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História Pokémon Adventures: Rumo a Liga Pokémon de Kanto! - Yellow vs. Erika


Escrita por: Valerei

Notas do Autor


Esse capitulo saiu rapidinho porque ele já estava quase pronto mesmo, e é meio que a parte dois do anterior. Enfim, eu espero que gostem da batalha, pois deu muito trabalho pra escrever kkkkk :3

Capítulo 32 - Yellow vs. Erika


Fanfic / Fanfiction Pokémon Adventures: Rumo a Liga Pokémon de Kanto! - Yellow vs. Erika

< Por Yellow >

Erika lançou sua Pokébola com um movimento gracioso, revelando um Pokémon coberto de vinhas azuis, de modo que só seus olhos eram visíveis.

— Mas o que é isso? – perguntei a mim mesma, pegando a Pokédex na mochila.

“Tangela, o Pokémon Vinha. Seu corpo é coberto por um emaranhado de vinhas. Elas são compostas por finos fios de cabelo. Sua tática é enrolar os adversários com suas vinhas.”

— Hum – eu sabia que iria usar Gastly e Doduo na batalha, pela vantagem do tipo, mas meus outros Pokémons não iriam me ajudar muito, Cubone e Horsea eram fracos contra o tipo Planta, sobrando só a Pikachu. – Vá Pikachu – lancei minha Pokébola revelando a rata elétrica.

— Hum? – Erika parecia surpresa. – Grande erro.

Trinquei os dentes. Eu sabia que os ataques elétricos de Pikachu não seriam muito efetivos contra os Pokémons dela, mas que escolha eu tinha?

— Vamos mostrar a ela! – falei.

— Sim! – a voz de Pikachu surgiu na minha cabeça, conforme ela concordou comigo.

— A desafiante primeiro – disse Erika, do outro lado do campo.

— Pikachu, vamos começar com o Ataque Rápido! – a rata elétrica se pôs a correr em direção ao Pokémon que nos encarava com aqueles olhos dentro do emaranhado de vinhas azuis.

— Evasiva – Erika disse, bem na hora que Pikachu iria atingir Tangela, ele pulou, fazendo com que Pikachu errasse o golpe, se desequilibrasse e caísse rolando pelo gramado. Aquela coisinha baixinha dos pés curtos era extremamente ágil. – Chicote de Vinha – falou a líder de ginásio e duas vinhas azuis saíram do meio do corpo de Tangela e acertaram Pikachu duas vezes, que mal tinha se levantado e já cairá de novo. – Agarrar – Erika dava uma ordem atrás da outra e não me dava tempo de reagir. Novamente as mesmas vinhas azuis foram até Pikachu e a agarraram com força.

— Choque do Trovão – ordenei, torcendo para dar certo. Pikachu reuniu sua energia e a descarregou, esta correu pelas vinhas de Tangela até atingi-lo, fazendo com que ele soltasse Pikachu e ela caísse no gramado. O amontoado de vinhas apenas balançou a cabeça de um lado para o outro, mostrando que o ataque não o havia afetado muito.

— De novo – disse Erika e Tangela refez o movimento anterior.

— Agilidade para desviar – Pikachu se moveu tão rápido, que aos olhos humanos parecia que ela estava apenas desaparecendo e aparecendo em outro lugar, desviou facilmente do ataque de Tangela, mas as vinhas prosseguiram atrás dela. – Continue usando o Agilidade e rume para a árvore.

Pikachu começou a correr a toda velocidade, sempre desviando das vinhas de Tangela que vinham por trás tentando agarra-la. A rata elétrica subiu em uma das árvores pelo tronco e sumiu entre as folhas. O Pokémon coberto de vinhas se limitou a olhar, já que ele com seus pezinhos curtos não conseguia subir em árvores.

— Use o Crescimento Tangela – ordenou Erika. Então Tangela começou a brilhar com uma luz branca, parecendo aumentar um pouquinho de tamanho. Esse movimento aumentava o Ataque e o Ataque Especial por um tempo. Esse tempo era duplicado quando o Pokémon estava exposto à luz do sol, o que era o caso. Eu precisava agir rápido e não podia deixa-la atacar, eu não tinha feito nenhum dano significativo em Tangela ainda.

— Esfera Elétrica, como treinamos – falei. Pikachu pulava de árvore em árvore, ainda sob o efeito do Agilidade, de modo que Tangela não conseguia ver de onde ela viria. A rata elétrica saltou de uma das árvores e deu um mortal no ar, lançando a bola de energia de sua cauda, que desceu até o Pokémon desavisado com o dobro de velocidade.

O ataque atingiu em cheio. Tangela foi lançado para ar com uma pequena explosão, ele quicou na grama fofa e se pôs de pé logo em seguida. Fala sério, esse bicho era muito bem treinado, ele parecia quase inabalável. Tá certo que os ataques não eram muito efetivos, mas a essa altura ele já devia estar no mínimo um pouco afetado.

— Pó Venenoso – falou Erika.

— Time Duplo! – Pikachu criou mais quatro cópias de si mesma, para evitar que Tangela acertasse a certa.

— Rode no ar enquanto usa o ataque – então o Pokémon coberto de vinha pulou e começou a girar no ar, soltando o pó roxo para todos os lados, atingindo as cinco Pikachus. Rapidamente suas copias desapareceram e a verdadeira começou a agonizar deitada no gramado. Estava envenenada, eu precisava agir rápido.

— Aproxime-se dele com Agilidade e depois use o Faísca – então Pikachu correu até Tangela com diversas faíscas se formando em volta de seu corpo, descarregou seu ataque em seu adversário que dessa vez o sentiu bem.

— Chicote de Vinha – disse Erika.

— Evasiva! – mas Pikachu sentiu o veneno agindo em seu corpo e não conseguiu sair do lugar. As vinhas azuis chicotearam a pequena rata, que se limitou a ficar deitada no chão.

— Finalize com o Mega Dreno – então, Tangela começou a sugar toda a energia de Pikachu, revitalizando suas próprias. O veneno fez efeito mais uma vez e isso somado aos ataques de Tangela que estavam duplicados em poder, fora o suficiente para derrotar Pikachu.

— Pikachu está fora de combate! Tangela vence – Vanessa anunciou balançando a bandeira para o lado de Erika.

Recolhi Pikachu e peguei mais uma de minhas Pokébolas. Erika me encarava com a mão na cintura esperando.

— Vá, Gastly! – falei, liberando a pequena bola de gás fantasmagórica. Agora éramos nós que tínhamos a vantagem na tipagem. – Vamos começar com o Soco das Sombras.

Gastly fora rápido, deslizando pelo ar em direção a Tangela.

— Evasiva! – ordenou Erika.

— Não o deixe escapar! – então Gastly acertou, raspando com seu corpo duas vezes no Pokémon coberto de vinhas que sentiu bem o ataque.

— Crescimento Tangela!

— Ah, não vai não! Noite Sombria – então o fantasma dispersou uma série de sombras que encobriram todo o campo, tampando a luz do sol e ferindo Tangela que começou a tremer de medo ao encarar a projeção do rosto de Gastly muitas vezes maior do que o tamanho original. – Agora Raio da Confusão – Gastly liberou um raio, com um misto de roxo e vermelho, que atingiu Tangela o deixando confuso.

— Tangela! – chamava Erika, mas o Pokémon coberto de vinhas estava confuso e usava seus ataques em si mesmo.

— Finalize com o Bomba de Lama! – eu havia ensinado Gastly a usar esse ataque do tipo Venenoso, pois eu sabia que seria muito útil nesse ginásio. O fantasma atirou uma lama venenosa de sua boca, que acertou o pobre Tangela que estava andando em círculos e não sabia o que fazer, o ataque era super efetivo e nocauteou seu adversário.

— Tangela está fora de combate, Gastly vence – anunciou Vanessa, balançando sua bandeira para o meu lado do campo.

— Volte Tangela – Erika recolheu seu Pokémon. – Você foi incrível, como sempre – guardou a Pokébola no bolso do kimono e sacou outra. – Saia, Weepinbell.

— Hm? – apontei minha Pokédex para o Pokémon.

“Weepinbell, o Pokémon Papa-moscas, é a forma evoluída do Bellsprout quando este atinge o nível 21. Este Pokémon se assemelha a uma planta carnívora, pois captura suas presas desavisadas que o confundem com uma planta, as nocauteando com um pó venenoso. Os músculos de sua boca são bastante desenvolvidos.”

— Vamos começar com o Chicote de Vinha – ordenou Erika. Dois chicotes saíram de trás do corpo da planta, indo em direção a Gastly.

— Suba o suficiente para os chicotes não te alcançarem – e ele obedeceu, conseguindo evadir o ataque. Weepinbel estava visivelmente em desvantagem, já que não tinha pernas e não podia se mexer rapidamente para alcançar Gastly que pairava no ar.

— Folha Navalha – com um movimento das duas folhas laterais que tinha em seu corpo, Weepinbeel começou a lançar diversas folhas cortantes que foram rodando até atingir Gastly. Ele perdeu um pouco de altitude, como se estivesse caindo, mas deu cambalhotas no ar e logo estava voando normalmente. Tais ataques não eram muito efetivos nele.

— Revide com o Soco das Sombras – Gastly fora rápido, atingindo a pequena planta duas vezes com seu corpo.

— Acido – Weepinbeel aproveitou a aproximação de Gastly e jorrou uma gosma roxa de sua boca em cima dele. Ele apenas se afastou e sacudiu sem corpo feito de gás.

— Esses ataques não fazem quase nada a Gastly! Você está em desvantagem aqui! Hipnose! – os olhos de Gastly começaram a brilhar em amarelo, hipnotizando a planta e a colocando em um sono profundo.

— Weepinbeel! – chamava Erika, mas este estava dormindo e não podia ouvir sua treinadora.

— Agora use o Noite Sombria, em seguida Bomba de Lama – Gastly evocou suas sombras que machucaram a planta e depois se aproximou dela atirando a lama venenosa pela sua boca, isso fora suficiente para tirar Weepinbeel da jogada.

— Weepinbeel está fora de combate, Gastly vence! – anunciou a juíza, balançando a bandeira verde para o meu lado do campo.

— Isso Gastly, você é o melhor!

— Estamos indo muito bem mesmo – a voz dele soou em minha mente.

— Parece que o jogo virou, não é mesmo? – falei dando um sorriso para provocar Erika, ela apenas me sorriu de volta.

— Tenho que admitir, seu Gastly batalha muito bem, mas isso não importa, não vai conseguir vencer este aqui – lançou sua ultima Pokébola com um movimento extremamente gracioso, revelando um Pokémon que tinha uma enorme flor em sua cabeça, com um corpo azulado em baixo.

“Vileplume, o Pokémon Flor, é a forma evoluída do Gloom quando exposto a uma Pedra da Folha. Quanto maiores forem as suas pétalas da sua cabeça, mais tóxico será o pólen contido dentro de sua flor. Ao sacudir suas pétalas o ar ao seu redor fica amarelo, liberando um cheiro que pode ser ou doce, ou podre, dependendo de como ele se sente.” – soou minha Pokédex quando eu a apontei para ele.

— Vamos ver do que este é capaz – falei, Gastly estava preparado.

Erika deu um sorriso, quase perverso ao pronunciar o comando para o seu Pokémon.

— Dança das Pétalas – Vileplume deu salto girando no ar, como se estivesse dançando e começou a liberar um furacão de pétalas de rosas que vieram em direção a Gastly como uma chuva de flechas. Apesar desse ataque não ser efetivo no fantasma, por causa de seu tipo veneno, o efeito foi arrasador, era incrível o poder que aquele ataque tinha. Gastly sentiu bem o ataque e começou a voar com mais dificuldade.

 Antes que Erika ordenasse qualquer coisa novamente, Vileplume começou a rodar no ar e usar o mesmo ataque de novo.

— Se proteja atrás daquela árvore! – exclamei, e o fantasma voou para trás dela. O ataque de Vileplume, por pouco, não derrubou a árvore. As pétalas de flor rosa, se fincaram no tronco, algumas cortaram galhos. Engoli em seco.

— O Dança das Pétalas é um ataque que pode durar de dois há três turnos e não a nada que possa para-lo, além de ser um ataque muito lindo de se ver.

Lindo e mortal... Se Gastly levasse mais um ataque daqueles ele estaria fora de combate, e eu não sabia se conseguia ganhar só com Doduo. Talvez Gastly tivesse tempo de usar mais um ataque em Vileplume, antes de ser atingido pelo ultimo Dança das Pétalas. Eu precisava pensar em alguma coisa e rápido, talvez Gastly só tivesse a chance de atacar mais uma vez.

Um ataque daquela magnitude deveria ter alguma consequência por ser usado repetidas vezes assim, devia exigir muito do Pokémon. Peguei minha Pokédex e fui na sessão de Ataques, procurando o ataque pelo nome, onde eu obtive a descrição dele. Erika me encarava com uma cara nada boa, não pude deixar de abrir um sorriso.

— Aqui diz que o ataque Dança das Pétalas pode ser usado por 2 ou 3 turnos, onde o Pokémon não pode usar outro ataque, até completar os turnos e não pode ser chamado de volta para a Pokébola enquanto o usa. Depois de completar os turnos, o ataque acaba por deixar o Pokémon confuso de exaustão – falei.

— Não importa – ela me respondeu firme. – Quanto tempo você acha que a confusão vai durar? Vileplume ainda terá 50% de chance de atacar, mesmo estando confuso.

Ela tinha razão, eu só via uma saída diante disso tudo.

— Gastly – o Pokémon fantasma que ainda estava se escondendo atrás da árvore, se virou para olhar pra mim. Erika não iria tentar ataca-lo ali, ela estava esperando ele sair, pois precisava dele em campo aberto para que o ataque de Vileplume o acertasse. – Eu nunca pedi para você fazer algo que não poderia, você sabe que não podemos vencer essa batalha, não é?

— Sei disso – respondeu a voz dele na minha mente.

— Então preciso que você faça um sacrifício para que Doduo tenha chance de vencer – falei, ele me olhou e assentiu com a cabeça, já sabendo do que eu estava falando. – Muito bem, use o Amaldiçoar – Gastly saiu de trás de árvore, ficando frente a frente com Vileplume, que já havia começado a rodar no ar e usar seu ataque, não importava se este iria atingi-lo ou não, o próprio ataque que ele estava usando já o desmaiaria.

Uma escuridão surgiu atrás de Gastly e esta começou a perfurar seu corpo de modo que ele estava sentindo dor, estava entregando metade do seu HP para amaldiçoar Vileplume, ele lançou uma caveira de fumaça em direção ao Pokémon flor, que tomou conta do corpo do mesmo. Logo em seguida Gastly caiu no chão desmaiado, fazendo com que a Dança das Pétalas passasse por cima do corpo dele.

— Gastly está fora de combate, Vileplume vence – a juíza balançou a bandeira na direção de Erika.

— Não acha que foi precipitado de mais sacrificar seu Pokémon assim? – perguntou Erika sorrindo.

— Não, eu analisei minhas chances e vi que seria melhor assim, agora seu Vileplume se encontra confuso e amaldiçoado – expliquei, enquanto recolhia Gastly. – Você foi incrível, não tenho palavras para descrever seu desempenho amigo, agora descanse – sussurrei para a Pokébola dele, guardando-a no meu bolso da calça e retirando a minha ultima. – Conto com você – falei lançando a Pokébola no ar.

O avestruz de duas cabeças surgiu na minha frente, pronto para a luta.

Vileplume já estava confuso e não iria demorar pra começar a sentir os efeitos da maldição.

— Muito bem Doduo, vamos ganhar usando sua velocidade. Comece com o Bicada combinado com o Agilidade – o avestruz de duas cabeças foi correndo como um raio em direção a Vileplume, Erika tentava dar comandos, mas seu Pokémon não a ouvia. Doduo se aproximou e começou a desferir várias bicadas, girando em torno de Vileplume, desaparecendo e aparecendo aos meus olhos, tamanha era sua velocidade. Uma caveira de fumaça pairou sobre o corpo da flor e ela sentiu uma dor lacerante, perdendo partes de seu HP, a maldição de Gastly tinha começado a fazer efeito.

— Use o Acido – e esse foi um dos comandos ao qual a enorme flor obedeceu, aproveitando que o avestruz estava perto dela, jorrou um liquido roxo de dentro de sua flor em cima de Doduo, que cambaleou para trás com as pequenas cobertas de veneno que o estava machucando. Ele sacudiu suas penas, retirando o excesso do liquido.

— Depenar! – bradei, várias penas começaram a flutuar ao redor do corpo de Doduo, a qual ele lançou sobre Vileplume, que fora atingido várias vezes, sentindo bem o ataque.

— Mega Dreno! – parecia que a confusão da enorme flor estava passando.

— Desvie com o Agilidade – Doduo correu pela gramado, desviando das pequenas esferas esverdeadas que tinham a intenção de sugar sua energia e passa-la para Vileplume. A flor voltou a sentir o efeito da maldição. Eu não podia deixar de forma alguma que Vileplume recuperasse suas forças, eu sentia que estava quase ganhando.

— Vamos acabar com isso! Dança das Pétalas! – Erika parecia estar apostando nas ultimas forças de seu Pokémon. A enorme flor dançou no ar liberando sua mortal chuva de pétalas.

Doduo fora atingido. Não havia agilidade no mundo que pudesse desviar daquele ataque, pois ele era atirado para todos os lados.

— Use o Raiva! – gritei, enquanto ele era atingido pelas pétalas na primeira vez, e depois na segunda, ele parecia já exausto e eu tinha certeza que não aguentaria uma terceira. – AGORA!

O corpo dele começou a brilhar, ele correu até Vileplume e descarregou todo o dano que tinha recebido do Dança das Pétalas na enorme flor, que sentiu bem o ataque. Em seguida a maldição fez efeito novamente, o que foi demais para o Pokémon de Erika que acabou desmaiando na grama.

— Vileplume está fora de combate, Doduo vence! A vitória vai para Yellow da Floresta de Viridan – anunciou Vanessa, balançando a bandeira para o meu lado do campo.

Corri até Doduo e o abracei com toda força.

— Você foi incrível Doduo, incrível – falei, enterrando meu rosto em suas penas.

— Nós fomos – responderam as duas cabeças na minha mente.

Senti alguém se aproximar de mim, era Erika. Com ela frente a frente, me senti intimidada, ela era bem mais alto do que eu.

— Eu não tenho uma batalha assim há muito tempo. Você pode ser uma treinadora que está apenas na metade da sua jornada, mas já tem uma sincronia com seus Pokémons que eu levei anos para desenvolver com os meus, você tem talento e venceu de forma justa. Desculpa-me se te ofendi mais cedo, eu posso ser um pouco... insensível as vezes, reconheço, e estou trabalhando para melhorar isso. Toma... – ela colocou a mão no bolso do kimono, segurou uma das minhas mãos com a outra mão e pousou algo na minha palma. – A Insígnia do Arco-Íris – a insígnia se assemelhava a uma pequena flor com oito pétalas, uma de cada cor.

— Obrigada – agradeci a ela, no final das contas ela não era uma pessoa tão ruim assim. Sei como pode ser difícil às vezes quebrar preconceitos e superar paradigmas, eu sentia que tinha ensinado algo a ela ali, e ela não voltaria a ofender alguém novamente por causa das roupas que usa. – Você também batalhou muito bem, sem duvida a batalha mais emocionante que tive até agora.

Recolhi Doduo de volta para a Pokébola e andei até Ingro, dizendo a ele para irmos para o CP, já que eu precisava recuperar meu Pokémons. Erika e Vanessa se ofereceram para nos acompanhar até a saída de ginásio.

— Voltem para realizar a excursão pelo nosso jardim, vale muito a pena – falou a Vanessa sorrindo.

— Vamos tentar vir – respondeu Ingro. – Até outra hora.

— Até – responderam às duas juntas, e nós demos as costas para elas e começamos a rumar em direção ao CP de Celadon, onde eu estava torcendo para encontrar Red. Mordi os lábios, eu devia mesmo tentar evitar tais pensamentos acerca dele.


Notas Finais


Bom, foi isso pessoal.
O próximo capitulo estará bem mais ligth, teremos a apresentação de Cristofer e novas interações e surpresas também, vai demorar pra sair esse, não se acostumem ein kkkkk
Muito obriga por lerem até aqui, comentem suas opiniões :3


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