele iria atraz de você do mesmo jeito-diz ela segurando meu rosto mas afasto sua mão.
—Faz ideia de como foi egoísta?-digo sem soltar a mão de Namjoon e minha mãe percebe isso.
—Jin,quando chegar-mos em casa nós te explicamos tudo direito.-diz minha tia.
—Não,eu vou pra casa do Namoon-digo me levantando e puxando Namjoon.
—Filho,por favor deixa eu explicar.
—Ta tudo bem,ele vai dormir na minha casa hoje e amanhã eu levo ele de volta.Ele vai ficar bem-diz Namjoon e minha mãe parece ficar melhor.

Namjoon chama um taxi e fomos para a sua casa,durante o caminho inteiro eu segurava a sua mão e ele a minha.De alguma forma eu me sentia seguro com ele.