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História Pokémon Tales - Five Islands - Prólogo


Escrita por: Doton

Notas do Autor


FALA GALERAAA!
Tudo beleza? xD

Para os que não me conhecem, eu me chamo Doton e estou trazendo aqui hoje, um projeto inusitado.

Para quem me acompanha há um tempo, sabe que eu já tive uma fanfic chamada "Five Islands", que consistia em uma interativa clichê, aonde alguns treinadores explorariam cinco ilhas e lutariam em ginásios e blá, blá, blá.

Entretanto, essa ideia não foi para frente e infelizmente, a fanfic foi apagada. Porém, devido ao carinho enorme e o amor que eu tenho por ela e por interativas, eu resolvi ressuscitar a Five Islands, trazendo agora, uma pegada mais diferente e até sombria para a estória.

Pois bem gente, esse é um projeto que eu trabalhei e analisei bem antes de postar e após conversar com um amigo meu (salve @G4BRIL), resolvi seguir em frente com o mesmo. Portanto, espero muito que vocês gostem, disponibilizei um pequeno prólogo, para deixar vocês mais no clima da fanfic e para aqueles que ainda não conhecem minha escrita, poder se familiarizar com ela.

Deixarei todas as informações para a formação das fichas em um link nas notas finais, combinado?

Pois bem, por hora é isso, fiquem com o capítulo e tenham uma boa leitura.

Enjoy! xD

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Pokémon Tales - Five Islands - Prólogo

O vento seco e arenoso levava consigo as partículas de poeiras da rota 13. A rota em questão, localizava-se ao norte da região de Kalos, sendo uma via direta para a maior metrópole da região: Lumiose.

Diferente de muitas outras rotas locais, a rota 13 compartilhava de sua importância para a região por ser o local aonde fora construída a usina elétrica da região.

Sua climatização era barrenta, com um sol escaldante e trilhas extensas, dando a treinadores, um desconforto maior ao cruzá-la.

Naquele instante, a rota se encontrava com ausência de treinadores, entretanto, mantinha-se barulhenta.

Entre rochas, dois Pokémon selvagens travavam uma batalha inesperada.

— Traaaaaa... Pinch! — O primeiro som disponível é efetuado por um Trapinch. Um pequeno Pokémon insectoide de cor alaranjada, com uma cabeça proporcionalmente grande e presas formados por traços de zigue-zague.

O Pokémon dispara uma corrida em direção de seu pressuposto oponente, tratando-se de um Pokémon bípede, com sua cabeça semelhante de um tubarão, seus braços e pernas são curtos e boa parte de sua coloração era azul. Tal Pokémon denominava-se como Gible.

— BLOW! — Gible rosna ao desviar da feroz mordida de Trapinch. O pequeno Pokémon dragão derrapa pelo chão empoeirado e carrega próximo de sua boca, um raio azulado. — Guiiiiii...

Trapinch vira seu corpo para confrontar seu adversário. Ao ver o ataque tomando forma, o Pokémon terrestre cerra seus olhos, deixando sua boca semiaberta, dali, um raio esverdeado começa a se formar.

— Traaaaaa...

— PINCH/BLOW!

Em total sintonia, os Pokémon selvagens disparam seus ataques uns contra o outro. De um lado, um raio com a silhueta de um dragão, já do outro, um raio verde, com múltiplas esferas de coloração mais clara inseridas dentro dele. Ao colidirem, uma troca de força é efetuada por breves segundo, até resultar em uma explosão, ocasionando uma tensa fumaça que tapa os dois adversários.

A fumaça se dissipa rapidamente, deixando visível os dois Pokémon ofegantes, que se fuzilavam com o olhar. Trapinch é o primeiro a se mover, pronto para prolongar sua batalha, até que, de repente, uma grande sombra cobre os Pokémon.

— Pinch?

O Pokémon terrestre levanta seu olhar, igualmente faz Gible e sequencialmente, ambos arregalam os olhos. Um enorme dirigível escuro sobrevoava a rota 13. O veículo se encontrava baixo e lento.

Para muitos, aquilo seria no mínimo preocupante, entretanto, para Trapinch e Gible, serviu como uma trégua, pois naquele instante, ambos descansavam amigavelmente na sombra efetuada pelo transporte.

Dentro do dirigível, um homem se encontrava observando toda a fauna do local.

Seu porte físico aparentava ser atlético e encontrava-se coberto por um terno completamente preto. Por suas feições e expressões faciais, o homem aparentava passar dos 40 anos, tinha olhos cansados, cobertos de experiencias, uma pele branca e uma barba rala, porém desenhada.

Seu cabelo era curto, raspado nas laterais e com um pouco mais de volume na parte de cima, lembrando com precisão os cortes militares. Assim como sua barba, seus cabelos eram voltados para uma coloração castanha, tendo fios brancos em ambas pelugens.

Em seu rosto, uma cicatriz chamava a sua atenção, esta encontrava-se na sua testa e percorria na direção de seu olho direito, este o qual, era completamente branco, dando-lhe um aspecto assustador.  

O homem mantinha sua postura ereta, sua mão esquerda estava guardada no bolso de sua calça, enquanto a direita, era usada para segurar um copo de vidro redondo, que continha Whisky dentro.

Ao seu lado, um Pokémon de pelagem escura e pálida o acompanhava. Era um Pokémon bípede relativamente médio, tendo a altura referente a cintura do homem, possuía em sua cabeça, uma espécie de coroa formada por penas largas avermelhadas, estas mesmas penas, também era usadas envolta de seu pescoço, formando um colar.

Suas mãos davam claros sinais de ser um grande predador, devido as garras encontradas nelas, três em cada mão. Tinha uma espécie de cauda, formada por duas outras penas e uma espécie de marcação oval amarelada no centro de sua testa.

O Pokémon, naquele instante, olhava fixamente, com seus olhos vermelhos, os dois Pokémon – Gible e Trapinch – da área, que desfrutavam da sombra pacificamente. Seu olhar mostrava pura ambição.  

— Controle-se, Weavile — o seu treinador chama sua atenção, bebericando levemente seu Whisky —, se os matar, irá chamar muita atenção, procuraremos outra presa para você mais tarde.

A voz do homem era grossa e autoritária, o mesmo não troca sequer olhares com o Pokémon para pronunciar tal ordem, pelo contrário, o mesmo mantem seu olhar fixo para o horizonte.

Weavile resmunga silenciosamente, balançando sua cabeça em forma de indignação.

A dupla volta a contemplar a paisagem em silencio por mais alguns minutos. A área em que estavam do dirigível era composta por apenas um sofá de couro, um frigobar ao lado e uma mesa ao centro, juntamente com a cadeira do homem.

No copo, havia sobrado apenas um gole de Whisky, e antes que o homem pudesse finalizar, sua porta automática abre para os lados, chamando sua atenção.

De lá, um cientista adentra ao local, o mesmo tinha olhos azuis e cabelos pretos, penteados para o lado. O cientista aparentava ser mais jovem que o homem de terno e aparentava muito mais empolgação.

— Capitão! — chamou pelo homem que se vira subitamente para o rapaz. O cientista se cala por instantes, recuperando seu ar, seguido disso, ele levanta seu rosto com um sorriso esboçado em seus lábios. — Estamos prontos! — anunciou ele.

Curiosamente, Weavile e o denominado Capitão abrem o mesmo tipo de sorriso: o sorriso de canto. O homem vira o último gole de Whisky e caminha até sua mesa, aonde coloca seu copo. Em seguida disso, ele vai em direção ao cientista, enquanto ajeitava sua gravata.

— Chamem todos para a sala de controle, iremos presenciar isso juntos. — Ordenou, o cientista assente e com o tablet que encontrava em suas mãos, começa a digitar freneticamente, seguindo seu Capitão e Weavile.

— E o que achou do local, senhor? — indagou ele, caminhando ao lado de seu líder.

— Boa, se tivermos sucesso em dominar a usina elétrica, será o local perfeito para nos instalarmos — o Capitão se vira para seu subordinado, cerrando seus olhos —, e teremos, correto?

— A-afirmativo, senhor! — respondeu ele imediatamente.

— Ótimo, após a conferência, reúna uma equipe e prepare a estratégia de invasão, precisamos do local dominado até o nascer do sol.

— Sim, senhor!

O trio caminha pelos corredores do dirigíveis por mais alguns metros, até chegarem de frente para uma porta de ferro. O cientista passa seu cartão e de imediato, a porta se abre.

Do lado de dentro, uma equipe composta por 8 cientistas e dezenas de agentes uniformizados com ternos preto e gravatas brancas, já se encontravam no local.

Nos fundos da sala, um enorme telão encontrava-se ligado em uma chamada de conferência, do outro lado da tela, três indivíduos esperavam por seu líder.

Os três usavam trajes de exploração, consistindo em uma calça camuflada, com diversos bolsos, camisas longas de botões e um colete camuflado por cima, assim como, chapéus para protegerem-se do sol.

Ao verem o capitão na sala, todos se levantam, e prestam seus respeitos. O cientista que lhe acompanhava, para na porta, deixando-o seguir apenas com Weavile ao seu lado.

O homem caminha em silêncio, até ficar cara a cara com o telão, em seguida, ele põe seus braços para traz, e com autoridade, exclama:

— Descansar!

— Sim, senhor!

Todos batem o pé no chão e relaxam os ombros, voltando a suas posições habituais. O Capitão sorri e se vira para os três indivíduos no telão.

— Exploradores, relatório! — ordenou ele. O explorador do meio, dá um passo a frente e toma a palavra.

— Boa tarde, Capitão! — o capitão apenas acena com a cabeça. — É com muito prazer que anuncio o fim da exploração das cinco ilhas localizadas no oeste da região de Unova.

— Conclusões?

— A ilha é inabitável, senhor — continuou o explorador —, fizemos uma lista com todas as espécies de Pokémon encontradas no local, dividindo-a em setores. São Pokémon extremamente selvagens.

— Alguma novidade sobre a climatização misteriosa do local?

— Não senhor! — desta vez, o explorador do lado esquerdo exclama. — Entretanto, estudamos o vulcão localizado na ilha central, senhor, e chegamos à conclusão de que ele está completamente inativo.

— Ótimo, concluam o relatório.

O último homem dá um passo a frente.

— Com base em todas as nossas pesquisas e na localização camuflada da ilha, concluímos que o local é perfeito para o teste das cobaias, senhor!

O Capitão sorri e assente, contendo sua empolgação.

— Maravilha, mande-me por e-mail o relatório detalhado e podem retornar, estamos atualmente na rota 13 da região de Kalos.

— Afirmativo, senhor! — os três afirmam.

— E exploradores... — o Capitão os chama novamente e abre um sorrisinho. — Bom trabalho! — Com isso, a vídeo conferência se encerra.

O capitão se vira para a multidão de subordinados, que aguardavam por suas ordens.

— Stuart! — o Capitão chama por um cientista.

— Aqui, senhor! — respondeu, alto e claro.

— Como anda a seleção das cobaias?

— Finalizada, senhor! — respondeu ele. — Estamos apenas esperando a autorização para a inicialização dos sequestros.

O Capitão sorri novamente, desta vez, mais abertamente.

— Pois faça! — permitiu ele. — Senhores, é com muito clamor e felicidade que eu anuncio: o Projeto-16 está oficialmente acionado.


Notas Finais




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